❦Chapter Twenty Nine - Where I hate the goddess of revenge
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Capítulo Vinte e Nove: ONDE EU ODEIO A DEUSA DA VINGANÇA
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Primrose Stuart
Atualmente
A DEUSA ESTAVA QUEBRANDO BISCOITOS da sorte como se eles tivessem feito algo horrível para ela.
Uma pilha de biscoitos quebrados estava ao redor de seus pés. Ela continuava puxando mais de seu saco, abrindo-os e lendo a sorte. A maioria ela jogava de lado. Alguns ela murmurava infeliz. Ela percorria o dedo sobre o papel como se estivesse borrando, magicamente ela fechou o biscoito e o lançou em um cesto próximo.
— O que você está fazendo? — Leo perguntou.
A mulher olhou para cima e por cinco segundos, vi a pior babá que papai já havia contratado para mim, a mulher que sempre me colocava no meio de diversas cobras venenosas para ver o que aconteceria.
— Tia Rosa?
O sussurro de Leo me acordou e novamente vi apenas a deusa, com uma expressão interessada no rosto.
— É isso o que você vê? — a mulher perguntou — Interessante. E você, querida Prim?
Dei de ombros.
— Minha pior babá.
Ela concordou, se virando para Hazel.
— E você, querida Hazel?
— Como você...? — Hazel deu passos para trás em alarme — Vo-você parece com a Sra. Leer. Minha professora do 3º ano. Eu odeio você.
A mulher riu.
— Excelente. O que você diria sobre ela, hein? Ela te julgou de forma injusta?
— Você... Ela colou minhas mãos na mesa por mau comportamento — Hazel disse — Ela chamou minha mãe de bruxa. Ela me culpou por tudo que eu não fiz e... Não. Ela está morta. Quem é você?
— Oh, Leo sabe — a mulher disse — Como você se sente sobre tia Rosa, mijo?
Eu também já havia chegado na resposta, mas decidi apenas ficar em silêncio, desviando o olhar para o horizonte.
— Nêmesis — ele disse — Você é a deusa da vingança.
— Vê? — A deusa sorriu para Hazel e eu — Ele se lembra.
Nêmesis abriu outro biscoito e enrugou o nariz.
— Você terá grande sorte quando você menos esperar por isso. — ela disse. — Esse é exatamente o tipo de frase sem sentindo que eu odeio. Alguém abre um biscoito e de repente ele têm uma profecia de que vai ser rico! Culpa da Tique aquela vagabunda. Sempre dando sorte para as pessoas que não merecem!
— Eu ficaria feliz com um pouquinho de sorte agora.
A deusa me enviou um olhar mortal enquanto Leo olhava para o monte de biscoitos quebrados.
— Uh... Você sabe que isso não são realmente profecias, certo? Eles apenas colocam nos biscoitos em alguma fábrica.
— Não tente desculpá-los. — Disse Nêmesis bruscamente. — É apenas como Tique consegue a confiança das pessoas. Não, não. Eu devo combater ela. — Nêmesis sacudiu o dedo sobre o papel e as letras mudaram para vermelho. — Você vai morrer dolorosamente quando menos esperar. Isso! Muito melhor.
— Isso é horrível! — Hazel disse. — Você vai deixar alguém ler isso no seu biscoito da sorte e isso vai se tornar realidade?
Nêmesis zombou e eu suspirei, francamente, ela é a deusa da vingança, o que você esperava?
— Querida Hazel, você nunca desejou coisas horríveis para a Sra.Leer pela forma como ela tratou você?
— Isso não significa que eu quero que se torne realidade!
Olhei para o céu, começando a considerar que deveria ter sido melhor ficar no navio.
— Bah. — A deusa selou o biscoito e o jogou em uma cesta. — Tique seria sua Fortuna, eu suponho, sendo romana. Como os outros ela esta horrível agora. Eu? Eu não fui afetada. Eu sou chamada Nêmesis em grego e romano. Eu não mudo, porque a vingança é universal.
— O que você esta falando? — Leo perguntou. — O que esta fazendo aqui?
Nêmesis abriu outro biscoito.
— Números da sorte. Ridículo! Isso não é uma boa sorte! — Ela esmagou o biscoito e jogou do lado de seus pés. — Respondendo sua pergunta, Leo Valdez, os deuses estão em péssimo estado. Isso sempre acontece quando uma guerra civil esta se formando entre Romanos e gregos. Os olimpianos estão divididos entre suas duas naturezas, chamados por ambos os lados. Eles se tornam bastante esquizofrênicos, eu temo. Fortes dores de cabeça. Desorientação.
Um arrepio me atravessou.
— Mas nós não estamos em guerra — Leo insistiu.
O encarei com ódio.
— Eu juro que vou matar você, Valdez! — sussurrei, furiosa.
— Hum, Leo... — Hazel estremeceu. — Exceto pelo fato de que você recentemente explodiu partes de Nova Roma.
Leo olhou para ela perguntando de que lado ela estava, ele não me ofereceu o mesmo lugar, provavelmente já havia desistido de tentar me fazer esquecer o que ele havia feito em Nova Roma.
— Não foi de propósito!
— Eu sei... — Hazel disse — Mas os Romanos não sabem. E eles estão nos seguindo em retaliação.
Nêmesis gargalhou.
— Leo, escute a garota. A guerra esta começando. Gaia viu isso, com a sua ajuda. E você pode adivinhar quem os deuses estão culpando pela sua situação?
Aquilo estava ficando cada vez pior.
— Eu. — ele murmurou.
A deusa bufou.
— Bem, você tem uma opinião elevada de si mesmo. Você é apenas um peão nesse tabuleiro de xadrez, Leo Valdez. Eu estava me referindo ao jogador que definiu essa missão ridícula em andamento, colocando gregos e Romanos juntos. Os deuses culpam Hera - ou Juno, se você preferir! A rainha dos céus fugiu do Olimpo para escapar da ira de sua família. Não espere mais ajuda de seu patrono!
Eu estava com ódio de Juno? Sim.
Saber daquilo melhorava o meu dia? Infelizmente, não.
— Então por que você esta aqui? — Ele perguntou.
— Para oferecer a minha ajuda! — Nêmesis sorriu maliciosamente.
Gargalhei, irônica.
— Vamos fingir que acreditamos em você.
— Sua ajuda — Leo disse.
— Claro! — disse a deusa. — Eu gosto de derrubar pessoas orgulhosas e poderosas e não há ninguém que mereça mais isso do que Gaia e seus gigantes. Ainda assim, devo avisá-lo que eu não vou fornecer o sucesso não merecido. Boa sorte é uma farsa. A roda da fortuna é um esquema ponzi. Verdadeiros sucessos exigem sacrifício
Meu olho esquerdo tremeu.
— Sacrifício? — A voz de Hazel estava tensa. — Eu perdi minha mãe. Eu morri e voltei. E agora meu irmão esta desaparecido. Não é sacrifício o suficiente para você? Prim perdeu o namorado a melhor amiga por meses, o pai dela morreu e agora a melhor amiga dela sumiu, DE NOVO.
— Agora — Leo disse, tentando controlar a raiva — tudo que eu preciso é um pouco de bronze celestial.
— Oh, isso é fácil — Nêmesis disse. — É um pouco mais pra cima. Você vai encontrá-lo com as namoradas.
— Espere — Disse Hazel. — O que você quis dizer com namoradas?
Nêmesis colocou um biscoito na boca e o engoliu com sorte e tudo.
— Você vai ver. Talvez elas te ensinem uma lição, Hazel Levesque. A maioria dos heróis não pode escapar de sua natureza, mesmo quando você tem uma segunda chance na vida. — Ela sorriu. — E por falar no seu irmão Nico e a garota, vocês não tem muito tempo. Vamos ver... Vinte e cinco de junho? Sim, contando com hoje, mais seis dias e os dois morrem, junto com toda a cidade de Roma.
Meu mundo congelou.
Os olhos castanhos de Hazel se arregalaram.
— Como... O quê?
— E quanto a você filho do fogo.— Ela virou-se para Leo. — Suas piores dificuldades ainda estão por vir. Você sempre será estranho, no circulo dos sete. Você não vai encontrar um lugar entre seus irmãos. Logo enfrentara um problema que não pode resolver, mas eu posso ajudá-lo... Por um preço.
Senti o cheiro de fumaça e olhei para Leo, percebendo que sua mão pegava fogo.
Espera, o quê?
Ele colou a mão no bolso para apagar as chamas.
— Eu gosto de resolver os meus próprios problemas.
— Muito bem. — Nêmesis escovou os farelos de biscoito de sua jaqueta.
— Mas, hum, que tipo de preço estamos falando?
A deusa deu ombros.
— Um dos meus filhos recentemente negociou um olho para poder fazer a diferença no mundo.
— Você... Quer um olho?
— No seu caso é preciso fazer outro sacrifício. Mas alguma coisa tão dolorosa quanto. Aqui. — Ela entregou-lhe um biscoito da sorte intacto. — Se você precisa de uma resposta abra isso. Isto vai resolver seu problema.
A mão de Leo tremia enquanto segurava o biscoito da sorte.
— Qual problema?
— Você vai saber quando chegar a hora.
— Não obrigado — Leo disso com firmeza.
Então a deusa me encarou.
— E você, Primrose... Nem todos os heróis conseguem escapar da morte — ela disse, lentamente — Para a missão de vocês ser um sucesso, algumas vidas terão que ser levadas.
Lhe encarei, tentando processar o que ela disse.
Eu ia morrer?
Nêmesis pegou outro biscoito de seu saco e o abriu, como se não houvesse acabado de dizer que eu iria morrer muito em breve pelo sucesso daquela missão.
— Você terá que motivos para reconsiderar suas opções em breve. Ah, eu gosto deste. Não é necessário alterações aqui.
Ela fechou o biscoito e o jogou no saco.
— Poucos deuses podem te ajudar na missão. A maioria já não é mais capaz e sua confusão só vai piorar. Uma coisa poderia trazer união para o Olimpo novamente – um velho erro finalmente vingado. Ah, o que seria maravilhoso de fato, a balança finalmente se equilibrando! Mas isso não vai acontecer se você não aceitar minha ajuda.
— Eu suponho que você não vai nos dizer sobre o que esta falando — Hazel murmurou. — Ou porque meu irmão tem apenas seis dias de vida. Ou porque Roma vai ser destruída.
Nêmesis riu. Ela levantou-se e jogou o saco de biscoitos por cima do ombro.
— Oh, está tudo relacionado, Hazel Levesque. Quanto a minha oferta, Leo Valdez, vou lhe dar algum tempo para pensar. Você é um bom filho. Um trabalhador. Nós podemos fazer negócio. Mas eu o prendi por muito tempo. Você deve visitar a piscina antes que o reflexo da luz desapareça. Meu pobre garoto amaldiçoado fica muito agitado... Quando a escuridão vem.
Aquilo não pareceu animador, mas a deusa subiu em sua moto. Aparentemente era possível pilotar, mesmo com as rodas de Pac-Man, porque Nêmesis ligou o motor e desapareceu em um cogumelo de fumaça negra.
Hazel se abaixou. Todos os biscoitos da sorte quebrados tinham desaparecido, exceto por um papel amassado. Ela pegou-o e dizia:
— Você vai ver o seu reflexo e terá motivos para se desesperar.
— Fantástico — resmungou Leo. — Vamos ver o que isso significa.
Joguei a cabeça para trás.
— Eu odeio a minha vida.
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