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01| Novo teste

Capítulo um

Sabe, as vezes eu paro para pensar porque todas as protagonistas coitadinhas das histórias sempre são tão aclamadas pelo público. É mesmo por algo a ver com a personalidade dela ou como age em certas situações? Ou é algo a ver com protagonismo? Algo relacionado em estar diante apenas de um lado da narrativa.

O que eu penso sobre isso?

Que tudo é uma questão de ponto de vista.

Afinal, estando apenas do lado da personagem careta é certeiro adorar a ela, sua única melhor amiga, quem sabe até um amigo também, amar o seu parceiro romântico, porque esses, mesmo fazendo coisas estúpidas e idiotas, nunca são odiados, e, com toda certeza, sentir um ódio supremo pela garota bem desenvolvida e desenrolada da história, aquela que geralmente a transformam em vilã, sabe? Se ainda não esclareci tudo, aqui vêm uma versão mais resumida:

Amam que a careta ama, e odeiam a quem ela odeia.

Sabem por quê? Porque não fazem questão de ver os outros lados, sair da zona de conforto. Acho isso até muito conveniente. Diria até mesmo que é uma espécie de comodismo. Porque é difícil se pôr no lugar dos outros e ver além, é desconfortável pensar sobre como a outra pessoa pode estar diante de certas circunstâncias.

Sempre há aquela típica cena em que a linda líder de torcida bem resolvida, a garota malvada, beija ou se interessa no mesmo personagem que a patética protagonista. Resultado? Os mais diversos xingamentos dirigidos a rainhas incompreendidas como a torcedora. E sabe o que mais incomoda? Os dois estão solteiros, certo? Então agora me expliquem, por que taxar uma garota de vadia por um beijo? Porque estão ocupados distribuindo ódio gratuito por conta de uma idiota garota boazinha demais para existir para notarem o quão ridículo isso é.

O mais engraçado é que pararam justo aqui.

Aqui onde a história a seguir não vai ser contada por uma suposta nerd boazinha e inocente, sim, suposta, porque sinto em acabar com o seu sonho, mas elas não existem, nem mesmo em ficção. Isso é o que eu vou provar.

A história aqui é por Natasha Moore.

A líder de torcida mais cobiçada da Colen High. A menina popular. A riquinha invejada. A linda garota má.

Chame do que quiser.

Mas vocês estão mesmo prontos para deixarem de lado a jornada da tão coitadinha menina inocente que espera de alguma forma uma fagulha para ascender sua vida social e assim gerar uma história mediana a vocês?

Querem um segredo?

Eu não tenho uma mísera fagulha. Eu tenho o fogo todo.

E considerando que eu estou no topo da pirâmide social, sempre é muito fácil para o meu irmão gêmeo encontrar uma maneira de me persuadir a sair da cama logo de manhã cedo, quando tudo o que eu mais queria era dormir um pouco mais.

— Nath, eu não vou chamar você de novo

Ignorando-o completamente, puxo o cobertor para acima da cabeça. Estava quase voltando a pegar no sono outra vez quando sinto o peso de mais de 70 kg sobre o meu corpo.

Luuuucas! — repreendo em meio a um resmungo, mas isso não o faz sair de cima de mim, pelo contrário, ele puxa a coberta para baixo, deixando-a na minha cintura, e passa a cutucar minha bochecha com o dedo indicador

— Ei, Nath! Sabe que dia é hoje? — sinto o alívio quando sai de cima de mim para se deitar ao meu lado, mas em vez de me deixar dormir, ele passa a mexer nos meus olhos, pondo o dedo nas minhas pálpebras móveis e puxando a pele pra cima, numa tentativa de abri-los, outro resmungo escapa da minha boca — Quarta-feira — responde a própria pergunta —, sabe o que significa?

— É dia de usar rosa? — digo em deboche, mas meu irmão, com uma paciência e controle admirável, apenas ri

— Dia de treino. Não é você que quer ser a melhor líder de torcida? Não se vai a lugar nenhum sem treino, ainda mais com concorrência, você tá sabendo que a Chelsi Parker está querendo roubar seu posto de capitã, não é?

Frustrada por ter meu sono interrompido, derrotada por meu irmão na disputa sobre se arrumar logo ou não e irritada por lembrar do que a traidora que eu chamava de amiga está planejando fazer, me sento de supetão e levo a coberta comigo. Meu irmão sorri vitorioso enquanto o brilho nos meus olhos diz com nitidez que ele ter usado minha mais nova adversária para o meio da nossa conversa foi uma jogada crucial para sua vitória.

— Dizem que a esperança é a salvação do mundo. Mas acho que Parker já a tem demais, e eu vou provar que ninguém tira o lugar de um Moore — meu irmão sorri a cada palavra minha

— É assim que se fala, garota! — ele apoia a mão no meu joelho e se inclina para frente a fim de me dar um beijo na bochecha — Bom dia!

— Bom dia, amor! — passo rapidamente os braços por seu pescoço em um abraço rápido — Agora sai. Sua irmã precisa ficar maravilhosa para mostrar a qualquer um que duvidar quem está no topo da Colen High

Ele se levanta da minha cama já andando para a porta, mas antes que se afaste demais, vira para mim com um sorriso provocante no rosto.

— Ah, e não esqueça! Vamos a uma escola, não a um reino perdido desesperado a procura de uma princesa — brinca, sorrio pelo comentário idiota e lhe jogo um travesseiro

Ao contrário de mim, que sou sedenta por reconhecimento e popularidade, meu irmão busca exatamente o contrário: passar o mais despercebido possível pelos corredores da Colen High, mesmo que isso seja um pouco impossível por, além de ser meu irmão, carregar o sobrenome Moore. O negócio dos meus pais no ramo da política permite que toda a nossa minúscula cidade saiba quem somos e qual a nossa posição nela. Meu irmão acha isso besteira, sabe, essa coisa de status e tal, até mesmo meus pais não dão tanta importância a isso. Mas eu não, eu acho o máximo, e não só o lance de que todo mês temos uma quantia generosa em nossas contas, mas também acho incrível o poder que exercemos, nossa influência, como rapidamente nossa opinião é levada em consideração. É um privilégio que poucos têm, e eu sei que sou sortuda por fazer parte dessa minoria, por isso eu aproveito tudo o que posso dessa vantagem, e não faço questão de esconder.

Tomo um banho rápido e saio às pressas para o meu quarto, mal mexo no meu rosto, passo apenas o básico para disfarçar algumas olheiras e ainda parecer com a pele natural. Pego o meu maior xodó de todos, meu par de botas com salto, e uso junto com um short jeans — não tão curto porque a escola não permite, ao menos não depois de um incidente no ano passado. Ainda ponho uma camiseta e uma camisa jeans mais clara e aberta por cima, com as mangas dobradas a altura do cotovelo.

Aproveito o fim do verão e início do outono em SnowVilly. Há duas semanas voltamos as aulas e setembro está passando rápido como nunca, a sorte é que a temperatura ainda está mais para quente do que para o ameno, e ainda se pode ver mais árvores com folhas do que sem. Estou concentrada nos meus cílios quando ouço meu nome.

— Vamos, Natasha! — grita meu irmão do andar de baixo

Com mais pressa que antes, confiro se todos os materiais necessários para as aulas de hoje estão na mochila, depois de confirmar que tudo estava no seu devido lugar ponho a alça da mochila no ombro e desço as escadas de dois em dois degraus. Antes de tudo, checo as horas no celular, reviro os olhos ali mesmo. Não são nem sete e meia. Nossas aulas começam as oito. Mas é óbvio que o histórico de nerd perfeitinho do meu irmão não poderia ser manchado.

— Nataaaaasha, você está ao menos me ouvindo? — o som vem da cozinha, abrindo a porta vai e vem banca que leva a mesma, deixo a mochila na bancada e passo por meu irmão, abrindo a geladeira atrás de algo que se enquadre na minha dieta

— Mas você tá chato hoje em — reclamo

— Você ainda vai comer? — Lucas parece indignado quando me vê fechando a geladeira e apoiando o prato com algumas frutas cortadas na ilha, volto a geladeira e checo se ainda há meu iogurte, por sorte, sim. Me debruço para frente, apoiando os cotovelos na bancada para que possa comer melhor meu café da manhã.

— Vou, eu estou com fome! Por que tanto interesse no meu horário?

— Estamos atrasados. Muito.

— E por que você não vai na sua moto brega? — indago ao dar de ombros, perguntando-me por que ele está me esperando e não saiu na frente, como todo dia

— Minha moto não é brega, é antiga. Tem um abismo de diferença entre essas duas coisas. E ela está na oficina, preciso de carona

Ergo as sobrancelhas e projeto o meu lábio inferior para frente, em um biquinho, ainda balanço a cabeça em compreensão, murmurando um Hm, entendendo agora o porquê de toda aquela pressa comigo. Minutos depois estávamos na minha BMW preta, indo em direção à escola, enquanto ouvia a cada meio metro que estávamos atrasados, e, além de ser uma total mentira, já estava me irritando pra caralho, o que me fazia aumentar cada vez mais o volume do rádio.

— Você vai voltar comigo? — Pergunto enquanto procuro uma vaga no estacionamento, Lucas aponta para um espaço perfeito e deixo meu carro na vaga, quando desligo-o, me inclino e puxo do porta-luvas um brilho labial, arrumo o retrovisor e começo a passá-lo, tomando cuidado para não borrar

— Vou. Tem problema? Vai sair depois da escola?

— Não — respondo ainda concentrada na minha boca, quando termino, jogo o vidrinho pequeno no compartimento do carro, dou um sorriso a mim mesma no espelho, aprovando minha imagem, e me volto para o meu irmão — Se alguém tentar tirar sarro da sua cara de nerd outra vez, me avisa, tá legal?

Ele ri baixo e deixa um sorriso brincando na boca, balançando a cabeça de um lado ao outro.

— Pode deixar. Se aquele babaca do Jake Joseph tentar encostar em você de novo, também tem que me avisar — diz Lucas, desvio o meu olhar para frente, fulminando em ódio com a memória do que aconteceu na fogueira, um evento que os jogadores dos Wild Wolves e suas animadoras organizaram alguns dias antes do primeiro dia de aula

— Prometo. Mas eu garanto a você que ele não vai nem tentar

— Ok. Boa aula! — ele se inclina para beijar minha bochecha. Mando um beijo no ar a ele

Me separo de Lucas assim que piso no prédio da escola, ele vai para a equipe do audiovisual enquanto eu paro ainda no meu armário, deixando os livros das últimas aulas guardados para não sobrecarregar a bolsa e assim deixá-la mais leve.

— Bom dia, gata! — Mason se encosta no armário do lado e deposita um beijo na minha boca, sorrio.

— Bom dia.

— Você está incrivelmente gostosa nesse short — sussurra ele, com a boca ainda próxima do meu rosto, seus lábios se abrem em um sorriso, e os meus também

— Obrigada, quaterback. Você também está incrivelmente irresistível nessa camiseta, que aliás, eu dei para você — levo a atenção a ele por um momento, aproveitando a proximidade para passar os lábios entreabertos pela sua bochecha

Ele ri. Me afasto não aguentando o peso dos livros nos braços, tento jogá-los ao mesmo tempo e juntos no armário, mas é óbvio que não dá certo, são muitos para entrar no estreito espaço dos armários cinzas, quase azulados. Mason toma os livros das minhas mãos para que eu possa pegá-los de um a um e guardar aos poucos.

Valeeeu — murmuro, agachando-me um pouco para alcançar a prateleira de baixo

— Recebi um elogio do treinador — diz ele, extremamente animado, os olhos brilhando em euforia, meu olhar é o total oposto, na verdade, é um olhar incrédulo — O quê?

— Nada, quaterback. Mas a essa altura imaginei que você soubesse que é um ótimo jogador e não precisasse mais desses elogios — digo ao me levantar e pegar o último livro de suas mãos, com elas livres, ele espalma uma na outra

— Você está certa. Mas ele disse que tem alguns olheiros na minha cola — ele está tão feliz que ri no meio de sua fala, meus lábios se erguem para acompanhar sua alegria — Tem noção do que é isso? Ainda estamos no penúltimo ano, gata! Se estão me notando desde agora é bem provável que seja draftado por um grande time. Eu vou poder jogar profissionalmente!

— Nada menos do que você merece

Fecho meu armário e me recosto sobre o mesmo, lhe dou um beijo em seguida, não apenas um selinho. Os corredores começam a se encher e um grupo de pessoas se acumula ao nosso redor, quando chega o horário das aulas, Mason passa o braço por meu ombro e andamos pelo corredor até nossa sala, hoje temos a primeira aula juntos. Inglês.

Sorrio porque me sinto bem com aquela atenção. Porque enquanto estamos caminhando, mais a frente que nossos amigos, estou sendo alvo de inúmeros olhares. Até mesmo o vento está ao meu favor enquanto bate contra mim e movimenta meus cabelos.

Na sala, há uma ruiva sentada sozinha na primeira fila, está sem fazer nada, calada, sei quem é e reviro os olhos por isso, a idiota é filha do Sr. Oslen, meu professor de inglês. Sento no meio da coluna ao lado da parede, Mason pega a cadeira logo atrás, os lugares a nossa volta são os primeiros a serem preenchidos.

— Não estamos com datas para jogas ainda, mais vêm um muito em breve por aí — Mason responde, atraindo a atenção dos alunos e os deixando animados

— E com a melhor torcida de todas — completo sorrindo

— Vocês são um casal incrível — comenta uma morena pouco distante

— É a minha meta de relacionamento — diz a amiga ao seu lado

— Posso tornar ela realidade — com um sorriso presunçoso e canalha nos lábios, típico de Jack, o moreno fala, erguendo a cabeça ao piscar um dos olhos e morder o lábio inferior. Ao me virar para Cora, que está do meu lado, ponho o dedo indicador na boca, fazendo um gesto dizendo que estou prestes a vomitar, as pessoas ao nosso redor riem, elas geralmente se divertem as custas da minha "rixa" com JJ, como chamamos o babaca as vezes, por conta de seu nome e sobre nome, Jack Joseph.

O que acontece é que as pessoas precisam de uma história para acompanhar, entretenimento, situações que queriam fazer parte, as pessoas precisam de ídolos, e aqui na Colen High, os wild wolves – o time de futebol americano da escola, e suas animadoras são essas pessoas, somos invejados por sermos os melhores. E dentre esses ídolos, existem seus líderes, esses sim são os de maior destaque, por isso merecem pessoas dignas para ocupar o cargo. Mason faz bem em ocupar o posto, e eu, Natasha Moore, faço ainda melhor em reinar nessa escola.

Estava tão ocupada conversando que não notei que havia alguém acompanhando o professor quando ele chegou na sala.

— Bom dia, alunos — fala o sr. Oslen, mas praticamente nenhum de nós presta atenção nele, inclusive eu, desde o fim do ano passado, por um incidente ou outro, faço questão de tornar seus dias como professor da Colen o mais medíocre possível — Silêncio! — pede, então é ignorado outra vez — Eu pedi silêncio — seu tom de voz aumentou, quase que em um grito, aos poucos os murmúrios foram cessando, exceto o meu e os dos conhecidos próximos a mim. Estava no meio de uma gargalhada quando o ranzinza para bem ao meu lado — Conversa boa a de vocês, uhm? Mas peço que continuem com ela quando saírem da sala, por favor — diz ele enquanto passa o olhar por todos que estavam fazendo barulho, e então para em mim, posso sentir a fúria por ter que lidar comigo, olhá-lo de perto só me lembra do porquê o odeio, por isso, ponho em prática a promessa de arruinar a sua paz como professor

— Desculpe, não percebemos que você estava em sala. É difícil notar quando ninguém leva a sério a imagem do professor em questão — recostando-me na cadeira, eu digo, encarando a raiva escancarada nas suas feições. Não é que eu esteja fazendo isso atoa, é óbvio que tem um propósito, e ele começa desde o final do semestre passado, quando nos foi passando um trabalho extremamente importante e eu recebi um D- sendo que claramente merecia no mínimo um A, e não estou falando isso por exagero e nem nada, meu trabalho realmente estava incrível, qualquer um que lesse iria ver como merecia uma nota muito maior que aquela, mas ao considerar meu comportamento em relação a sua filha, ele me deu a pior nota possível, levou toda a história para o lado pessoal. Não estou fazendo nada além de retribuir o gesto. Se ele quis levar tudo para o lado pessoal, ele vai ter o que quer, nem que eu precise ser suspensa para isso.

— Senhorita Moore, eu exijo que tenho o mínimo de respeito. Não é o seu forte ter a decência de...

— Você não tem uma aula para ministrar? Ou vai começar mesmo a discutir com uma aluna? Não seria muito profissional, mas considerando seu histórico quanto a isso acredito que não seja um problema — o corto, antes que comece a falar coisas que eu não saberia como responder

— Você já sabe o caminho para a detenção, não? — provoca, assumindo uma postura que parece mais com a de um aluno em vez de um professor,

— Eu sei sim. Vai me tirar de sala pelo mesmo motivo de ter me dado uma nota que eu não merecia, Sr. Oslen? Porque eu não me incomodo de discutir esse assunto com a direção

— Da próxima vez que você vier com essa conversa de novo não terá uma segunda chance, é bom que saiba disso — ele dá as costas e sorrio vitoriosa com o resultado dessa discussão, o professor para ao lado da garota nova, ela está focada nos seus pés, parece que vai entrar em pânico e surtar a qualquer momento, os curtos e ondulados cabelos cor de chocolate da menina cobrem parte do seu rosto, dando-nos apenas uma visão superficial dele — Senhores, está é Gracie Lohan, está sendo transferida para a nossa escola por alguns problemas pessoais que vem passando, espero muito a compreensão e acolhimento de todos — antes de dispensá-la, o Sr. Oslen ainda troca algumas palavras com ela, enfim a garota ergue a cabeça, analisa milimetricamente a sala e escolhe um lugar para sentar

— Definitivamente uma presa fácil — murmura Mason, mais pra ele que para nós, mas, ainda assim, arranca alguns risos das pessoas a sua volta, em especial dos garotos, eu me contento em apenas revirar os olhos

De qualquer modo, ele não está errado. A garota parece gritar inocência em todos os sentidos. Posso estar enganada, o que quase nunca acontece, mas garotas como ela caem na lábia de JJ, Lee, Noah e principalmente Mason Shaw como ninguém. Eles sabem conquistar, mas são especialistas em dar o fora.

É por isso que não combinam com todo mundo, eles formam o par perfeito com aquelas que buscam nada a mais que uma noite de diversão, contudo, são quase a ruína das românticas incuráveis a procura de um príncipe no cavalo branco.

Analiso Gracie, sentada numa das primeiras cadeiras, arrumando o material na mesa e puxando assunto com a filha do professor, sorrio comigo mesma, sabia que eram da mesma laia, não que eu veja isso como motivos para ter algo contra ela, enquanto não entrar no meu caminho está tudo certo. Observando as duas, controlo a risada, mas é quase cômico a mistura da estranheza de ambas.

