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Perguntas e Harley Davidsond

Jungkook

- Ária, o que aconteceu com você? – Pergunto sério e quando tento aproximar meus dedos do hematoma ela se afasta me encarando um pouco assustada.

Ária leva sua mão sobre o local como se estivesse acabado de se lembrar que o mesmo existe. Ela olha para um ponto oposto ao meu para em seguida suspirar e sorrir.

- Caí pulando a janela do meu quarto. – Diz e quando me encara não se mantém me encarando por muito tempo. – Logo some. – Fala como se não fosse nada demais.

Seu sorriso tenta aparentar a sensação de confiança, mas eu noto seu lábio inferior tremer um pouco.

- Caiu? – Questiono como se um sexto sentindo me disse que algo ali não está correto.

- Sim, minha janela é um pouco alta e no desespero acabei escorregando. – Explica e em seguida ri revirando os olhos – Não ligue para isso, vim saber porque você não apareceu em casa no domingo. – Ela diz mudando totalmente o assunto.

Aproveito rapidamente para olhar por cima de seus ombros e ver se alguém nos observa, mas definitivamente, ninguém conseguiria nos ver dali. Voltando a atenção para si vejo que a garota espera por uma resposta e mesmo querendo ser verdadeiro, sinto que devo não o fazer por enquanto.

- Tive que ajudar meu pai a montar um móvel – Digo a primeira coisa que vêm a minha mente – Desculpa por não ter avisado.

Era estranho, era bom quando ela me beijava, mas eu ainda me sentia um tanto intimidado em sua presença. Eu permanecia me sentindo a presa diante de seu predador.

- Entendo. – Ela diz enfiando as mãos nos bolsos traseiros – Olha Jungkook, naquele dia na sala de figurinos... – Ela começa enquanto parece procurar as palavras certas para dizer – ...eu não queria ter causado confusão alguma entre você e seu amigo. – Sua fala parece sincera para mim, mas me recordar daquele dia me causa incômodo na boca do estômago.

- Você não causou nada. – Minto sentindo-me desconfortável com o assunto – Não se preocupe. – Lhe sorrio com os lábios fechados.

Ela me encara por um curto tempo, parece me analisar para depois sorrir.

- De qualquer forma, espero que tenha gostado, porque foi ótimo para mim. – Seu comentário vêm carregado de sentidos implícitos.

É simplesmente inevitável não sentir todo meu rosto se esquentar e automaticamente desvio meu olhar do seu.

Gostaria muito de saber como ela consegue fazer essas coisas tão facilmente.

Ouço ela rir baixinho para em seguida sentir sua aproximação.

- Vou deixar você terminar dar aula para a bonitinha, daqui a pouco o intervalo acaba. – Diz quando leva sua mão até minhas bochechas quentes me fazendo olha-la – Você fica lindo corado. – Ela quase sussurra enquanto seus olhos me olham com firmeza.

Sorrindo ela deposita um beijo na minha bochecha e eu juro que minhas pernas ficam moles, me obrigando a se apoiar na estante atrás de mim.

A garota pega um livro qualquer que estava ao lado do meu corpo e em seguida vira as costas seguindo para fora dali como se nada tivesse acontecido. Em compensação, ali fico eu com a respiração falha e o peito batendo forte enquanto penso: em que buraco estou me enfiando?

{...}

A aula de educação física nunca esteve na minha lista de favoritas, mas isso era muito diferente para Taehyung, que sempre ficava extremamente animado para ir para a quadra fazer algo muito desnecessário.

A professora havia acabado de nos passar alguns movimentos de alongamento para nos aquecermos. Iríamos jogar vôlei, que de todos os esportes, é o que eu sou menos ruim – por assim dizer.

O Kim ao meu lado estava alongando seu braço esquerdo. Ele já vestia o uniforme típico para essas atividades, assim como todo o restante dos alunos – uma camiseta branca e um short de malha vermelho – mas óbvio que empolgação de Tae sempre faz com que ele use uma faixa no cabelo para dar um ar de "mais profissional".

- Para de me encarar assim. – Ele diz sério trocando o exercício para o outro braço. – Se quer um beijo é só falar, não fica mandando mensagem subliminar.

- Até parece que quero tocar nessa boca depois de saber que você teve coragem de beijar aquele Yugyeom. – Zombo imitando os movimentos do garoto de cabelos azuis.

Nós estávamos no canto da quadra, então não tinha muitas pessoas próximas de nós.

- Para a sua informação ele é muito bom no que faz. – Defende – E não é como se eu quisesse te beijar depois do que vi semana passada. – Retruca me fazendo fechar o sorriso na mesma hora – Talvez depois que você tomar dez litros de cândida, eu posso pensar no seu caso. – Continua me deixando ainda mais envergonhado.

Depois que fizemos as pazes entramos em um acordo mudo de que não tocaríamos mais no assunto "Ária" e desde então nós não havíamos conversado sobre.

- Aigoo, esqueça isso seu idiota! – Peço um pouco irritado.

- O único idiota aqui é você, meu bem. – Zomba mais uma vez só para finalizar.

Para a minha felicidade – ou não – a professora usa o apito para anunciar que a aula iria começar de fato.

Namjoon e Jaebum são quem escolhe os times e para a minha grande felicidade – por favor, sinta bem a ironia – acabo ficando no time de Namjoon e acredito que Taehyung não fica tão feliz ao ser escolhido pelo Jaebum já que o mesmo havia escolhido Ária como sua jogadora.

E então o jogo começa. Como sempre sou um desastre, mas para minha surpresa consigo marcar três pontos. Na cagada, mas ainda sim isso ajudou um pouco na pontuação do time.

Mas no final quem acaba ganhando é o time rival e Moon não perde tempo em zoar com a cara de Namjoon que apenas lhe mostra o dedo do meio. Em algum momento seus olhos encontram com os meus e ela me pisca sugestiva para depois correr para o vestiário.

Nada disso passa despercebido pelos olhos do meu amigo, mas tudo que ele faz é revirar seus olhos.

- Kim Taehyung – A professora o chama – Posso falar com você rapidinho?

- Claro. – Responde – Pode indo pro vestiário, depois eu vou. – Ele me diz sabendo que eu iria o esperar.

E eu até ficaria ali, mas eu estava muito suado e isso estava me incomodando ao extremo.

Sigo para dentro do lugar destinado a trocas de roupas e duchas. Como sempre tento passar despercebido por todos os garotos ali, até porque nunca fui de me enturmar.

Vou até o armário que eu havia deixado minhas coisa, pego o sabonete e a toalha enquanto escuto conversas aleatórias sobre assuntos diversos por parte dos meninos.

Me dispo e então enrolo a toalha na cintura como de costume. Sigo para as duchas que ficam mais isoladas e que poucas pessoas usam e começo a tomar meu banho. Esfrego todo meu corpo e até mesmo meu cabelo.

- Você jogou bem hoje. – A voz bem marcada me assusta e acabo abrindo o olho mesmo estando com sabão na cabeça.

É o loiro de quase dois metros que está ao meu lado. Assim como eu, ele liga a ducha.

- E-está falando comigo? – Pergunto surpreso, muitas vezes ele só se dirige à mim em forma de desprezo.

- Tem mais alguém aqui? – Pergunta irônico, mas ri no final.

Eu engulo em seco e não sei exatamente o que fazer por um momento. Kim Namjoon jamais me elogiou, a única coisa que ele sabe fazer é me alfinetar.

- O-obrigado... eu acho. – Respondo baixo.

Ele apenas da ombros e a partir da aí cada um foca em sua própria limpeza.

Mas como um bom paranoico, não ficaria surpreso se tivesse um ponto de interrogação gigantesco em cima de minha cabeça flutuando. O garota nunca me dirigiu a palavra para algo positivo e agora acabará de me elogiar.

Namjoon é o primeiro a sair do banho depois de longos minutos. E não demora muito até que Taehyung ocupe a ducha do meu outro lado.

- Ele veio te encher o saco? – O de cabelo azuis questiona enquanto começa a se molhar.

- Por incrível que pareça, não. – Respondo enquanto retiro qualquer resíduo de sabonete que possa estar em mim – Na verdade ele veio me elogiar. – O Kim me encara com suas sobrancelhas juntas – Disse que joguei bem.

- Kim Namjoon? – Parece não acreditar e eu apenas concordo – Uhm. – Ele resmunga e então não demora para que ele pareça se perder em pensamentos.

Desligo o chuveiro e me enrolo na toalha mais uma vez. O número de alunos ali já diminui consideravelmente, restando apenas mais uns quatro além de mim e de Tae, e esses mesmo pareciam muito entretidos em uma conversa sobre tiro ao alvo, nem dando conta de nossa existência.

- O que a professora queria com você? – Perguntei enquanto pegava minha mochila e a colocava sobre o banco de madeira que havia ali.

- Ela veio me perguntar se eu não gostaria de dar aula de vôlei para o primeiro ano. – Responde.

- Caraca, que legal. E você vai? – Pergunto enquanto começo a me secar.

- Não sei ainda, ela chamou aquela demônia também. – Diz com desdém – Digo, ela também chamou a Ária.

A simples menção à estrangeira faz a boca de meu estômago se agitar, um misto de curiosidade e um sentimento estranho que ainda não saberia nomear.

Olho para Taehyung e ele parece distraído. A lembrança da troca de olhares entre ele e a garota me vêm novamente na mente e dessa vez não seguro a curiosidade.

- Você nunca me disse o que rolou entre vocês dois. – Digo como quem não quer nada enquanto começo a me vestir.

Ele não me responde de imediato, na verdade ele demora tempo e isso me deixa ainda mais ansioso.

- Nada. – Responde depois de um bom tempo – Apenas aquela coisa de "meu santo não bate com o dela", sabe? – Completa dando-me as cotas enquanto esfrega seu rosto.

Mas isso não me convence. Não mesmo.

- Então qual foi a da "você não conhece ela como eu conheço"? – Cito a frase que ficou martelando em minha mente por todos esses dias.

Quando passo a camisa do uniforme por meu pescoço eu posso ouvir o longo suspiro de Kim, que logo desliga o chuveiro e se enrola na toalha em seguida.

- Foi apenas para dar frase de efeito. – Ele diz – Jungkook, eu realmente pensei bem depois daquela discussão e eu não tenho o direito de intervir nas suas decisões. – Ele da uma pausa respirando fundo para me encarar sério depois – Você estava certo quando disse que não a conheço mais do que dizem pelos corredores e admito que fiquei nervoso ao vê-los por causa da minha birra com ela. – Ele chacoalha os fios tingidos e em seguida posiciona as mãos na cintura – Nós estudamos juntos no fundamental e fomos amigos por um tempo, mas tivemos uma briga boba de criança e a rivalidade se mantém. Apenas isso. – Completa – Meu pensamento sobre ela não mudou e dificilmente mudará, mas eu não tenho o direito de impor isso sobre você. Sou seu amigo independente de qualquer coisa. – Sorri quadrado pondo fim naquele assunto ali mesmo.

Eu me mantenho em silêncio, mas não significa que acreditei cem por cento em suas palavras.

O Kim de semana passada com toda certeza não matinha apenas uma rivalidade infantil, até porque isso não era uma característica sua. Mas eu não estava afim de brigar com ele novamente, então por hora decidi que seria melhor deixar isso de lado.

Ou então perguntar a Ária.

Depois de três longas aulas, fomos liberados e dessa vez decidi que iria sozinho embora. Geralmente volto com Hoseok ou Taegyung, mas eu sentia que precisava de um pouco de ar ou então iria explodir de tantos pensamentos aleatórias que minha cabeça formava.

Coloquei meus fones e a playlist em ordem aleatória. Jay Park deu início a minha caminhada e então eu senti que finalmente poderia relaxar um pouco.

O caminho longo permitiu com que eu criasse algumas teorias sobre Taehyung e Ária com os fatos que era de meu conhecimento:

1°: Ária roubou a canetinha de Taehyung no fundamental e isso o deixou pistola. Ele a acusou, mas ninguém acreditou já que a menina é bem convincente quando quer e então ele pegou uma enorme raiva da mesma.

2°: Ária não quis dividir o lanche com ele, causando uma briga entre os dois já que provavelmente Taehyung sempre dividia.

3°: Ária beijou a pessoa que Taehyung gostava e ele se sentiu traído.

4°: Taehyung e Ária tiveram algum envolvimento amoroso e ela quebrou seu coração duramente.

Foi quando parei em frente ao meu edifício que notei o quão toscas todas as teorias eram. Andei praticamente quarenta minutos para não conseguir formular nada descente.

Eu não consigo imaginar os dois em um relacionamento, não poderia ser isso.

Mas foi quando subi as escadas que me lembrei de outras palavras do Kim: "ela vai te apresentar o céu e depois te deixar cair no inferno".

A terceira e quarta opção, por mais absurdas que fossem, parecem ser as mais prováveis e se realmente for, isso é péssimo por diversos fatores que eu não teria nem organização para listar.

De qualquer forma eu não poderia tirar conclusões precipitas e já que Taehyung não me daria as respostas eu teria que saber de outra maneira. E essa maneira seria Ária.

{...}

- Ei, Jungkook. – Jin chamou minha atenção assim que terminei de organizar a prateleira de chocolates – Pode ir já. Acabamos por hoje. – Diz enquanto fecha o caixa.

- Certeza hyung? Posso ficar para ajuda-lo a fechar. – Digo caminhando até o balcão que o mesmo se encontrava.

- Pode ir, fica tranquilo que eu fecho tudo. Você deve estar morto. – Garante – Leve algo para comer e algo para beber e por favor, tome cuidado nas ruas. – Ele diz com seu jeito "irmão mais velho de ser" e acabo rindo.

- Fique tranquilo – Agora sou eu quem diz – Sei me cuidar. – Garanto retirando meu avental e o boné que usava vez ou outra como parte do uniforme.

Aproveito para dar uma ajeitada em meus fios com a mão.

- Sei, sei. Ande longo antes que fique mais tarde. – Pede.

Pego apenas um Doritos para ir me distraindo no caminho, que não era tão longe, mas mesmo assim era solitário.

Me despeço do mais velho e logo saio do estabelecimento. Mas assim que estou na calçada me surpreendo com a figura do outro lado da rua.

Encostada numa linda Harley Davidson está Ária. Ela traja uma calça jeans preta que marca bem seu corpo e uma bota de salto baixo. Na parte superior a garota veste uma jaqueta de couro também preta e embaixo da mesma uma blusa de alguma banda que não consigo identificar o nome.

Ela esta tragando seu cigarro que tanto odeio ao mesmo tempo que olha despreocupadamente para o céu, tal ato não deixa com que ela perceba minha aproximação.

- Qual o motivo da perseguição dessa vez? – Chamo sua atenção que no mesmo instante funciona.

Ela ri e traga o seu cigarro preto mais uma vez soltando a fumaça para longe em seguida.

- Vim te levar para sua casa. – Diz simples o que me deixa confuso.

- Por que? – Minha pergunta parece idiota para a garota e sei disso porque ela rola os olhos.

- Olha o horário Jeon, você não quer ir andando sozinho para casa né? – Pergunta óbvia.

- Ária, você sabe que faço isso todos os dias, certo? – Pergunto com a sobrancelha acentuada.

- Ah mas não seja ingrato. – Ela diz emburrada enquanto joga o que sobrou do tabaco fora – Se você quer correr risco de ser assaltado tudo bem. – Ela da ombros.

Ok, de fato eu tinha um certo medo durante a volta, mas foi algo que tive que me acostumar por necessidade. Não esperava que justo Moon Ária fosse ser a pessoa que iria pensar nisso.

Então pondero por um tempo, mesmo sabendo a confusão que essa garota vêm fazendo na minha vida em tão pouco tempo, eu ainda me sinto curioso para saber mais sobre ela e saber o porquê dessas "duas Árias". Uma que muitos admiram e odeiam por ser terrivelmente prepotente e a outra que está aqui em minha frente agora me oferecendo carona para que eu não vá sozinho embora – sendo que ela não tem obrigação alguma de o fazer.

E não posso me esquecer de sua relação com Taehyung, que sem dúvida é o que mais me encabula.

- Ok, ok. Eu vou. – Digo me rendendo – Mas nunca andei de moto. – Admito logo depois.

- Terceira primeira vez. – Ela diz baixo, mas posso escutar.

- Como? – Pergunto ao não entender o que ela quis dizer com aquilo.

- Nada. – Ela responde rindo – Não precisa ter medo, está seguro comigo! – Ela diz me entregando o capacete reserva.

- Você sabe que isso não cola comigo né? – Pergunto aceitando de bom grado o objeto enquanto a sacola com o Doritos está em meu pulso.

- Não é o que parece. – Rebate de forma superior enquanto passa uma de suas pernas pela moto e me limito a lhe mostrar a língua de forma muito infantil.

- Eu não sabia que você tinha moto. – Comento depois de ajeitar devidamente o capacete.

- É do meu pai, ele não gosta muito quando eu pego, mas sempre cuido bem dela. – Explica depois de vestir o instrumento de segurança assim como eu – Pode subir já. – Ela permite e logo em seguida o faço.

Mas antes mesmo dela ligar a moto eu já consigo sentir aquele bolo de nervosismo se formar em meu estômago. Eu jamais tinha andado de moto e a primeira vez seria justamente com Ária, que já me provou mais vezes do que posso contar o quão doida ela pode ser.

E aparentemente eu estava ficando doido junto...

- Se segure em mim... – Ela diz um pouco abafado pelo capacete – ...coelhinho assustado. – Eu poderia rebater-lhe, mas assim que ela liga a ignição eu já lhe agarro fortemente de forma automática – Querido, eu nem sai do lugar. – Ela diz se segurando para não rir.

- Idiota! – Uso o único argumento possível.

- Se arruma ai pra gente não cair. – Ela diz e meus olhos se arregalam com a menção de uma queda – Ai Jungkook, relaxa. – Ela diz.

Uma de suas mãos vai até as minhas e ela as pega.

- Eu sei que é gostoso, mas não aperte meus peitos dessa forma, eles gostam com mais carinho, sabe? – Só então eu me toco da merda que estava fazendo.

E sim, minhas mãos estavam lá.

- Me-u d-eus... Ária, e-eu... juro que não foi por querer! – O meu desespero é evidente e tudo que a maldita faz é gargalhar. – Não ria, eu juro que foi sem querer. Me desculpa!

- Ai Jungkook, segure logo na minha cintura, vai. – Ela pede.

De forma bem relutante eu faço o que me foi pedido e firmo minhas mãos em sua cintura.

Eu estava me sentindo o maior babaca do universo por ter segurado aonde não deveria. Com toda certeza agora Ária deveria estar pesando que sou um pervertido idiota que se faz de sonso.

Meus parabéns Jeon Jungkook.

Eu queria ter mais tempo para me punir, mas antes que eu comece a usar a lista de auto-xingamentos, Ária saí com a moto e começa a acelerar.

Instantaneamente me agarro ao seu tronco e mesmo que ela seja um pouco menor do que, ainda consigo me sentir um pouco mais seguro estando assim.

Nos primeiros momentos vou com os olhos fechados já que o frio que sinto na barriga é enorme. Eu até mesmo perdi a conta de quantos preces eu fiz e talvez Deus estivesse chateado comigo já que só o chamo quando estou correndo perigo.

Os cabelos castanhos batem contra meu rosto vez ou outra e pela proximidades, sou capaz de inalar o perfume gostoso que Ária tem.

E sim, além de beijar muito bem, a filha da mãe também era incrivelmente cheirosa. Um combo perfeito para a autodestruição.

Quando de fato cai minha ficha que estou agarrado de forma tão íntima dela, me sinto constrangido mais uma vez.

Era tão cômico que fazia me querer chorar.

E sou obrigado a concordar com a garota. Eu pareço um coelhinho assustado.

As ruas, casas e qualquer outra coisa, passa de forma extremamente rápida por meus olhos e minha paisagem sonora é o barulho do vento soprando. Ária dirige com leveza e confiança ao mesmo tempo e isso me deixa mais relaxado, permitindo então que eu note o quão gostoso é estar sobre duas rodas.

Um sentimento muito bom transcorre por meu corpo e me autorizo fechar os olhos para sentir isso.

Nota mental: comprar uma Harley Davidson quando estiver formado.

O tempo passa tão depressa que não demora nada até que estejamos na frente de meu edifício. Fico um pouco chateado por ter passado tão rápido, mas também sou grato por Ária ter me dado carona.

- Obrigado por isso. – Digo após descer da moto – Sério, não precisava se preocupar. – Digo enquanto retiro o capacete e ela faz o mesmo.

- Não gostei de imaginar cena de um coelho indefeso andando tarde pelas ruas de Busan. – Ela diz sorrindo – Não precisa me agradecer por isso. – Ela pega o capacete quando a entrego.

- De qualquer forma, saiba que sou grato. – Deixo claro e seu sorriso se amplia.

- Não foi tão ruim assim, né?

- É, até que você não dirige tão mal. – Faço pouco caso, mas ela sabe que é brincadeira.

- Logo pode ser você dirigindo. – Ela diz – Não pense que me esqueci de nossas aulas. – Relembra.

- Aish, Ária. O que faço para você para de me tratar como seu aluno particular? – Por algum motivo eu me sinto confortável agora para fazer tal brincadeira com ela.

Sorrindo travessa ela me responde:

- Nem queira saber... – O tom mais do que sugestivo me deixa envergonhado, mas não quero que ela perceba, por isso desvio rapidamente o meu olhar do seu.

- Acho melhor você ir, está ficando tarde, não é apenas eu que corro perigo. – Brinco vendo ela rir.

- Certo, certo, eu já entendi. – Diz em tom de brincadeira – Mas antes. – Ela coloca os capacetes pendurados no guidão da moto e desce da mesma – Eu preciso do meu beijo de boa noite.

Quando ela se aproxima colocando as mãos em minhas bochechas, posso jurar que sentirei seus lábios contra os meus. Mas não, tudo o que ela faz é depositar um beijo singelo no canto de minha boca. Um beijo demorado, mas sem malícia e delicado.

- Boa noite, Jungkook. – Ela diz com seu rosto próximo ao meu e é impossível não encarar sua boca.

Seu machucado ali ainda me chama atenção assim como seu hematoma, mas ela mentiria para mim de qualquer forma, se eu lhe questionasse.

Então tudo que faço é sorrir e lhe responder:

- Boa noite, Ária. – Para em seguida receber mais um selinho no mesmo lugar e vê-la montar em sua moto e ir embora.

Me deixando mais uma vez com as pernas bambas.

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