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(22) wait... did i just make you blush?

vince.nt hacker
point of view
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CINCO DIAS DEPOIS DE VOLTARMOS
de Nova York, Raven estava radiante. Ela me contou que foi chamada para três entrevistas, todas de marcas bastante conhecidas por aqui – provavelmente pelo seu registro público na JCB –, e não poderia estar mais feliz.

Hoje é, depois de quase um ano ininterrupto, meu dia de folga. Sexta-feira, além de tudo. Uma benção que eu não recebia há um bom tempo.

Eram cinco da tarde quando ela chegou. O interfone não tocou, mas eu sabia que ela estava chegando. O elevador bipou do lado de fora e então ela bateu na porta, toques ritmados, expressando sua felicidade em um simples ato.

─ Oi! ─ ela se joga em meus braços, me apertando. ─ Sabe de onde eu vim?

Eu sabia, mas deixei ela contar mesmo assim.

─ Não sei, linda, de onde?

─ Do estúdio de gravação da La Perla! ─ ela grita, extasiada. ─ Foi o melhor dia da minha vida, Vinnie!

Então ela começa a falar da experiência que foi gravar e fotografar para uma marca de lingerie sozinha pela primeira vez. O sorriso dela está o mais largo possível, e algo no meu peito se aquece.

─ E essa nem foi a melhor parte! ─ ela bate as mãos nas coxas, agora no sofá, ao meu lado. ─ Eu vou estampar a parte de iluminadores da Hourglass. ─ em seguida, ela solta um gritinho esganiçado e animado. Sorri com ela.

Depois de alguns segundos, ela, ainda sorrindo, me pergunta por que eu estou com "essa cara".

─ Eu te disse que ia dar certo, não disse? ─ seguro a mão dela. ─ Daqui seis meses, um ano no máximo, você vai estar desfilando.

O sorriso dela se ilumina.

─ Eu sonhei com isso essa semana. Eu, em um desfile da Victoria Secrets. ─ ela fecha os olhos, como se imaginasse a cena. ─ Foi incrível, mesmo que não tenha sido real.

─ Vai ser, algum dia. ─ falo, porque acredito fielmente nisso. Mesmo antes de Raven me contar sobre seu sonho de modelar, eu meio que já imaginava. Ela é o tipo de pessoa que você olha e já pensa "uau, ela seria uma modelo incrível".

Raven apenas balança a cabeça, sorrindo, e se recosta no sofá. Passados alguns segundos, ela me encara com olhos levemente arregalados.

─ Eu tô te segurando em casa, não tô?

Nego com a cabeça.

─ Não. Eu não tenho nenhum lugar pra ir hoje. ─ dou de ombros, puxando um pedaço de pele do meu lábio inferior, e coço o queixo.

─ Você tá coçando o queixo, e isso significa que você está nervoso com alguma coisa. O que tá rolando? ─ ela questiona.

─ Eu andei pensando... ─ começo, de repente ficando tímido. E timidez é uma coisa que eu não estou muito acostumado. ─ Nós ainda não tivémos nenhuma chance de conversar sobre a nossa... situação.

Ela entende na hora.

─ E você quer resolver agora?

─ Não. ─ ela franze o cenho. ─ Quero te levar pra jantar. Hoje. Topa?

Raven leva um minuto inteiro para raciocinar o meu convite.

─ Você quer me levar pra jantar só pra resolver se vamos ser apenas amigos ou amigos que fodem?! ─ ela está sorrindo.

─ Isso também. ─ sorrio de volta. ─ Eu estava com vontade de comer fora há um tempo, mas iria parecer um idiota se fosse sozinho à um restaurante.

Ela sabe que essa é uma desculpinha esfarrapada, mas não diz nada.

─ Ok, tudo bem. Eu vou jantar com você. ─ ela se levanta do sofá, e eu a sigo até a porta. ─ Me pega que horas?

A noite toda, se tudo der certo.

─ Às oito?

─ Te vejo às oito, então. ─ ela se despede com um aceno e entra no elevador.

Depois que ela sai, imediatamente pesco o meu celular no bolso e ligo para Aaron.

É um momento bastante inoportuno, mas anda logo, o que foi?

─ Quanta amargura, Liebregts. Tem certeza de que isso não é culpa do seu celibato? ─ zombo.

Muito pelo contrário. ─ ele suspira. ─ Tá tudo certo por aí?

─ Tá, sim. Mas eu preciso da sua ajuda.

Manda.

─ Você e a Raven são mais grudados que gêmeos siameses, então você deve saber qual é a comida favorita dela?! ─ fecho os olhos ao dizer.

Ouço-o rir do outro lado da linha.

─ Fico feliz em saber que estou te divertindo, babaca.

Quando foi que todo mundo decidiu que babaca é um xingamento exclusivo para Aaron Liebregts, hein? ─ ele reclama, parecendo falar mais com ele mesmo do que comigo. ─ Ela gosta de comida italiana, muita massa e muito vinho. É só isso ou mais alguma coisa?

─ Era só isso mes...

Beleza, tchau.

Às vezes eu me esqueço o porquê eu mantenho Aaron como meu amigo, pra ser honesto.

Mas, ok, agora eu tenho uma base de para onde levar Raven essa noite. Tenho três opções, mas não tenho mais para quem ligar para me ajudar a decidir – o que é bem deprimente, vendo por outro ponto de vista.

Finalmente, depois de algum tempo e algumas pesquisas no Google, cheguei a uma decisão.

Às sete e meia eu já estava no elevador, indo buscá-la. Não estou usando um terno completo, apenas a calça, e no lugar do paletó coloquei um blazer preto, com uma camisa de manga longa e gola alta, e nós pés os sapatos Armani, preto assim como o resto da roupa.

Enquanto o elevador descia, puxei as correntes que coloquei no pescoço para que elas virassem do lado certo, o que me distraiu por um tempo.

Mal percebi quando cheguei na área dos dormitórios da UCLA. Assim que parei o carro, ouvi uma porta bater e, quando olhei na direção do barulho, tive uma visão que dificilmente esqueceria.

Raven está usando um vestido azul cobalto esmaltado, com um brilho que quase reflete, que tem uma fenda lateral na coxa esquerda, mostrando suas pernas a cada brisa mais forte. Ela usa um par de saltos diferentes do que usava quando trabalhava comigo, mas igualmente lindos. O cabelo dela está solto, encaracolado e mais brilhante, e ela não usa muita maquiagem – pouca coisa a mais do que normalmente usa.

Acho que ela diz oi enquanto entra no carro, mas minha boca está seca demais e de repente esqueci como se fala. É só quando ela ri, envergonhada, que eu volto para o meu corpo.

─ Oi. ─ sorrio. ─ Você tá linda.

─ Você também. ─ ela devolve, em tom baixo. ─ Para onde estamos indo?

─ Um passarinho me contou que você ama muita massa e muito vinho, então estamos indo para um restaurante italiano. Tudo bem por você?

O sorriso dela se ilumina.

─ Tudo ótimo! ─ ela coloca o cinto de segurança no mesmo momento em que dou partida no carro. ─ Esse passarinho, por acaso, tem nome?

─ Com certeza.

─ E começa com A de Aaron?

Finjo uma expressão de surpresa.

─ Como você adivinhou?

Ela dá risada.

O caminho até o restaurante foi bem animado e nada silencioso. O lance de amigos não era da boca pra fora: Raven é, de fato, a única pessoa – além de Aaron – que eu mantenho contato e saio e converso com leveza.

Quando chegamos, a hostress nos levou até uma mesa para dois e nos sentamos. A ruiva na minha frente pegou o cardápio imediatamente, e eu ri.

─ Eu não como nada desde o almoço, ok? ─ ela justifica a sua pressa, e eu balanço a cabeça.

Um garçom vem até nós, mas ao invés de nos perguntar se já queremos pedir, ele pergunta apenas para ela. Ou, pelo menos, pergunta para nós, mas olhando para ela.

Não presto muita atenção no pedido dela, mas acho que tem algo a ver com macarrão ou lasanha. Finalmente, o garçom olha para mim, e aparentemente nota a minha expressão; ele se endireita e pressiona a caneta no papel.

─ E o senhor? ─ ele pergunta.

Dou uma olhada rápida no cardápio e peço um prato de spaghetti com uma carne que não consigo nem pronunciar o nome. Para beber, peço um vinho tinto, e o garçom vai embora.

─ Desmancha essa cara de bravo. ─ Raven diz, puxando minha atenção para ela.

─ Não tô com cara de bravo. ─ respondo, mexendo os ombros.

─Ah, não tá? ─ balanço a cabeça negativamente. ─ Então você não vai se importar se eu for atrás daquele garçom bonitinho antes de irmos embora, não é?

Cerro os olhos.

─ Você não ousaria. ─ murmuro.

Raven gargalha.

─ Eu ousaria, sim. ─ ergo as sobrancelhas. ─ Mas não vou. Gosto muito de você pra fazer uma merda dessas.

Acho que não consegui esconder meu orgulho a tempo, e ela certamente nota.

─ Eu topo. ─ ela diz, de repente. ─ A coisa de amigos com benefícios. Eu topo.

Pisco com força, digerindo as palavras dela.

─ Ei? Eu disse que topo. ─ ela repete.

─ Eu te ouvi. ─ respondo. ─ Me perdi na minha cabeça, foi mal. ─ justifico, e ela sorri.

─ Eu amo quando eu tiro você de órbita. ─ ela murmura. ─ Você fica lindo quando tá concentrado.

Eu não acredito que eu estou corando na frente dessa mulher.

─ Espera... Eu acabei de te fazer corar? ─ ela espalma as mãos na mesa.

─ Eu te odeio, Raven.

Ela sorri.

─ Vou fingir que acredito, pra não te envergonhar mais. ─ ela pisca.

Balanço a cabeça, e ela ri mais.

Felizmente, Raven muda de assunto. Comemos e conversamos, rindo em certos momentos, e eu estava tão feliz sem motivo que senti uma leveza que não sentia há anos.

Pedimos a sobremesa, e antes que eu pudesse puxar outro assunto, meu celular vibrou no bolso.

Pedi licença e fui para longe.

─ Oi, pai.

Não vou enrolar aqui. Contratei outra secretária pra você. ─ reviro os olhos. ─ Eu percebi a sua cisma com aquela outra, então tomei cuidado em escolher outra ruiva. Não precisa me agradecer.

─ Ok, só isso?

Não leve essa pra conhecer sua mãe, garoto. Aliás, você não deveria levar ninguém para conhecer aquela mulher. Ela é uma víbora que só vai estragar a sua vida.

─ Anotado.

Preciso de você na próxima sexta-feira. Sem mais seminários, pode ficar tranquilo. ─ ouço-o rir, e meu sangue esquenta.

Filho da puta.

Aproveite sua folga, filho. ─ então ele desliga.

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22. . .petição pra jogar o Nate num asilo
📝 maya

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