Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Por que não gosta dele? e Não machuque ele


Ária

- Por que não gosta de Taehyung? – Paraliso.

Sua pergunta feita de forma inesperada faz com que eu pare de comer no mesmo instante, a comida simplesmente trava e me custa muito para fazer desce-la.

Eu definitivamente não esperava por isso. Não agora.

- Eu nunca disse que não gosto dele. – Respondo sendo obrigada a tomar um pouco da sprite para não morrer engasgada.

- É que não precisou de muito para perceber. – Ele diz parecendo incerto.

- Não tenho nada contra. – Minto.

Eu não queria falar de Taehyung, tocar em seu nome ainda não me era confortável e por mais que o tempo estivesse passando, parece que tudo foi muito recente.

- Aish. – Jungkook resmunga com minha resposta – Por que vocês não me dizem a verdade? – Emburrado ele desvia o olhar e descontente da mais uma colherada na sopa.

Cogito se ele havia perguntado algo a Kim, e provavelmente sim, e admito que fico curiosa para saber o que aquele moleque havia respondido, mas não vou me atrever em perguntar.

- Por que a curiosidade? – Pergunto séria mostrando que aquela conversa não me era apetitosa.

Jungkook parece notar isso, pois seu jeito tímido o denuncia ao que ele desvia repetida vezes o olhar de mim.

- Eu só queria saber... – Responde baixo sem ao menos me encarar.

É nítido que ele ficou envergonhado e apesar de adorar seu jeito, me senti irritada por ele tocar no assunto. A culpa não é dele, óbvio, mas nem sempre é necessário saber de tudo.

- A versão que você tem de Taehyung, talvez não seja a mesma que eu tenho. – Digo permanecendo séria para que fique claro que não gosto de falar disso – E acredito que isso seja a única coisa que você precise saber. – Finalizo.

Os olhos de Jungkook se arregalam um pouco e ele parece processar minhas palavras, mas logo desvio minha atenção de sua imagem para voltar a minha refeição.

O incômodo em meu âmago se instala. Sei muito bem que não foi intenção de Jeon fazer com que eu me sentisse mal, mas é inevitável. Kim ainda é para mim um assunto muito mal resolvido que eu não tinha pretensão de arrumar tão cedo, ignora-lo era o melhor a se fazer.

- Desculpa. – O menino em minha frente diz um pouco baixo.

Quando meus olhos voltam para ele novamente, sua cabeça está baixa e o mesmo encara seus próprios dedos.

Isso me faz sorrir, mesmo que sem querer.

- Você não precisa se desculpar. – Digo sincera – Mas por favor, não me pergunte mais nada em relação ao seu amigo. – Peço tentando soar o mais clara possível.

- Tudo bem. – Ele diz ainda cabisbaixo.

Ele come em silêncio e eu faço mesmo, contudo, não demora até que uma vozinha no fundo de minha mente tome um microfone e grite "você foi dura demais com ele, sua idiota!" e isso faz com que eu me sinta pior.

- Quer ir na praia depois? – Pergunto afim de mudar o clima que estava se instalando ali.

- Não posso voltar tão tarde. – Ele me avisa, me encarando finalmente. – Mas se for rapidinho, podemos ir. – Me sorri fraco.

- Ótimo. – Lhe sorrio afim de mostrar que estava tudo bem entre a gente novamente.

Suspiro e assim nos concentramos em comer o mais rápido possível para que pudéssemos ir logo até a praia.

Não havia necessidade de irmos de carro já que a distância era mínima, então em silêncio, caminhamos até a orla, o que tornou o vento mais gelado ainda.

- É muito bonito aqui. – Jeon comenta assim que nos acomodamos em uma pedra grande que havia ali.

E ele estava certo. A noite estava muito bonita, o céu preto era lindamente enfeitado por estrelas brilhantes que faziam companhia à lua. Haviam pouquíssimas nuvens e essa visão refletia da forma mais genuína possível na água que servia de espelho para aquele retrato natural.

- É, realmente. – Digo um tanto maravilhada, apesar de não prestar atenção com frequência em detalhes assim – Você já tinha vindo aqui? – Pergunto quando abraço minhas pernas.

- Não, nunca tive tempo. – Ele diz sorrindo fraco.

- Nunca, nunca? – Pergunto um pouco indignada – Quem nunca tem tempo para vir à praia, Jeon? – Questiono.

Ele nega com a cabeça um tanto tímido e olha para frente encarando o mar.

- Minha rotina não me da esse luxo e também não gosto tanto de sair. – Explica – Mas não é como se me fizesse falta. – Da de ombros.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- Como ele é? – O menino me encara sem entender muito bem.

- Quem?

- O Sr. Jeon. – Respondo o fazendo entender.

Jungkook foca em um ponto distante, parece analisar o que irá dizer e em seguida respira fundo para sorrir em sequência.

- Ele se esforça para ser um bom pai. – Diz simples – Sei que ele tem seus limites e não fico chateado ou o cobro por isso. – Respira fundo mais uma vez – Sou grato por tudo que ele me faz. – Me encara e sorri.

E seu sorriso foi a coisa mais sincera que já vi em meus curtos anos de vida. É um sorriso que me esforçaria para ver todos os dias, com toda certeza.

A simplicidade de Jungkook me cativa e não me nego a sorrir com isso. Claro que Jeon não é assim porque necessariamente quer e sim porque infelizmente nem todos tem as mesmas oportunidades, mas ainda sim, seu caráter é algo admirável

- E os seus? – Devolve a pergunta.

- Eles são ótimos também. – Respondo ao me recordar dos dois.

- Deve ser complicado ter dois pais, quero dizer, a galera aqui na Coréia não tende a ser tão mente aberta. – Comenta um tanto sem jeito.

- É, no começo quando nos mudamos para cá foi complicado. – Me recordo – Na escola me diziam coisas horríveis. Eu era considerada uma espécie de aberração... – Rio desgostosa ao lembrar – ...estrangeira, adotada e com dois pais. – Faço a mini lista – Mas eu não me importava de qualquer maneira. – Dou ombros – Eu apenas sou feliz por ter uma família. – Sorrio.

Jungkook concorda lentamente com a cabeça e parece não saber exatamente o que me dizer, mas não é como se fosse necessário que ele o fizesse. Eram apenas fatos que estavam guardados em um passado recente, mas que não me incomodavam mais, e para ser honesta, foram coisas que me ajudaram a nunca abaixar a cabeça para ninguém.

Nós dois ficamos em silêncio apreciando a vista, o assunto havia morrido com minha melancolia momentânea, mas eu não havia o feito por querer.

- Ária... – Jeon me chama baixinho.

Eu o encaro e ele repete meu ato. Sua garganta se movimenta alegando que ele está engolindo em seco e eu reconheço essa sua ação, pois geralmente ele o faz quando está tímido.

- O que?

- Você não é uma aberração. – Ele diz e desvia o olhar rapidamente – Q-quer dizer, é claro que você sabe disso. É que... eu acho que... – Ele se atrapalha todo em suas palavras mais uma vez.

E juro, eu tento, mas a visão de um Jungkook completamente desconcertado me faz derreter como manteiga no pão quente e uma vontade enorme de toma-lo me cresce.

- Eu te acho legal. – Diz finalmente – Sabe, na verdade eu não deveria achar isso. – Diz sincero – Mas você me deixa confuso às vezes e eu não acho isso tão legal, mas você é. – Ele diz mais embaralhado ainda e acabo rindo.

Seu jeitinho parece me aquecer de alguma forma e minha vontade é mais uma vez de protegê-lo.

- Você também é legal Jungkook. – Sou verdadeira em minhas palavras – E beija muito bem. – Garanto lhe piscando.

Como esperado, o menino fica extremamente vermelho.

- Aigoo, Ária. Por que você sempre faz isso? – Ele desvia o olhar e tenta não me encarar.

- Isso o quê? – Pergunto me fazendo de desentendida.

- Diz essas coisas. – Responde arrumando seu boné apenas para disfarçar.

- Ah, mas vai me dizer que não gosta do meu beijo. – Brinco só para ver até onde isso vai.

- C-claro... c-claro que gostei, Ária. – Ele olha para o lado contrário – Mas você é tão... explícita. – Jungkook acaba rindo com suas próprias palavras – Me deixa envergonhado. – Admite.

- Uhm, então você está me dizendo que te afeto? – Jogo e tudo que o menino faz é bufar.

- Para com isso! – Pede mais vermelho que um tomate e me seguro para não rir.

- E por que eu deveria? – Questiono me aproximando um pouco para encara-lo.

Sim, eu o olho nos olhos e Jeon faz o mesmo, ainda que esteja envergonhado.

Conectada ao seu olhar, sou capaz de sentir algo dentro de mim se remexer, é como as borboletas rosas daquele dia, e eu acredito fielmente que elas sejam rosas pois eu as imagino exatamente na tonalidade dos lábios de Jungkook, esses cujo eu encaro sem pudor algum nesse momento.

- Me diz Jungkook, por que eu deveria parar? – Minha questão sai em um tom diferente dessa vez, é um tom baixo.

Não sei se ele faz de propósito, mas sei que me arrepio quando o mesmo passa a língua entre os lábios e solta o ar como se estivesse abafado. De repente o clima já não é o mesmo e o mundo ao redor ficou silencioso, pareço tão submersa que ao menos escuto o som das ondas se quebrando.

- Porque senão eu vou querer te beijar de novo. – Ele diz para minha total surpresa.

Nem em um milhão de anos eu estaria esperando por essa resposta. Jungkook ao menos gaguejou e parecia satisfeito por me ver estática.

Ora, pois ele estava se soltando finalmente...

- Então não vejo porquê parar. – Rebato quando retomo a postura.

Sorrio fechado quando nos aproximamos e de perto ele me parece ainda mais bonito.

Roço carinhosamente meu nariz sobre o seu e o vejo rir com isso, mas faço questão de tirar esse sorriso de seu rosto quando junto meus lábios ao dele. Minha mão de forma costumeira vai até seus fios negros e ali infiltro meus dedos sentindo a maciez.

Ao mesmo tempo Jeon leva suas mãos em minha cintura e ali damos início a um ósculo gostoso e com timidez reduzida. Minha língua explora gostosamente a boca de Jungkook e o mesmo repete os movimentos que começa a se tornar familiar para ele.

Eu sinto seus dedos me apertarem por cima da blusa grossa e meu afago em seus fios se tornam mais fortes. Seu boné atrapalha um pouco, por isso faço questão de tira-lo e isso serve como aval para que o beijo se torne mais fogoso.

Nossas cabeças se movem em lados contrários e levo minha outra mão até seu pescoço querendo sentir sua pele quente. Jungkook solta um suspiro longo quando mordo devagar seu lábio inferior e volto chupando sua língua.

Eu já posso sentir meu meio se esquentar e meu ventre se incomodar com um desejo que cresce.

Aproximo ainda mais meu corpo ao seu, até que meu peito se encoste no seu e não evito em deslizar minha mão pelo tronco de Jungkook.

Separo nossas bocas, findando nosso beijo. Jeon tem sua respiração descompassada e está um pouco vermelho, mas não presto tanta atenção já que em seguida estou ocupada explorando seu pescoço com beijos molhados que fazem o garoto se arrepiar.

- Ária... – Ele chama pelo meu nome em um sussurro sofrido, atiçando- me ainda mais.

Sua voz permanece doce.

Vagorosamente subo os beijos até seu lóbulo o mordendo fraco. Infiltro minha palma por debaixo de suas blusas e sinto sua pele e escuto Jeon sofregar com o contato.

- Eu quero tanto te sentir, Jeon – Confesso no pé de seu ouvido e o menino solta um gemido baixo.

Exploro seu abdômen o sentindo se contrair com o toque e não me nego em imagina-lo despido.

Tomo sua boca novamente, agora de forma mais faminta e Jungkook demora um pouco a pegar o ritmo, mas quando o faz, sinto começar a ficar molhada.

De forma atrevida eu desço minha mão e notando o volume ali, não nego a sorrir. O apalpo sem pudor algum e Jeon se assusta, separando o beijo.

- O-o qu-e você está f-fazendo? – Pergunta em meio a sua respiração desregulada.

Eu não o respondo, apenas o acaricio por cima da calça e o assisto tombar a cabeça para trás.

A visão de um Jungkook sensível é uma das coisas mais lindas que já vi e em um lapso de insanidade uma idéia passa por minha mente.

- Você quer Jungkook? – Pergunto notando que minha voz está afetada pelo desejo. Ele volta seus olhos aos meus e noto que os mesmo brilham denunciando a vontade que o garoto sente enquanto acaricio o volume ali. – Quer que eu faça isso passar?

Me aproximo mais uma vez de seu rosto e repito o ato de roçar meu nariz no seu, sentindo Jungkook estremecer. Minha vontade é de enfiar minha mão ali e fazer Jeon gemer meu nome de tanto prazer, mas me contenho esperando sua resposta.

- I-sso... é tão errado. – Ele diz fraco descendo a visão para minha mão que lhe acaricia por cima do tecido.

Assisto o mais novo morder seu lábio inferior enquanto seu volume cresce com o estímulo mínimo que lhe faço.

- Á-Ária... eu que... – O som algum celular tocando interrompe a fala de Jungkook, consequentemente, interrompendo meu ato.

Escuto Jeon murmurar algo mas não intendo o que exatamente, já que estou preocupada tentando me recompor de algo que não deveria ser feito em público.

Jungkook saca seu celular do bolso e o atende.

- Alô ...Já estou indo pai. – Ele diz durante a conversa – Sim, eu sei, já estou voltando. – Responde – Ok. – Desliga o telefonema e me encara tão vermelho quanto antes – E-eu, preciso ir. – Diz totalmente sem jeito.

- Tudo bem, podemos terminar outra hora. – Digo lhe piscando ao mesmo tempo que me levanto.

O período fértil é o pior inimigo de uma mulher...

{...}

O dia amanhece e com a chegada do sol também vêm o barulho irritante de meu despertador. Com um custo considerável eu me levanto afim de tomar uma ducha antes de ir para a escola.

E seria muita imbecilidade de minha parte dizer que meu primeiro pensamento ao sentir a água morna me molhar, foi Jeon Jungkook?

É, talvez sim.

Mas a imagem de suas bochechas avermelhadas me apetecem, não posso lutar contra isso.

Saio do banheiro enrolada na toalha e caminho até meu closet onde as roupas perfeitamente passadas já estão organizadas.

Vestindo o uniforme padrão, sinto uma ansiedade peculiar me tomar. Não é como se eu adorasse ir para a escola, mas saber que quando estiver lá verei Jeon, me deixa menos aborrecida.

Assim que arrumo a gravata em meu pescoço checo minha imagem no espelho. A marca fraca ainda está ali, por esse motivo sou obrigada a passar um pouco de base e o pó para selar.

Às vezes agradeço por meus pais serem tão ocupados, caso contrário, seria ainda mais complicado "fugir" deles durante essas semanas que se passaram.

Meu pai, Chunghee, é um psiquiatra bem conhecido aqui na cidade. A sala de recreação da casa exibe diversos prêmios que o mesmo ganhou através de estudos e pesquisas feitas durantes os anos. Não sendo tão diferente de meu pai Kwan, que pode facilmente ser considerado um dos melhores advogados daqui, tanto que foi convidado a participar da semana de palestras em uma Universidade em Seoul, deixando-me assim, livre de possíveis questionamentos em relação ao hematoma.

Eles jamais poderiam saber do que aconteceu, ambos são pessoas muito calmas e pacientes, mas quando se trata dele, acredito que perderiam a cabeça e fariam algo horrível por conta de uma teimosia idiota da minha parte. E eu não quero isso.

Depois do café da manhã sendo acompanhada somente pela Sra. Chiou, eu segui com meu carro até a casa de Lisa e juntas fomos para escola.

- Jimin falou que está pensando em dar uma festa. – Ela diz enquanto passa o gloss em seus lábios – Estou pensando em dizer para ele convidar Jaebum.

- Jaebum? Sério? – Pergunto desacreditada.

- Ah, não começa. Ele é um gato. – Diz guardando seu batom.

- Eu achei que você estava afim da Jennie. – Digo sem entender.

- É, eu estou. Mas enquanto ela me enrola, não vejo mal em dar um beijos no Im.

- Lisa, você não presta. – A censuro falsamente.

- Você também não passa longe. – Devolve.

E é entre alfinetadas que seguimos caminho ao inferno particular.

Logo na entrada avisto Jeon, ele está ao lado de Kim Taehyung e próximo ao garoto Hoseok.

Por mais que a presença do azulado me incomode ao extremo, não evito em sorrir para o de cabelos negros quando nossos olhares se encontram.

Sua primeira reação é corar violentamente e seu sorriso tímido brota em seguida. Ele me sibila um "bom dia" e eu acho isso tão fofo quanto sua coloração. Devolvo o bom dia e logo entro para dentro do ambiente escolar.

Depois de encontrar com Namjoon e Jimin e trocarmos conversas costumeiras, o sinal bate anunciando que era hora de começarmos a ser gente.

