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(05) i guess i need a new job.

raven.na boyd
point of view.
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   RAVENNA KEIRA BOYD NUNCA TEVE
uma ressaca tão forte em sua curta vida. Por que eu estou falando em terceira pessoa? Porque a dor é tão forte que eu me sinto fora do meu próprio corpo.

Não sei como eu cheguei no dormitório ontem, mas sei que acordei de cabeça para baixo em minha cama, só de calcinha e sutiã, com a bolsa ao meu lado, no chão.

─ Bom dia, luz do dia! ─ Riley apareceu, vestindo seu pijama rosa shocking e pantufas laranjas. Meus olhos quase sangraram quando a vi assim pela primeira vez. ─ Você chegou fedendo a álcool e sexo na noite passada. ─ ela diz, me estendendo dois comprimidos brancos e um copo com água. ─ Aspirina, pra ressaca.

─ Ressaca se cura com mais álcool. ─ resmungo, mas tomo o remédio mesmo assim. ─ Mas obrigada.

Ela pega o copo de volta e o coloca sobre a cômoda, se jogando na outra ponta da minha cama e me olhando com aqueles olhos grandes.

─ O quê?

─ Tô esperando os detalhes. ─ ela sorri, e eu reviro os olhos. ─ Vai me dizer que você teve um apagão e não lembra de nada?

Bufei.

─ Eu me mataria de vergonha se tivesse um apagão, Riley. ─ levo os dedos até a cabeça e prendo o cabelo em um coque apertado.

─ Foi mal, esqueci que você acha um ultraje ser comparada a um simples americano. ─ ela coloca a mão no peito, zombando. ─ Agora conta.

─ Não tem muito o que contar, Ri. Nos conhecemos no balcão, rolou uma química e acabamos no banheiro. Não é grande coisa. ─ dou de ombros, levantando e procurando minhas roupas.

Riley ri.

─ Não é grande coisa? Sério? E no banheiro?

─ O que tem de errado duas pessoas, tendo um dia de merda, foder no banheiro de um pub? Completamente normal. ─ respondo, pegando uma camiseta dentro da gaveta e colocando-a. ─ Eu nem sei o nome do cara.

Quando olho para Riley, ela está rindo e balançando a cabeça.

─ Quando eu crescer eu quero ser igual a você, Ren. ─ ela se ajoelha na minha cama e deita a cabeça no colchão, colocando as palmas das mãos ao lado da cabeça, e me reverenciando três vezes. ─ Viva à Raven Boyd, a rainha escocesa!

─ Para de ser besta, Riley. ─ falo, rindo. Abro a gaveta de baixo de encontro uma calça jeans. ─ Acho que eu preciso de um emprego novo.

Ela para a brincadeira na hora.

─ Por que? O que aconteceu?

─ Talvez eu possa ter... Quebrado o nariz de um cirurgião famoso. ─ sorrio falsamente. Riley deixa a boca abrir, chocada. ─ Ele passou a mão em mim. Duas vezes. Mereceu um nariz quebrado. ─ ela sorri e dá de ombros.

─ Mais que um nariz quebrado. A mão também.

─ Não tive tempo. ─ faço um biquinho, e ela ri. ─ Meu chefe me demitiu na hora. E ainda me disse pra pedir desculpas.

─ E você pediu?

Cruzo os braços, a encarando.

─ Pergunta idiota. Foi mal. ─ ela pula da cama. ─ Eu guardei sua pasta de currículos. Eu posso te ajudar, enviando alguns online, enquanto você sai pra entregar.

─ Beleza, pode ser.

Saí do quarto com a nécessaire de higiene na mão. O banheiro de todos os andares tem apenas uma pia e um vaso, enquanto o chuveiro fica no térreo, e é comunitário. É uma merda, mas pelo menos funciona.

Voltei para o quarto depois de escovar os dentes e depois saí de novo, sentindo meu estômago roncar. Os alunos que moram no campus recebem um vale-alimentação, e não precisam pagar por nada do refeitório, o que é uma benção.

Depois de tomar um café da manhã reforçado, enquanto eu voltava para o meu prédio, me lembrei de outro problema.

Meu celular.

Merda.

Já estressada – e tendo acordado há literalmente trinta minutos –, peguei a minha bolsa e esvaziei, colocando uma troca de roupa, minha nécessaire de banho e o secador de cabelo, passei as alças pelos braços e saí mais uma vez.

Dessa vez, contornei o prédio e entrei no bloco B, pegando o elevador lá. Atravessei o corredor e bati na porta. Aaron não demorou para vir dessa vez, e me deu passagem para passar depois de um bom dia manhoso.

─ O banheiro é todo seu. ─ ele diz.

Aaron sabe da minha aversão a chuveiro comunitário. Não que seja ruim, e como eu disse: funciona. Nunca ouvimos nenhuma reclamação sobre isso. Mas eu não me sentia nem um pouco a vontade sabendo que, enquanto eu me banhava, pessoas entravam e saíam a rodo – sem contar que algumas delas nem se importavam de ficar nuas na frente dos outros. Nah, prefiro a privacidade de um bom banheiro único.

E, por sorte, Aaron não se importa que eu use o chuveiro dele às vezes, então tá tudo certo.

Não demorei muito no chuveiro, e depois de vestida comecei a secar o cabelo, até ele estar quase seco, mas não totalmente.

Saí do banheiro uns vinte minutos depois que entrei, e encontrei Aaron jogado no sofá, assistindo um Cartoon aleatório enquanto comia batata frita. Me joguei ao lado dele.

─ Fui demitida ontem. ─ imediatamente ele me olha, a mão paralisada perto da boca. ─ Um cara passou a mão em mim e eu bati na cara dele com a bandeja. Meu chefe não gostou e me mandou embora.

─ Que merda, Ren. Eu sinto muito que você tenha passado por isso. ─ ele me abraça. 

─ E depois disso eu vim aqui, mas você estaria ocupado, ─ zombo e ele ri. ─ então eu fui embora, mas começou a chover forte demais. E daí eu fiquei em uma lanchonete por uma hora, esperando a chuva baixar, mas só aumentava. E quando eu decidi não esperar mais, um desgraçado quase me atropelou na rua e, no susto, meu celular caiu. E foi direto pro bueiro.

Percebo que ele está lutando para não rir, e estapeio seu braço.

─ Foi mal, foi mal. ─ ele se recompõe, respirando fundo para afastar o riso. ─ E o que você vai fazer agora?

Suspiro.

─ Não sei. A Riley disse que vai me ajudar enviando alguns currículos online, e eu vou sair por aí entregando, mas sei lá... Eu demorei dois meses pra conseguir um emprego naquele restaurante, e se dessa vez demorar mais? ─ coloco as mãos no rosto.

─ Ei, relaxa. ─ ele coloca a mão no meu ombro. ─ Eu posso mexer uns pauzinhos também. Meu pai é o primeiro ministro, isso deve servir de alguma coisa, certo? ─ ele brinca.

─ Você não se dá bem com o seu pai, Aaron. Não precisa fazer isso. ─ falei.

Ele revirou os olhos.

─ Eu tenho aquele velhote na palma da mão, Raven. Se eu disser pra ele te dar um emprego no Senado, ele vai te dar um emprego no Senado.

─ Eu não quero um emprego no Senado. ─ faço uma careta. ─ Recepcionista em algum lugar já é de bom tamanho.

Aaron ri.

─ Em uma semana você vai ter um emprego novo, gata. Curte sua folga. 

Não é ser interesseira se ele quis me ajudar, certo?

E se for, também não me importo. Aaron é podre de rico, e seu pai mais ainda. Ele não moveria um fio de cabelo ao me ajudar, então pra que pesar nisso? Não vai mudar nada na vida deles, de qualquer forma.

Eu só espero que eu meu próximo chefe não seja um ditador loiro como Williams.

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05. . .capítulo chatinho ne eu sei
tem videozinho novo no tik tok, o link ta no meu mural

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