❦Chapter Fifty Three - Roma
001🌹 ━━ Em breve vou publicar uma fanfic com o Percy! Então fiquem ligados.
002🌹 ━━ Aliás, o que acham da gente fazer uma maratona para terminar os capítulos de A Marca de Athena?
003🌹 ━━ Não esqueçam de votar e comentar, isso me incentiva muito.
━━━━━━━ 🌹 ━━━━━━━
Capítulo Cinquenta e Três: ROMA
━━━━━━━ 🌹 ━━━━━━━
Primrose Stuart
A DEMORAMOS MAIS TEMPO do que a gente gostaria para arrumar tudo. Leo logo se recuperou, graças a um pouco de néctar, eu cuidei dos ferimentos de Jason, que felizmente não eram tão graves.
Nós colocamos todos os suprimentos nos respectivos lugares e arrumaram a bagunça da invasão enquanto o treinador Hedge se divertia no navio inimigo, quebrando com seu bastão de beisebol tudo o que encontrava. Quando o treinador terminou, Percy devolveu as armas inimigas para o navio pirata. O depósito estava repleto de tesouros, mas Percy insistiu para que não tocassem em nada daquilo.
— Sinto que há seis milhões de dólares em ouro a bordo — falou Hazel. — Mais diamantes, rubis...
— Seis mi-milhões — gaguejou Frank. — Dólares canadenses ou americanos?
— Deixa para lá — disse Percy. — É parte do tributo.
— Tributo? — perguntou Hazel.
— Ah. — Piper assentiu. — Kansas.
Jason sorriu.
— Loucura. Mas eu gosto.
Por fim, Percy subiu a bordo do navio pirata e abriu as válvulas de inundação. Pediu a Leo que abrisse alguns buracos extras no fundo do casco com suas ferramentas poderosas, e o garoto atendeu ao pedido de bom grado.
A tripulação do Argo II reuniu-se na amurada e cortou os cabos que seguravam o navio. Piper apanhou sua cornucópia e, voltando-a para Percy, desejou Coca-cola diet, que jorrou com a força de uma mangueira de incêndio e inundou o convés inimigo. Pensei que iria levar horas, mas o navio afundou incrivelmente rápido, enchendo-se com Coca-cola e água salgada.
— Dioniso — chamou Percy, levantando a máscara dourada de Crisaor. — Ou Baco, como quiser. Você tornou possível essa vitória, mesmo sem estar aqui. Seus inimigos tremeram diante de seu nome... ou da Coca diet ou de qualquer outra coisa. Então, é, obrigado. Nós lhe oferecemos esse navio como um tributo. Esperamos que goste.
— Seis milhões em ouro — murmurou Leo. — É melhor que ele goste.
— Psiu — repreendeu Hazel. — Metais preciosos não são assim tão bons. Acredite em mim.
Percy lançou a máscara dourada na outra embarcação, que no momento afundava mais depressa, um líquido marrom efervescente jorrando das aberturas dos remos e borbulhando ao vazar do porão de carga, tornando o mar marrom e espumante. Percy evocou uma onda, e o navio inimigo foi inundado. Leo conduziu o Argo II para longe enquanto a embarcação pirata desaparecia debaixo d'água.
— Isso não é poluir? — perguntou Piper.
— Eu não me preocuparia — respondeu Jason. — Se Baco gostar, o navio vai desaparecer.
— Oh, já passou da meia noite.
Jason me encarou, arqueando a sobrancelha.
— E...?
Sorri maliciosamente para ele.
— Feliz aniversário!
Ele corou, mas não me preocupei com isso. Joguei os braços ao redor do seu pescoço e o puxei para um beijo, ignorando as piadinhas dos semideuses ao nosso redor.
— Obrigada, Prim.
Enquanto todos davam parabéns para ele, eu fui até a cozinha e peguei o bolo de aniversário, Leo conseguiu algumas velas e colocou em cima do bolo, fazendo a pontinha pegar fogo, o que me fez rir. Segurei o bolo na frente de Jason enquanto todos nós cantávamos uma música de aniversário.
— Faça um desejo!
Jason riu baixinho.
— Ok, ok.
Ele assoprou as velas e eu sorri.
— Para quem vai o primeiro pedaço? — Leo perguntou, ansioso.
Piper havia pegado os pratinhos, garfinhos e uma faca para cortar o bolo, Jason cortou o primeiro pedaço e colocou em um dos pratinhos de plástico.
— Para a minha namorada, óbvio.
Sorri satisfeita por ter ganhado o primeiro pedaço, Jason serviu os outros e depois pegou um pedaço para si mesmo. Depois daquela madrugada caótica, nos sentamos em círculo no convés, Piper fez refrigerante e outras coisas de aniversário surgirem da cornucópia, por algumas horas, a gente podia fingir que éramos apenas adolescentes normais comemorando um aniversário.
Jason sentou-se ao meu lado, sorrindo.
— Obrigada.
Ele selou nossos lábios em um selinho rápido.
— De nada, amor.
━━━━━━━ 🌹 ━━━━━━━
EU ACORDEI COM JASON BATENDO na porta do meu quarto, me arrumei rapidamente e o segui até o convés, onde os outros estavam.
O céu era de um azul brilhante, como se o tempo jamais tivesse ficado ruim. O sol se erguia acima das colinas distantes, de modo que tudo abaixo deles reluzia e cintilava, como se toda a cidade de Roma tivesse acabado de sair do lava a jato.
A cidade parecia não ter a menor consideração pelos limites geográficos. Ela se espalhava por colinas e vales, saltava sobre o Tibre com dezenas de pontes e continuava estendendo-se para o horizonte. Ruas e vielas ziguezagueavam ao acaso por uma colcha de retalhos de bairros. Prédios comerciais envidraçados erguiam-se ao lado de sítios arqueológicos. Uma catedral elevava-se ao lado de uma fileira de colunas romanas, que ficavam ao lado de um estádio moderno de futebol. Em alguns bairros, antigas villas de estuque com telhas vermelhas cobriam as ruas de pedra, de modo que, podia imaginar que estava de volta aos tempos antigos. Para toda parte que olhava, havia amplas piazzas e ruas de tráfego intenso. Parques cortavam a cidade com uma louca coleção de palmeiras, pinheiros, juníperos e oliveiras, como se Roma não pudesse decidir a qual parte do mundo pertencia — ou talvez ela acreditasse que o mundo todo ainda pertencia a Roma.
— Vamos pousar naquele parque — anunciou Leo, apontando para um amplo espaço verde pontilhado com palmeiras. — E torcer para que a Névoa nos faça parecer um pombo grande ou algo assim.
Ouvia-se o barulho do trânsito a toda a nossa volta, mas o parque propriamente dito estava tranquilo e deserto. À esquerda, um gramado verde alastrava-se na direção de um bosque. Uma villa antiga se aninhava na sombra de uns pinheiros de aparência estranha com troncos finos e sinuosos que subiam de dez a doze metros e então desabrochavam em copas frondosas.
À direita, ao longo do topo de uma colina, via-se um longo muro de tijolos com lugares no topo para arqueiros — talvez uma linha defensiva medieval, talvez da Roma Antiga.
Ao norte, a quase dois metros dali, através das curvas da cidade, o topo do Coliseu se erguia acima dos telhados, exatamente como nas fotos de viagem.
Jason apontou para a base do muro dos arqueiros, onde alguns degraus desciam até uma espécie de túnel.
— Acho que sei onde estamos — disse ele. — Aquela é a Tumba dos Cipiões.
Percy franziu a testa.
— Cipião... O pégaso de Reyna?
— Não — interveio Annabeth. — Era uma família romana nobre e... Uau, este lugar é incrível.
Jason assentiu.
— Já estudei mapas de Roma. Sempre quis vir aqui, mas...
Eu o abracei, o que ele prontamente retribuiu.
— Conseguimos — sussurrei — chegamos aqui.
— Planos? — perguntou Hazel. — Nico tem até o pôr do sol... na melhor das hipóteses. E esta cidade inteira supostamente será destruída hoje.
— Você tem razão. Annabeth... você se concentrou naquele ponto de seu mapa de bronze?
— Sim — disse ela, com cautela. — Fica no Rio Tibre. Acho que posso encontrá-lo, mas eu deveria...
— Me levar com você — concluiu Percy. — É, você está certa.
Annabeth fuzilou-o com os olhos.
— Isso não é...
— Seguro — completou ele. — Uma semideusa andando por Roma sozinha. Vou com você até o Tibre. Podemos usar aquela carta de apresentação, para o caso de termos sorte de encontrar o deus-rio Tiberino. Talvez ele possa dar alguma ajuda ou conselho. Então você pode seguir sozinha a partir de lá.
Eles travaram uma disputa silenciosa de olhares, mas Percy não recuou.
— Está bem — murmurou Annabeth. — Hazel, agora que estamos em Roma, você acha que consegue descobrir a localização de Nico e Trice?
Hazel piscou, como se saísse de um transe em que entrara ao assistir ao Percy/Annabeth Show.
— Hã... espero que sim, se eu chegar perto o bastante. Vou ter que andar pela cidade. Frank, você viria comigo?
Frank ficou radiante.
— Claro.
— E, hã... Leo — acrescentou Hazel. — Talvez seja uma boa ideia você vir também. Os peixescentauros disseram que teríamos dificuldades técnicas.
— Sim — disse Leo — sem problemas.
O sorriso de Frank se transformou em algo parecido com a máscara de Crisaor. Piper pegou sua adaga e a colocou na amurada.
— Jason, Prim e eu podemos vigiar o navio por ora. Vou ver o que Katoptris pode me mostrar. Mas, Hazel, se descobrirem a localização de Nico e Trice, não vão sozinhos. Voltem para nos buscar. Todos nós seremos necessários na luta contra os gigantes.
Ela não disse o óbvio: nem mesmo todos eles seriam suficientes, a menos que tivessem um deus do lado deles.
Agarrei o pulso de Haze, chamando sua atenção.
— Trice é a minha melhor amiga, por favor, me avise quando a encontrar.
Hazel concordou.
— Ok — disse Percy. — Que tal nos encontrarmos aqui às...?
— Três da tarde? — sugeriu Jason. — Isso provavelmente é o mais tarde que poderíamos nos encontrar ainda com esperança de lutar contra os gigantes e salvar os dois. Se algum desses planos mudar, tentem enviar uma mensagem de Íris.
Os outros assentiram, concordando.
O treinador Hedge resmungou.
— Isso vai me dar tempo para comer os cocos... quer dizer, tirar os cocos do casco. Percy, Annabeth... não gosto de vocês dois saindo sozinhos. Lembrem-se de uma coisa: comportem-se. Se eu ouvir falar de alguma gracinha, vou deixá-los de castigo até o Estige congelar.
— Voltaremos logo — prometeu ele — Boa sorte a todos.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro