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(28) my freedom, and Raven.

vince.nt hacker
point of view
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 MEU PAI ME DEIXOU EM PAZ POR UM MÊS
inteiro, e foi o melhor mês da minha vida. Depois daquela festa que ele me obrigou a ir, praticamente não o vi mais, nem na empresa. Não ouvi sobre ele e nem recebi ordens.

Mas é claro que isso não duraria muito.

O Natal é em duas semanas, o Ano Novo em três, e eu estava começando a fazer planos para onde ir quando meu pai deu sinal de vida; ele me ligou, alguns dias atrás, dizendo que precisava da minha presença em uma reunião de extrema importância no sábado – hoje.

Eu não quis sair da cama quando acordei. Raven estava entrelaçada em mim, também acordada. O primeiro round foi ali, e o segundo no banheiro. Ela diz que ainda estamos em caráter experimental, mas ouvi, alguns dias atrás, ela usar a palavra 'namorado' quando se referiu à mim, no McDonald's.

Agora, ela está na cama mais uma vez, me observando enquanto eu me arrumo para me encontrar com o meu pai.

As últimas quatro semanas foram maravilhosas, eu estava nas nuvens. Mas não era idiota. Eu sabia que meu pai estava tramando alguma coisa, e tenho certeza de que envolve Martin Devora e sua empresa de exportação. Eu posso parecer uma "criança ingênua", como meu pai já me chamou algumas vezes, mas sabia muito bem o esquema ilegal de Martin dentro da própria empresa.

Aposto que eles querem firmar uma parceria. Martin, para mascarar o seu trabalho com petróleo – que, sem a autorização do governo americano, é considerado crime de estado –, criando uma sociedade com a NH Enterprise, que trabalha com, convenientemente, meios de transporte de gases e óleos. E meu pai... Ele só quer dinheiro.

─ Nós tínhamos planejado de ir no cinema hoje, lembra? ─ Raven diz, abraçada a um dos travesseiros.

─ Lembro, linda. Acho que essa reunião não vai demorar muito tempo. ─ falo, apertando a gravata. ─ Meu nome está incluso em um monte de burocracia da empresa, sem a minha assinatura o meu pai não consegue fazer todas as coisas diabólicas que ele planeja. ─ dou de ombros.

─ A ganância vai acabar matando ele um dia. ─ ela murmura.

─ Boa sorte tentando avisá-lo. ─ retruco, e ela ri. ─ Mando uma mensagem quando estiver voltando, ok? Se der tempo, vamos no cinema.

─ Ok. ─ ela se estica e aceita o meu beijo. ─ Até mais tarde.

Assim que saio do condomínio, coloco o endereço que meu pai me mandou no Waze e sigo o caminho.

Acabo chegando no sul da cidade, dando de cara com um prédio enorme e escuro com as letras DOE – Devora Oil Exportation. Eu deveria imaginar a grandeza da sede de Martin, mas mesmo assim, me impressiono.

─ Atrasado. ─ pulo com a voz do meu pai, parado no canto do hall do prédio.

─ Não é como se mais alguém tivesse notado. ─ resmungo, percebendo que Martin também não chegou no horário.

Ouço meu pai rir.

─ Como foi as férias, filho? ─ aperto o maxilar. ─ Soube que aquela ruiva está praticamente morando com você agora.

Não respondo, porque é isso que ele quer.

─ Eu não te criei para isso, Vincent. ─ mais uma vez, ele ri. ─ Eu deveria ter permitido que você namorasse na adolescência, assim você saberia bem como escolher as mulheres quando adulto. Santo Deus, Vincent! Uma estrangeira que ainda seria sua secretária se eu não tivesse a demitido? Sério?

Mais uma risada.

─ Devo admitir, ela fez o trabalho completo. Aquela mulher te tem pelas bolas, filho. ─ ele balança a cabeça. ─ Te cegou completamente para a realidade. Tenho que dar os créditos à ela por isso.

─ Do que você tá falando? 

─ Você realmente não percebeu? Por que uma mulher, correndo risco de deportação, de renda baixa e limitada, olharia para você? Ela quer o seu dinheiro, Vincent!

Reviro os olhos e não respondo. Não caio na pilha dele, porque sei que Raven não é assim. Se o plano dele era me por contra ela, não funcionou.

─ E acontece que o seu dinheiro é meu dinheiro. Qualquer ameaça à você, é uma ameaça à mim. ─ ele cruza os braços. ─ Eu deixei você se divertir por um mês, mas agora acabou a brincadeira. Está na hora de você se tornar um homem de verdade.

Balanço a cabeça.

─ Eu te odeio pra caralho.

Felizmente, Martin chegou antes que a conversa se estendesse mais. Apesar da ameaça constada contra mim – e Raven –, meu pai sorriu e cumprimentou Martin tão alegremente que me deu vontade de vomitar.

─ Nos desculpe pelo atraso. O transito estava terrivelmente lento. ─ ele justifica. Não olho para Nailea, atrás dele. ─ Podemos? 

Martin nos guia para uma sala de conferência quase duas vezes maior que a da empresa. Me sento em uma das cadeiras na esquerda, de frente para o meu pai; e Nailea, de frente para o pai dela.

─ O que vamos discutir agora faz parte de um plano muito discutido e cuidadoso do qual nós quatro fazemos parte. Eu e Nate como os donos de nossas empresas, e vocês dois como nossos herdeiros por direito. ─ Martin começa a falar, mas meus tímpanos se desligam. É uma merda, eu sei, mas foi involuntário; tudo o que eu faço é encarar o meu pai e imaginar que tipo de coisas malignas ele faria contra mim e Raven se eu alguma vez contestá-lo.

Ele não faria ela ser deportada, faria? Ele não tem esse poder.

─ ... então, Nate e eu pensamos muito, e achamos que seria muito benéfico para ambos se firmarmos uma sociedade entre a DO Exportation e a NH Enterprise. ─ Martin se recosta na cadeira, com as mãos juntas sobre a mesa. ─ Mas, para isso acontecer, precisamos de uma aliança sólida de doze meses.

Meu corpo congela.

─ Uma... Aliança sólida? ─ Nailea pergunta, parecendo tão horrorizada quanto eu.

─ Nós damos nossos nomes às nossas empresas, portanto, é importante que essa sociedade seja firmada do mesmo jeito. E, por sorte, temos vocês.

─ Muita sorte mesmo. ─ murmuro, sem abandonar o rosto do meu pai.

Isso foi muito baixo, até pra ele.

─ Como vocês dois já alcançaram a maioridade há um tempo, eu e Nate não podemos assinar nada por vocês. Por isso, precisamos que vocês assinem um termo de responsabilidade, e estejam presentes no dia correto. ─ ao finalizar, Martin entrega um papel e uma caneta para Nailea.

─ Doze meses?

─ Doze meses. 

Ouço o barulho do suspiro dela antes de a caneta se arrastar pelo papel. Ela empurra ambos para mim, mas não assino.

─ Pense bem, filho. ─ a voz do meu pai sai ameaçadora, como sempre. ─ Essa é a vida que te criei para ter. ─ ele diz. ─ Você sabia que aquele conto de fadas acabaria algum dia. Faça a escolha certa, ou você vai acabar vivendo em um pesadelo.

Filho da puta.

Com as mãos tremendo, assinei o papel.

─ Perfeito! ─ Martin se levanta. ─ Vou avisá-los quando decidirmos uma data.

Não digo mais nada antes ou depois de me levantar e sair daquela sala. Do prédio.

Mas não vou para casa. Estou assustado demais para voltar.

Dou voltas e mais voltas pela cidade. Paro em estacionamentos vazios. Ando mais um pouco.

Estou ciente das mensagens de Raven, vibrando no meu celular, mas não quero olhar. Não quero voltar para a realidade enquanto não precisar.

Nate Hacker me usou como fantoche mais uma vez. Tudo o que eu posso desejar é que seja a última. 

Acabei de perder as duas coisas mais importantes pra mim.

Minha liberdade. E Raven.

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28. . .eu ODIEI esse capítulo pq eu ja tinha feito ele, tava LINDO, mas perdi e tive q reescrever e saiu essa merda

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