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A Professora (Especial 8K!)

Primeira Imagine com #TodosEles, ou seja, teremos momentos com cada um dos boys na mesma imagine! Uma coisa bem abrangente.

E claro, pra que isso acontecesse, foi preciso uma ocasião especial: Atingimos 8K de views!!! Aaaaaaaaaaaaaaa!

Isso é um baita prestígio. Quero agradecer a todas que comentam, fazem pedidos, votam e põem o livro na sua lista de leitura. Sério, Isso é uma conquista 100% colaborativa! Jamais seria possível sem você aí que está lendo. Saiba disso.

Vocês não merecem essa demora toda que eu levo para atualizar, merecem é um presente! Agora, fiquem com essa imagine especial. Dei o meu melhor.

(Aviso meio grande né...)

Boa leitura! ♥ ♥ ♥

........................

The Teacher

A sala de aula ainda se encontrava órfã de um professor. Os alunos se agitavam como macacos loucos na jaula. As férias de verão sempre parecia ser a mais breve das férias, pois era como ter tido apenas um longo final de semana.

Mas mesmo assim, você teria novidades para contar sobre as férias. Se você fosse Brian Littreal, falaria com seus amigos sobre como treinou duro nesse tempo livre para o próximo campeonato de basquete. Se fosse Aj Mclean, poderia se gabar pelo novo par de sapatos da Nike que portava e que estava chamando a atenção da garota mais popular da escola. Se fosse Nick Carter, contaria que viajou para a Disney com o irmão mais novo, o que não é uma atividade lá muito adulta, mas seria a única que possuiria. Se fosse Howie Dorough, relataria um episódio engraçado do coral da igreja desafinando na última missa. E se fosse Kevin Richardson, falaria o quanto dormiu e só pensava em terminar logo o ensino médio.

E foi o que eles fizeram. Eram um grupo de amigos especialmente extenso. Sentavam um perto dos outros e conversavam sem medidas; sem medo da repreensão de um superior.

- A professora Matilde esta demorando muito, será que ela ainda vem? - Uma das alunas comentou, alto o bastante para que soasse como um pensamento compartilhado por todos da sala.

Não, a professora Matilde não iria. Ela estava no hospital, se recuperando de um acidente de moto. Mas eles não tinham como saber disso. Nem da pessoa que estava à caminho em seu lugar.

Sons abafados de salto alto foram se tornando audíveis conforme passava pela porta da classe uma figura nova e desconhecida, arrancando a visão de todos e emudecendo o borbulhão de falas que ali reinava.

Cada aluno olhou para a mulher da mesma maneira: de cima a baixo, mas para os meninos, o tempo passou mais devagar.

A jovem mulher usava uma saia lápis bastante justa que evidenciava sua cintura bem modelada. Um cardigã cor bordô por cima de uma blusa social branca, junto a um colar discreto e brincos folheados a ouro.

Novidades nunca aconteciam no volta as aulas de verão. Então só havia uma explicação: Aquele estava sendo um milagre de verão.

A mulher colocou sua bolsa e pastas em cima do birô.

- Bom dia. Sou S/N S/S. Sua professora substituta.

Ela era tão linda quanto uma Megan Fox. De semblante tão impassível quanto uma recepcionista de hospital e um tanto jovem demais para ser professora. Mas sua voz tinha alcance. De toda forma, ela poderia dizer que havia silenciado uma sala de adolescentes apenas com sua chegada.

AJ levantou a mão.

- Você quer falar algo?

- O que houve com a professora Matilde? - O rapaz indagou.

- A direção me informou que ela sofreu um pequeno acidente. Mas nada muito grave.

Mais silêncio. Ela era muito séria.

Ainda bem que ela se virou para anotar algo na lousa antes de ver uma cena um tanto antiquada: Brian, Aj, Howie, Kevin e Nick não pararam de vidrar a mulher de cima a baixo um só segundo. Isso mesmo. Dez olhos se mantendo fitos numa mesma pessoa.

Os meninos estavam boquiabertos. Esqueceram completamente do ambiente escolar e se sentiram numa pracinha, em alguma cidade que foram visitar nas férias, com aquele tipo de deusa.

AJ cutucou Brian e sussurrou em seu ouvido:

- É a primeira vez que estou decidido a ficar até o fim da aula.

Brian riu e se inclinou para sussurrar algo de volta.

- Algum problema, garotos?

Os meninos congelaram até o dedo do pé.

Seus olhares se centraram no olhar fixo da professora que não desviou até obter uma resposta. Ela revezava entre o par de olhos castanhos assustados e os olhos azuis confusos. Mas nenhuma palavra saia da boca deles.

- É que... - Finalmente Brian se encorajou, aos gaguejos - Eu estava em dúvida sobre como escrevia seu nome, senhora. É, é com y ou com i?

A moça olhou para o aluno com um pouco mais de piedade. E até, com uma pequena curva no rosto

- Y. - Tornou para o quadro, novamente.

Os garotos imediatamente dirigiram o olhar a Brian, como se além de sobrevivente, ele também pudesse ser admirado por algum tipo de privilégio do destino.

O loiro se enregelou na cadeira, sorrindo e estufando o peito.

━━━━━━◇◆◇━━━━━━

Na hora do intervalo o grupo de amigos pôde se reunir ao lado da cantina para discorrer sobre o então recente rebuliço.

- Vocês também perceberam?

- O quê? Que ela é uma deusa grega? - Indagou Howie.

- Não...que ela sorriu pra mim? - Continuou Brian.

- Ah, cara. Para de se gabar. Foi uma desculpa bem ridícula, aliás. Acho que ela achou graça de você. - Debochou AJ.

Brian empurrou-lhe o ombro.

Nick estava distante daquela conversa.

- Ei, Nick, no que está pensando? - Kevin o abordou.

- Preciso dar um jeito de chamá-la para sair.

- Cara! Ela é nossa professora! - Howie esbugalhou os olhos.

- Temporariamente! - O loiro acrescentou, depois abriu um largo sorriso, sonhador.

- E eu achava que eu é que era o iludido. - Brian começava a rir.

- Pensem só - Começou Carter - Não é tão impossível assim. Ela parece ter a mesma idade que a gente. Não é só porque ela é professora que deixa de ser uma gata.

- Faz sentido. Meus avós, quando se conheceram, eram professor e aluna. - Salientou Kevin.

Aj passou a considerar aquele raciocínio, mas não falara nada para os amigos. Gostaria de se aproximar da senhorita S/S em segredo.

Brian ainda estava sonhando acordado com a visão dos olhos de sua professora em si.

Kevin se perguntava sobre as chances que tinha com a senhorita, e por ser o mais velho, estava contente.

Howie permanecia firme na afirmação que fez sobre ela previamente.

e Nick...Nick estava decidido a executar seu plano de paquera.

Ainda havia mais uma aula de Física após o intervalo, ou seja, mais uma hora e meia para prestigiarem a visão da donzela perdida naquele colégio público da Flórida ou tentarem passar a aula tirando dúvidas com ela, fingindo ser uma conversa.

A senhorita S/S passara uma atividade de revisão sobre velocidade média e passava de carteira em carteira para exaurir dúvidas ou corrigi-las na carteira mesmo. Depois do intervalo, ela parecia mais ainda bonita; estava com as bochechas mais vivazes, o sorriso menos travado e até mais falante. Estava menos tensa. Claro que isso foi percebido pelos garotos, e os motivou mais ainda a seus planos internos.

Chegou a vez de ela passar pela cadeira de Aj. O mesmo já se dizia ter terminado a atividade.

A moça se aproximou do caderno. Ela tinha um cheiro de cerejas muito suave, como se fosse um cesto fresquinho contendo uma porção delas. Mclean não conseguiu evitar, disfarçadamente respirou fundo, simulando cansaço, apenas para sentir mais aquele aroma.

- Muito bem, Aj. Você conseguiu! Só reveja a questão 7. Você esqueceu de converter para quilômetros por hora.

- Tudo bem, senhorita S/S. Vou corrigir. - A moça já se levantava para ir embora. - A propósito, pode me responder uma pergunta?

- Claro.

- Estou interessado sobre o estado de saúde da professora Matilde. Como ela está? - Perguntou, sem o mínimo interesse.

- Bom, fui informada de que ela começa a se estabilizar, mas terá que passar um tempo longe das salas de aulas, devido a sua perna machucada.

- Entendo. É uma pena - Assentiu com a cabeça, absorvendo a forma diplomática de falar. - Mas saiba desde já que a senhorita está sendo uma excelente substituta.

- Obrigada, Alexander! -Respondeu a professora, com a mão na clavícula, expressando lisonjeio.

Aj poderia saltar da cadeira e começar a dançar quando a viu sair com aquele belo sorriso.

Brian, que via tudo de relance, não deixaria sua chance passar.

- Senhora S/S! Por favor, pode vir aqui?

A professora deu meia volta e foi até o garoto que levantou a mão.

-Sim?

- Senhora, é que -

- Senhorita... - Ela o interrompe com tom de correção.

Pronto, aquilo fora o suficiente para fazer o garoto caucasiano ruborizar do queixo à testa.

- Desculp-pe. Érr... Eu não entendi muito bem essa questão 12...

- Olha, aqui diz que o carro estava em velocidade constante, isso significa que do ponto A ao ponto B ele precisou...

Ele não ouviu mais nada. Estava concentrado demais sentindo a respiração dela passar de raspão por seu rosto. Sabia que não deveria se sentir daquela forma, mas na hora foi inevitável não imaginar saindo em um encontro com ela, debaixo do luar numa pracinha quase desabitada, tomando sorvete...conversando sobre música...

- Entendeu?

- Sim. Ah, e mais uma vez, desculpe pelo "Senhora". Foi só questão de respeito. É que a senhorita é muito nova.

A mulher riu levemente.

- Verdade. - Brian riu de volta. - Seria indelicado demais perguntar sua idade?

- Seria. - Ela afirmou com um sorriso forçado e em seguida tomou rumo a cadeira de outro aluno.

E Brian a assistiu ir embora, ficando mais vermelho do que antes, se é que era possível. Doeu mais do que um fora. É verdade que a alegria do pobre dura pouco.

Ela passou pelo Nick. Mas no momento que ele levantou a mão, Kevin também o havia feito.

- Professora! - a voz dos dois chamou em coro.

- Não se preocupem , já vou corrigir. - Ela caminhou até a lousa passando por eles.

- Droga, Kevin! - Nick murmurou.

A senhorita S/S começou a corrigir as questões abertamente. Os meninos não desviavam o olhar dela por nenhum instante, inclusive, a maioria da parte masculina da sala estava assim. Expressões neutras, olhares acesos e bocas abertas, quase deixando escapar saliva. A mulher já começava a notar estranheza.

- Vocês estão agindo feito palhaços, sabiam? - Uma colega cochichou para os meninos, torcendo o nariz.

- Do que você está falando? - Rebateu Nick.

- Do amor platônico pela professora. - Respondeu, ainda mais irritada.

Nick não devolveu outra resposta. ficou entretido pela jovem mulher que ensinava alguma coisa no quadro. Ela era linda concentrada.

- O que você disse? - Perguntou de volta, sem tirar os olhos do seu ponto fixo.

A colega revirou os olhos.

- Garotos...

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- Não acredito que não consegui! - Nick se queixava. Do lado de fora da escola, na portaria.

- Acho melhor deixarmos isso pra lá. Estamos mesmo começando a agir feito palhaços. Vocês viram o jeito que ela falou comigo? - Brian olhou para os amigos - Muito grossa!

Os outros quatro que ali estavam concordaram. Naquele mesmo momento, a senhorita S/S passava com um monte de livros didáticos e uma porção deles caiu na calçada.

O olhar dos garotos foi como lazer na direção dos encadernados e por um instante, o instinto de todos foi correr como se fossem um bando de galinhas famintas. Felizmente, a paixão ainda não aniquilara seus bons sensos e apenas um agiu rápido naquele momento:

- Precisa de ajuda, senhorita? - Kevin se aproximou, na verdade, já apanhando os livros.

- Oh, por favor. - Ela suspirou - Obrigada...

- Kevin. - ele sorriu sem mostrar os dentes -Terceiro ano.

- Ah, Kevin. - Ela deu um risinho, que até então, se mostrou ser o mais sincero e humano. O coração dos meninos se remexeram no peito.

- Seu carro fica muito longe daqui? - Perguntou Kevin, estufando o peito ao segurar os livros, para lhe dar um ar mais atlético.

- Está ali do outro lado.

E assim foram os dois. Lado a lado. Eles tinham alturas semelhantes, mas Richardson ainda passava um pouco - Era um poste, de fato. Só restou aos meninos assistirem a cena. Kevin ajudou a colocar os livros no banco traseiro e trocou algumas palavras com a moça. Ao voltar, um interrogatório o esperava.

- Que canalha sortudo! -Dizia Aj, com espanto.

- Vocês conversaram? Como foi? Conta! - Howie quase não respirava.

Kevin tinha no rosto um sorriso faceiro, muito difícil de ser visto nele, o que só revelou o quanto a situação era exclusiva.

- Nossos ombros ficaram bem rentes enquanto andávamos. Até se chocaram um pouco... - Descreveu, torturando os amigos. - Ela pegou no meu ombro e...

- Eu te odeio! - Brian e Nick choramingavam.

- ...No final ela agradeceu. - Continuou. - Eu queria ter algum indício de onde ela morava, mas não quis perguntar para não ser intrusivo. Foi aí que eu percebi.

- Percebeu o quê?

O grupo inteiro se punha em volta dele, com extrema atenção.

- A placa do carro. - pegou sua mochila, voltando ao seu espírito tranquilo - Ela é de outro estado.

As outras aulas não foram muito diferentes. Eles ainda tiveram cerca de 1 mês e meio com a senhorita S/S. Eles puderam perceber que a madame era também muito simpática à medida que se acostumava com os alunos.

Mas nunca se abria sobre sua vida pessoal. O único dado de interesse público que foi revelado é a idade dela. Não era nem 10 anos mais velha que eles. Ela inclusive, fazia faculdade.

Um dia, antes da aula de física começar, Howie se aproximou dos amigos, que resolveram ficar na sala, e os mostrou um papel.

- Olha. Eu escrevi isso pra ela. - Mostrou para Kevin e Brian. Os outros logo se amontoaram.

- Que fofinho, Howie. Por que não entrega a ela? - Indagou AJ, fazendo um biquinho.

- É o que eu vou fazer. - Disse. -Mas não vou colocar a assinatura. Quero deixar no ar o mistério. Ela mesma é muito misteriosa.

- Então deixa eu colocar meu nome na assinatura - Nick puxou o papel, gaiato.

O loiro começou a dar uma lida no texto.

Como você me cegou ainda é um mistério

Eu não consigo tirar você da minha cabeça

Não me importa o que está escrito na sua história

Desde que você esteja aqui comigo."

- Howie, Isso dá uma ótima música!

- Você acha?

- Pode deixar, eu tive uma ideia. - Sorriu Nick.

- No que você tá pensando agora, hein? Fazer uma serenata pra ela? - Brian riu

- Melhor. - Alargou ainda mais o sorriso - Nós vamos.

A princípio, os demais zombaram com um debochado "uiuiui..."

Outros alunos da sala começaram a entrar, evidenciando que a aula já estava para começar. Quando a Senhorita S/S adentrou, com seu típico visual recolhido e elegante, a base de um comprido vestido rodado, surpreendeu a todos pelo tão incomum acessório que carregava no rosto: a tristeza.

Sim, a bela mulher estava com o rosto abatido. Superando até mesmo a neutralidade que teve no semblante no primeiro dia de aula.

- Bom dia, classe. - Pôs os livros e a bolsa sobre o birô.

"Bom dia, mademoiselle" Aj se imaginou respondendo. E sendo expulso da sala logo em seguida.

Kevin sabia que havia algo de errado. Assistia a tudo com suas grossas sobrancelhas franzidas.

- Hoje revisaremos o conteúdo de Óptica. Abram o livro na página que colocarei na lousa.-- Sua voz parecia carregar sono.

- Professora - Um garoto que sentava na frente sibilou - Já revisamos esse conteúdo semana passada. Não seria agora a revisão de dilatação?

A mulher cerrou os olhos fixos num canto, recobrando a memória, em seguida, aliviando a expressão do rosto, assentindo com a cabeça.

- Verdade. Desculpe. - Apagou a palavra "Óptica" com o dedo.

Esquecer qual foi o conteúdo da aula que você deu há duas semanas passadas é compreensível. Mas esquecer do conteúdo da aula que você deu há apenas uma semana atrás era uma distração notável.

A aula inteira se seguiu como sempre foi as aulas de física: Um ilustre torpor. E naquele dia, pela exclusiva ocasião de a professora estar muito apagada.

- Talvez ela simplesmente não tenha dormido direito. - Salientou AJ, enquanto comia uma maçã.

- Acho que essa não é a causa principal. - Defendeu Kevin.

Nick concordava com ele. E dava seus próprios palpites, com ar de filósofo:

- Ser professor é um grande peso e, tem uma hora, que tudo parece sobrevir de uma só vez.

No fim das contas, foi Howie quem iluminou aquela duvida:

- É só perguntar a ela!

- Ela é muito legal e tudo, mas - Nick suspirou - Já sabemos que perguntas muito pessoais não funcionam com ela.

Brian concordou, se lembrando do dia que achou que ela fosse devorá-lo por ter perguntado sua idade.

No entanto, Howie se ergueu da mesa da cantina.

- Às vezes, meu caro Nick, as pessoas apenas esperam uma demonstração sincera de que se preocupam com o bem-estar delas.

Dito isso, ele saiu. Com a coragem de um soldado e postura de filósofo.

Mas parte daquela coragem ficaria pelo corredor, quando repentinamente, quase esbarra na professora, que saia da biblioteca.

- Ui, desculpe. - Disse meio sem jeito, a mulher.

- Sem problema nenhum - Howie sorriu, com aquele seu rosto de menino prodígio - Er...professora, Eu não pude deixar de notar que a senhorita parecia meio preocupada na aula de hoje. - Mesmo sendo espontâneo, ele ponderava cada palavra com uma velocidade impressionante.

A jovem madame, no entanto, era mestra em não perder a pose.

- Preocupada? Querido, preocupações todos nós temos.

- Eu sei mas...- ponderou mais um pouco. Olhou para o chão e depois para o lindo par de olhos e se sentiu tentado em propagar nada menos que a verdade - Algo me dizia que você não estava bem.

A professora, que tanto transpassava elegância, liderança, imparcialidade, como se nada pudesse acontecer naquela sala fora de seu controle, deixou cair feito caneta em mão suada toda essa falsa "pose" que se esforçava para manter.

É que, chega uma hora em que tudo parece ficar mais dificil, sabe - Suspirou. - Descobri que meu pai, que mora na Carolina do Norte teve uma piora com seu alzheimer. E por enquanto, eu ainda não posso visitá-lo. E apesar desse trabalho ser uma benção, não consegui ainda me adaptar muito bem com o corpo docente. Como não conheço muito a cidade, além de uma pessoa que tenho por aqui, me sinto tão...sozinha, às vezes.

Quando ela terminou, Howie sentiu vontade de abraçá-la. Abraça-la forte, mas com profundo respeito e comoção. Dar um depoimento daqueles não era fácil, ainda mais no ambiente profissional.

- Professora - Ele mensurou, com a delicada voz de um sussurro - Eu não fazia ideia. Eu lamento muito por essa situação e espero que seu pai fique bem. Sério. Do fundo do meu coração.

- Obrigada, Howard. - A mulher sorriu. Quanto mais o sorriso se alargava, mais ele podia ver a tênue linha d'água no canto de seus olhos.

- Tudo ficará bem. É o que posso dizer. E é pelo que estou torcendo. - O rapaz uniu suas duas mãos em um gesto solidário.

- Obrigada mais uma vez. Eu ficarei melhor depois que ir.

- Ir?

- Sim. Na próxima semana estarei voltando pra casa.

Howie estava preparado para ser atingido por um meteorito a qualquer momento, menos para ouvir aquilo.

Ele voltou, a passos de tartaruga, ao encontro dos amigos. Eles não sairam da mesa da cantina. O intervalo estava prestes a terminar.

- Que cara é essa, bambino? - Nick se assustou com seus passos de arrastados.

- Nick, seu plano de nos apresentarmos com uma música para a professora precisa começar logo.

- Por quê? - Kevin indagou.

- Ela está partindo em breve.

━━━━━━◇◆◇━━━━━━

Parecia ser ridículo e até infantil apresentar uma música para a professora pela qual você se apaixonara ridiculamente. Mas por trás, havia uma razão especial: a intenção de fazer um sorriso surgir naquele tão bonito rosto.

Na semana seguinte, torcendo para não serem surpreendidos negativamente, a sala inteira do 3° Ano A se mobilizou com cadeiras arrastadas para as bordas da sala deixando um enorme espaço no centro para a apresentação dos 5 garotos idealizadores do projeto relâmpago.

No birô, Howie interceptava para os amigos Brian e Aj.

- Como a gente ensaiou, ok?

- Ok. - Aj disse, confiante.

- Brian - falou Dorough - Você tá pronto?

- Não... - Deu um sorriso nervoso.

- Vai dar tudo certo!

- Gente! - a voz de Kevin ecoou na sala toda, causando enorme silêncio - Em seus lugares!

Os demais alunos, que constituíam a "plateia" foram para seus assentos naquele palco improvisado e os meninos se centralizaram no meio, de postura ereta e expressões concentradas na porta ainda fechada.

Quando ela se abriu, revelando um corpo bem distraído em suas anotações, os rostos dos garotos trajaram o mais simpático sorriso que eles poderiam dar. Todos lá estavam cientes do talento que aquele grupo tinha de cantar e dançar.

A senhorita, a princípio, franzindo o cenho como se estivesse desagradada, foi entendendo conforme os meninos começavam a cantar.

"Embora a solidão sempre tenha sido minha amiga

Estou deixando minha vida em suas mãos

As pessoas dizem que sou louco e cego

Arriscando tudo num piscar de olhos

Como você me cegou ainda é um mistério

Eu não consigo tirar você da minha cabeça

Não me importa o que está escrito na sua história

Desde que você esteja aqui comigo."

Até o momento, ela estava simplesmente rindo enquanto todos batiam palmas para encorporar um pouco aquela música acapella.

"Não me importa quem você é

De onde você veio

O que você fez

Desde que você me ame

Quem você é

De onde você veio

Não me importa o que você fez

Desde que você me ame."

Os meninos estavam afinadíssimos e todos muito bem sincronizados com os gestos e passos, além de estarem dando um show de diferentes tons de vozes.

"Cada pequena coisa que você tenha dito e feito

Parece ter ficado dentro de mim

Realmente não importa se você está só de passagem

Parece que fomos feitos um para o outro."

A música continuou com o refrão e na sequência, eles cantavam a última estrofe. Aquela apresentação poderia estar sendo muito romântica e inesperada, mas pelo olhar emocionado e marejado de lágrimas da jovem professora, os meninos souberam que fizeram um bom feito.

Todos da sala aplaudiram. S/N brevemente agradeceu pelo carinho e iniciou as aulas. Assim mesmo, sendo bem discreta. Quando a aula chegou ao fim, ela deu o aviso oficial de que não seria mais professora deles, visto que a Senhora Matilde também já estava retornando.

- Quero agradecer a todos pelo carinho e principalmente a vocês, meninos. Pela singela homenagem. Essa música daria um grande hit.

- Obrigado, professora. - Howie sorriu.

Ela permaneceu olhando os meninos por mais alguns segundos. Howie imaginou se ela não queria dizer algo mais a eles, como um obrigado prolongado que de alguma forma confirmasse que aquela música a fez se sentir especial e mais leve. Kevin, observando-a, apenas lamentou o fato de não poder fazer mais por ela e desejou mentalmente melhoras a seu pai. AJ admirou o sorriso dela por mais alguns segundos, para guardar bem na memória. E Nick desistiu da ideia de tentar chamá-la para sair. Eles eram apenas professora e aluno. Isso era suficiente.

Ao se despedir da sua turma e recolher seus pertences, num impulso Nick se levanta. Seus amigos estranham e tentam interrogá-lo, mas ele apenas olha para trás e verbaliza um "volto já" e sai da sala atrás da senhorita.

- Senhorita S/S! - No corredor ele chama por ela.

Ela se vira, quase chegando à portaria. Os cabelos ondulam como se ela fosse uma linda modelo em um comercial. Ele mudara de ideia. Não ia desistir de conquistá-la sem ao menos tentar.

- Sim, Nicholas?

- Eu gostaria de saber se você...

Uma silhueta aparecendo na porta da escola bloqueia suas palavras. Ela vinha logo de trás da mulher e se aproximava cada vez mais. Era um homem, alto como uma muralha e malhado como um fisiculturista.

Nick fecha por completo a boca quando viu o homem pôr o braço ao redor do ombro de sua professora e beijá-la na testa.

- Cheguei muito cedo pra te buscar, bebê?

- Não, querido. - Ela responde ao homem. Já estava saindo. O que você estava dizendo, Nick?

Só restou ao loiro olhar o belo casal, dar um sorriso bem largo para esconder a frustração e dizer:

- Gostaria de saber se não quer uma lembrança. - Tirou do bolso uma caneta e a mostrou. Foi a desculpa mais rápida e ridícula que já inventou.

- Oh...que meigo. Obrigada. - ela recebe a caneta, franzindo o cenho. - Queria entender o que fiz pra merecer tanto carinho de vocês.

Eles foram embora, trocando chamegos como dois pássaros apaixonados. Nick demorou um pouco para entrar de volta na sala. Não queria que seus amigos o vissem tão vermelho.

......................................

A reação deles vendo a professora entrar na sala pela primeira vez:




Huehuehe

Bom, se é que este livro ainda tem leitores, eu não podia deixar essa ocasião tão importante passar em branco. Esta imagine foi para todos vocês, queridos e queridas leitoras que amam os Backstreet Boys e de alguma forma sentem apreço pela minha escrita.

Essa imagine especial estava nos meus planos há muito tempo, claro, com uma meta menor de visualização. Eu pensava que um dia queria fazer uma imagine que não fosse focada em apenas um, mas tivesse momentos fofos com todos os boys. Então, minha ideia foi essa: Um harém! Que original né...kkkkkkk

Agora, levando pro lado nostálgico, eu nunca imaginei que esse livro teria o sucesso que teve. Quanto eu decidi criá-lo, eu pensava só em ter um lugar pra publicar minhas historias de ilusão amorosa com os BSB onde apenas eu seria a leitora KKKK. Qual foi a minha surpresa ( e pânico) quando as pessoas começaram a ler e comentar e a pedir imagines...sério, bate o nervosinho e o medo da pessoa achar estranho aquilo que vc escreve porque antes era tão pessoal. Mas eu fui recebendo comentários tão positivos e se tinha gente pedindo, é pq tava gostando né?

foi aí que eu me surpreendi com o quanto o fandom está vivo e gosta de ler e escrever sobre eles. Desde então eu amei esse mundo das imagines e mais ainda me sentir uma autora. Só me fez comprovar mais o meu desejo de ser uma autora publicada um dia.

Então, é isso. Este livro nunca será esquecido por mim como o livro que me deu "certa fama", pq antes disso, eu não recebia nem comentários direito nas minhas obras publicadas. Obrigada pessoal, por lerem meus escritos.

E espero que, se for de seu agrado, e se gostou mesmo da minha escrita, você me acompanhe em outras obras aqui no wattpad. <3

Fiquem com Deus e tenham um ótimo dia ou noite.

~ K.S.

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