— O que foi? — Cora, que está sentada ao meu lado, pergunta se inclinando na minha direção

— Hm? — ainda encarando, múrmuro, sem saber ao certo o motivo do questionamento, então noto que se refere ao meu súbito interesse na novata — Ah, é que esperava alguém mais imponente, que finalmente pudesse estar a minha altura, estou cansada de não ter novos desafios — óbvio que não tinha uma palavra a ver com aquilo, mas sempre é bom esfregar na cara de qualquer um o quanto posso ter poder sobre essa escola e, principalmente, como não tenho medo de novos desafios

O destino, parecendo querer tirar uma com a minha cara, manda Chelsi Parker aparecer na minha frente.

— Tem certeza disso, Natasha? Acho que já tem problemas demais comigo — fala a pseudoconcorrente, parando ao meu lado, com o peso em uma das pernas e uma das mãos segurando a alça azul marinho da mochila, que está apoiada no ombro

— Ah, é mesmo. Tem você, é que sua influência na minha vida é tão insignificante que até me esqueço da sua existência as vezes — ergo a cabeça para poder encará-la nos olhos, já que estou sentada e ela em pé.

— Veremos quando eu roubar seu posto de capitã — ela dá um sorriso, achando que tem alguma chance real de me enfrentar

Não controlo a risada, ela me escapa e nem mesmo tapando a minha boca consigo sessar os risos, eles perduram por quase um minuto.

— Desculpa, amor, mas foi uma das melhores piadas que já me contou — retribuo o seu olhar matadouro apesar de manter a voz terna, para completar o doce sabor da vitória com a cara de derrotada de Chelsi, abro um sorriso provocante

A morena revira os olhos e toma a cadeira atrás de Mason. As aulas passam se arrastando e me forço a prestar atenção naquelas que tenho mais dificuldade, não posso deixar as notas para trás, apesar da equipe de torcida contar muitos pontos para faculdade, mesmo não estando certa sobre com o que quero seguir, gosto de não apostar minhas fichas em apenas uma coisa. Gosto sempre de ter segundas e até terceiras opções.

Quando ouço a sirene que nos informa sobre a hora do almoço saio da aula de química acompanhada de Rachel. Megan, Mason e Lee nos encontram pelos corredores para seguirmos juntos ao refeitório.

E novamente vem a sensação. Ser o centro das atenções, dos olhares, das conversas. Ser o centro de tudo. Sinto-me o máximo por todo o tempo que não somos interrompidos em nossa entrada triunfal no refeitório, mas, o babaca barra estraga prazer barra idiota do melhor amigo do meu irmão teria que nos parar para falar suas besteiras de todo dia. Eu podia apostar quinhentos dólares como Thomas Peterson era o pior e mais grudento nerd da Colen High.

— O-oi! — cumprimenta apressadamente e, com o dedo indicador, arruma os óculos que estavam caindo na ponta do nariz, reviro os olhos pelo gesto claramente nervoso — Como fo-oi no tra-trabalho de biologia?

— Como sabia que eu tinha um trabalho seu psicopata? — indago, confusa, Mason chega por trás e deixa um beijo no canto da minha boca, isso incomoda o loiro, o jogador ainda passa o braço por meus ombros

— E-eu? Nin-ninguém, e-eu não sabia... — a gagueira aumenta e a minha paciência diminui

— Você me dá medo! E nojo — digo, ignorando sua presença e passando direto por ele, sou acompanhada pelos meus amigos, que me seguem logo atrás, quando Lee passa por Thomas, esbarra propositalmente nele, fazendo o garoto esguio se desequilibrar um pouco e precisar dar um passo para trás a fim de evitar uma boa queda.

Na mesa, Jake está sorrindo de toda a situação, ele tem duas líderes de torcida em seu enlaço. Noah era o único integrante que faltava, mas logo ele chega à mesa com uma bandeja amarela cheia de comida, o half-back dá um sorriso breve a todos e se concentra no seu almoço.

Não trouxe nenhuma comida de casa hoje, por isso pedi a Rachel que enfrentasse a fila por mim e pegasse um pouco de salada. Enquanto isso, a mesa está um pouco silenciosa, cada um conversando com quem está ao seu lado, inclusive, eu faço o mesmo. Ora conversando ora beijando o quaterback, sei que assim, somos alvos de atenção das pessoas, principalmente aquelas que nos apoiam como casal, no Instagram da Colen High, administrado por alunos, somos o tema de mais de trinta fotos publicadas.

Mas Mason e eu não temos um relacionamento amoroso como a maioria das pessoas aqui acham. Ele fica com quem quiser. Eu fico com quem eu quero. Mas no fim, sempre voltamos um ao outro. É assim que funciona, não há sentimentos além da amizade. Não é como se ele fosse um canalha por estar me traindo ou eu uma vadia fazer isso com ele. Funcionamos bem do nosso jeito.

— Hm, a treinadora pediu para avisar que os treinos vão começar as quatro horas em ponto. Nada de atrasos — Megan avisa, apontando com o garfo para as pessoas na mesa

— Eu nunca me atraso — digo e pego a bandeja que Rachel me traz. — Obrigada, amor — agradeço, ela sorri e se senta ao lado de Noah.

— Por que está tão prestativa hoje? — pergunta Lee, rodeando a cintura de Cora com os braços, já que a mesma está no seu colo. Eles namoram a mais de seis meses, acho que são os únicos da equipe que estão compromissados.

— Ah, é que estava vendo o horóscopo do dia, ele disse que se eu continuar sendo prestativa como sempre sou uma coisa boa vai me acontecer até o anoitecer. Então estou fazendo tudo por todo mundo — ela da de ombros com um largo sorriso no rosto

Reviro os olhos e solto uma risadinha. Rachel simplesmente é apaixonada por signos, testes e tudo o que envolva previsões. Nunca conheci uma pessoa que seguisse a risca essas coisas mais que Chel.

— E você acredita mesmo nisso? Que vai receber algo especial? — indaga Noah

— É claro! Por isso, tudo o que precisarem podem pedir para mim — a loira faz um gesto com ambas as mãos para no fim apontar para si mesma.

— Tuuudo bem! — começa Megan, e sei que vai explorar ao máximo sua amiga — Tenho lição de casa a ser feita. Fique à vontade para aprender francês — sugere, fico pensando se a loira vai aceitar, ou se vai perceber que está prestes a ser explorada por todos ali naquela mesa. Ela segue o meu primeiro pensamento, concordando com um sonoro "Legal".

— Você também pode fazer algo por mim — Jake começa, abrindo um largo e malicioso sorriso no rosto — Mas eu gosto de privacidade, então quando quiser ser prestativa comigo, é só chamar.

— Você é nojento — respondo —, precisa parar de sair por aí se achando o fodão sendo que não é nada

— Não tem ideia do que eu sou, Natasha — pela expressão sacana formada no seu rosto, eu me preparo para as próximas palavras —, principalmente na cama

— Eu apostaria cem dólares que você não é toda a propaganda que faz — rebato, porque nem em outra vida deixaria esse cara manter o ego tão inflado assim

— Como pode saber? Nunca deu uma chance — ele se inclina na minha direção, reviro os olhos e me aproximo de Mason a medida que me afasto dele, o quaterback passa o braço por meus ombros

— Você nunca terá a chance — digo, dou o assunto por encerrado, mas ainda posso escutar a sua palavra final

— É o que vamos ver.

Foco na conversa da maioria, na verdade, estavam explorando mais da boa vontade de Rachel, que parecia não notar, ou, pelo menos, fingir, não perceber que estava sendo usada por todo mundo ali. Noah era o único que mantinha os olhos voltados para mim, atento na minha conversa com Jake, o cara que consegue o influenciar de inúmeras formas com a garota que ele é apaixonado desde que entrou na Colen High School.

Passo os olhos pela mesa até parar outra vez em Noah e seu sorriso solidário, retribuo o gesto, sorrindo fraco. O assunto da mesa se volta para mim. Ao fim do almoço, passamos como qualquer outro dia, sendo a mesa mais animada e barulhenta, nossas risadas ecoavam pelo refeitório e grande parte das vezes eu era o foco de tudo, e não posso medir o quanto adorava quando isso ocorria.

Minha próxima aula era cálculo, que eu fazia com Megan e, infelizmente, Chelsi.

— Apenas ignore. Tenho certeza que ela vai tentar se aproximar de você — digo a garota ao meu lado

— É claro que vai. Mas nada vai funcionar, só temos uma capitã, Nath. É você! — Megan me encara e pisca um dos olhos, engancho meu braço no dela e entramos sorrindo na sala

E como eu disse antes, sobre um certo tipo sempre se meter no meu caminho, Amy Oslen, a filha do meu professor de inglês, e a rainha das menininhas boas, puras e inocentes, esbarra em mim e na minha colega de torcida. A garota vive coberta por moletons de cores super cafonas e de tamanhos maiores que o seu, já vi seu corpo no vestuário da educação física, a ruiva é extremamente magra e incrivelmente estabanada, já cruzou o meu caminho algumas vezes. Azar o dela.

— Presta atenção, garota! — grita Megan, só então noto que ela tinha um copo de café na mão que foi todo para blusa branca da animadora, por sorte não me sujou também

— Me desculpa. Eu juro, juro, juro que foi sem querer. Eu não queria...

— Vocês nunca querem, né? Só... Acontece, é sem querer — digo com sarcasmo — Desculpas não desfazem o estrago, querida, você sumir da nossa vida sim — assumo o controle da situação dando um passo à frente, Megan está ocupada demais segurando uma lágrima pelo café quente no seu colo e barriga.

— Eu sei. Eu sei. Mas eu posso tentar ajudar, se, caso vocês — gagueja um pouco, para retornar com o foco, balança a cabeça de um lado ao outro, confusa consigo mesma, me controlo para manter a compostura mas a cena que a idiota está fazendo na minha frente é cômica demais para não ser apreciada com uma bela gargalhada —, caso você queria — ela se aproxima de Meg, não espera por uma resposta, apenas puxa sua blusa para baixo, e a intenção de ajudar fez o café se espalhar ainda mais, de algum modo, acho que por estar próximo a elas, algumas gotinhas respingam no meu braço, a bebida está extremamente quente e não tenho ideia de como Megan está aguentando a pose.

— Qual o seu problema, garota? — indago com a voz elevada, limpando com a mão o café no braço

— Você tá brincando comigo? — berra Meg, com as mãos no ombro da garota, ela a empurra para trás, mantendo uma distância segura da estabanada

— Você está bem, Amy? — um garoto negro e alto aparece por atrás e a equilibra antes que a ruiva de outro passo para trás. Já o vi antes, mas não tenho ideia do seu nome, em compensação, sei bem da sua fama — Vocês não cansam de fazer cena? — ele passa a nos encarar, sério, parecendo indignado

— Você acha que isso — Megan aponta para a mancha na roupa — é cena?

— Vocês são patéticas.

Dou uma risada.

— Sinto em informar, mas se alguém aqui é patético, esse alguém é você — digo, ignorando-o em seguida, viro-me na direção da torcedora para lhe dar um aviso — Vou esperar você na sala enquanto se limpa do desastre dessa sem noção.

Não fico para ver os próximos acontecimentos, mas de relance ainda posso notar que o garoto leva Amy da sala. Megan também sai, provavelmente para ir ao banheiro.

Conheço ele, o garoto, na verdade, conheço o grupo dele. Ao contrário dos outros dessa escola, não são tão apagados assim, poderia até dizer que são bastante notórios pelas jaquetas de couro, tatuagens e percingis. Os garotos desse grupo, assim como as garotas, se metem em encrenca diariamente e vivem na detenção. Não posso negar que, a maioria, são bem gatos e esse estilo de "não estou nem aí pra nada, tatuagens, perigo, igualdade e blá-blá-blá" dão um charme maior a eles. Ou talvez sejam apenas as tatuagens e a parte do perigo. Tenho certo fetiche por essas coisas. Mas qualquer atração que possa sentir por algum deles acaba a partir do momento em que me deparo com suas grosserias e arrogâncias. Esse cara é o exemplo perfeito, tanta beleza desperdiçada.

Sem contar que, além de julgarem a minha posição na escola e, principalmente me julgarem por me achar superior a eles, são uns totais hipócritas. Defendem tanto a igualdade de direitos mas se acham muito melhor do que nós, melhor do que eu. Certo, isso de se achar melhor se restringe apenas a mim e as pessoas com quem ando. Mas se somos todos iguais, também estou nesse mesmo nível, certo? Como eu disse, um bando de hipócritas.

No treino de torcida minha mais nova adversária faz de tudo para ter mais destaque, mas assim que começo meus movimentos os elogios da treinadora Mellissa de dirigem a mim. Desde os meus três anos de idade faço aulas de dança contemporânea, parei apenas no ano passado quando a academia que frequentava fechou, foi quando passei a me dedicar cem por cento a torcida.

Cora também é elogiada, ela é uma ótima bailarina. Tão boa que preciso de uma nota mental para me manter de olho nela. A garota tem potencial para se virar contra mim.

Nos treinos não usamos o uniforme oficial, nossas roupas são um short tão curto que me pergunto como o diretor, careta como é, permite isso. A blusa possui mais de um modelo — um cropped de mangas longas, uma regata com um top preto e uma blusa justa —, e somos obrigadas a ter todos eles. Mas tanto as blusas como o short possuem a mesma cor, branco. Os shorts com duas listras verticais, uma azul e outra vermelha e as blusas com detalhes da mesma cor.

— Moore. Parker. Adams. Davis. Venham aqui — a treinadora nos chama, encaro Chelsi antes de me aproximar, ela encara de volta com um sorriso escancarado no rosto, fico apreensiva imaginando o que ela pode ter feito, mas não demonstro.

— Muito bem. Chelsi me propôs um novo teste a capitã... — mal ouço o resto das palavras

— O que? — interrompo

— Escuta primeiro, Moore. Ela acha que você está a tempo demais no posto e a equipe já foi muito mexida com entra e sai de alunos, em parte eu concordo. Então acatei o seu pedido, acho que vocês quatro tem um bom perfil para o papel. São talentosas e tem o espírito de liderança. — estou imersa a essas palavras, absorvendo o que elas significam com dificuldade —

O que me dizem? Vão fazer o teste?

Meu peito se enche de ódio a cada palavra, cerro os punhos e prendo a bochecha entre os dentes contendo um grito, qualquer mínimo movimento que fizer terminará com uns tabefes na cara da Parker e da treinadora, e além de não querer nenhum boato de como eu surtei, não quero ser expulsa da equipe.

— Acho que você não precisa da minha confirmação, na verdade, acho que deveria ter me consultado sobre isso antes, aliás ainda sou a capitã — digo, escondendo o quanto estou receosa com essa nova notícia

— Você é a capitã mas eu sou a treinadora. Não preciso deixar você a par de tudo — ela põe as mãos na cintura e diz de modo autoritário, sinto o gosto metálico de sangue quando mordo mais forte a bochecha

Chelsi solta uma risada alta, se divertindo com a situação. Sinto o ódio borbulhando pelo meu corpo. Cerro ainda mais os punhos, tendo a certeza de que a unha está ferindo a carne, mas naquele momento eu não sentia dor alguma, não havia nada além da raiva e um pouco de medo encoberto por uma camada de indignação.

— Também não precisa da minha confirmação. É claro que farei o teste — Chelsi Parker, com toda a sua arrogância, responde

— Adams? Davis? — a treinadora insiste

— Eh, claro! Pode ser legal ser capitã — Cora responde

Mordo a bochecha com mais força, tomada por raiva. Minha vontade é voar no pescoço de cada uma. Odeio não ter o controle da situação.

— E você? — Mellissa aponta para Megan com o queixo, a encarando com expectativa

Passo a encará-la também, fulminando-a com o olhar. Ela desvia de Mellissa para mim. Eu posso ver o pedido de permissão nos seus olhos, se ela está à procura de um sim, nunca vai achá-lo. Apenas ergo uma das sobrancelhas como quem diz você é quem sabe. Gostaria de saber onde está o papo de "Só temos uma capitã. E é você."

Ela parece pensar, levando seus olhos de mim a treinadora por diversas vezes.

— Não tenho o dia todo, Davis.

— Eh... Eu não... — ela olha pra mim uma outra vez e toma fôlego para continuar — Não acho que seria uma boa capitã, treinadora. Obrigada, mas não. — Megan passa a encarar o chão, sabemos que aquela era uma oportunidade irrecusável, aprecio que a rejeitou por mim

— Bem, é você quem sabe. — fala a treinadora, ela nos reúne para passar as mais novas notícias

Sorrio quando não cita o nome de Megan. Mas então me lembro que ainda tenho duas para passar por cima. E vou fazer de tudo pra isso acontecer. Ninguém tirará o meu lugar. Eu o conquistei e não deixarei ninguém tomá-lo de mim.

— Vocês três. Ensaios normalmente durante o resto da semana. O treino a capitã é por conta de vocês. Na próxima quarta, no lugar do treino normal, teremos o teste. Estejam preparadas e com as coreografias a postos. Sei que todas vocês têm o espírito e a sede de liderança. Por isso quero testar o talento e saber quais as novidades vocês podem trazer para a equipe como capitã — ela avisa para nós, então bate palmas chamando a atenção das outras garotas — Liberadas, meninas! Até sexta-feira

Mellissa nos dispensa, as garotas começam a arrumar suas coisas, remexendo suas bolsas de treino, há uma explosão de azul e vermelho pelos pompons espalhados ao longo da quadra. Quando me viro para ir embora me deparo com um aberto sorriso.

— Então... — a cobra asquerosa de uma espécie chamada Chelsi Parker começa a despejar o seu veneno — Boa sorte, amor. Porque você vai ter trabalho, vou garantir isso quando pegar o posto

E encobrindo toda e qualquer insegurança e medo, ponho as mãos na cintura e dou uma risada sarcástica, inclinado a cabeça para o lado. Mantendo a pose que quem está no controle.

— Eu não preciso de sorte. Eu tenho talento! — ponho uma das mãos no seu ombro, como se estivesse em um ato solidário — Já você, linda... Precisa de muito para entrar em uma competição comigo. Sugiro que comece logo os treinos. — jogo um beijo no ar e me afasto, esbarrando no ombro de Cora no caminho, faria o mesmo com Loren, outra líder de torcida, mas ela abriu passagem para mim antes.

Um a zero pra mim, Chelsi. E vou garantir que o placar continue a marcar zero pra você.

Aquele teste é meu!


> O primeiro capítulo de Bad Girl está oficialmente no ar e eu quero saber de tuuuuudo o que vocês acharam dele

> Apesar da publicação deste capítulo, as postagens NÃO começaram agora ( no primeiro capítulo, em "Notas", explico melhor sobre isso), mas eu garanto a vocês que já está bem mais perto do que longe

> Por favor, compartilhem para o maior número de pessoas que conseguirem. Quanto mais leitores aparecerem é bem provável que eu me empolgue mais e mais e escreva mais e mais

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