Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

❦Chapter Thirty Three - Gaia and her traps


001🌹 ━━ Mais um capítulo com uma das minhas cenas favoritas de A Marca de Athena!

002🌹 ━━ Jason com ciúmes do Percy é o auge.

003🌹 ━━ Lembrando que agora eu tenho duas fanfic do Luke Castelan: Scars (no meu perfil) e Broken Dreams, em collab com uma amiga.






━━━━━━━ 🌹 ━━━━━━━

Capítulo Trinta e Três: GAIA E SUAS ARMADILHAS

━━━━━━━ 🌹 ━━━━━━━


Primrose Stuart

Atualmente


ACORDEI COM ALGUÉM ABRINDO A PORTA DA CABINE, abri meus olhos e me surpreendi ao ver Jason parado bem ali, segurando uma bandeja de café da manhã e com uma expressão que deixava claro que aquilo era um pedido de desculpas.

— O que você quer?

Jason fez uma careta e fechou a porta com o pé, então se sentou na beirada da minha cama.

— Logo os outros vão acordar para sairmos em missão, pensei que você iria gostar de tomar um café da manhã decente antes de sair — murmurou — fiz suas panquecas favoritas.

Eu não estava surpresa com o café da manhã, mas ainda estava com sono e sem forças para discutir, então apenas peguei uma xícara.

— Apenas pule logo para a parte que você quer chegar, Jason.

Ele me olhou, uma expressão triste.

— Antes da gente namorar, éramos melhores amigos. Eu não sei viver com você me ignorando — sussurrou — Você age como se Hazel e Frank fossem seus únicos amigos, então tem Percy, vocês se conhecem não tem nem um mês e ficam agindo dessa forma...

Mesmo ainda estando com sono, olhei incrédula para Jason, sem realmente acreditar no que estava escutando.

— Você está com ciúmes do Percy?

Arregalando os olhos, Jason me encarei, seu rosto adquiriu um forte tom de vermelho.

— Eu não...

— Pelos deuses, você realmente está com ciúmes — murmurei incrédula — é a coisa mais estúpida que já vi! Percy e eu somos como irmãos e francamente, até um cego percebe que ele só tem olhos para a Annabeth.

Jason desviou o olhar.

— Eu não estou com ciúmes.

— Mentiroso — retruquei — Você é um hipócrita enorme, considerando que fica por aí todo de sorrisinho para aquela filha da deusa do amor. Garotinha irritante, não sabe nem segurar uma adaga direito.

Ele suspirou.

— Eu não vim aqui para brigar, Prim. Vim aqui porque estamos em uma missão perigosa, lutando com inimigos perigosos onde a qualquer minuto, um de nós pode morrer ou sei lá... Não quero morrer brigado com você.

Respirei fundo e encarei as panquecas.

— Ok, não estamos brigados — murmurei — mas isso não quer dizer que vou perdoar você.

— Ok.

Tomamos o café da manhã em silêncio e depois Jason saiu com as coisas sujas para que eu pudesse me arrumar. Tomei um banho rápido e coloquei uma roupa confortável, afinal, não sabia o que teria que fazer ou para onde teria que ir.

Sai do quarto e subi para a plataforma. A maioria já estava ali, acenei para Percy e Annabeth que estavam abraçados em um canto e decidi me aproximar deles.

— Bom dia.

— Ei, Prim — Percy disse, animado — Dormiu bem?

Suspirei cansada.

— Tão bem quanto qualquer semideus consegue — resmunguei — e vocês?

Annabeth sorriu.

— O mesmo.

O ar da manhã cheirava a irrigação, plantas quentes e terra adubada, se fosse sincera, confessaria que achava que o Argo II precisava de mais plantas, com sorte, logo eu daria um jeito naquilo.

Léo estabeleceu o navio em um campo de girassóis e percebi a expressão animada de Percy vacilar por alguns minutos, dei uma rápida olhada para trás, percebendo que era ninguém menos do que Piper, andando na nossa direção.

— Então! — Annabeth arrancou a rosquinha das mãos de Piper e deu uma mordida como se fosse algo normal — Aqui estamos nós. Qual é o plano?

— Eu quero checar a rodovia. — Piper disse. — Encontrar o sinal que diz Topeka 32.

Leo girou seu controle de Wii em um círculo e então as velas se abaixaram.

— Nós não devemos estar longe. — Ele disse. — Festus e eu calculamos o desembarque o melhor que podíamos. O que você espera encontrar no marcador de milhas?

Piper explicou o que ela tinha visto na faca – o homem de roxo com uma taça.

— Camisa roxa? — Jason perguntou. — Vinhas em seu chapéu? Se parece com Baco.

— Dioniso — Percy murmurou. — Se nós pegamos todo esse caminho do Kansas para ver o Sr. D...

— Baco não é tão ruim. — Jason disse. — Eu não gosto muito dos seus seguidores...

Olhei ao redor e acabei encarando Hazel, dei um pequeno sorriso para a garota, que retribuiu.

— Mas ele mesmo é um deus é ok. — Jason continuou. — Uma vez, Prim e eu fizemos um favor a ele no país do vinho.

Percy o olhou aterrorizado.

— Tanto faz, cara. Talvez ele seja melhor no lado Romano. Mas por que ele estaria rondando no Kansas? Zeus não tinha ordenado os deuses para que eles cortassem todo o contato com os mortais?

Frank resmungou. Ele estava vestindo um agasalho esportivo azul esta manhã, como se ele estivesse pronto para dar uma sacudida nos girassóis.

— Os deuses não têm sido muito bons em seguir essa ordem. — ele notou. — Aliás, se os deuses tiverem mesmo ficado esquizofrênicos como Hazel disse.

— E Leo disse. — adicionou Leo.

Frank lhe fez uma careta.

— Então quem sabe o que está acontecendo aos Olimpianos? Pode ser uma coisa bem ruim lá fora.

— Soa perigoso! — Leo concordou alegremente. — Bom... Vocês se divirtam. Eu tenho que terminar uns reparos no casco. O treinador Hedge vai trabalhar nas balistas quebradas. E, ah, Annabeth – eu poderia realmente usar sua ajuda. Você é a única outra pessoa que entende mesmo de engenharia.

Annabeth olhou para Percy como se estivesse pedindo desculpas.

— Ele está certo. Eu deveria ficar e ajudar.

— Eu voltarei para você. — Ele a beijou na bochecha. — Prometo.

Sorri observando os dois, aquilo sim era amor de verdade.

Frank deslizou seu arco para fora de seu ombro e apoiou-a contra o parapeito.

— Eu acho que eu deveria me transformar em um corvo ou algo assim e voar por aí, ficar de olho nas águias romanas.

— Porque um corvo? — Leo perguntou. — Cara, se você pode se transformar em um dragão, porque você não simplesmente se transforma em um dragão o tempo todo? Isso é mais legal.

O rosto de Frank pareceu estar sendo fundido com suco de fruta-do-monte.

— Isso é como perguntar pra você porque você não levanta todo o seu peso toda vez que esta malhando. Porque é difícil e você se machucaria. Se transformar em um dragão não é fácil.

— Ah. — Leo fez um gesto com a cabeça. — Eu não saberia. Eu não levanto pesos.

— Sim. Talvez você devesse considerar isso, Sr....

Hazel colocou seu pé entre os dois.

— Eu te ajudo, Frank. — Ela disse, mandando para Leo um olhar maléfico. — Eu posso chamar Arion e vigiar lá embaixo.

— Claro — Frank disse, ainda olhando para Leo. — Sim, obrigado.

Hazel se virou para Percy.

— Apenas tome cuidado quando você for para lá. Muitos campos, muitas colheitas. Pode haver karpoi a solta.

Eu estremeci.

— Karpoi? — Piper perguntou.

— Espíritos dos grãos — Hazel disse. — Você não quer conhecê-los.

— Coisinhas cruéis e infelizes — murmurei.

— Isso deixa quatro de nós para verificar no marcador de milhas — Percy disse. — Eu, Prim, Jason e Piper. Eu não estou empolgado em ver o Sr. D de novo. Aquele cara é uma dor. Mas, Jason, se você está em termos melhores com ele...

— Sim — Jason disse. — Se nós o encontrarmos, falarei com ele. Piper, a visão é sua. Melhor você tomar a liderança.

— É claro. — disse ela, tentando soar otimista. — Vamos achar a rodovia.

Troquei um olhar com Percy e logo nós quatro estávamos saindo do barco.

Depois de marchar meia milha pelos campos quentes, sendo mordidos por mosquitos e sendo arranhados no rosto por ásperos girassóis, nós finalmente atingimos a estrada. Um velho outdoor da Bubba's Gas 'n' Grub indicava que eles ainda estavam a quarenta milhas da primeira saída de Topeka.

— Corrijam minha matemática — Percy disse. — Mas isso não significa que temos mais oito milhas pra andar?

Jason olhou para os dois lados da estrada deserta.

— Nenhum carro... — disse. — Mas eu acho que não gostaria de pegar carona.

— Não — Piper concordou, olhando nervosamente pela rodovia. — Já passamos muito tempo indo por terra. A terra é um território de Gaia.

— Hmm... — Jason estalou os dedos. — Eu posso chamar um amigo para um passeio.

Percy levantou as sobrancelhas.

— Ah, é? Eu também. Vamos ver de quem será o amigo que chega aqui primeiro.

Olhei cansada para os dois, era como voltar a época em que Jason e Beatrice não conseguiam ficar no mesmo lugar sem acabarem voando no pescoço um do outro, eu definitivamente não havia sentido falta daquilo.

Jason assobiou e Percy simplesmente fechou seus olhos e se concentrou.

Eu não tinha a mínima ideia de qual era o tal amigo deles, mas esperava que fossem coisas interessantes.

Um trovão estalou no céu e Jason sorriu.

— Logo.

— Tarde demais — Percy apontou para o leste, onde um vulto negro alado fazia uma espiral na nossa direção.

Primeiro, pensei que pudesse ser Frank em forma de corvo. Então eu percebi que aquilo era muito grande para ser um pássaro.

— Um Pégaso negro? — Piper disse. — Nunca vi um assim.

O garanhão alado pousou. Ele trotou para Percy e acariciou seu rosto, então, virou a cabeça na direção de Jason, eu e Piper de modo curioso.

— Blackjack, — Percy disse, — esses são Piper e Jason. São amigos. E essa é Prim, é como se fosse a minha irmãzinha.

O cavalo relinchou.

— Hum, talvez depois — Percy respondeu.

— O que Blackjack quer?— Piper perguntou.

— Donuts — Percy respondeu. — Sempre donuts...

De repente o ar se tornou frio. Os meus ouvidos estalaram. Cerca de cinquenta metros de distância, uma miniatura de ciclone de três andares de altura rasgava através do topo dos girassóis como uma cena de O Mágico de Oz. Ele tocou baixo na estrada ao lado de Jason e tomou a forma de um cavalo - um enevoado corcel com raios piscando através de seu corpo.

Uau.

— Tempestade — Jason disse, sorrindo amplamente. — Quanto tempo, meu amigo.

O espírito da tempestade empinou-se e relinchou. Blackjack recuou.

— Calma, garoto — Percy disse. — Ele também é um amigo. — Ele deu a Jason um olhar impressionado. — Carona legal, Grace.

Jason deu de ombros.

— Fiz amizade com ele durante a nossa luta na Casa do Lobo. Ele é um espírito livre, literalmente, mas de vez em quando ele concorda em me ajudar.

Percy e Jason subiram em seus respectivos cavalos, Piper caminhou na direção de Jason e então congelou, me encarando com receio. Revirei os olhos e bufei baixinho, andando até Percy, que me estendeu a mão.

Ignorei o olhar magoado no rosto de Jason.

Blackjack voou e eu agarrei Percy para não cair, a sensação de voar daquela forma era incrível. Em pouquíssimo tempo, chegamos ao marcador de 32 quilômetros.

Então a gente pousou. Ambos os cavalos escavaram o asfalto. Nem pareciam satisfeitos de terem parado tão de repente, no momento eles encontraram seu ritmo. Blackjack relinchou.

— Você está certo. — Percy disse. — Nenhum sinal do cara do vinho.

— Me desculpe? — Disse uma voz dos campos.

Os trigos se separaram e o homem surgiu. Ele usava um chapéu de abas largas envolto em videiras, uma camiseta roxa de manga curta, shorts cáqui e papetes com meias brancas. Ele parecia ter talvez 30, com uma barriguinha leve, como um garoto da fraternidade que ainda não se tocou que a faculdade está acabada.

— Alguém acabou de me chamar de cara do vinho? — Ele perguntou num sotaque preguiçoso. — É Baco, por favor. Ou Sr. Baco. Ou Lorde Baco. Ou, às vezes, Oh-MeusDeuses-Não-Me-Mate, Lorde Baco.

Percy colocou Backjack a sua frente, embora o Pégaso não parecesse feliz com isso.

— Você está diferente — Percy disse ao deus. — Mais magro. Seu cabelo está maior. E sua camisa não é tão chamativa.

O deus do vinho olhou para ele.

— Do que diabos você está falando? Quem é você, e onde está Ceres?

— Uh... Que séries?

Revirei os olhos.

— Ceres, minha avó, Percy.

— Eu acho que ele quer dizer Ceres — Jason disse. — A deusa da agricultura. Você a chamaria de Deméter. — Ele fez um gesto com a cabeça respeitosamente para o deus. — Lorde Baco, você se lembra de mim? Eu o ajudei com aquele leopardo perdido em Sonoma, junto com a minha namorada...

Baco coçou o queixo áspero.

— Ah, sim... John Green e Penny Blue.

— Jason Grace.

— É Prim Stuart — resmunguei.

— Tanto faz. — o deus disse. — Ceres os enviou, então?

— Não, Lorde Baco. — Jason disse. — Estava esperando encontrá-la aqui?

O deus bufou.

— Bom, eu não vim para o Kansas para festejar, meu garoto. Ceres me pediu para vir até aqui para um conselho de guerra. Com Gaia se erguendo, a colheita está murchando. As secas estão se espalhando. Os karpoi estão de volta. Ceres queria uma frente unida na guerra das plantas.

— A guerra das plantas — Percy disse. — Você vai armar todas as uvas pequenas com rifles de assalto minúsculos?

O deus estreitou seus olhos.

— Nos conhecemos?

— No Acampamento Meio-Sangue — Percy disse, — eu te conheço como Sr. D. - Dioniso.

— Argh! — Baco estremeceu e apertou as mãos nas têmporas. Por um momento, sua imagem tremeluziu. Por um momento, vi uma pessoa diferente - mais gordo, atarracado, com uma camisa com estampa de leopardo. Então Baco se transformou em Baco. — Pare com isso! — ele exigiu. — Pare de pensar em mim na forma grega!

Percy piscou.

— Ah, mas...

— Você tem idéia do quanto é difícil se manter focado? Fortes dores de cabeça o tempo todo! Eu nunca sei o que estou fazendo ou onde estou indo! Constantemente mal humorado!

— Isso soa perfeitamente normal para você — Percy disse.

As narinas do deus queimaram. Uma das uvas de seu chapéu estourou em chamas.

— Se nós nos conhecemos do outro acampamento, é de se perguntar por que eu ainda não o transformei em um golfinho.

— Isso foi discutido — Percy o assegurou. — Eu acho que você é simplesmente muito preguiçoso para fazer isso.

Cutuquei Percy com força, em uma tentativa de o fazer calar a boca.

— Lorde Baco! — Piper interrompeu, deslizando das costas de Tempestade.

— Piper, cuidado — Jason disse.

— Piper, cuidado — resmunguei, imitando Jason.

Ele me encarou, franzindo a testa.

— Desculpe-me incomodá-lo, meu senhor — ela disse ao deus — mas na verdade nós viemos até aqui para pegar seu conselho. Por favor, nós precisamos de sua sabedoria.

O deus franziu a testa, mas o brilho roxo desbotou em seus olhos.

— Você fala muito bem, garota. Conselho, hein? Muito bem. Eu evitaria um karaokê. Sério, festas temáticas em geral estão fora. Nesses tempos austeros, as pessoas procuram por uma simples, o caso discreto, com lanches orgânicos produzidos localmente e...

— Não sobre festas — Piper interrompeu. — Apesar de que é um conselho extremamente útil, Lorde Baco. Mas estávamos esperando que pudesse nos ajudar na nossa missão.

Ela explicou sobre o Argo II e a viagem para impedir os gigantes de despertar Gaia. Ela disse a ele o que Nêmesis havia dito: que em seis dias, Roma seria destruída. Ela descreveu a visão refletida na faca, onde Baco ofereceu a ela uma taça de ouro.

— Taça de ouro? — O deus não pareceu muito animado. Ele pegou uma Diet Pepsi do nada e a abriu.

— Você bebe Coca Diet. — Percy disse.

— Eu não sei do que você está falando. — Baco estalou. — Quanto a essa visão da taça de ouro, jovem moça, eu não tenho nada para você beber se não uma Pepsi. Júpiter colocou-me sob ordens estritas para evitar dar vinho a menores. É meio incomodo. Quanto aos gigantes, eu os conheço bem. Eu lutei na primeira Guerra dos Gigantes, você sabe.

— Você pode lutar? — Percy perguntou.

Dioniso rosnou. Sua Pepsi Diet se transformou em um bastão de cinco metros envolto em planta de hera e com uma pinha no topo.

— Um tirso! — Piper disse, esperando distrair o deus antes que ele assassinasse Percy pela cabeça — Oh, que arma poderosa!

Deslizei para o chão e me aproximei.

— De fato — Baco concordou. — Estou feliz que alguém no grupo é esperto. A pinha é uma temível ferramenta de destruição. Eu era um semideus na primeira Guerra dos Gigantes, você sabe. O filho de Júpiter!

Jason encolheu. Provavelmente ele não estava emocionado ao ser lembrado de que o cara do vinho era tecnicamente seu irmão mais velho.

Baco girou seu bastão pelo ar, embora sua barriguinha quase o tenha posto fora de equilíbrio.

— É claro que isso foi muito antes de eu ter inventado o vinho e me tornado imortal. Eu lutei lado a lado com os deuses e algum outro semideus... — Harry Cleese, eu acho.

— Héracles? — Piper sugeriu educadamente.

— Tanto faz — Baco disse. — Enfim, eu matei o gigante Efialtes e seu irmão Oto. Horrivelmente grosseiros, aqueles dois. Pinha na cara deles dois!

— Lorde Baco. — ela disse, tentando controlar o nervosismo em sua voz. — Aqueles dois gigantes, Efialtes e Oto... Eles eram gêmeos?

— Hum? — O deus pareceu distraído com o balanço do tirso, mas ele assentiu. — Sim, gêmeos. Está certo.

— É por isso que estamos aqui — Piper disse ao deus. — Você é parte da nossa missão!

Baco franziu a testa.

— Sinto muito, minha garota. Eu não sou mais um semideus. Eu não faço missões.

— Mas gigantes só podem ser mortos por heróis e deuses lutando juntos — ela insistiu. — Você é um deus agora e os dois gigantes com quem temos de lutar são Efialtes e Oto. Eu acho... Eu acho que eles estão esperando por nós em Roma. Eles vão destruir a cidade de algum modo. A taça de ouro que eu vi na minha visão – talvez isso seja um símbolo para sua ajuda. Você tem que nos ajudar a matar os gigantes!

Baco olhou para ela com tédio.

— Minha garota — Baco disse friamente, — eu não tenho que fazer nada. Além disso, eu só ajudo aqueles que me dão um tributo adequado, o que ninguém conseguiu fazer há muitos, muitos séculos.

Blackjack relinchou, inquieto.

Percy finalmente perguntou o que ninguém tinha coragem:

— Que tipo de tributo?

Baco acenou com a mão com desdém.

— Nada que você pudesse aguentar, Grego insolente. Mas eu vou te dar um conselho de graça, já que essa garota tem algumas maneiras. Procure pelo filho de Gaia, Fórcis. Ele sempre odiou sua mãe, não que eu pudesse culpá-lo. Ele não tinha muita utilidade para seus irmãos gêmeos, também. Você irá encontrá-lo na cidade que eles nomearam depois daquela heroína – Atalanta.

Piper hesitou.

— Você quer dizer Atlanta?

— Essa mesma.

— Mas esse Fórcis — Jason disse. — Ele é um gigante? Um Titã?

Baco riu.

— Nenhum dos dois. Procure a água salgada.

— Água salgada... — Percy disse. — Em Atlanta?

— Sim. — Baco disse. — Você está com dificuldade para ouvir? Se alguém pode lhe dar uma visão sobre Gaia e os gêmeos, é Fórcis. Apenas fique atento com ele.

— O que você quer dizer? — Jason perguntou.

O deus olhou para o sol, que estava quase subindo para o meio-dia.

— Não é do tipo de Ceres estar atrasada, a não ser que ela tenha sentido algo perigoso na área. Ou... O rosto do deus de repente afrouxou. — Ou uma armadilha. Bem, eu preciso ir! E se eu fosse vocês, faria o mesmo!

— Lorde Baco, espere! — Jason protestou.

O deus tremeluziu e desapareceu com um som de latinha de refrigerante sendo aberta. O vento sussurrava através dos girassóis. Os cavalos andavam em agitação.

Havia algo errado.

— PERCY, PRECISAMOS IR.

Tarde demais, disse uma voz sonolenta, cantarolando pelos campos ao redor deles e ressoantes no chão ao redor dos meus pés.

Percy e Jason sacaram suas espadas. O poder de Gaia estava de repente em todos os lugares. Os girassóis se viraram para olhar para eles. Os trigos se dobraram para eles como se fossem um milhão de foices.

Bem vindos a minha festa, Gaia murmurou.

Agarrei a mão de Piper, que me encarou em pânico.

O que foi que Baco disse? A deusa ridicularizou. Uma simples e discreta festa com lanches orgânicos? Sim. Para o meu lanche, eu só preciso de duas coisas: sangue de um semideus e uma semideusa. Piper, minha querida, escolha qual herói morrerá com você. Ou será que devo pedir para a minha querida Primrose?

— Gaia! — Jason gritou. — Pare de se esconder no trigo! Mostre-se!

Muito bravo, Gaia assobiou. Mas o outro, Percy Jackson, também tem certo atrativo. Escolha, Piper McLean ou eu irei.

— Você é louca! — Piper gritou. — Eu não vou escolher nada para você!

De repente, Jason engasgou. Ela endireitou-se em sua sela.

— Jason! — Piper chorou. — O que há de errado?

Ele olhou para nós, sua expressão mortalmente calma. Seus olhos não estavam mais azuis, brilhavam em ouro maciço.

— Percy, socorro! — Piper tropeçou afastando-se de Tempestade e me puxando junto.

Mas Percy galopou para longe deles. Ela parou trinta pés acima da estrada e voou em volta. Levantou sua espada e apontou a ponta para Jason.

Um irá morrer — Percy disse, mas a voz não era dele. Era profunda e oca, como alguém sussurrando de dentro do cano de um canhão.

Eu vou escolher — Jason respondeu, na mesma voz oca.

— Não! — Piper gritou.

Olhei em pânico enquanto Percy e Jason desafiaram um ao outro, com as armas prontas, Gaia estava brincando com nós e havia muita pouca coisa que Piper e eu podiamos fazer naquele momento.

— JASON!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro