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(17) don't you dare apologize one more time.

raven.na boyd
point of view
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   VOLTAMOS PARA LOS ANGELES NA NOITE
de sábado; Aaron pegou um táxi para casa, dizendo que tinha uma "emergência" – lê-se: encontro com mulher –, enquanto eu aceitei a carona de Vincent.

Ele parece triste, apagado. E não posso dizer nada quanto a isso, afinal, ele acabou de conhecer a própria mãe, e ele tem vinte anos.

Luto contra a vontade de fazer alguma piada – porque é assim que eu lido com assuntos sérios: com alguma gracinha. Ele não precisa de nada disso agora... E precisa menos ainda estar sozinho.

É por isso que, encarando a janela ao invés de seu rosto, eu falo, bem baixinho:

─ Você precisa de companhia hoje?

Não acredito que eu realmente disse isso até ele jogar o carro para o acostamento, em um movimento brusco, e deitar a cabeça no volante. Ele está chorando, eu percebo.

─ Vinnie...

─ Sim. Sim, eu preciso. Por favor. ─ sua voz sai quebrada e muito melancólica.

─ Você quer que eu dirija? Você pode colocar o endereço no Waze e eu vou. ─ minha voz sai calma e carinhosa, e assisto conforme ele acena com a cabeça e desce do carro.

Trocamos de banco, e volto o carro para a estrada enquanto ele coloca o próprio endereço no aplicativo e põe o celular no suporte, para eu ver com clareza.

Enquanto eu dirijo, ele deita a cabeça na janela e não diz nada pelo resto do caminho. Apenas quando paro em frente a um portão de garagem, em um condomínio, é que ele desperta; o sensor do carro abre o portão, e ele sussurra o número do bloco e o local da vaga.

Segui ele até um elevador, onde ele apertou o botão do seu andar e se encostou no espelho, ainda em silêncio.

─ Você está com fome? Eu posso fazer algum lanche, se você quiser. ─ ofereço, mas ele balança a cabeça.

─ Eu pedi uma pizza no carro, deve chegar em trinta minutos, talvez. ─ ele dá de ombros, abrindo a porta do apartamento. ─ Você se importa se eu tomar um banho?

─ Não, claro que não. ─ sorrio para ele. ─ Vou estar aqui. ─ ele acena.

Vincent parece prestes a se quebrar, e eu realmente não quero que isso aconteça. Eu não o enxergava como nada além do meu chefe – e o cara que eu transei duas vezes –, mas, depois disso, depois do que ele me pediu para fazer... Acho que as coisas mudaram um pouco. Eu... me importo com ele, eu acho.

Ele some por uma porta e eu me dou a liberdade de sentar no sofá. Matei o tempo mexendo no celular, até o interfone tocar – a pizza chegou. Desci até a portaria para buscá-la, e quando voltei, Vincent estava de pé no meio da sala, olhando ao redor. Ele suspira quando me vê passando pela porta.

─ Ei. ─ murmuro. ─ Você está bem?

─ Eu pensei... ─ ele ri baixo. ─ Nada, deixa pra lá. Vamos comer.

Decidi não insistir. Coloquei a pizza e o refrigerante na mesa de centro e me sentei no sofá, ao lado dele.

─ Eu pedi de mussarela e calabresa. ─ ele diz. ─ Você gosta?

─ Sim, eu amo mussarela. ─ digo, sorrindo, e pego um pedaço. ─ E você?

─ Calabresa é a melhor, sempre. ─ ele dá de ombros, também pegando um pedaço. ─ Nunca gostei de nenhuma outra.

─ Eu só não digo pra você experimentar essa, porque eu tô morrendo de fome. ─ falo.

Ele faz uma careta, mastiga o que está na sua boca, toma um gole no refrigerante e fala:

─ Nunca te ensinaram bons modos? É falta de educação falar de boca cheia.

Ergo as sobrancelhas, mas não respondo.

Vincent só está brincando, eu sei disso. É só uma brincadeirinha inofensiva, ele não quis me insultar. Ele não quis...

─ Raven? ─ de repente, ele está na minha frente, com uma mão no meu rosto. ─ O que foi? O que aconteceu? O que eu fiz?

─ Nada, é que... ─ suspiro, colocando o pedaço de pizza de volta na caixa, de repente sem apetite. ─ O que você disse... Me lembrou algumas coisas do passado, só isso.

Ele parece desesperado agora, me pedindo desculpas a cada três segundos.

─ Não precisa se desculpar. Não é nada demais, é sério. ─ o garanto, colocando as mãos em seu braço.

Ele balança a cabeça, e sei que ele está curioso para saber o motivo. Todo mundo fica, não é? Basta dizer "coisas do passado", e todos os ouvidos se aguçam para ouvir uma boa história.

─ A questão é... Ninguém me ensinou bons modos, entende? ─ sorrio fraco. ─ Se lembra hoje mais cedo, quando eu disse para você não empurrar a si mesmo, sobre sua mãe? ─ ele acena com a cabeça. ─ Bem, eu me empurrei, e descobri muita merda sobre a minha mãe.

As sobrancelhas dele se erguem.

─ Meu pai é moreno, assim como meus irmãos, Alec e Andreas. E minhas irmãs, Iona e Isla, são loiras como a mãe delas. ─ reviro os olhos. ─ Eu sempre me perguntei por que eu sou ruiva. E um dia eu descobri. ─ mexo os ombros. ─ Meu pai teve uma briga com Lorna, a esposa dele, e... Contratou uma garota de programa. ─ sorrio. ─ Brenda Chisholm, uma "ruiva gostosa" que meu pai conheceu em uma esquina por aí. Nove meses depois, eu nasci. Ele fez o teste de DNA, é claro, e como a família dele sempre carregou um legado de honra e um monte de merda, ele pagou à ela 500 mil libras para ela me deixar com ele e ir embora.
     "Ela já tinha me registrado, sabe? Foi ela quem me nomeou. Ravenna Keira Boyd. Meu pai odiou esse nome. Publicamente, ele, Lorna e meus irmãos me chamam de Raven, como todo mundo. Mas, em casa... Era Ravenna, sempre. E soava mais como um insulto do que como um nome, entende? Tinha sempre um ênfase maldoso, e depois que eu descobri sobre a minha mãe, passei todos os anos seguintes ouvindo que eu seria como ela, e, bem, ter o nome de prostituta já era meio caminho andado. Era uma merda, de verdade.
     "Eles viajaram por um ano e meio, e quando voltaram para a cidade, eu estava junto. Disseram que Lorna havia engravidado enquanto estavam fora, e que o meu cabelo ruivo era uma herança dos nossos ancestrais. Eles sempre agiram como pais amorosos em público, principalmente Lorna, então ninguém nunca suspeitou que eu fosse resultado de um caso extraconjugal.

Pego a pizza de volta, mas não a como, apenas a seguro.

─ Lorna me odeia desde o meu primeiro suspiro, o que influenciou o tratamento dos meus irmãos comigo, ou seja: todos me odeiam. Meu pai não se importa, o que é um pouco pior do que me odiar. Então, não... Ninguém nunca me ensinou bons modos.

Vincent segura minhas mãos e aperta elas. Ele balança a cabeça, como se estivesse repreendendo a si mesmo.

─ Não se atreva a pedir desculpas mais uma vez. ─ falo, antes que ele tenha a chance. Ele ri. ─ Chega dessa conversa. Vamos apenas comer e assistir, ok?

─ Você que manda.

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17. . .ta ai o passado obscuro (nem tão obscuro assim) da nossa rainha escocesa :)
vao ler pretending, é a história do aaron (no mesmo universo de bad day yayy)

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