Durante a aula eu e Jungkook trocamos olhares por diversas vezes e algumas delas foram pegas por Taehyung, que fez questão de revirar os olhos para mostrar como estava incomodado com a situação.

Mas acontece que eu não dou a mínima.

A aula de literatura começa, mas nos primeiros cinco minutos a inspetora aparece na porta pedindo licença.

- A professora de educação física está pedindo a presença de Kim Taehyung e Moon Ária na quadra. – Anuncia e logo após isso sai da sala

Murmuro descontente. O professor nos deixa sair e sendo seguida por Kim, me questiono onde eu estava com a cabeça em aceitar dar aula de vôlei para a merda do primeiro ano.

Os corredores estão desertos, o único barulho que se ouve é os de meus passos e os de Taehyung. Me sinto incomodada com sua presença e sei que ele partilha do mesmo sentimento pois por diversas vezes o ouço bufar como um touro – até porque ele não está tão longe de ser isso mesmo.

- Da para parar com essa merda? – Pergunto irritada quando ele repete o barulho pela trigésima vez.

- Cala a boca. – É tudo o que ele diz.

- Infantil do caralho. – Xingo continuando a andar.

Mas meus passos são interrompidos quando sua mão grande segura meu pulso de forma rude e sem delicadeza.

- Escuta aqui Ária, eu não sei o que você está tramando e muito menos o que se passa nessa sua mente problemática, mas entenda que o Jungkook não é o tipo de pessoa que serve para ser seu brinquedo. – Cada palavra sai de forma ríspida por seus lábios e a forma com que ele me encara faz com que eu me sinta uma criminosa.

- Me solta agora. – Digo cada palavra vagorosamente.

- Você entendeu, Ária? – Ignora meu comando me apertando ainda mais.

- Você não é ninguém para querer mandar em mim Kim Taehyung. – Digo o encarando profundamente - E por mais que não seja da sua conta, saiba que eu não estou brincando com ninguém. – Digo tão ríspida quanto ele.

- Eu. Não. Confio. Em. Você. – Diz cada palavra pausadamente.

Rio em escárnio.

Quem esse garoto pensa que é para falar assim comigo?

- Entenda Taehyung, eu estou pouco me fodendo para sua confiança, não fique agindo como um bom amigo, pois eu sei que você está bem longe de ser isso. – Levo minha mão até a sua e a tiro dali de forma rude. – Para de se intrometer onde não deve!

- Eu te conheço, anda, me diz qual é a sua? – Ele eleva o tom.

- A minha é que eu quero que você vá para a puta que te pariu e pare de me encher o saco! – Devolvo em mesmo tom.

Ele fica vermelho devido minha resposta e sei que isso é culpa da raiva, pois não estou muito diferente.

- Se você estiver brincando com ele Ária...

- Está me ameaçando, Kim? – Questiono com sarcasmo - Você sabe muito bem que não tenho medo de homem, principalmente de um garoto como você, falso! – Digo cruzando meus braços e lhe encarando mortalmente.

- Eu sou o falso agora? – Ri com descrença – É você que esta fingindo ser quem não é para manipular Jungkook! – Acusa fazendo meu sangue borbulhar em ódio – Quero ver o que vai acontecer quando ele descobrir a grande filha da puta que você é!

A vontade que sinto no momento é de voar nesse desgraçado e deita-lo no soco até que ele não esteja mais respirando. Mas com grande pesar, sei que não posso fazer isso.

- Eu não estou manipulando ninguém e pare com esse teatro! – Quase grito – Eu também te conheço Kim Taehyung, eu sei bem quem você é, então pare de agir como se eu fosse a vilã aqui!

Kim abre a boca como se fosse me rebater, mas nada saí e nada sai porque ele sabe muito bem que eu estou certa, ele sabe muito bem que ele também é um grande desgraçado e não tem direito algum de vir me dar lição de moral.

Ele trava o maxilar e mantém o olhar duro sobre minha pessoa e eu não abaixo a bola, me mantendo no mesmo nível. Eu sinto como se ele também quisesse voar em meu pescoço, mas está se segurando ao máximo.

- Não machuque ele. – É tudo o que ele diz antes de me dar as costas e voltar a caminhar pelos corredores.

-----------------------------

Esse capítulo foi só bomba, os comentários são por conta de vocês KKKKK
Nos vemos no próximo❤

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro