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Nick Carter #7

"But we are two worlds apart
Can't reach to your heart
When you say
That I want it that way..."

Ages Apart

Nick's P.O.V

Assim como todo garoto de bons valores, eu amava verdadeiramente minha namorada. Estava ciente que uma mulher é quem forma um homem no seu processo de desenvolvimento. Eu sabia que queria casar com ela mesmo ainda sendo um jovem adulto de 20 anos, com faculdade e trabalho no desabrochar. Minha mãe sempre dizia que eu era um homem maduro escondido nesse rostinho de bebê.

S/N...era outra parte de mim. Nunca vivenciei o tal paradigma "feitos um para o outro", até conhecê-la. Simplesmente não creio que acharei no mundo outra pessoa perfeita para mim.

Bom, na verdade, ela era quase perfeita.

Nosso único problema era algo simplesmente intangível: a idade.

Você não acha a diferença de 20 para 16 anos, um pouco...escandalosa?

Raciocine comigo: Poxa, quando ela nasceu, eu já tinha 4 anos. Já sabia falar, já sabia andar e possivelmente escrever e ler algumas coisas. 4 anos a mais de experiência. Isso pesa.

Claro, isso não diminui em nenhuma medida meu amor por ela. Mas...em um relacionamento a dois...maturidade é um aspecto importante. E por mais que isso não esteja inteiramente ligado a idade, isso conta.

Este começou a se tornar um problema muito mais expressivo.

-- Pode entrar, Nick, ela está no quarto. -- Sua mãe docemente me conduziu até o quarto dela.

Bati duas vezes e após ela permitir com uma palavra, eu entro.

-- Oi, linda. -- Eu sorrio.

-- Amor! -- Ela exclama em surpresa, levantando da mesa e correndo para me abraçar. Essas atitudes me faziam sentir como um pai. Mas eu realmente gostava.

Ainda abraçado a ela, eu reparo na escrivaninha em que sentava. Estava cheia de papéis e canetas, completamente bagunçada.

-- O que estava fazendo? -- Digo, me soltando.

-- Estudando redação. Ouvi dizer que conta muito para o resultado final do vestibular.

Eu me sento na beirada de sua cama.

-- Me deixa dar uma olhada?

-- Claro, confio no meu gatão que foi aprovado em uma das melhores faculdades da cidade. -- Ela me diz com prestígio e entrega a folha.

Percebo que só havia um parágrafo concluído.

-- Há quanto tempo você estuda?

-- Sei lá, desde o começo da tarde -- Naquele momento eram quase seis.

-- E só agora você concluiu um parágrafo? -- Ok, eu estava agindo como um pai de novo. Não de um jeito legal, desta vez.

-- É que...uma amiga minha tava com problemas sabe? Daí fui ajudar ela por telefone...-- Ela murmura, baixando a cabeça.

-- Meu bem...você sabe que o vestibular já se aproxima. Você não quer passar para medicina veterinária?

Ela me devolveu um silêncio.

-- Não quer? -- Eu repeti. Confuso.

-- Nick, eu estive pensando. Eu acho que vou mudar. Quero cursar o mesmo que você, para assim fazermos faculdade juntos e ficarmos ainda mais juntinhos...

Ela riu de um jeito adorável.

Eu preferi entender tudo aquilo como uma piada. Não era possível que ela tivesse mudado tão rápido. Eu apenas suspirei, carregando mentalmente a sua resposta.

-- Está bem.

Eu torcia muito pelo futuro dela. Sabia que ela era inteligente. Ela só precisava ser mais focada.

S/N ficou distraída por alguns segundos limpando a escrivaninha, de costas para mim, até que eu me lembrei de uma coisa: Nós ainda não havíamos nos beijado hoje.

Então me levanto da cama e me aproximo de suas costas vagarosamente, torcendo os lábios com diversão, pensando o quanto isso seria romanticamente inesperado.

Ela nem se dá conta. Eu a viro rapidamente pela cintura e levo meus lábios aos seus. Surpresa bem sucedida.

Mas algo estava errado. Ela não estava me devolvendo o carinho que eu dava naquele beijo.

-- O que houve? -- Eu disse, desgrudando nossas bocas

Ela tomou uma certa distância de mim antes de responder.

-- Esse...tipo de beijo não me deixa muito confortável.

Senti meu rosto esquentar e não tocamos mais no assunto naquele dia. Aquele foi um dos primeiros sinais de divergência.

{ • }

Depois daquele dia, entendi que a mente de S/N podia estar bem confusa em relação ao futuro. Então decidi convidá-la ao meu apartamento para fazê-la voltar ao foco de seu caminho.

Eu morava sozinho no centro da cidade. Era mais prático para ir à faculdade e ao trabalho.

Porém, houve uma situação chata na tarde em que ela veio aqui. É aquele tipo de situação que você passa horas se perguntando "Por quê isso tinha de acontecer? Estava tudo tão bem!"

-- Meu Deus, Delilah, o que houve? -- Eu me deparei na calçada de casa, uma colega de classe com o joelho rasgado.

-- Não...eu fui atacada por um cachorro ali na esquina quando tentei colocar um pote de ração pra ele...-- Ela gemia de dor.

-- Por favor, entre, eu tenho curativos.

Delilah, assim como eu, era uma garota respeitosa e já tinha namorado. Ela sabia que ao entrar na minha casa estaria apenas sendo ajudada. Ela já me ajudou inúmeras vezes no campus.

-- Obrigada, Nick. Cara, meu joelho dói muito...

-- Evita se mexer tá bom, eu vou colocar isso aqui rapidinho.

Apliquei uma pomada e já ia prosseguir com o curativo. Acho que é o momento oportuno para mencionar que eu cursava farmácia.

Mas quando eu ia vir com o último passo, um barulho de livros caindo no chão me deu um susto tão tremendo que eu pulei e paralisei num segundo.

-- Nick!

Eu e Delilah olhamos para a porta com o olhar de afobados sincronizados. O que eu admito, provavelmente não foi algo bom de se ver.

S/N Me olhava com assombro e repulsa nos olhos. Eu já sabia o que ela devia ter entendido.

-- S/N, essa é uma colega de faculdade -- Eu tentava não demonstrar nervosismo na voz e levar aquela como uma situação casual. -- Ela se machucou por aqui perto e eu --

Quem disse que ela me ouviu? Eu me dei conta na segunda oração que minha namorada já tinha ido embora do local, recolhendo seus pertences do chão. Não tive reação além da incredulidade.

-- Vai atrás dela, Nick! -- Delilah me empurrou com veemência.

E assim o fiz, ainda não acreditando nessa vergonhosa situação. Eu já sentia meu rosto vermelho de nervoso enquanto olhava para todos os cantos na rua a procura dela. Mas está evidente que ela tomou um caminho não usual.

-- Merda...

Voltei pra casa me sentindo um perdedor. Só nuvens cinzentas de pensamento voavam sobre minha cabeça. Eu tinha dúvidas se minha atitude em ajudar não foi um equívoco. No entanto, ajudar, para mim, sempre foi um instinto...

Merda. Porra. Desgraça.

Sempre que minha mente balbuciava palavrões repetidamente, eu sabia que era hora de ligar para a mamãe.

"Mãe?"

"Oi, meu querido. Como você está?"

"Bem...mal." Não adiantava não ser sincero com Jane Carter.

"O que houve? É algo com sua saúde? Se quiser eu posso dirigir até aí. Em um instante eu chego..."

"Mãe" Eu vou direto ao ponto "Acho que perdi a S/N."

Minha mãe ficou em silêncio por alguns segundos na linha.

"Como assim?"

Eu suspirei profundamente, a fim de afagar o choro dentro de mim.

"Uma amiga de faculdade, acabou se ferindo. Eu trouxe ela aqui em casa só pra ajudar com alguns curativos. Ela estava muito mal. Eu só quis..."

"Já vi tudo, não precisa falar." Ela me interrompe, com seriedade. "S/N chegou de repente, não foi?"

"Sim. Mãe, quando eu lembro do olhar dela...aquele olhar marejado, decepcionado, bravo... a senhora acha que eu agi errado em trazer a Delilah para cá?"

"Meu querido, a questão não é essa. A questão é, S/N acredita em você? Ela deveria, se fosse o tipo de mulher que cumpre a palavra. A sua intenção não lhe condena. Ela deveria conhecer o cara com quem namora."

A palavra de minha mãe acertou como uma flecha o alvo. Acho que consta, entre todas as habilidades maternas, possuir a resposta para cada problema de um filho. Pelo menos, com Jane Carter era assim.

Naquela mesma noite fui a casa de S/N. Ela não demonstrou hesitação em me deixar entrar. Sua mãe, desta vez quando me recebeu, não descortinou muita simpatia.

Ficamos um de frente para o outro na beirada de sua cama. Era a primeira vez que fazíamos isso sem qualquer alegria compartilhada.

Era hora de vomitar tudo que estava dentro do meu coração, se não ele ficaria intoxicado mantendo tudo guardado.

-- Você sabe que apenas viu uma colega minha sendo ajudada, não é?

Ela desviou o olhar. A boca era imóvel e séria. O legítimo retrato de uma criança fazendo birra.

-- S/N, você não confia em mim? -- Eu tentei ver seu rosto, apoiando a mão em seu joelho.

-- Eu confio. Só não me agrado em ver outras garotas no seu apartamento.

-- Aquela foi uma exceção. Eu tinha que ajudá-la.

-- Nick -- Ela me interrompeu com pressa -- Acho que não estamos falando a mesma língua.

Aquela frase me calou por alguns segundos. Me fez pensar de uma maneira que não havia pensado antes.

Eu acho que já faz um tempo que nós dois realmente não falamos mais a mesma língua. Não conversamos mais sobre os mesmos assuntos, quase não temos mais os mesmos hobbies e agora, nem temos a mesma visão de futuro. Eu procurei e procurei...mas não encontrei mais o que nos atrelava juntos.

Eu percebi que estava em um relacionamento empoeirado. Vencido.

-- Tem razão. -- Eu mudei minha feição para uma dureza maior ainda.

Eu esperei ela comentar sobre minha resposta tão vaga mas determinante. Ela somente me fitou fixamente. Com os olhos marejados.

-- Vamos parar por aqui. -- Conclui e tirei a mão de sua perna.

-- Não...-- Ela mal me deixou terminar -- Não. Isso não é motivo pra gente terminar.

-- Realmente não é. -- Eu disse.

-- Então, por quê?-- Ela indagou num tom embargado e desesperador. Meu coração se rasgou.

-- Porque somos de mundos diferentes.

Sim, antes pareciamos estar no mesmo mundo. Mas depois, ficou claro que viramos Sul e Norte, e depois, a distância de um planeta para outro.

Eu não aguentava mais ficar com a S/N. Eu só estava suportando, porque ainda amava a companhia dela, mas aos poucos nos foi revelado nossas gritantes diferenças. A forma de pensar, por exemplo, era o que mais pesava.

Estava começando a perceber o quanto ela ainda era imatura em um nível que estava me atrasando. Eu sei que a idade não é a total responsável por isso, pois há muitas mentes jovens aí recheadas de maturidade. Pena que não fomos compatíveis nisso. Acho que fui perceber isso tarde demais.

Mas na noite em que eu declarava nosso término, ela ainda insistia. Insistia de uma maneira que estava me matando. Acha que eu me sentia bem fazendo isso? Não. Doeu pra caramba. E ela só estava fazendo doer mais ainda.

-- Por favor, Nick, nos dê outra chance.

-- Não. -- Eu era resistente com a minha decisão, mesmo não sendo fácil. Firme, eu continuei: -- Eu quero desse jeito.

{ • }

Cada dia que passava parecia ter o mesmo céu nublado. E cada noite que chegava, parecia ser a mesma em que terminamos, visto que eu sempre chorava antes de dormir, como fiz naquele dia, quando cheguei em casa. Mesmo assim, foi o melhor a ser feito. É melhor queimar de repente, sentindo uma dor excruciante, do que ser consumado aos poucos.

Mal sabia o quanto meu quarto mais parecia ser da S/N do que o meu. Tudo me lembrava ela. O cheiro dela ainda estava nas minhas roupas mesmo depois de lavadas, de tanto que ela me abraçava forte. Será que não fui cruel demais? Óbvio que não. Essa saudade vai passar.

As músicas que ela me fez conhecer eram as que eu mais tinha vontade de ouvir agora. É possível alguém delirar com o término de um relacionamento? Acho que sim.

Eu só fui concluir que era melhor dar um passeio no parque para espairecer quando lembrei dela enquanto comia biscoitos com leite. S/N uma vez me contou uma história engraçada sobre sua infância, quando preparou um desses para o Papai Noel.

Louco eu provavelmente estava ficando. Então fui passear no parque, onde ninguém podia ver através da minha face. Por um momento esqueci dela. Lembrei o quanto era bom estar na minha própria presença. Olhando as paisagens, sentindo o pulmão se encher e se esvair de ar... eu não me sentia nenhum pouco carente.

Me permiti sentar sobre a copa de uma árvore e fechar um pouco os olhos. A minha mente agora se concentrava na minha vida em potencial, especialmente, minha carreira profissional.

Mas nem para isso eu pude me concentrar. Um grupo de idiotas alguns metros ao lado se reuniam no gramado para cantar acompanhados de um violão, quando tudo que eu queria era um lugar silencioso.

Só que de repente, o silêncio começou a não fazer mais falta quando percebi que os "idiotas" até cantavam bem.

Eram quatro rapazes. Um deles usava um gorro e óculos escuros, outro tinha uma barbicha e bigode, tendo sobrancelhas bem destacadas. Um outro era Moreno com o cabelo meio encaracolado e o que estava com violão era loiro, não como eu, mas um tom de loiro escuro.

Eles eram todos afinadíssimos, o que subitamente me fez lembrar do meu sonho antigo de ser cantor. Mas o que mais me chamou a atenção foi a letra da música que cantavam.

"Tell me why
Ain't nothing but a heartache
Tell me why
Ain't nothing but a mistake
Tell me why
I never wanna hear you say
I want it that way."

E logo, todas as minhas tentativas de não lembrar da S/N foram pela culatra. Aquela letra me fez lembrar do nosso doloroso término. E um pouco como eu me sentia, mas principalmente, como ela se sentia.

-- Oi, com licença, parceiros, mas qual o nome dessa música? -- Eu cheguei neles assim que terminaram a canção.

-- Eai -- o de óculos me cumprimentou -- você gostou? É uma música nossa. Ainda não tem nome.

-- Estamos pensando em chamar de Tell me why. -- Disse o loiro, sorrindo cordial.

-- Nós "brincamos" de ser boyband mas nas horas vagas. -- salientou o de cabelo encaracolado.

-- Que legal...Eu, eu gostei da música. Me identifiquei. -- Falei, um pouco tímido.

-- Valeu, cara! -- Novamente, o de óculos escuros.

-- Se identificou? Então posso perguntar se está tudo bem? Porque ela não fala de algo muito legal não. -- O loiro com o violão comentou.

Eu suspurei.

-- Posso me sentar com vocês?

Todos eles permitiram e me apresentaram seus nomes. Me uni a eles no círculo, ainda encabulado.

-- Eu terminei recentemente com minha namorada. Metade de mim diz que foi o certo, mas a outra metade grita para que eu volte para ela. Percebi que sou incapaz de decidir.

-- Você poderia ter dado um tempo, se ainda estava confuso. -- Aconselhou Howie.

-- Eu sei, eu sei...mas é que na hora eu estava tão ciente de que queria terminar! Ela insistiu e insistiu, mas eu não cedi. Eu a amo, sabe? Mas ela é imatura demais pra mim. Ela não compreende meu lado! -- Tapei meu rosto com impaciência.

Cada um me aconselhou de maneiras um pouco distintas, porém, foi o Kevin que me mostrou uma luz no fim do túnel:

-- Eu posso ver como você está se sentindo. Você pode viver muito bem sem ela mas você não quer viver sem ela. As mulheres fazem isso com a gente. Elas são dualidade.

-- Então, o que eu posso fazer, Kevin?

-- Se eu fosse você, teria tomado mais cautela antes de romper a relação. Mas, já que você não o fez e está muito mal por isso, eu iria atrás dela enquanto ainda houvesse tempo. Tentaria outra vez e veria se houve alguma mudança da parte dela.

-- Isso. Talvez ela tenha mudado ao ver que te perdeu. -- AJ pousou a mão no meu ombro.

Eu ainda me sentia impotente para tomar essa atitude.

-- Você vai conseguir. -- Brian me sorriu.

Eles tinham razão. Fui muito impulsivo. Agora era hora de correr atrás do erro. Me ergui.

-- Valeu, pessoal. Vou tentar. E parabéns pela música. Ela é boa e vocês são talentosos. Me fez lembrar do meu sonho de ser cantor, quando eu era criança.

-- Você canta? -- Aj interrogou com pressa.

-- Um pouco...-- balancei a mão fazendo careta incerta.

-- Aqui tem espaço para mais um! Nos reunimos sempre nas tardes de domingo. Fica o convite, Nick Carter!

-- Só se mudarem o nome da música para "I want it that way." Acho que combina mais... -- Disse, descontraído.

Que maneira inesperada de conhecer caras tão legais.

{ • }

Era a hora da verdade. Tinha arrepio na espinha sempre que lembrava que S/N estava vindo de novo para cá desde o dia do mal-entendido. Foi um milagre ela ter atendido minha ligação e mais ainda, ter aceitado o pedido. Isso, era também, um bom sinal.

Quando ela chegou, fiz questão de não estar na sala no momento em que abrisse a porta. Deixei pétalas de rosas espalhadas pelo chão e no centro do tapete, constituído com rosas de verdade, os dizeres: "Me perdoe."

E no meio do seu processo de absorção daquela cena, eu entrei. Estava arrumado e perfumado, com um buquê de rosas nas minhas mãos. Nossos olhares foram trocados sem que nenhuma palavra de saudação precisasse ser dita.

-- Espero que possa me perdoar. -- Fiquei de frente para ela.

S/N estava angelical e sua expressão não denunciava qualquer ameaça. Ela estava como a princesa que sempre foi. Um pouco perdida, ela me confessou:

-- Preciso que seja mais claro.

Fomos até o sofá para conversar e onde uma vez eu errei, não iria errar de novo. Confessei a ela toda minha confusão, mostrei um lado de mim que só eu tinha acesso, quebrei inúmeras barreiras de hesitação e receio. Eu tinha de deixá-la ver meu âmago se quisesse tê-la de volta.

Estaria mentindo se dissesse que não passei uma noite inteira ensaiando isso. Queria poder ter a certeza de dizer tudo.

- Eu senti a sua falta de uma maneira tão dolorosa...em tudo você estava lá. Até passeando no parque. Eu neguei me lembrar de você, quando só me vinha em mente o que você diria sobre aquelas árvores suntuosas e o terso canto dos pássaros. E foi tão ruim te sentir lá e fingir que não estava...

- Nick, eu preciso te dizer -

- Desculpa, mas eu vou ter que te interromper. SN eu sei que você ainda tem o que amadurecer no seu caráter, mas eu te amo sobre todos os teus defeitos. É meio estranho mas tudo que você é se completa a tudo que eu sou, não importa a distância de idade. Com o seu jeito puro, você é o meu fogo e meu único desejo. E eu sei, é tarde demais. Mas eu... eu quero assim. - Despertei no meu rosto um sorriso e torci para que as minhas intermitentes lágrimas não chegassem agora.

- Oh, Nick...meu Nick...- Ela segurou minha mão e foi como se o mundo tivesse voltado a girar novamente. Mas aquilo não era tudo - Não posso.

Não consegui ouvir mais nada, nem meus próprios pensamentos quando ouvi aquilo.

- Não posso. - Ela repetiu. E tirou sua mão de mim.

- ...Por quê? - Soou mais como um gemido de tragédia do que uma pergunta.

Ela também tinha uma expressão de fatalidade em seu rosto.

- Eu achei melhor assim. Passei muito tempo refletindo e você tinha razão. Somos bem diferentes. Eu sabia dos problemas de namorar alguém mais velho mas insisti. Você realmente é mais maduro. Tem uma postura mais adulta, responsabilidades...e um jeito de beijar que é tão doce...mas me mostra o quanto ainda não estou preparada para isso. Me sinto estranha. Guardarei boas lembranças. Foi bom enquanto durou. Mas pra mim, sem ressentimentos, esse já é o fim.

Ainda não acreditava no que estava ouvindo.

-- Você tem certeza? - Toda minha tribulação se condensou em uma frase.

Ela afirmou com a cabeça, dizendo por fim:

- Eu quero assim.

Eu não sabia da capacidade que aquela frase tinha de doer, quando eu a pronunciei para ela. Doeu tanto. Ouvi tudo que não queria ouvir, mas era esse o desenrolar da situação. Pelo menos, eu estava convencido com o que ela me disse, e que nunca deixou de ser verdade: Somos de dois mundos diferentes.

"I never wanna hear you say...
I want it that way."

.................

Esse foi o P.O.V do Nick Carter! Espero que tenham gostado (e chorado um pouco cof cof...)

A letra de I Want it that way, convenhamos, é beeem confusa, mas queria muito fazer uma imagine inspirada nela. E não tinha como não ser desse jeito, né gente, sad. Quem sabe não vem de outras músicas hein...? Podem preparar as sugestões se essas palavras te tocaram.

Fiquem bem e fiquem por perto. A próxima imagine pode estar mais próxima do que imaginam...

Bjs e até logooo!

~K.






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