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❦Chapter Twenty Six - Where everything got out of our control


Enfim temos a tão esperada conversa entre a Prim e o Jason, mas como a vida de semideus nunca é fácil, as coisas saem do controle.





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Capítulo Vinte e Seis: ONDE TUDO SAÍ DO NOSSO CONTROLE

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Primrose Stuart

Atualmente


JASON GRACE CAMINHOU EM SILÊNCIO PELA calçada, na direção do nosso café favorito, onde abriu a porta e educadamente me esperou passar. Normalmente quando ele fazia isso antes, eu não conseguia parar de sorrir igual a uma idiota pensando em como era sortuda por ter o namorado perfeito.

No entanto, agora eu só conseguia olhar para ele e pensar no que havia acontecido naqueles meses em que estivemos longe um do outro.

Ele sorriu para mim.

— Chocolate quente com chantilly e canela?

— Yep.

Jason beijou minha testa e foi para o balcão fazer o pedido enquanto eu sentava em uma das mesas próxima a janela, encarando a rua.

Nos últimos oito meses, eu pensei que o dia que reencontrasse Jason seria o melhor dia da minha vida, que iria correr para os braços dele e seria como em todos aqueles filmes de romance que gostava. A realidade era bem diferente, pois no momento, estava longe de me sentir feliz.

Liam Stuart havia morrido e com ele, levou uma parte minha.

O loiro voltou para a mesa e me estendeu meu chocolate quente enquanto assoprava seu copo, que continha chá.

— Obrigado.

Jason suspirou, largando seu copo em cima da mesa e se mexendo no banco.

— Eu não menti quando disse que sentia sua falta.

— Também não menti quando falei que sentia a sua — retruquei amarga — Mas eu ainda quero saber o que aconteceu... Oito meses, Jason. E eu não quero saber aquela versão resumida que você contou para os outros.

Ele concordou e então respirou fundo.

— Eu acordei dentro de um ônibus escolar, cheio de adolescentes que eu nunca vi na vida e sem saber nada. Tudo era apenas uma grande sala branca sem maiores informações dentro da minha cabeça, Piper estava sentada ao meu lado agindo como se a gente fosse namorados e então havia Beatrice no banco da frente sentada junto com o Leo — contou lentamente — Quando olhei para a Trice, eu sentia como se fossemos melhores amigos e que poderia confiar nela.

Fiz uma careta.

— Porque levar vocês dois? Não consigo entender isso...

Jason suspirou.

— Acho que era porque Trice estava com tanta raiva e rancor por causa da morte do Luke, que Juno ficou com medo que a garota fosse facilmente manipulada por Gaia. Você sabe como a Beatrice é poderosa e naquela época, ela faria qualquer coisa para ter o Luke de volta.

Lembro daqueles meses após a guerra, onde Beatrice fingia estar bem, mas algo parecia ter quebrado dentro dela.

— Faz sentido.

— Então estávamos indo para o Grand Canyon e todo mundo ali parecia nos conhecer, mas nós dois não tínhamos nenhuma lembrança — Jason continuou — descemos do ônibus e na primeira oportunidade fomos falar com o treinador, que parecia ser o único que sabia que nós não deveríamos estar ali. Foi quando tudo começou a dar errado, envolvendo Ventis. A gente lutou contra eles, mas eles acabaram levando o treinador e então Annabeth apareceu para nos buscar, pois Juno havia lhe mandado uma mensagem em um sonho e Annabeth achou que iria encontrar Percy lá.

Bebi um pouco do meu chocolate quente, digerindo cada detalhe daquela história.

— Eu entendo como Annabeth se sente — murmuro sem o encarar — Eu procurei vocês por cada canto desse acampamento, por cada canto dessa cidade... Chegou a um ponto que todos me encaravam com pena, dizendo que eu deveria desistir, pois vocês deveriam estar mortos.

Jason pegou minha mão que estava em cima da mesa e eu resisti a vontade de me afastar.

— Nunca teria deixado você, Prim.

— Continue a história.

Ele disfarçou a leve mágoa em seu rosto.

— Fomos levados ao Acampamento Grego, onde nos levaram até Quíron, que era o vice-diretor do local. Ele olhou para Trice e eu, parecendo assustado e dizendo que deveríamos estar mortos, então nos sentamos para conversar e Juno apareceu, nos dando uma visão e pedindo socorro — explicou — Quíron nos deu a missão e então deu um colar relicário para Trice, que simplesmente surtou e invocou soldados esqueletos sem querer.

O encarei curiosa.

— O que tinha no colar?

Jason apertou minha mão.

— Uma foto da Trice e da sua irmã gêmea no aniversário de doze anos delas, junto com a data — murmurou — Bianca e Nico foram resgatados pelo Acampamento Grego há anos atrás, Bianca morreu em uma missão. Beatrice teve que passar pelo luto uma segunda vez, foi tão horrível quanto a primeira vez.

— Isso é cruel.

Ele concordou, parecendo pensar o mesmo.

— Levei uma Beatrice desmaiada para o chalé de Hades e fiquei com ela até que ela acordasse e depois fui para o meu, onde descobri algumas fotos de Thalia, minha irmã e então...

O garoto em minha frente parecia cansado, triste e havia mais alguma coisa que não consegui identificar, o que era irritante, pois antes eu o conhecia completamente,

— E então...?

— Eu vi isso.

Jason tirou o colar de dentro da camiseta, a corrente onde nossa aliança estava pendurada.

— Nossa aliança.

— Eu não sabia o que significava, mas quando olhei para isso... Eu sabia que aquele acampamento não era onde pertencia. Depois vi algumas rosas no chalé de Deméter e quis chorar.

Respirei fundo, concordando lentamente.

— Ok.

Ele suspirou.

— Então a gente foi mandado em uma missão para resgatar Juno junto com Leo e Piper, descobrimos que ele é um filho de Vulcano que pode pegar fogo e consertar coisas improváveis e ela uma filha de Vênus que pode usar o charme. A missão foi um desastre total, mas conseguimos sobreviver, eu reencontrei minha irmã, Thalia, que achava que eu estava morto... Minha mente estava uma bagunça, Prim — diz sério — E antes de eu recuperar minhas memórias, Piper me beijou e eu retribui.

Olhei fixamente para o meu chocolate quente, a confirmação de algo que eu já sentia que havia acontecido não tornou tudo menos doloroso.

Entretanto, o que é um pouco mais de dor para quem já estava ferrada?

— Ok.

Jason me observou com atenção, parecendo esperar gritos e o que mais pudesse acontecer, mas eu não respondi nada mais além daquele "ok", não tinha muito o que falar no momento.

Ele agarrou minha mão que estava em cima da mesa, os olhos azuis brilhando em dor.

— Isso foi antes de eu recuperar minhas memórias e eu juro em nome de todos os deuses que depois que as recuperei, nunca me senti tão arrependido em toda a minha vida. Não conseguia pensar em mais nada além do fato que havia a possibilidade de você nunca mais olhar na minha cara... Eu te amo, Prim.

Respirei fundo novamente.

— Eu só tenho uma pergunta: você sente alguma coisa pela filha de Vênus?

O loiro me encarou surpreso com a pergunta e em seguida fez uma careta.

— Acabei de dizer que amo você.

— E isso não muda o fato de que talvez você tenha sentimentos por ela — retruquei, notando o quão amarga minha voz havia soado — Quando tiver a resposta para isso, então vamos continuar essa conversa.

Jason franziu a testa, preocupação brilhando em sua expressão.

— O que aconteceu com você? Eu te conheço e sei quando algo está errado... Algo me diz que não tem nada haver comigo, não é?

Desviei o olhar, me levantando da mesa e pegando meu chocolate quente pela metade.

— Não estou afim de discutir isso agora... Eu tive uma longa noite, Jason.

Entretanto, antes que Jason pudesse retrucar, vejo uma luz brilhando pelas janelas e então, corri para fora, a tempo de ver uma explosão abrir uma nova cratera no fórum, um sofá foi arremessado em chamas e semideuses correram em pânico.

Jason parou ao meu lado, com os olhos arregalados.

— O que...?

Meu sangue ferveu e eu me virei para ele, sentindo como se pudesse explodir em ódio.

— Vocês estão atacando o nosso lar?

Ele me encarou incrédulo.

— Prim, eu juro que tem uma ótima explicação para isso... Eu só não sei qual é, nesse momento, mas por favor, confia em mim.

No momento em que ele disse isso, o Argo II lançou uma segunda saraivada. A balista a bombordo disparou uma enorme lança coberta com Fogo Grego, que viajou direto através da redoma quebrada do Senado e explodiu lá dentro, acendendo o prédio como uma lanterna de abóbora no halloween.

Se alguém estivesse lá dentro...

Lancei um olhar furioso para Jason, que parecia estar prestes a vomitar.

— Tente acalmar os romanos, eu vou procurar Percy — resmungo irritada — Parece que vamos ter que partir antes do que imaginei.

Assobiei alto e na minha frente, Salazar surgiu da primeira sombra que havia.

Prim?

— Preciso que vá até nossos dormitórios pegar as nossas coisas, Salazar. Me encontre assim que terminar, precisamos partir.

Ok, apenas deixe um pouco de diversão para mim.

Ele desapareceu na próxima sombra, troquei um olhar com Jason e juntos, começamos a correr.

Não demorei muito para encontrar meus amigos no meio da confusão, entrei na primeira sombra que consegui e surgir ao lado deles, em cima do muro ao redor da fonte, onde Percy estava usando água para repelir romanos furiosos.

— Que droga é essa?

Percy fez uma careta.

— Eu não sei! Usa as plantas pra prender eles no lugar, Prim.

Concordei e mirei as plantas que havia ao redor da cidade, às fazendo crescer rapidamente e se enrolando nas pernas dos romanos, os impedindo de avançar, mas isso não iria os segurar por muito tempo.

Annabeth surgiu, estendi minha mão para a puxar para cima do pequeno muro e ela aceitou.

— Annabeth! — Percy chamou — O que...?

— Eu não sei! — Ela gritou.

— Eu te digo o quê! — gemeu uma voz de cima. Octavian tinha chegado ao fim da escada. — Os Gregos atiraram em nós! Seu garoto Leo treinou as armas dele em Roma!

Arregalei os olhos.

— PORQUE BEATRICE SEMPRE TEM QUE SE ENVOLVER COM OS CARAS PROBLEMÁTICOS?

— Você está mentindo — ela disse — Leo nunca...

— Eu estava lá! — Octavian guinchou — Eu vi com meus próprios olhos!

O Argo II disparou de volta. Os legionários no campo se espalharam assim que uma de suas catapultas foi reduzida a estilhaços.

— Vocês viram? — Octavian gritou — Romanos, matem os invasores!

Ah cara, um dia eu ainda vou matar esse maldito assassino de pelúcias colecionáveis.

— Nós temos que partir — Annabeth disse a Percy — Agora.

Ele concordou tristemente.

— Prim, Hazel, Frank, vocês vão ter que fazer uma escolha. Vocês vêm?

Hazel pareceu aterrorizada, mas ela vestiu seu elmo de cavalaria enquanto eu apenas revirava os olhos.

— Nós não vamos abandonar você, Aquaman — resmunguei.

Percy me enviou um sorriso.

— É claro que nós vamos. Mas vocês nunca vão conseguir chegar até o navio a menos que nós ganhemos algum tempo para vocês — Hazel explicou, determinada.

— Como? — Annabeth perguntou.

Hazel assobiou.

Instantaneamente um borrão bege disparou através do fórum. Um majestoso cavalo se materializou perto da fonte. Ele empinou, relinchando e dispersando a turba. Hazel subiu em suas costas como se ela tivesse nascido para montar. Presa na cela do cavalo estava uma espada romana de cavalaria. Hazel desembainhou sua lâmina dourada.

— Mande-me uma mensagem de Íris quando vocês estiverem a salvo fora daqui e nós vamos nos reunir — ela disse — Arion, cavalgue!

O cavalo disparou através da multidão com uma velocidade incrível, empurrando os Romanos pra trás e causando pânico em massa.

Então, a meio caminho do fórum, Jason gritou.

— Romanos! — ele gemeu. — Por favor!

Ele e Piper estavam sendo bombardeados com pratos e pedras. Jason tentou proteger Piper com seu corpo, mas um tijolo o pegou acima dos olhos. Ele arqueou e a multidão avançou à frente.

— ELE AINDA É PRETOR DE VOCÊS, SEUS IDIOTAS — gritei irritada.

— Para trás! — Piper gritou. Seu encanto de voz se espalhou sobre a turba, fazendo-os hesitar, mas não iria durar muito pra sempre.

Percy encarou Frank.

— Frank — nosso Aquaman disse — É com você. Você consegue ajudá-los?

— Oh, deuses — ele murmurou — Ok, claro. Vão para as cordas. Agora.

Apertei seu ombro.

— Você consegue, Kung Fu Panda!

Frank me deu um pequeno sorriso.

Percy e Annabeth avançaram para a escada. Octavian ainda estava agarrado ao final da escada, mas Percy o arrancou e o arremessou na turba e eu quase sorri. Começamos a escalar enquanto legionários armados inundavam o fórum. Flechas assoviaram atrás da minha cabeça. Uma explosão quase nos derrubou da escada.

A meio caminho do topo, ouvi um rugido abaixo e olhei para lá. Romanos gritavam e se dispersavam enquanto um dragão adulto atacava através do fórum. Ele tinha uma grossa pele cinza como a do dragão de Komodo e asas encouraçadas de morcego. As flechas quicavam inofensivamente na pele dele enquanto ele se arrastou em direção a Piper e Jason, os agarrou com suas garras dianteiras e levantou vôo.

— Isso é...? — Annabeth parecia incrédula.

— Frank — Percy confirmou, alguns metros acima de nós — Ele tem alguns talentos especiais.

— Que eufemismo — Annabeth murmurou. — Continue escalando!

Escalada não era o que eu tinha planejado para hoje.

— Era pedir demais um dia calmo? — resmunguei cansada.

— Prim, onde infernos está o Salazar?

A pergunta de Percy chamou a minha atenção.

— Mandei ele ir buscar nossas coisas, você não quer ir para uma missão suicida só com essa muda de roupa, quer?

Ele apenas assentiu.

Sem o dragão e o cavalo de Hazel para distrair os arqueiros, nós nunca teríamos conseguido chegar à escada, mas finalmente escalamos passando uma fileira de remos aéreos até o convés. O cordame estava em chamas. A vela principal estava rasgada ao meio e o navio adernava muito para estibordo.

Leo estava de pé no meio do navio, recarregando calmamente a balista, senti meu sangue ferver.

— Leo! — Annabeth gritou — O que você está fazendo?

— Destruir eles... — ele encarou Annabeth, os olhos dele estavam vidrados. Os movimentos dele eram como o de um robô — Destruir todos eles.

Ele se virou de volta pra a balista, mas Percy o abordou. A cabeça de Leo bateu no convés duro e os olhos dele viraram nas órbitas até que só o branco dos olhos aparecia.

O dragão cinza voou para seu campo de visão. Ele circulou o navio e pousou no arco, depositando Jason e Piper, estavam ambos desmaiados.

— Vai! — Percy gritou — Tira a gente daqui!

Demorou alguns segundos para Annabeth perceber que ele estava falando com ela, então ela correu para o timão.

O corpo pálido de Jason, que estava desmaiado, teve um efeito pior do que eu imaginei, porque imediatamente minha mente foi transportada para a madrugada, novamente naquele hospital. Me afastei bruscamente de todos eles e fui para o canto do convés, me sentando no chão silenciosamente e tentando focar no momento presente.

Alguém sentou ao meu lado e passou a mão desajeitadamente nas minhas costas, dei uma olhadinha para o lado, notando que era Frank.

— Respira, Prim — sussurrou carinhoso — Estamos todos bem, agora respira.

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