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❦Chapter Thirty - The cursed boy









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Capítulo Trinta: O GAROTO AMALDIÇOADO

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Primrose Stuart

Atualmente


— QUEM É TIA ROSA? — HAZEL PERGUNTOU.

— Longa historia — ele disse. — Ela me abandonou depois que minha mãe morreu, sem nem se importar.

— Eu sinto muito.

Dizer que o clima estava péssimo após o nosso encontro com a deusa da vingança seria um eufemismo.

Enquanto eu me encontrava completamente dividida entre saber da minha provável morte e que os irmãos Di Ângelo estavam em perigo, Leo estava inquieto, me fazendo lembrar que ele tinha algo com a minha melhor amiga, que eu teria de investigar mais tarde.

Hazel parecia prestes a surtar.

— Quando nós estávamos conversando com Nêmesis — Hazel disse desconfortável — Suas mãos... Eu vi chamas.

— Sim — ele disse. — É um poder de Hefesto. Normalmente eu consigo mantê-lo sob controle.

— Oh. — Ela colocou uma mão protetoramente sobre sua camiseta jeans, onde estava guardado o graveto que impedia Frank de morrer, facilmente entendi seu medo por saber sobre as chamas de Leo.

Coloquei a mão em seu ombro, ganhando um pequeno sorriso dela.

Nossa caminhada parecia nunca terminar, enfiei as mãos nos bolsos, odiando a forma como minhas botas afundavam naquela areia infinita.

— Leo? — Hazel chamou gentilmente — Você não pode deixar o que Nêmesis disse chegar ao seu coração.

Ele franziu a testa.

— E se for verdade?

— Ela é a deusa da vingança — Hazel lembrou — Talvez ela esteja do nosso lado, talvez não, mas ela existe para semear o ressentimento.

Suspirei baixinho.

— Acho que ela só quer se divertir com o medo e preocupação dos outros.

— Exatamente.

O sol estava tocando o horizonte, se Nêmesis estivesse certa, nosso tempo estava começando a se tornar mais curto.

— Nós temos que continuar — disse Leo — Eu me pergunto o que Nêmesis quis dizer sobre terminar antes da escuridão.

— E quem é o garoto amaldiçoado que ela mencionou?

Abaixo de nós, uma voz disse.

— Garoto amaldiçoado que ela mencionou.

No começo, não vi ninguém, então meus olhos se adaptaram. Percebeu uma jovem mulher que estava em pé apenas dez metros da base da pedra. O vestido dela era uma túnica em estilo grego da mesma cor das rochas. Seu cabelo era ralo e estava entre castanho, loiro e cinza, misturado com grama seca. Ela não era invisível, exatamente, mas ela estava quase perfeitamente camuflada até se mover.

— Olá — Hazel disse – Quem é você?

— Quem é você? – A garota perguntou. Sua voz soava cansada, como se estivesse cansada de responder essa pergunta.

A gente trocou um olhar entre nós, nenhum estando realmente animado com aquilo. No meio desse show de semideuses, você nunca sabia o que iria encontrar. Nove em cada dez vezes, não era bom

— Você é a criança amaldiçoada que Nêmesis mencionou? – Leo perguntou – Mas você é uma garota.

— Você é uma garota — Ela disse.

— Desculpe-me? — Leo disse.

— Desculpe-me — Ela falou.

Imediatamente percebi que ela estava apenas repetindo o que a gente falava.

— Leo é um idiota.

— Leo é um idiota.

O garoto me encarou incrédulo.

— Ela só está repetindo... – Leo parou. — Ah. Espera Hazel, não tem algum mito sobre uma garota que repetia tudo?

— Eco — disse Hazel.

Demorou alguns segundos para lembrar de qual mito era esse, fiquei ainda mais desanimada ao finalmente lembrar.

— Eco — a garota concordou.

Ela se mexeu, seu vestido mudando com a paisagem. Seus olhos tinham a cor da água salgada.

— Eu não me lembro do mito — ele admitiu – Você foi amaldiçoada a repetir a última coisa que você escutar?

— Você escutar? — Eco disse.

— Coitada. — disse Hazel. – Se bem me lembro, uma deusa fez isso?

— Uma deusa fez isso. — Eco confirmou.

Leo coçou a cabeça.

— Mas não foi há milhares de anos atrás... Oh. Você é um dos mortais que voltou à vida através das Portas da Morte. Eu realmente gostaria de parar de encontrar pessoas mortas.

Dei um tapa em sua cabeça, lhe enviando um olhar de aviso.

— Pessoas mortas. — disse Eco, como se estivesse o castigando.

Ele finalmente encarou Hazel.

— Uh... Desculpe. — ele murmurou. – Eu não quis dizer dessa forma.

Revirei os olhos.

— Dessa forma. — Eco apontou para a outra margem da ilha.

— Você quer nos mostrar alguma coisa? – Hazel perguntou.

Ela desceu da pedra e Leo a seguiu, sem ter opções, os segui pela trilha.

Mesmo de perto, Eco era difícil de ver. Na verdade ela parecia ficar ainda mais invisível quanto mais ele olhava para ela.

— Tem certeza que você é real? – ele perguntou. – Quero dizer... Carne e sangue?

— Carne e sangue. – Ela tocou o rosto de Leo o fazendo recuar.

— Então... Você tem que repetir tudo? – Perguntou.

— Tudo.

Leo sorriu maliciosamente, me fazendo bufar.

— Isso poderia ser divertido.

— Divertido. — disse ela infeliz.

— Elefante azul.

— Elefante azul.

— Me beije, seu idiota.

— Seu idiota.

— Hey!

— Hey!

— Leo — Hazel suplicou — Não a provoque.

— Não a provoque — Eco concordou.

Leo suspirou.

— Okay, okay, — ele disse — Então, o que você estava apontando? Você precisa da nossa ajuda?

— Ajuda — Eco concordou enfaticamente. Ela fez um gesto para que a gente a seguisse e correu para a encosta.

— É melhor se apressar — Hazel disse. – Ou nós vamos perdê-la.

Resmunguei infeliz antes de começar a correr, eu definitivamente deveria ter colocado aquele tênis de caminhada que roubei no Alasca.

A gente finalmente descobriu qual era o problema. Eco nos levou para uma campina parecida com a cratera de uma explosão, como um pequeno lago no meio. Reunidas na beira da água dezenas de ninfas loucas.

Várias levantavam celulares, tentando conseguir uma foto sobre a cabeça da outra.

Ninfas normalmente tinham tanta tecnologia?

— O que elas estão olhando? — Leo perguntou.

— Olhando — Eco suspirou.

— Só tem um jeito de descobrir. — Hazel marchou para frente e começou a empurrar em seu caminho através da multidão. — Desculpem-nos. Perdão.

Leo e eu nos encaramos.

— Isso, Hazel — resmunguei, a seguindo — ótima ideia, se meter no meio de ninfas estranhas.

— Hey! — uma ninfa reclamou.

— Nós estávamos aqui primeiro! — Sim — Outra fungou. – Ele não vai estar interessado em você.

A segunda ninfa tinha grandes corações vermelhos pintados no rosto. Por cima do vestido ela usava uma camiseta que tinha escrito: OMG, EU <3 N!

Que infernos...?

— Uh, Negócio de semideus — Leo disse, tentando parecer formal. — Abra espaço. Obrigado.

As ninfas resmungaram, mas abriram espaço para revelar um jovem ajoelhado na beira da lagoa, olhando fixamente para a água.

Ele tinha um rosto esculpido, lábio e olhos em algum lugar entre um feminino lindo e masculino incrível. O cabelo escuro caia sobre a testa. Ele podia ter 17 ou 20 anos, era difícil dizer, ele foi criado como um dançarino – longos braços graciosos e pernas musculosas, postura perfeita e um ar de calma real. Ele usava uma camiseta branca e um jeans, com um arco e uma alijava nas suas costas. As armas obviamente não eram utilizadas a um bom tempo, as flechas estavam cobertas de poeira. Uma aranha tecia uma teia no topo do arco.

No pôr do sol a luz ricocheteava em uma grande folha lisa de bronze celestial que estava no fundo da lagoa, lavando o rosto do garoto com um brilho dourado especial.

O cara parecia fascinado com seu reflexo no metal.

Hazel respirou fundo.

— Ele é lindo.

Em volta dela, as ninfas gritaram e aplaudiram de acordo.

— Eu sou — murmurou o jovem sonhador, seus olhos fixos na água. — Eu sou lindo.

Uma ninfa mostrou a tela de seu Iphone.

— Seu mais recente vídeo no Youtube tem um milhão de acessos em tipo assim, uma hora. Eu acho que estava no meio disso!

As ninfas riram.

— Vídeo no Youtube? — Leo perguntou. — O que ele faz no vídeo? Canta?

— Não, idiota! — A ninfa repreendeu. — Ele era um príncipe e ótimo caçador e essas coisas. Mas isso não importa. Agora ele... Bem olhe!

Ela mostrou o vídeo para Leo e eu. Era exatamente o que a gente estava vendo lá -- o cara se olhando no lago.

Forcei um sorriso.

— Ah.

Será que tinha hospício para ninfas?

— Ele é tãoooo bonito! — disse outra garota. Sua camiseta dizia: Sra. Narciso.

— Narciso? — Leo perguntou.

— Narciso — Eco concordou tristemente.

— Oh não, você de novo! – Sra. Narciso tentou empurrar Eco para longe, mas ela mal sabia onde a menina camuflada estava e acabou empurrando outras ninfas.

Notando a confusão das ninfas, agarrei o braço de Leo e de Hazel, puxando os dois alguns passos para trás, tentando evitar que a gente fosse pego no meio de uma briga de ninfas loucas.

— Você teve sua chance Eco! – disse a ninfa com o Iphone. — Ele terminou com você quatro mil anos atrás! Você não é boa o suficiente pra ele.

— Para ele — Eco disse amarga.

— Espere. — Hazel claramente tinha problemas para tirar os olhos do garoto, mas ela conseguiu. — O que está acontecendo aqui? Porque a Eco nos trouxe aqui?

Uma ninfa rolou os olhos. Ela estava segurando uma caneta de autógrafo e um pôster amassado do Narciso.

— Eco era uma ninfa como nós, há muito tempo, mas ela era uma tagarela! Fofocando blá blá blá o tempo todo.

— Eu sei! — outra ninfa gritou. — Tipo, quem poderia suportar isso? Ainda outro dia eu disse a Cleopeia - você sabe que ela vive na pedra ao meu lado? – Eu disse: Pare de fofocar ou vai acabar como Eco. Cleopeia tem uma boca grande! Você ouviu o que ela disse sobre a ninfa das nuvens e o sátiro?

— Totalmente! — Disse a ninfa com o cartaz. — Então, de qualquer maneira, por punição pela fofoca, Hera amaldiçoou Eco para que ela pudesse apenas repetir as coisas, o que era bom para nós. Mas, então, Eco se apaixonou, pelo nosso cara lindo, Narciso - Como se ele fosse nota-lá.

— Como se fosse! — Disse meia dúzia de outras ninfas.

— Agora ela tem essa ideia estranha de que ele precisa ser salvo — disse a Sra. Narciso. — Ela devia apenas ir embora.

— Ir embora — Eco rosnou de volta.

— Estou tão feliz por Narciso estar vivo novamente — Disse outra ninfa em um vestido cinza. Ela tinha as palavras NARCISO + LAIEA escritas de cima pra baixo nos braços com caneta preta. — Ele é tipo o melhor! E está no meu território.

— Ah, pare com isso, Laiea — disse a amiga.

— Eu sou a ninfa da lagoa. Você é apenas a ninfa da árvore.

— Bem, eu sou a ninfa da grama — outra protestou.

— Não ele veio aqui, obviamente, porque ele gosta das flores silvestres! – Disse outra.

— Elas são minhas!

A multidão começou a discutir enquanto Narciso olhava para o lago, ignorando-as.

— Parem! — Leo gritou. – Senhoras! Se acalmem! Eu preciso perguntar uma coisa ao Narciso.

Lentamente as ninfas pararam e voltaram a tirar fotos.

Leo se ajoelhou perto do cara bonito.

— Então Narciso. E aí?

— Você poderia ir pra lá? – Narciso perguntou distraidamente. – Você está estragando a vista.

— Certo, ótima vista — Leo disse. — Ficaria feliz em ir embora, mas se você não estiver usando, eu posso ficar com a folha de bronze?

— Não — disse Narciso. – Eu a amo. Ele é tão lindo.

As ninfas soltaram risadinhas ao nosso redor, Hazel fez uma careta e eu bufei novamente.

— Cara — Leo disse para Narciso. — Você percebeu que esta olhando pra si mesmo na água, certo?

— Eu sou tão bonito — Narciso suspirou. Ele estendeu a mão saudoso para tocar a água, mas parou. — Não, eu não posso fazer ondulações. Vai arruinar a imagem. Uau... Eu sou tão bonito.

— Sim — Leo murmurou. – Mas se eu levar o bronze, você ainda vai poder se ver na água. Ou aqui... — Ele enfiou a mão no sinto de ferramentas e tirou de lá um simples espelho pequeno. — Eu vou trocar com você.

Narciso tomou o espelho, com relutância e admirava-se.

— Sério que você carrega uma foto minha? Eu não culpo você. Eu sou lindo. Obrigado. — Ele colocou o espelho no chão e voltou a olhar para a lagoa. — Mas eu já tenho uma imagem melhor. A cor fica ótima em mim, você não acha?

— Oh, deuses, sim! — uma ninfa gritou.

— Case-se comigo, Narciso!

— Não, comigo! — outra chorou.

— Será que você poderia autografar meu pôster ?

— Não, autografa minha camiseta!

— Não, autografa minha testa!

— Não, autografa a minha...

Olhei horrorizada para aquelas ninfas, eu deveria ter ficado no navio.

— Parem com isso! — Hazel gritou.

— Parem com isso — Eco concordou.

O fã clube de ninfas tentou empurrar Hazel para fora do caminho, mas ela tirou a espada de cavaleira e as obrigou a voltar.

— Sem essa! — ela gritou.

Girei meus anéis, logo as duas adagas estavam firmes nas minhas mãos, as ninfas deram mais alguns passos para trás.

— Olhem aqui, eu não me importo de fazer picadinho de ninfa, suas doidas! — falei, irritada.

— Ele não vai autografar a sua espada — A ninfa com o pôster reclamou.

— Ele não vai casar com você — disse a garota com o Iphone.

— E você não pode levar o espelho de bronze dele! Isso é o que o mantêm aqui!

— Vocês são todas ridículas — disse Hazel. – Ele é tão cheio de si! Como vocês podem gostar dele?

— Gostar dele — Eco suspirou, ainda passando a mão na frente do rosto dele. As outras suspiraram junto com el

— Eu sou tão gostoso — Narciso suspirou em simpatia.

— Narciso, ouça. — Hazel manteve a espada em riste. — Eco nos trouxe aqui para o ajudar, não é Eco?

— Eco — disse Eco.

— Quem? – Narciso disse.

— A única garota que se importa com o que acontece com você, aparentemente — Disse Hazel — Você se lembra de morrer?

Narciso franziu a testa.

— Eu... Não. Isso não pode estar certo. Eu sou importante demais para morrer.

— Você morreu olhando pra si mesmo — Hazel insistiu. — Eu me lembro da história agora. Nêmesis foi a deusa que o amaldiçoou, porque você quebrou muitos corações. Sua punição era cair de amor por seu próprio reflexo.

— Eu me amo muito, muito. — Narciso concordou.

— Você no final morreu — Hazel continuou. — Eu não sei qual versão da história é verdadeira. Você se afogou ou se transformou em uma flor que fica sob a água ou... Eco o que era?

— O que era? — ela disse desesperadamente.

Leo se levantou.

— Isso não importa. O ponto é que você está vivo de novo cara. Você tem uma segunda chance. É sobre isso que Nêmesis estava falando. Você pode levantar e seguir sua vida. Eco está tentando salvar você. Ou você pode ficar aqui e olhar pra si mesmo até morrer de novo.

— Fique aqui! — todas as ninfas gritaram.

— Case-se comigo antes de morrer! — Outra gritou.

Narciso balançou a cabeça.

— Você só quer o meu reflexo. Eu não o culpo, mas você não pode ter. Eu pertenço a mim.

Hazel suspirou exasperada. Olhei para o sol, que estava se pondo rapidamente e cutuquei a garota, que fez uma careta e então ela fez um gesto com a espada na borda da cratera.

— Leo, nós três podemos conversar um minuto?

— Com licença — Leo disse a Narciso.

— Eco quer vir?

— Quer vir. — Eco concordou.

As ninfas se amontoaram ao redor de Narciso de novo e começaram a gravar vídeos e tirar fotos. Hazel liderou o caminho até que não pudessem ser escutados.

— Nêmesis estava certa — disse ela. — Alguns semideuses não podem mudar sua natureza. Narciso vai ficar lá até que ele morra de novo.

— Isso é meio óbvio — resmunguei — não tem como ajudar ele.

— Não. — Disse Leo.

— Não. — Eco concordou.

— Nós precisamos do bronze. — disse Leo. – Se o tirarmos, poderíamos ter a chance de salvar Narciso. Eco poderia ter uma chance de salvá-lo.

— Uma chance de salvá-lo. — Eco disse agradecida.

Hazel fincou sua espada na areia.

— Isso pode fazer dezenas de ninfas irritadas com a gente — disse ela. — E Narciso ainda pode disparar seu arco.

— Leo, a gente já tem problemas demais, então só vamos pegar o bronze e dar logo o fora daqui antes que todas essas ninfas decidam nos perseguir para tentar nos matar, entendeu?

Leo encarou o sol se pondo, parecendo pensar em uma saída.

— Hazel. — disse ele, — Seu poder com metal precioso, você só pode detectá-lo ou você também pode o convocar até você?

Ela franziu o cenho.

— Ás vezes eu posso atraí-lo. Eu nunca tentei com um pedaço de bronze celestial tão grande antes. Eu poderia ser capaz de atraí-lo através da terra, mas eu teria que estar muito próxima. Seria preciso muita concentração e não será rápido.

— Não será rápido — Eco advertiu.

Ele passou as mãos pelo rosto, parecendo um pouco frustrado.

— Tudo bem — ele disse. — Nós vamos ter que tentar algo arriscado. Hazel que tal você tentar atrair o bronze celestial da direita? Faça-o afundar na areia e um túnel até você, então nós vamos pegá-lo e correr para o navio. Prim, você consegue controlar as plantas, não é?

— Consigo, mas plantas não são exatamente úteis contra ninfas... — murmurei.

— Mas Narciso está olhando o tempo todo. — Hazel respondeu.

— O tempo todo — Eco ecoou.

— Esse vai ser o meu trabalho — disse Leo, parecendo odiar o seu próprio plano, o que me preocupou muito. — Eco e eu vamos ser as distrações.

— Distrações? — Eco perguntou.

— Eu vou explicar — Leo prometeu. — Você está disposta?

— Disposta — Eco disse.

— Legal — Leo disse. — Agora vamos esperar que ninguém morra.

Soltei uma risadinha nervosa, sem conseguir me conter.

— O que infernos você está planejando, Leo?

Ele sorriu para mim.

— Você vai ver, Rainha Má!

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