❦Chapter Thirty Six - The promise
001🌹 ━━ Esses momentos entre a Prim e o Jason me deixam boba, juro.
002🌹 ━━ Eu só quero a Prim e a Piper amigas (aliás, o próximo capítulo é um dos meus favoritos)
003🌹 ━━ Lembrando que agora eu tenho uma fanfic com o Percy! Se chama The Archer e está disponível no perfil do , vão lá dar uma olhadinha, ta muito legal, juro.
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Capítulo Trinta e Seis: A PROMESSA
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Primrose Stuart
Atualmente
O CLIMA FICOU TENSO AO REDOR DA MESA e Piper explicou como sabia daquilo. Quando ela terminou de explicar, os outros a olharam desconfortáveis. Acima de nós, no convés, Hedge cantou algo que pareceu ser - In the Navy - enquanto Blackjack batia seus cascos relinchando em protesto.
Finalmente Hazel suspirou.
— Piper tem razão.
— Como pode ter tanta certeza? — Perguntou Annabeth.
— Eu já vi eidolons. — disse Hazel. — No Mundo Inferior, quando eu estava... Vocês sabem.
Morta.
— Então... — Frank passou a mão no seu corte de cabelo curto, como se algum fantasma pudesse ter invadido seu couro cabeludo. — Você acha que essas coisas estão a espreita no navio, ou...
— Possivelmente de espreita dentro de um de nós — disse Piper. — Não sabemos.
Jason cerrou os punhos.
— Se isso é verdade...
— Devemos tomar iniciativa — disse Piper. — Acho que posso fazer isso.
— Fazer o que? — Percy perguntou.
— Apenas escutem, ok? — Piper respirou fundo. — Todos me escutem.
Piper encarou um por um nos olhos.
— Eidolons — ela disse usando seu charme — levante suas mãos.
Houve um tenso silêncio. Leo riu nervosamente.
— Você realmente achou que isso iria...?
Sua voz morreu. Sua face ficou inexpressiva. Ele levantou as mãos.
Jason e Percy fizeram o mesmo. Seus olhos se tornaram vítreos e dourados. Hazel prendeu a respiração. Próximo a Leo, Frank se contorceu em sua cadeira e pôs as costas contra a parede.
— Oh, deuses. — Annabeth olhou para Piper suplicante. — Você pode curá-los?
— Isso é bizarro — murmurei — parece um filme de terror.
Piper focou em Leo.
— Há mais de vocês nesse navio? — ela perguntou.
— Não — disse Leo em uma voz profunda. — a Mãe Terra enviou três. Os mais fortes, os melhores. Nós viveremos novamente.
— Não aqui, vocês não irão — Piper rosnou. — Todos os três, escutem atentamente.
Jason e Percy se viraram para ela.
— Vocês vão deixar esses corpos — ela ordenou.
— Não. — Percy disse.
Leo deixou escapar um sibilar suave.
— Nós devemos viver.
Frank tateou procurando seu arco.
— Marte, Todo-Poderoso, isso é tenebroso! Saiam daqui, espíritos! Deixem nossos amigos em paz!
Leo se virou para ele.
— Você não pode nos dar ordem, filho da guerra. Sua própria vida é frágil. Sua alma pode irromper em chamas a qualquer momento.
Frank ficou atordoado como se tivesse sido socado nas entranhas. Ele sacou uma flecha, com as mãos tremendo.
— E-eu já encarei coisas piores que você. Se você quer lutar...
— Frank, não. — Hazel se levantou.
Próximo a ela, Jason sacou sua espada.
— Pare! — Piper ordenou.
— Escutem a Piper. — Hazel apontou para a espada de Jason.
A lâmina dourada parecia crescer pesadamente em suas mãos. A espada bateu na mesa fazendo um som meio estúpido e Jason se afundou em sua cadeira novamente.
Percy rosnou de uma forma bastante diferente de seu jeito.
— Filha de Plutão, você pode controlar gemas e metais, mas você não controla os mortos.
Annabeth se aproximou de Percy como se tentasse contê-lo, mas Hazel a afastou.
— Escutem, eidolons. — Hazel disse firmemente. — Vocês não pertencem a este lugar. Posso não dar ordem à vocês, mas Piper pode. Obedeçam-na.
Ela se virou para Piper, com uma expressão claramente dizendo: — Tente de novo. Você consegue.
— Vocês vão abandonar estes corpos. — Piper repetiu com ainda mais força.
Jason franziu sua face. Sua testa estava encharcada de suor.
— Nós-nós iremos deixar estes corpos.
— Vocês irão jurar pelo Estige que nunca retornarão a esse navio — Piper continuou — e nunca mais possuir nenhum membro dessa tripulação.
Ambos, Leo e Percy, silvaram em protestos.
— Vocês irão jura pelo Estige. — Piper insistiu.
Um momento de tensão, então os três eidolons falaram em uníssono:
— Nós juramos pelo Rio Estige.
— Vocês estão mortos. — Piper disse.
— Estamos mortos. — Eles concordaram.
— Agora, vão.
Todos os três garotos tombaram bruscamente para frente. Percy caiu de cara em sua pizza.
— Percy! — Annabeth o agarrou.
Piper e Hazel seguraram os braços de Jason enquanto ele escorregava de sua cadeira. Leo não teve tanta sorte. Ele caiu de frente ao Frank, que não fez nenhuma tentativa de segurá-lo. Leo acertou o chão.
— Aii! — Ele grunhiu.
— Você está bem? — Perguntou Hazel.
Leo levantou-se sozinho. Ele tinha um pedaço de espaguete no formato de um 3 pregado na sua testa.
— Funcionou?
— Sim. — Piper disse. — Não acho que voltarão.
Jason piscou.
— Isso significa que agora posso parar de machucar minha cabeça?
Revirei os olhos e levantei.
— Vem, Grace — resmunguei, agarrando sua camiseta — vamos descansar antes que você acabe machucando os últimos neurônios que lhe restam.
Ele resmungou, mas tirou delicadamente minha mão que agarrava sua camiseta e então entrelaçou nossos dedos, me seguindo pelos corredores. Eu havia recebido um pequeno mapa do navio e então sabia exatamente para onde queria ir.
Depois do que pareceu uma eternidade, virando em mais corredores do que achava ser possível existir ali, finalmente encontrei a pequena porta da estufa e a abri. Respirei fundo e fiquei maravilhada com a quantidade de plantas que havia ali, a parede era toda de vidro e dava para ver as nuvens enquanto o navio voava.
— Isso é realmente incrível.
Jason parou na porta, me observando enquanto eu olhava planta por planta que havia ali, fazendo uma lista mental.
— Gostou? Pedi para Leo fazer especialmente para você — admitiu, quase parecendo envergonhado — sei que com essa coisa de Gaia, você não está conseguindo se conectar tão bem com a terra, mas aqui dentro, pode cuidar das plantas, principalmente das que ajudam a curar.
— Parece o jardim de Nova Roma — murmurei — Impressionante.
Eu não precisava o encarar para saber que ele estava sorrindo.
— Alguns filhos de Deméter nos ajudaram.
— Legal.
Suspirei e comecei a trabalhar, pegando algumas plantas e amassando as mesmas nos potinhos que havia dentro do armário próximo a porta.
— O que está fazendo?
— Algo para evitar que você e Percy tenham dor de cabeça — respondi, sem o encarar — e talvez eu aproveitei e já deixe alguns remédios que a minha mãe me ensinou prontos, acho que vamos precisar mais cedo do que gostaria...
O loiro concordou, lentamente.
— O que está se passando dentro da sua cabeça?
Infelizmente, Jason me conhecia muito bem, então apenas fiz o sinal para ele entrar e fechar a porta.
— Tem algo me incomodando — murmurei — você quer que a gente tente ao menos ser amigos, então ok. A Marca de Athena, você conhece a lenda e mesmo assim, ainda não disse nada para Annabeth.
Ele me encarou surpreso.
— Pode ser só isso, uma lenda.
— Deuses romanos também deveriam ser só lendas, mas olha para a gente — retruquei — tem alguma coisa acontecendo e talvez contar sobre essa lenda possa ajudar Annabeth de alguma forma.
Jason suspirou.
— Por que eu?
— Porque de acordo com a lenda, foram nós, romanos, que roubamos alguma coisa — sussurrei — então, o que seria melhor do que um pretor romano tentando ajudar uma dessas buscadoras a recuperar seja lá o que foi roubado? Algo me diz que isso é importante, Jason. Se ela finalmente achar, pode ser a chave para acabar com a rivalidade entre semideuses romanos e gregos!
Ele me encarou.
— Talvez. Quando chegarmos mais perto de Roma eu irei contar a ela o pouco que eu sei. Sério.
— Ótimo.
O loiro delicadamente pegou meu braço e encarou a faixa que cobria o machucado.
— Agora quer dizer como isso aconteceu?
Desviei o olhar, eu conhecia Jason e sabia que se contasse o que havia acontecido, ele ficaria se culpando para sempre.
— Não importa — murmurei — O remédio pode funcionar como chá, vai ficar pronto em breve.
— Odeio quando tenta esconder coisas de mim.
— E eu odeio o fato de você ter sido sequestrado e suas memórias roubadas, então ter beijado outra garota — resmunguei — mas é, na vida acontece coisas que a gente não gosta e simplesmente temos que lidar com isso.
Jason se aproximou e segurou meu rosto, me obrigando a encarar seus olhos azuis.
— Eu amo você e se tiver que escolher, não importa qual seja a escolha, vou escolher você, eu prometo.
Na minha cabeça, só havia uma coisa: Um juramento a manter com um alento final.
Tentei tirar aquilo da cabeça e encostei a testa contra o peito de Jason, permitindo ser abraçada por ele.
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