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Capítulo 19 - Fast and furious

"Todos querem roubar minha garota
Todos querem levar seu coração
Há bilhões de pessoas no mundo
Procurem outra pessoa, porque ela pertence a mim"
Steal My Girl ― One Direction

Todos olhávamos para Logan com feições diferentes, mas a maioria queria não acreditar que ele estava mesmo indo embora. Seu discurso começou com algo motivador, querendo dizer que não tinha mais como voltar atrás, depois vieram suas desculpas por ter nos envolvido nisso e, por fim, sua despedida.

Eu estava em um misto de medo e raiva. Medo de saber que aquilo tudo tinha grandes chances de dar errado e raiva porque era culpa de Logan, e agora ele simplesmente ia embora.

Ao meu lado, Zack ficou calado, olhando para a parede a sua frente, mas não para o irmão. Do outro lado da sala, Kat também estava indiferente, ainda com aquela pose firme de que seguiria com aquilo.

― Tudo passa para Zack agora. ― Logan disse, me fazendo acordar do devaneio. ― Mas isso não significa que estou abandonando vocês, eu...

― É bom mesmo. ― Interrompi, puta da vida. Ele me olhou, curioso.

― Tem algo a falar, Meghan?

― Sim, tenho, na verdade. Você, Logan, nos colocou nisso. Nós estamos aqui arriscando nossos rabos por sua causa e agora você, o anjo da guarda, vai embora. Muita coincidência Knox dar as caras logo agora e ainda te mandar pastar, não é?

― Está insinuando o que? ― Perguntou, começando a se estressar.

― Não estou insinuando nada, idiota. Só estou farta de servir de tapete para cobrir seu lixo.

― Escuta aqui...

― Nós vamos seguir com isso. ― Zack disse, interrompendo o irmão, com uma voz tão firme que assustou todos na sala. ― E quem não estiver confortável, é melhor sair junto com Logan.

E então ele deu as costas e saiu.

Eu e Logan nos olhamos, confusos, e então eu segui Zack.

― Você não pode estar falando sério. ― Gritei enquanto andava rapidamente atrás dele. ― Zack!

Ele parou no pé da escada e me olhou.

― Meghan, nós já entramos nessa, não tem mais volta. Não importa o que pensa de Logan ou Knox ou o que quer que seja. Se não entregarmos esse dinheiro, estamos fodidos, com meu irmão aqui ou não.

― Mas... isso é... ― Suspirei.

― Você é livre para ir embora. Vou entender se fizer isso. Na verdade, se poupará de muitos problemas.

Ficamos alguns segundos em silêncio, apenas nos olhando, ambos sabendo o que aquilo significava. Zack negou com a cabeça, então subiu, me deixando sozinha.

Quando levantei meu olhar e vi o fim do corredor, Kat estava lá, me observando. O máximo que podia fazer agora era me preparar para o que estava por vir e parar, de uma vez por todas, de tentar lutar contra isso. Não havia mais volta, exatamente como ele disse.

Uma semana depois Logan foi embora.

E uma semana depois nós voltávamos a ativa.

Foi impossível não notar como a movimentação de todo o grupo modificou agora que Zack desempenhava mesmo seu papel como líder. Antes Logan comandava tudo, apesar de sair da liderança. O próprio Zack estava diferente. Desde que conversamos pela última vez, perto da escada, paramos de nos falar. Não sabia se havia ficado chateado pela minha revolta ou pela minha quase desistência, mas algo havia mudado.

A próxima missão, como costumávamos chamar, aconteceria fora dos eixos universitários. Pela primeira vez as drogas que circulavam apenas entre os alunos, agora circulariam em pessoas de verdade, pessoas que as consumiam sem se importar com absolutamente nada e, o mais importante, tinham dinheiro para banca-las.

Tudo começou quando Zack conseguiu o contato de um dos organizadores de corridas clandestinas e praticamente ofereceu a presença dos Sinners ― mais algumas convidadas, vulgo Athena's ― para dar apoio e patrocínio. O patrocínio foi bem visto pelo organizador e logo recebemos permissão para ir.

O local ficava fora de Nova York. Dividimo-nos em carros e motos. Acabei indo com as garotas no carro e quase, quase estranhando o fato de Zack não ter me convidado para ir com ele em sua moto. Cerca de vinte minutos depois estávamos no chamado Hell's Drive, um campo, quase um deserto, em que as corridas clandestinas aconteciam. Ali eu vi de tudo.

Havia diversos carros, de vários tipos, mas a maioria veloz, daqueles de filme. Pessoas de diversas etnias e classes sociais, bebendo e conversando, enquanto música alta tocava pelo local.

― Os corredores estão daquele lado ― Zack disse, apontando, enquanto nos preparávamos. ― Ofereçam para eles apenas quando acabar, não queremos nenhum acidente. Agora o resto, façam bom proveito.

― E eles sabem mesmo para que estamos aqui? ― Kat perguntou, colocando as mochilas nas costas.

― Por que acha que fomos convidados?

Kat deu um sorriso irônico.

― Nunca se sabe quando a polícia pode aparecer ou quando tem um informante, Zackie.

― Sei que não confia em mim, que não sou meu irmão, mas já cuidei de tudo. Nada vai nos acontecer, eu garanto.

Ele falava com firmeza agora. A saída de seu irmão havia lhe despertado seu instinto de liderança. Na verdade, havia sido ativado a força, porque não tinha saída. No entanto, os garotos pareciam já confiar nele. Eu também confiava.

― Como quiser, líder. ― Ela disse, por fim.

Zack deu as ordenadas junto com DJ, sobre os espaços que poderíamos ficar, as pessoas mais indicadas e como abordá-las. O organizador foi apresentado para nós. Não sabia disso, mas havia um acordo ali. Pelo menos uma parte do faturado hoje iria para o bolso do barrigudo ali, ou seja, tínhamos que vender bem para não sairmos no prejuízo.

Antes de me afastar, acenei para Kat e procurei Zack com o olhar, na esperança de ter um pouco mais de confiança. Ele já me olhava, mesmo enquanto conversava com o organizador. Não trocamos nada, nem mesmo um aceno, mas seu olhar sobre mim já era o suficiente.

Eu me virei e saí andando. Talvez fosse melhor que nossa relação fosse assim distante, definitivamente evitaria mais problemas.

Por entre as pessoas eu passava despercebida. Claro, quem iria imaginar que eu, com a cara de dondoca mimada que tinha, seria capaz de carregar as drogas mais ilícitas em uma bolsa. Parei em um grupo de garotas e então me enturmei entre elas. Falamos sobre coisas aleatórias, até chegar no assunto de ficar louca, de usar pouca coisa para ter uma noite inteira de alegria. Me culpava e me culparia eternamente por alimentar esse vício nelas, e acho que jamais me perdoaria por isso. Vendi vários comprimidos, então passei para outro grupo.

No entanto minha atenção foi tomada por uma voz no microfone, anunciando o início da corrida. Literalmente todos pararam para dar atenção, como se fosse um grande acontecimento.

― E agora o grande campeão, com quatro vitórias consecutivas, Juan Santángel!

O homem foi aplaudido, ovacionado, e apareceu ao lado de seu carro erguendo as mãos, adorando toda aquela animação. Ele era bonito, tinha que assumir. Seus braços fortes eram cobertos de tatuagem assim como seu pescoço, seu cabelo e olhos eram castanhos e tudo em si gritava uma energia de latino gostoso.

Neguei com a cabeça rapidamente, afastando os pensamentos.

Nossos olhares acabaram se encontrando antes de ele entrar no carro e então acenou com a cabeça para mim. Eu franzi a testa.

Nem pensar.

Quando todos os cinco competidores estavam dentro do carro, prestes a darem partida, uma mulher extremamente linda e com corpo com belíssimas curvas se pôs na frente deles e na contagem do três, arrastou um pedaço de pano no chão. O resto é história. Os carros saíram com uma velocidade tão absurda que me perguntei como aquilo era possível.

Alguns correram para acompanhar, mas eu permaneci lá, quieta, apenas torcendo para que um acidente não acontecesse. E para que o tal de Santana ganhasse.

Os carros se batiam, haviam umas curvas que era de fazer você querer sair correndo de medo e o clima era de pura tensão. Os torcedores também se bicavam, gritavam, a maioria em espanhol, o nome do seu favorito. Até os garotos Sinners pareciam torcer. As meninas, assim como eu, estavam em um misto de medo e excitação.

O embate final, perto da linha de chegada foi entre Santana e outro cara chamado Manolo. Eles se bateram, então Santana foi jogado para escanteio. Eu juntei as mãos, nervosa, torcendo para que ele passasse a frente. E assim ele fez. Quando Manolo sentiu que estava ganhando, o carro do famoso campeão acelerou, surgindo do nada, e o ultrapassou.

A euforia depois disso foi indescritível. Todos correram até o carro do vencedor, o tiraram de dentro e começaram a jogá-lo para cima, ovacionando-o outra vez. Eu bati palmas, sorridente.

Quando a comemoração cessou, ele recebeu o prêmio e então a festa oficialmente começou. Ou seja, agora as vendas começavam realmente. Passei a vender mais, dessa vez para homens, muitos deles frustrados ao perderem dinheiro com as apostas. Quando parei alguns minutos para ver algumas meninas dançando, me assustei quando me foi oferecido um copo com alguma bebida. Eu olhei para o lado e vi o tal Santana, sorrindo leve.

Una amabilidade. ― Ele disse e ao ver minha confusão logo traduziu: ― Uma gentileza. Você parece tensa, acho que uma bebida pode ajudar.

― Estou bem, obrigada. Na verdade, estou a trabalho.

Ele bebeu da bebida, vendo que eu não aceitaria, então me analisou. Ao ver a mochila, ergueu as sobrancelhas.

― Não, não me diga que faz essas coisas.

Dei de ombros.

― É uma longa história, você não entenderia.

― Mas não te julgo, mami. Essas coisas acontecem, principalmente com meninas ricas.

Dei uma risada irônica.

― E de repente você super me conhece, Santana.

Ele riu.

― Super? Não, de jeito nenhum. Mas adoraria. E é Santángel, você logo vai lembrar.

Olhei sério para ele, querendo saber se estava de zoação. Seu olhar era quente sobre mim.

― Uma bebida e uma breve conversa, só isso.

Tentei segurar o sorriso, negando com a cabeça.

― Eu realmente não posso.

Ele se aproximou e eu não pude evitar tremer um pouco. Fazia tempo que alguém não flertava daquele jeito comigo.

― E depois? Pode? Passo de carro e te pego.

Abri a boca, querendo dizer que sim, mas sabendo que aquela não era uma possibilidade, no entanto fui interrompida ao me assustar com um braço rodeando minha cintura com força, de forma possessiva.

― E aí? O que tá pegando?

Era Zack. Eu me virei para olhá-lo, sem reação. Juan ajeitou a postura, tentando parecer da mesma altura de Zack, mas era impossível chegar aos quase dois metros de altura daquele homem.

― Estava falando com... ― Juan me olhou, querendo que eu completasse, mas Zack foi mais rápido.

― Meghan.

Eles se olharam intensamente.

― Sim, Meghan. Belo nome.

― Muito lindo. ― Zack apertou ainda mais minha cintura. Eu pigarreei, querendo parecer natural.

― Não sabia que estava acompanhada.

― Eu não...

― É, cara, essas gafes acontecem mesmo. ― Ele falou novamente, me interrompendo. Eu o olhei, semicerrando os olhos. ― Na próxima você acerta e acha uma garota solteira.

E então me levou consigo. Eu tentei me soltar dele, não gostando nada daquilo, mas ele era mais forte.

― Me solta! ― Exclamei.

Ele apenas fez isso quando estávamos no estacionamento do local, longe da maioria.

― Você é um brutamonte! ― Gritei. ― E ainda mente!

― Eu estava te salvando, ok?

― Eu não preciso que me salve de nada, Zack. Estava perfeitamente bem.

― Aquele cara é um marginal.

Dei risada.

― Nós que estamos vendendo drogas, acho que isso é bem mais grave do que participar de corridas ilegais.

― Não importa, ele não é boa pessoa.

― De repente você sabe disso? Na verdade, o que você quer? Passou todos esses dias me ignorando e agora fala comigo? Ainda mais agindo como um homem das cavernas!

― Você não entende nada, Meghan.

― Não quero entender.

― Eu estava tentando facilitar as coisas para você, querendo que tivesse paz. Seu contato comigo apenas te deixaria mais confusa.

― Quem você pensa que é para dizer o que sinto ou não? Você pode ser a porra de líder de uma fraternidade, Zack, mas não manda em mim.

― Tenho responsabilidade com todos vocês, goste ou não.

― Perfeito! ― Tirei a mochila das costas e joguei no chão. ― Eu saio então!

Virei de costas, andando em passos pesados e apressados para longe dali.

― Meghan, pare! ― Ele gritou vindo atrás de mim. ― Você não pode sair daqui sozinha!

Me vire para ele, parando de caminhar. Estávamos a uma certa distância, mas o ódio que eu sentia naquele momento era capaz de atravessar tudo até que o alcançasse.

― Por que você se importa? Sério, por que? Se me despreza, se acha que a melhor coisa é não nos falarmos, por que se importa?

Ele enrijeceu o maxilar e tentou falar algumas vezes, claramente nervoso. Eu franzi o cenho, confusa, sem saber realmente o que existia entre eu e ele, o que tudo aquilo significava. Na adolescência eu sabia que havia desejo, que ele um dia me quis, mas agora, no meio de toda aquela situação fodida eu não entendia o que nossa relação significava, se seríamos aliados ou se fingiríamos que não existíamos um para o outro.

Eu estava prestes a questioná-lo novamente, mas fui interrompido por ele vindo até mim, me tomando em seus braços e me dando um beijo tão forte que quase foi capaz de me derrubar ― e num bom sentido. Se não fosse por ele me segurando, eu com certeza estaria aos seus pés.

Senti uma espécie de explosão quando nossas línguas se tocaram, como em uma dança perfeitamente sincronizada, desesperadas de tanto desejo uma pela outra. Toquei seu rosto, intensificando ainda mais o beijo, querendo mais dele, de seu corpo, daquela sensação. A raiva que sentia aos poucos se dissipava até chegar o momento em que nada existia dela, em que foi tomada pelo insaciável desejo. Não achei que fosse possível sentir aquilo, de querer fundir em alguém por tanta vontade.

Quando o ar faltou, encostamos as testas uma na outra. Ele me segurava com tanta força que eu me mantinha nas pontas dos pés. Arfando, consegui falar a única coisa que se passava por minha mente:

― Me leve daqui.

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