
❦Chapter Sixty Seven - Where I accidentally end up having a date with my mother
001🌹 ━━ Eu estou muito ansiosa para chegarmos em O Sangue do Olimpo.
002🌹 ━━ Quero MUITOS comentários, ok?
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Capítulo Sessenta e Sete: ONDE EU ACABO SEM QUERER TENDO UM ENCONTRO COM A MINHA MÃE
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Primrose Stuart
NICO NÃO PARECIA BEM QUANDO eles voltaram da missão, quando perguntei para meu namorado o que aconteceu, ele não quis me contar, então sem ter outras escolhas, Trice e eu encurralamos Nico na cozinha durante a madrugada.
Ele nos lançou um olhar azedo.
— Sério? Me encurralar?
Beatrice colocou os braços na cintura, com a típica pose de irmã mais velha.
— A gente não precisaria fazer isso se você não ficasse fugindo... — ela bufou, frustrada — Nico, o que aconteceu na missão?
Nico se sentou em uma das cadeiras vazias ao redor da mesa, parecendo emburrado.
— Jason não contou para vocês?
— Não.
Isso pareceu o aliviar por um momento, mas a expressão tensa voltou ao seu rosto.
— Encontramos o Cupido lá — Nico finalmente disse, depois de um tempo em silêncio — Não foi divertido... Eu tive que admitir algo para conseguir aquele centro.
Pela expressão no rosto de Beatrice, ela seria capaz de matar o deus se o visse por aí e sinceramente, eu apostava todas as minhas fichas nela. Trice era super protetora em relação ao Nico e todo mundo sabia disso.
— Ninguém vai te julgar aqui, ok? — Trice sussurrou, pegando a mão dele — Nós somos uma família.
Nico suspirou.
— Eu admiti que já tive uma quedinha pelo Percy.
Cutuquei sua bochecha, chamando a sua atenção.
— Está tudo bem, é normal ter uma quedinha pelo Percy, com aquele jeitinho sarcástico dele, o poder, o fato de ser um herói...
Ele estreitou os olhos.
— Eu sou um garoto.
— E? Eu já tive uma quedinha pela irmã da Reyna, não estou em posição de julgar ninguém.
Beatrice me encarou.
— A rainha das amazonas?
— É, ela é quente.
Dei um sorriso ao lembrar de Hylla, eu não tinha mentido nem um pouco quando falei que ela era quente, com toda aquela coisa de mulher poderosa, forte e séria.
— Vocês não vão me julgar, sério? — Nico perguntou, incrédulo.
— Nop.
Ele nos encarou indignado, então suspirou e deixou que a gente o puxasse para um abraço em grupo.
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EU TINHA CERTEZA QUE O Mar Mediterrâneo não deveria congelar em julho.
Depois de dois dias em mar aberto após sairmos de Split, nuvens negras dominaram o céu. As ondas ficaram mais fortes, lançando no convés uma chuva fina, que formava uma camada de gelo sobre amuradas e cordas.
— É o cetro — murmurou Nico, erguendo o cajado antigo. — Só pode ser.
Tinha lógica o cetro ter provocado aquela mudança de tempo. A orbe negra no topo parecia drenar a cor do ar, e as águias douradas na base tinham um brilho frio. O cetro supostamente controlava os mortos, e ele definitivamente emitia vibrações ruins. Quando o treinador Hedge viu aquela coisa, ficou pálido e avisou que ia para o quarto se consolar com vídeos de Chuck Norris.
— A menos que esse seja o cetro da Elsa, eu não tenho certeza como ele poderia fazer o mar congelar desse jeito, fantasminha.
Nico fez uma careta com o apelido.
— Não podemos conversar aqui — decidiu Jason. — Vamos adiar a reunião.
Todos tinham se reunido no tombadilho superior para discutir estratégias conforme se aproximavam de Épiro. Agora estava evidente que lá não era um bom lugar para ficar: o vento varria o gelo pelo convés.
Hazel fez uma careta, desde que meu chocolate quente milagroso a ajudou com o enjoo, ela estava viciada nele.
— Vou ir pegar a minha dose de chocolate.
— Está em cima da mesa, te esperando.
Ela me enviou um pequeno sorriso.
— Vou com você.
Frank passou um braço pela cintura de Hazel e a ajudou a descer as escadas.
Nico espanou um pouco de gelo dos cabelos e franziu o cenho diante do cetro de Diocleciano.
— Eu devia guardar essa coisa. Se está mesmo provocando esse tempo, talvez levá-lo lá para baixo ajude...
— Claro — disse Jason.
Beatrice fez uma careta, mesmo sendo filha de Hades, ela não tinha tentado usar o cetro, apenas tinha o analisado de longe. Depois dela ter passado os últimos meses com o fantasma do ex namorado ligado a ela, eu entendia o porque Trice não queria usar aquele centro.
— Eu acho que Prim tem razão, não vejo como é possível...
— Mesmo assim, vou guardar.
— Eu vou com você.
Desci junto com Nico, ansiosa para conseguir um casaco quentinho.
— Quer que eu consiga um chocolate quente mágico para você também? — perguntei, passando o braço pelos seus ombros — Você está magro demais, eu percebi que não anda comendo muito...
Ele franziu a testa.
— Não precisa, sério.
— Bobagem.
Nico guardou o cetro na sua cabine e então passamos na minha, peguei um moletom que era obviamente de Jason e o vesti, me sentindo um pouco mais feliz de não estar mais tremendo de frio.
— Posso te fazer uma pergunta, fantasminha ?
O garoto encarou, curioso.
— Sim.
— Não sei se Trice te contou sobre o que aconteceu com o meu pai, ele morreu e eu mal consegui me despedir e... Eu só queria o ver uma última vez ou apenas saber se ele já seguiu em frente — sussurrei, olhando para o chão — eu pediria para a Beatrice, mas ela parece estar evitando ao máximo invocar fantasmas e...
Senti meus olhos começarem a lacrimejar, eu só queria ter a oportunidade de ver meu pai uma última vez.
— Trice está com medo de invocar fantasmas porque se sente mal de ter feito o fantasma do Luke ficar preso com ela — Nico explicou, tenso — Acho que ela está com medo de descobrir que ele seguiu em frente. Sei que ela está realmente apaixonada pelo Leo e ama ele, mas não é fácil esquecer nosso primeiro amor.
— Ele seguiu em frente?
Ele suspirou.
— Sim.
— E o meu pai?
— Ele também seguiu em frente, Prim — ele murmurou, com pesar — sinto muito que eu não consiga fazer ele ver você uma última vez.
Eu forcei um sorriso.
— Tudo bem, imaginei que isso fosse uma possibilidade.
Antes que Nico pudesse me dizer alguma coisa, o barco guinou para bombordo e o meu quarto inteiro começou a congelar. Eu caí no chão e senti minha cabeça bater em algo, então tudo escureceu.
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— EU NÃO DEVERIA ENTRAR em contato com você, considerando tudo o que está acontecendo — Prosérpina comentou, uma expressão séria em seu rosto — mas há muito tempo, meu marido me ensinou que tudo bem quebrar regras por um bem maior.
Olhei ao redor, percebendo que estava em um lindo jardim.
— Mãe, o quê...
— Você desmaiou e eu aproveitei esse momento para termos uma conversa, nesse momento o navio está sendo atacado por Quione, a deusa da neve, mas seus amigos conseguem lidar com ela sem a sua ajuda — a mulher suspirou, então se sentou em um banco de mármore antigo — Sente-se aqui.
Eu não via minha mãe desde a noite em que meu pai morreu, fiz o meu melhor para ignorar a lembrança e sentar do seu lado.
— Oi.
Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto.
— Oi, minha linda flor — mesmo sorrindo, ela ainda parecia tensa — nós duas temos muito o que conversar, principalmente para o destino que essa missão vai levar você.
Mesmo sabendo onde ela estava querendo chegar, decidi fingir que não estava entendendo e rezar para que minhas suspeitas estivessem erradas.
— O que você quer dizer, mãe?
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