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❦Chapter Forty Seven - I love you



001🌹 ━━ Apenas apreciem esse capítulo e comentem muito, obrigada.

002🌹 ━━ Se alguém aqui gosta de Criminal Minds, só queria dizer que eu lancei uma mini fanfic do Spencer!

003🌹 ━━ A música citada no capítulo é Style da Taylor.



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Capítulo Quarenta e Sete: EU AMO VOCÊ

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Primrose Stuart


JASON E EU ACABAMOS SENDO RESPONSÁVEIS pela limpeza do convés inferior, que acabou ficando um caos durante o ataque do monstro. Organizar a enfermaria e arrumar o depósito ocupou a maior parte do meu dia, mas estava tudo bem, eu não me importava de passar algum tempo com Jason, ainda mais se considerasse o quão tendo ele estava.

— Então...

Ele me lançou um breve olhar enquanto partíamos para os estábulos.

— O que foi?

— Você parece um pouquinho tenso.

Uma expressão azeda surgiu em seu rosto, mas eu cutuquei sua bochecha e ele mordeu o lábio inferior para não sorrir.

— Eu amo você.

Não era a primeira vez que ele admitia que me amava, mas dessa vez, parecia diferente, intenso.

— Eu também te amo, superman.

Um suspiro escapou dele.

— O que eu quero dizer, é que eu te amo e me odiaria pelo resto da vida se algo acontecesse com você e eu não conseguisse te salvar — explicou, seu corpo tenso novamente — quando você caiu no mar e eu não conseguia te achar, pensei que tinha te perdido.

Peguei sua mão, entrelaçando nossos dedos.

— Eu sei que estamos literalmente no olho de um furacão com todas essas coisas que estão acontecendo... — sussurrei — Mas você não pode se culpar por não ser forte o tempo inteiro, inevitavelmente terá momentos em que não vamos conseguir salvar todo mundo e não podemos deixar que isso nos enlouqueça.

Jason franziu a testa.

— Eu não estou falando dos outros, estou falando de você. Não posso viver em um mundo onde você não está ao meu lado.

Coloquei a mão em sua bochecha e aproximei nossos rostos.

— Estamos bem agora e juntos. Por enquanto, isso é a única coisa que importa.

Ele se inclinou na minha direção e me beijou. Aproveitei o beijo, sentindo falta daquela proximidade familiar.

Chegamos aos estábulos e começamos a trabalhar, eu varri e reuni o feno em montinhos enquanto Jason consertava a porta de um dos estábulos. A escotilha de vidro no chão brilhava com o oceano lá embaixo: uma vastidão verde de luz e sombra que parecia estender-se infinitamente.

Jason voltou a assumir sua personalidade romana e eu observei com atenção, admirei a facilidade com que ele executava cada uma das tarefas, fosse consertar uma porta ou hidratar as selas com óleo. Não eram apenas os braços fortes e as mãos habilidosas, por mais que eu as adorasse, mas a maneira como agia tão otimista e confiante. Ele fazia o que precisava ser feito sem reclamar. Conservava o bom humor, apesar de provavelmente estar exausto por não ter dormido na noite anterior.

Eu sabia que ele havia sido obrigado a ser daquela forma, estive lá durante todo o processo, garantindo que Jason tivesse alguém onde poderia ser apenas ele mesmo e não o Sr. Perfeito.

— Eu acho que o clima aqui está muuuuito desanimado.

Ele gargalhou.

— Deixa eu adivinhar, você vai começar a cantar Taylor Swift?

Ah, ele me conhecia tão bem.

E eu deveria te dizer para ir embora, pois eu sei exatamente onde isso vai parar, mas eu assisto enquanto damos voltas e voltas. Você tem aquele olhar de James Dean, sonhador, eu tenho lábios vermelhos, algo clássico que você gosta e quando nós desabamos, conseguimos ressurgir, todas as vezes, pois nós nunca saímos da moda, nós nunca saímos da moda. Você tem aquele cabelo longo, jogado para trás e a camiseta branca, eu tenho aquela fé de menina boa e uma saia curta apertada.

Jason me observou divertido, estendi a minha mão e ele a pegou, me puxando para si e começando a dançar comigo. O tempo de convivência comigo havia o obrigado a decorar as músicas da minha cantora favorita.

E quando nós desabamos, conseguimos ressurgir, todas as vezes, pois nós nunca saímos da moda, nós nunca saímos da moda. Continuamos, ele não consegue manter os olhos selvagens na estrada, me leva para casa, as luzes estão apagadas, ele está tirando o casaco. Eu digo "Ouvi dizer que você está andando por aí com uma outra garota" (Outra garota). Ele diz, "O que você ouviu é verdade, mas eu não consigo parar de pensar em você". E eu, eu digo "eu já me senti assim, algumas vezes".

Ele me girou pelos estábulos, me fazendo gargalhar.

Enquanto estávamos dançando, eu só conseguia pensar que queria que aquilo durasse para sempre. Por um momento, quase conseguia acreditar que estávamos novamente em Nova Roma, após uma das festas, onde havíamos dançado a noite inteira e estávamos voltando para o nosso dormitório.

Depois daquilo, Jason e eu nos sentamos para almoçar no canto dos estábulos, hambúrgueres enormes surgindo em nossos pratos junto com batatas fritas e refrigerante.

— Você ficou bonita nesse vestido.

Senti meu rosto esquentar.

— Obrigada.

Ele se inclinou e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

— Então, qual a possibilidade de você aceitar ser minha namorada de novo? — ele perguntou, de forma esperançosa — Só por curiosidade.

— Uhm...

Jason continuou me encarando com expectativa.

— Pode ser.

Um sorriso enorme se espalhou pelo seu rosto e ele colocou a mão na parte de trás do meu pescoço, me puxando para um beijo.


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EU HAVIA FUGIDO NOVAMENTE para a cabine de Jason durante a madrugada, após um terrível pesadelo. Dormimos agarrados e embolados nas cobertas na pequena cama de solteiro.

Acordei com uma buzina de navio diferente - um estrondo tão alto que literalmente me fez cair da cama. Por um momento, me perguntei se era alguma pegadinha sem noção do Leo, então a buzina soou de novo. Parecia estar vindo de centenas de metros de distância... De outra embarcação.

Empurrei Jason que havia caído em cima de mim e encarei o teto da cabine.

— Que inferno...?

Olhei para o loiro e ele suspirou dramaticamente.

— Bom dia, amor.

— Dia — resmunguei, levantando.

Roubei um moletom de Jason e coloquei por cima do meu pijama de Harry Potter, então corri até o convés. Os outros já estavam reunidos, todos tinham se vestido às pressas, exceto o treinador Hedge, que estava cobrindo o turno da noite.

A camisa dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver de Frank estava do avesso. Percy usava a calça de pijama e um peitoral de bronze, o que tornava o look no mínimo interessante. O cabelo de Hazel estava todo amassado para o lado, como se ela tivesse atravessado um ciclone, e Leo havia acidentalmente ateado fogo em si mesmo. Sua camiseta estava em farrapos carbonizados e seus braços soltavam fumaça.

Cerca de cem metros a bombordo, um imenso navio de cruzeiro deslizava pelo Argo II. Turistas em quinze ou dezesseis fileiras de sacadas acenavam para nós. Alguns sorriam e tiravam fotos, e ninguém parecia surpreso em ver uma antiga trirreme grega. Talvez a Névoa a fizesse parecer um barco de pesca ou talvez os passageiros do cruzeiro pensassem que o Argo II fosse uma atração turística.

O cruzeiro soou a buzina de novo, e o Argo II estremeceu.

O treinador Hedge tampou os ouvidos.

— Eles precisam ser tão barulhentos?

— Só estão dizendo olá — explicou Frank.

— O QUÊ? — gritou Hedge de volta.

O navio passou por nós, seguindo para alto-mar. Os turistas continuavam acenando; se acharam estranho o fato de o Argo II ser tripulado por adolescentes semiadormecidos de armadura e pijama e um homem com pernas de bode, não demonstraram.

— Tchau! — gritou Leo, erguendo a mão fumegante.

— Posso disparar a balista? — perguntou Hedge.

— Não — respondeu Leo através de um sorriso forçado.

Hazel esfregou os olhos e afastou o olhar da água verde cintilante.

— Onde nós... ah... Uau.

Segui o olhar de Hazel e arregalei os olhos. Sem o cruzeiro bloqueando a vista, vi uma montanha que se erguia do mar a menos de um quilômetro ao norte. Eu tinha visto rochedos impressionantes antes enquanto viajava com meu pai, mas nada era tão incrível quanto aquela imensa e ofuscante formação de rocha branca projetando-se para o céu. De um lado, as falésias calcárias eram quase verticais, mergulhando no mar mais de trezentos metros abaixo, pelo que eu podia calcular. Do outro lado, a montanha descia em camadas cobertas pela vegetação, de modo que o conjunto lembrava uma esfinge colossal, desgastada ao longo de milênios, com uma cabeça e um peito brancos imensos e um manto verde nas costas.

— O rochedo de Gibraltar — falou Annabeth, com admiração. — Na extremidade da Espanha. E lá adiante... — Ela apontou para o sul, para uma área com colinas vermelhas e ocres a distância. — Ali deve ser a África. Estamos na boca do Mediterrâneo.

A manhã estava quente e por um momento, me arrependi de ter colocado o moletom. Apesar da amplidão do mar diante da gente, a sensação era a de estar diante de uma barreira intransponível. Assim que entrássemos no Mediterrâneo — no Mare Nostrum — estaríamos em terras antigas.

Se as lendas fossem verdadeiras, nossa missão iria se tornar dez vezes mais perigosa.

— E agora? — perguntou Piper — Vamos simplesmente em frente?

— Por que não? — replicou Leo. — É um grande canal de navegação. Barcos entram e saem o tempo todo.

Annabeth olhou para o rochedo de Gibraltar e eu me preocupei com sua expressão, normalmente seguia de problemas.

— Nos tempos antigos — disse Annabeth — essa área era chamada de Pilares de Hércules. O rochedo teoricamente era um dos pilares. O outro era uma montanha africana; ninguém tem certeza de qual delas.

— Hércules, é? — Percy franziu a testa. — Aquele cara parece o Starbucks da Grécia Antiga. Para onde quer que você olhe, lá está ele.

Um bum trovejante sacudiu o Argo II, não via nenhum outro navio, e o céu estava limpo.

— Então... esses Pilares de Hércules. Eles são perigosos?

Annabeth manteve-se concentrada nos penhascos brancos, como se esperasse que a Marca de Atena surgisse ali.

— Para os gregos, os Pilares assinalavam o fim do mundo conhecido. Os romanos diziam que nos pilares havia a inscrição de uma advertência em latim...

Non plus ultra — disse Percy.

Annabeth pareceu perplexa.

— Sim. Nada mais além. Como você sabe disso?

Percy apontou.

— Porque estou olhando para ela.

Diretamente à nossa frente, no meio do estreito, uma ilha havia surgido. Eu tinha certeza de que não havia ilha nenhuma ali antes. Tratava-se de uma pequena massa de terra montanhosa, coberta com florestas e cercada de praias brancas. Nada muito impressionante comparada a Gibraltar, mas, diante da ilha, projetando-se em meio às ondas a cerca de cem metros da costa, viam-se duas colunas gregas tão altas quanto o mastro do Argo. Entre elas, imensas letras prateadas brilhavam debaixo d'água — talvez fossem uma ilusão, ou talvez estivessem incrustadas na areia: NON PLUS ULTRA.

— Pessoal, dou meia-volta? — perguntou Leo, nervoso. — Ou...

Ninguém respondeu — talvez porque, como eu, tivessem notado a figura parada de pé na praia. À medida que o navio se aproximava das colunas, vi um homem de cabelos escuros e túnica roxa, braços cruzados, olhando intensamente para o navio como se o esperasse. Eu podia não ter muita certeza àquela distância, mas, a julgar por sua postura, o homem não estava nada feliz.

Frank respirou fundo.

— Será que aquele é...?

— Hércules — falou Jason. — O semideus mais poderoso de todos os tempos.

O Argo II estava a apenas algumas centenas de metros das colunas agora.

— Preciso de uma resposta — disse Leo com urgência. — Posso dar meia-volta ou podemos decolar. Os estabilizadores voltaram a funcionar. Mas preciso saber rápido...

— Temos que seguir em frente — afirmou Annabeth. — Acho que ele está guardando o estreito. Se for mesmo Hércules, voltar ou voar não ia adiantar nada. Ele vai querer falar com a gente.

— Hércules não estaria do nosso lado? — perguntou ela, esperançosa. — Quer dizer... ele é um de nós, certo?

Jason grunhiu e eu revirei os olhos.

— Ele era um filho de Zeus, mas, quando morreu, tornou-se um deus. Nunca se pode ter certeza com os deuses.

— Vamos focar na parte de ser filho de Zeus — murmurei — tirando Jason, eu não conheço nenhum filho dele que seja decente, é só olhar a história dos semideuses.

Jason apertou minha cintura.

— Ótimo — disse Percy. — Sete semideuses contra Hércules.

— E um sátiro! — acrescentou Hedge. — Podemos abatê-lo.

Olhei com deboche para o fauno.

— Tenho uma ideia melhor — falou Annabeth. — Enviamos embaixadores a terra firme. Um grupo pequeno... um ou dois, no máximo. Tentamos falar com ele.

— Eu vou — disse Jason. — Ele é filho de Zeus. Eu sou filho de Júpiter. Talvez ele seja cordial comigo.

— Ou talvez odeie você — sugeriu Percy. — Meios-irmãos nem sempre se dão bem.

Jason franziu a testa.

— Obrigado, sr. Otimismo.

— Vale a pena tentar — opinou Annabeth. — Pelo menos Jason e Hércules têm alguma coisa em comum. E precisamos de nosso melhor diplomata. Alguém que seja bom com as palavras.

Todos os olhos se voltaram para Piper e eu mordi o lábio inferior.

— Seria interessante mandar Prim também — Percy apontou — Vocês podem precisar dos poderes dela.

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