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Nick Carter #5

Atendendo ao fofíssimo pedido da isabelwmalfoy <3 Espero que goste!


Little piece of us

2005

Já faz dois anos que eu havia tomado a melhor decisão da minha vida.

A de acordar todos os dias e ver esse mesmo par de olhos azuis e doces sobre mim. De ouvir seu manso "bom dia" acompanhado de seu sorriso sonolento e carícias delicadas, antes de levantar. Eu vivo e concluo todos os dias, sabendo que me casei com o homem certo. Pois ele me dava todas as certezas.

E agora, faz quase nove meses que recebi a melhor notícia da minha vida.

Era noite. Após um jantar bastante nauseante, em decorrência dos meus fortes enjoos, não tive outra escolha a não ser recorrer a um teste.

Eu o fiz, com um daqueles aparelinhos encontrados em farmácias, e o deixei na pia. Fui encontrar meu marido em nosso quarto; aflita.

– Não crie expectativas, meu bem – Eu cheguei lá, calmamente – pode ser só um mal-estar comum…

– Não, não, não – Ele meneou a cabeça, também três vezes – Você passou essa semana inteira enjoada. De tudo. É qualquer coisa, menos só um mal-estar…

Eu respirei fundo. Ele estava tão ansioso quanto eu -- Andava de um lado para o outro continuamente, como se não pudesse parar.

Após um tempo aguardando, vou recolher o aparelhinho na beirada da pia. Voltei ao quarto, tremendo, com o resultado imediato já em mãos. Nick veio me receber com expectativa.

Entreguei o objeto a ele sem dizer qualquer palavra. Quando seus olhos caíram sobre a resposta, seu rosto contraiu em uma transição rápida e surpreendente, da incredulidade a alegria. Em seguida, um sorriso eufórico dominou seu semblante, à medida que piscava e comprovava a realidade bem a sua frente.

Nick se aproximou de mim, evidenciando uma emoção pronta para ser compartilhada. Ele estava sem palavras e eu também. Mas a minha mudez era diferente. Não sabia explicar em qual sentido, mas eu perdi meus movimentos. Tudo que deixei sair de minha boca foi uma interrogação ridiculamente desesperada:

– Isso está realmente acontecendo…comigo?

Pus as mãos sobre a região inferior da minha barriga e mergulhei nos olhos dele revelando o medo e a ânsia por uma resposta. Eu ainda não acreditava. Há tempos eu não sentia um pavor como esse. Foi como se uma visão de tudo que se sucederia tivesse sido transmitida em minha mente: Cólicas, humor desequilibrado, sangramento, parto…

Mas ele soube como acalmar minhas angústias. Sua vista caiu sobre minha barriga e suas mãos ficaram sobre as minhas. Elas eram quentes e as minhas, geladas. Com os olhos fixos em mim, sua fala seguinte, foi suficiente:

– Sim, meu amor. Com a gente.

Naquele momento, todo medo irracional se evaporou. Não havia razão para se temer algo tão sublime. Passaríamos por isso juntos. Estávamos tendo um bebê. Celebramos a notícia com o mais suave dos beijos.

~ • ~

Desde o descobrimento da gravidez, Nick era um mar de alegria. Dia após dia ele cultivava os hábitos de um cavalheiro bem-humorado. Certa manhã, o peguei cantando desinibido no banheiro, enquanto escovava os dentes. O espelho recebeu o privilégio de ouvir uma versão linda e acapella de "Shape of my heart".

Além disso, ele sempre era a atenciosidade em pessoa. Com frequência me perguntava coisas como "Está sentindo alguma coisa?" "Quer um remedinho?"  "Não, não come isso. Sempre lhe causa enjoo!"

Mas não havia um dia em que ele não me cumprimentasse e falasse, também, com a minha barriga crescente:

– Oi meu amorzão – E se abaixava um pouquinho mais – Oi meu amorzinho.

E assim foi. Até ela estar do tamanho atual. Gigante como uma melancia crescida.

– Posso saber por que você está mais risonho do que o normal? – Eu pergunto, rente a porta aberta do banheiro.

– Bom, na verdade há dois – Ele diz, enxugando-se na toalha de rosto – Primeiro: O nosso pequeno está cada dia mais próximo! Segundo: hoje tem a nossa apresentação naquele programa famosíssimo.

– O Now Now? – Indago, entusiasmada.

– Isso aí. – Ele dá mais uma ajeitadinha no cabelo, de frente para o espelho. – Estou adorando esta nova fase de nossa carreira e…– Se abaixa e beija minha barriga – Essa nova fase da minha vida.

Não deixo de ficar com o coração transbordando de encanto ao ouvir isso. No entanto, algo me deixava inquieta. Como um mal pressentimento. Era a primeira vez que Nick saia quase um dia inteiro para ficar distante de nós. É claro que os Backstreet Boys voltaram com tudo com o lançamento do novo álbum Never Gone, depois de um certo hiato. Mas mesmo assim…

– Você…volta logo, não volta?

– Claro que sim, linda – Ele me beija –  Saiba que pode me ligar, se precisar de qualquer coisa, não é?

– Claro. Arrase lá, meu bem. Estarei assistindo aqui.

Ele foi. Preferi deixá-lo livre do meu cisma repentino. De qualquer forma, o nascimento do nosso filho está previsto para a próxima semana. Não tenho o que temer.

Decidi aproveitar este momento sozinha para ver se alguma inspiração me surgia. A editora não fez questão de me pressionar nesse período da gestação, mas eu ainda queria ter tido a oportunidade de escrever algo. Não posso resistir.

Sentada na poltrona, só comigo, penso no que pude observar durante esses últimos meses. Além das inevitáveis dores, instabilidades de humor e desconfortos devido ao peso, a expectativa era intensa. A gravidez era mesmo um espetáculo que só se assiste vivendo. E se tinha algo que me surpreendia nessa vivência, era a paciência que o Nick vinha tendo comigo. Ele era mesmo um anjo. Ser pai, para ele, provavelmente não incluiu medo algum.

Diferente de mim. No começo, senti forte receio. Mas quando ele deixou claro de que seria uma ação cooperativa, recuperei as rédeas da situação.

Sim, era isso: Vou escrever um conto! Sobre todas essas experiências de pais de primeira viagem. Traduzirei nossas vivências em forma de narrativa.

Disparei com essa ideia no notebook. Me senti tão relaxada por simplesmente estar escrevendo. Mesmo que não seja publicado, isso é importante para mim.

Não passei nem 30 minutos completos escrevendo e já comecei a sentir incômodas cólicas. Resolvi ignorar, até certo ponto, onde percebi que não eram somente cólicas.

A dor se intensificou. Dei um espasmo que quase fez o notebook cair da mesinha à minha frente. Parecia que meu útero ia explodir. Respirei fundo. Só doía mais.

Caminhei com dificuldade até o telefone sobre a mesa. Disco para Nick. Olho para a televisão e vejo que Now Now ainda não havia começado. Mas os comerciais avisando da participação dos Backstreet boys não paravam de passar.

Meu Deus…e se a hora for agora?

– Alô? – É o Nick.

– Amor…? Você...você já tá nos bastidores?

– Estou sim…mas o que foi? Está precisando de algo? 

Havia bastante barulho de gente ao fundo.

– Eu…– Por um instante, a dor parou. Quis que tivesse sido só uma impressão minha, e o que eu senti fosse só uma cólica das mais turbulentas.

– S/N? – Ele rasgou meu silêncio.

Porém, da pior forma, a verdade veio à tona: Assim como nas tempestades de chuva onde o estrondo do trovão é sempre repentino, uma inesperada pontada dilatou na minha barriga. Foi um impacto tão excruciante,  que soltei um gemido-grito altíssimo contra o telefone.

– O que foi isso? S/N, pelo amor de Deus, o bebê já vai nascer? Calma, calma. Eu já tô indo. Estou chegando. – Ele falou em meio a fortes chiados.

– Por favor, venha o mais rápido que você puder! – Eu me sentei rápido no sofá.

Notei o quanto o desespero estava na voz dele, assim como na minha. Eu só conseguia pensar em como ele explicaria a situação para a produção do programa.

~ • ~

Cerca de dez minutos depois eu ouço a porta da sala abrir.

– Estou aqui, estou aqui. – Ele repete, andando sem pausas. – Vem, vou te levar pro carro.

Eu que estava estirada no sofá, me esforçando para respirar e manter a calma, acompanho ele até lá. Nunca um caminho de carro foi tão longo. Eu me via dando a luz a cada lugar que sentava. A dor não cessava um só minuto.

Nick nunca dirigiu com tanta pressa. Eu só ouvia o quanto ele usava a buzina sempre que tinha de parar ou desacelerar.

– Vai dar tudo certo. – Foi tudo que eu lhe disse, no caminho.

No hospital, fui imediatamente levada a sala de parto em cima de uma maca. A hora estava chegando. E eu só queria a companhia de quem nunca deixou de estar do meu lado.

– Nick! Por favor, vem, não me deixa só. – Eu dizia, à medida que nos distanciavam. 

Uma enfermeira tentou me tranquilizar:

– Ele não pode. Vai precisar preencher um formulário na recepção.

– Não, eu quero ele aqui. – retruquei, em alta voz, tentando me levantar.

Nesse momento, eu vi meu marido correr até mim. Alguns olhares ao redor, tanto de profissionais, quanto de pacientes, foram atraídos.

Seu rosto ficou rente ao meu. Acariciou minha testa (suas mãos tremiam tanto) e a beijou. Depois, segurou minha mão com muita força.

– Tá tudo bem. Você é forte. – Ele disse, com a voz embargada – Em breve conheceremos o pedacinho de mim e você.

E assim, eu tive de ir. Eu não abandonei meus olhos dos dele enquanto foi possível. E ele fez o mesmo. De pé, com um semblante ansioso e feliz.

~ • ~

Acredito que um dia serei capaz de descrever o quanto os últimos segundos antes de trazer um filho ao mundo é assustador. Talvez um dia, mas no momento, ainda me é visceral e indescritível. 

Mas apesar de lhe deixar com as emoções à flor da pele, é uma experiência única. Depois de todas as dores físicas finais, escutar o gritinho infantil que é o primeiro sinal da vida, traz uma paz gritante ao coração. Acabou, mas ao mesmo tempo, é agora que começa a verdadeira jornada.

Nosso filhinho nasceu saudável, cheio de uma vida pela frente e que acompanharíamos. Quando Nick foi finalmente convidado a entrar na sala de parto, tivemos nosso primeiro momento em família. Éramos três agora.

– Nosso pequeno tesouro… – Ele o segurava com a maior cautela e sem tirar os olhos – Já te amo mais do que pode saber.

Ele ri, o que lhe deixa escapar algumas lágrimas. Eu, que àquela altura já havia deixado escapar meu pranto, pude sentir o amor naquela cena.

– Sim. É o nosso N/B (Nome do bebê).

Naquele mesmo dia, a apresentação dos Backstreet Boys na tv aconteceu. Isso mesmo, sem o Nick. Foi explicado que uma altíssima emergência surgiu. Mas no fim, toda a equipe do programa descobriu o que de fato havia acontecido e foi anunciado em rede nacional que o primogênito do cantor Nick Carter e da escritora S/N S/S havia nascido. Nossa paternidade veio acompanhada de um país inteiro querendo nos parabenizar.

E mais adiante, pude finalizar meu conto. Contando não só sobre minha perspectiva como também, como observei que há etapas da vida que completam um homem. E a paternidade era uma delas. Eu acompanhei isso de perto.

Certa noite, tendo colocado nosso recém-nascido N/B para dormir, eu pude tirar uma dúvida com meu marido, no corredor:

– Como você conseguiu? Não ter medo de nadinha, durante a gravidez . – Eu sorri, bondosamente.

Nick me olhou de cima a baixo com olhos arregalados.

– Está brincando? Eu estava apavorado! – Ele pôs a mão no coração – Principalmente antes de você dar a luz. Mas sabe, é o tipo de medo que precede algo muito bom.

Ele vem até mim, me enlaça pela cintura e afunda sua cabeça no meu ombro. Enquanto eu fazia um carinho deliberado em seus cabelos, o ouço dizer:

– Um dia, teremos uma menina também, não é, amor?  – Riu.

Meu risinho se harmonizou com o dele.

– Sim. Mas vamos esperar um pouquinho né, seu apressadinho…

.........................

NÃO, EU NUNCA ESTIVE GRÁVIDA KKKKKKJKL
Mas escrevi da maneira que eu imagino como deva ser, em questão de sentimento...visto que acho a maternidade/paternidade uma coisa belíssima.

Novamente, espero ter atendido bem ao pedido e que tenha realmente conseguido ficar 'soft vibe'...♡

Me digam qual nome vcs colocaram no bebê!!! Curiosa aqui.

Assim, terminamos essa maratona de pedidos com o Nick. Fazer o que né? Amamos o loirinho caçula do grupo.

Como prometido, as próximas imagines serão dos restantes (porém não esquecidos!), Howie e AJ.  Nos vemos lá heinn...

Obrigada pela leitura ♡

~ Kah

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