Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

(08) invasive and nothing professional questions.

raven.na boyd
point of view.
───────────────────

   VINCENT NÃO COLOCOU OS PÉS PARA
fora do próprio escritório pelas próximas três horas desde que se trancou lá. Eu deveria bater na porta e perguntar se ele já tinha uma remessa de papéis para eu carimbar, mas Crystal disse que ele apertaria um botão no telefone e eu saberia quando entrar lá. Isso não aconteceu, e eu não entrei. O que foi um saco, porque eu tive o total de zero entretenimento nessa sala, sozinha, sem nada para fazer e, ainda por cima, sem um celular.

Preciso dar um jeito de comprar um novo. E logo.

Exatamente às meio dia e meia, a porta dele rangeu e se abriu. Eu olhei, e parando de cutucar a cutícula da unha, e lá estava ele. Vincent Hacker, com o primeiro botão da camisa Oxford aberto, o cabelo desgrenhado – mas de uma forma boa – e uma pilha gigantesca de papéis na mão.

Ele não fez isso. 

─ Você pode carimbar todos eles depois da sua hora de almoço. ─ ele diz, a voz distante, enquanto deixava os papéis em cima da mesa e voltou para dentro do escritório.

Xinguei em gaélico, sabendo que caso ele ouvisse, não entenderia nada. Amo os privilégios de saber dois idiomas.

Deixei aqueles papéis em cima da mesa e saí da sala, pronta para ir almoçar. Como Crystal disse, assim que saí, haviam algumas caixas abertas em cima da mesa, no hall do andar. Donuts, muffins, croissant e mais algumas outras coisas que não reconheci, todas dentro de caixas. Assumi que não existe uma cozinha de verdade nesse edifício, alguém só... Passa em uma padaria e compra caixas com besteiras, e pronto, funcionários alimentados.

Não estou reclamando. Adoro doces. É óbvio que não são como o cranachan que minha avó fazia, ou scones que eu comprava na padaria perto de casa, nenhum é, mas são bons do mesmo jeito.

Cumprimento um homem moreno e barbudo que saiu da primeira sala, e assumo que ele é o cara do marketing. Cinco minutos depois, um outro homem, dessa vez de cabelos castanhos e o rosto lisinho, sai, e já sei que ele é o cara de T.I. O cumprimento igualmente, enquanto mordo um pedaço de um donuts com cobertura de chocolate com chantilly e granulado. 

Eu estava me deliciando com o meu segundo donuts, sentada em uma das cadeiras do hall, virada para a janela e apreciando a vista da cidade, quando uma voz soou atrás de mim.

─ Você sabe que esses doces não são de graça, não sabe? ─ me viro imediatamente pelo susto, encontrando o garoto loiro em pé, encostado na parede do corredor. ─ Sai do seu salário.

─ Cacete, sério? ─ o palavrão me escapa antes de eu me lembrar de que eu trabalho em uma empresa séria agora, e não em um restaurante onde a maior boca suja era Celia, a cozinheira de quase setenta anos.

─ Não, só queria ver sua reação. ─ cerro os olhos, mas não digo nada. ─ Como você veio parar aqui, Ravenna?

─ Raven. ─ corrijo; ele revira os olhos. ─ Eu perdi o emprego, naquele.. dia. ─ olhando em seus olhos, posso dizer que ele sabe exatamente de que dia eu estou falando. ─ E precisava de outro, obviamente. Aqui estou.

Ele cruza os braços.

─ E eu posso saber o porquê você perdeu seu último emprego, Ravenna?

Raven. ─ mais uma vez, corrijo. ─ E eu fui demitida por me defender, basicamente. 

─ Você realmente parecia chateada. Agora entendo o motivo. ─ ele diz, e eu rio nasalmente. ─ O quê?

─ Aquela foi a ponta do iceberg. ─ falo, ainda rindo um pouco. ─ Depois disso eu ainda precisei subir nove lances de escada atoa, tomei chuva e perdi meu celular porque um idiota quase me atropelou, ele caiu direto na água e foi parar no esgoto cinco segundos depois.

Ele comprime os lábios e depois os aperta, aparentemente segurando o riso.

─ Qual é a graça? Você também não parecia muito feliz, sabia? ─ imediatamente, ele volta a ficar sério. 

─ Quanto tempo você ficou no seu último emprego, Ravenna?

─ Dez meses, e pela última vez: é Raven.

Mas é óbvio que ele ignora.

─ Dez meses, com essa sua boca suja? Como o seu chefe não te demitiu mais cedo? ─ respiro fundo.

─ Trabalhe na cozinha de um restaurante, garoto, e você vai se surpreender com a quantidade de palavrões ditos em dois minutos. Talvez menos. ─ viro o pescoço para frente, voltando a apreciar a vista.

Mas ele não se vai, como eu esperava que fosse. Pelo contrário. Ouço o barulho de seus passos atrás de mim, então as mãos dele estão das costas da cadeira onde estou sentada. 

─ Quando eu entrei na sala hoje cedo e te vi lá, toda comportada e calada... ─ uma risada curta e contida escapa dele. ─ Eu podia jurar que você estava me seguindo. Tipo uma stalker ou sei lá.

Reviro os olhos.

─ Isso é o seu ego falando mais alto. ─ respondo baixinho.

Que merda! Eu não fui demitida no restaurante, mas posso ser demitida aqui, se não controlar minha boca grande.

─ Quero dizer.... ─ forço uma tosse. ─ Eu não sou uma stalker. Foi só uma enorme coincidência.

─ E que coincidência, hein? ─ ele solta as mãos da minha cadeira e se senta na outra, à esquerda. ─ Quantos anos você tem?

─ Vinte.

─ Universitária?

─ Sim.

─ E é imigrante, certo?

─ Você quer saber se eu tenho algo a esconder do SIN? ─ ironizo. ─ Não estou aqui ilegalmente. Eu me lembro de ter te dito que eu não estaria na América se tivesse alguma outra opção.

─ Você veio com quantos anos?

─ Dezoito.

─ Sozinha ou acompanhada?

─ Qual é a do interrogatório, hein? Eu preenchi uma ficha enorme ontem a noite com todos os meus dados. ─ cruzo os braços. 

Ele dá de ombros.

─ Não posso querer saber mais da minha secretária?

─ Em ouvidos errados, essa seria uma frase digna de começo de um vídeo pornô. ─ resmungo. ─ E considerando que performamos um naquela sexta-feira, querer "saber mais" de mim ─ faço aspas com os dedos. ─ é estranho e antiquado.

─ Deve ser mania de americano. ─ novamente, ele dá de ombros. ─ E não é só porque eu procurei saber mais sobre você que eu esteja fantasiando em te dobrar na minha mesa a qualquer momento, sabia?

─ Não vou me desculpar por desconfiar. Deve ser mania de escocês. ─ retruco. ─ E você me dizer que não pensou em me dobrar na sua mesa, automaticamente, te faz pensar em você me dobrando na sua mesa, só pra constar.

Ele bufa.

─ Legal, agora eu tô pensando em te dobrar na minha mesa, muito obrigada. ─ ele reclama, se levantando. ─ Da próxima vez, eu não vou pensar em te colocar de quatro na escada de incêndio. ─ ele diz antes de sair.

Meu queixo cai na hora, perplexa com suas palavras.

Ele se vai, apenas para voltar mais uma vez cinco segundos depois.

─ Mais uma pergunta, Ravenna.

─ Pelo amor da Deusa, é Raven! ─ me viro, brava. ─ O que você quer saber agora?

Ele sorri.

─ Você tem namorado?

Fecho os olhos com força.

─ Tenho.

─ Não tem, não. ─ quando abro os olhos de novo, vejo-o ainda sorrindo.

Suspiro.

─ É, não tenho. Mais alguma pergunta invasiva e nada profissional, chefe?

─ Por enquanto não. ─ ele ri baixo. ─ Não esquece que o seu almoço acaba às uma e quinze. Enquanto você curte essa vista entediante, vou estar no meu escritório. Certamente não pensando em te dobrar na minha mesa, é claro.

Interessantes? Não. Meus dias acabaram de se tornar mil vezes mais torturantes.

───────────────────

08. . .meus rascunhos ta acabando T-T

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro