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❦Chapter Eleven - Where I can't find Wonder Woman


Eu estava loucaaaa querendo atualizar a fic, mas a vida me deu uma rasteira e eu fiquei atolada de coisa infelizmente, sad.

MAS TENTAREMOS voltar a programação normal (ou não, mas enfim, AGORA TEM FIC DO LEO NO MEU PERFIL TBM, e mais outras com a Katherine de TVD e plots novos no plotshop, era isso)





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Capítulo Onde: ONDE  EU NÃO ENCONTRO A MULHER MARAVILHA

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Primrose Stuart

Atualmente


MEU PAI ERA, IRONICAMENTE, UM GRANDE FÃ DA DC enquanto eu era, totalmente, uma garota da Marvel (eles tem o Homem de Ferro, que escolha eu tinha?).

Fui obrigada a ver tudo que a DC produziu e sinceramente, não vamos falar sobre o Jason Todd aqui, se não eu vou me encolher no chão e chorar em posição fetal, MAS o que realmente importa, é que sou uma grande fã da Mulher Maravilha, um verdadeiro ícone.

E a Diana foi criada com as amazonas, certo?

Então na minha pobre e inocente mente, não havia como as amazonas serem qualquer coisa além de incríveis assim como a Mulher Maravilha.

Mas assim como praticamente tudo nessa vida de semideus, as coisas não saíram como eu esperava.

Primeiro teve aquela coisa estranha da Hazel e do Frank desmaiando juntos (eu preciso lembrar que ela tem apenas treze anos? Ou eu deveria contar os anos em que ela passou morta? Inferno, isso era tão confuso!), Ella disse que não havia com que a gente se preocupar e em algum momento cheio de referências da Harpia... apaguei no ombro levemente confortável do nosso Aquaman.

Como a Harpia inteligente que Ella já havia se provado, ela decidiu sumir pela cidade enquanto a gente ia em direção às amazonas - e a Mulher Maravilha!

— Qual é a do sorriso psicótico da Prim?

Apontei meu dedo indicador para Frank, me sentindo estupidamente animada.

— Isso, meu caro filho de Marte que felizmente tem cérebro, é uma ótima pergunta e...

— Ela acha que vamos encontrar a Mulher Maravilha com as amazonas — Percy me interrompeu, revirando os olhos — eu ouvi horas inteirinhas sobre essa teoria, acredite em mim, você não quer saber.

O lancei um olhar magoado.

— Se os deuses romanos são reais, porque a Mulher Maravilha não seria?

Frank franziu a testa.

— Esse é o seu argumento?

— Talvez...? — suspiro dramaticamente — O Percy seria o Aquaman, o Jason seria o Superman, porque ele sabe voar, dã. O Nico poderia ser o Batman e logo teríamos nossa própria versão da Liga da Justiça! Não seria incrível?

Hazel arrancou o copo de café da minha mão.

— Chega de café para você por hoje, Prim.

— Mas...

Percy me empurrou, me forçando a continuar a andar - e sem chances de conseguir meu café de volta.

— Precisamos achar a irmã da Reyna, Prim. Foco.

— Eu estou totalmente focada, meu segundo nome é foco.

Frank mordeu o lábio inferior, tentando não rir.

— Agora sabemos que você não pode tomar mais de três cafés.

Hazel parou, apontando para algo.

Ali.

O prédio à nossa esquerda tinha uma única palavra gravada nas portas de vidro: AMAZON.

— Oh, — Frank disse — Uh, não, Hazel. Isso é uma coisa moderna. Isso é uma empresa, certo? Eles vendem coisas na Internet. Eles não são Amazonas de verdade.

— Eu tenho um cupom de frete grátis, caso alguém queira.

— A não ser... — Percy andou através das portas.

Suspiro confusa e sigo o Aquaman para dentro do prédio, Hazel parecia sentir algo realmente ruim.

O saguão era como um aquário vazio – paredes de vidro, um piso preto brilhante, algumas plantas e mais nada. Contra a parede de trás, uma escada de pedra negra subia e descia. No meio da sala estava uma mulher jovem em um terninho preto, com longos cabelos ruivos e um fone de ouvido da segurança.

Seu crachá dizia Kinzie.

Um nome péssimo, se quiserem saber a minha opinião.

Ela acenou simpaticamente para Hazel e eu, ignorando totalmente os dois garotos.

— Posso ajudá-los?

— Hum... Espero que sim, — Disse Hazel — Nós estamos procurando por Amazonas.

Levanto minha mão ansiosamente, como um estudante esperando para fazer uma pergunta.

— Ou pela Mulher Maravilha, eu tenho um cupom de frete grátis.

Kinzie olhou para a espada de Hazel, e para a lança de Frank, apesar de não deverem ser visíveis através da névoa.

— Essa é a base principal das Amazonas, — ela disse, cuidadosamente — Vocês tem um compromisso com alguma, ou...

— Hylla, — Percy interrompeu — Nós estamos procurando por uma garota chamada...

Olho frustrada para o projeto de Aquaman e a horrível capacidade de homens de abrirem a boca na hora errada.

Kinzie se mexeu tão rápido, que quase não consegui acompanhar. Ela chutou Frank no peito e o mandou voando pelo saguão. Ela puxou uma espada, e derrubou Percy com a parte chata da lâmina, e pressionou o ponto em baixo do queixo.

Tarde demais, Hazel sacou sua espada. Mais uma dúzia de meninas em preto inundaram a escadaria, espadas em mão e renderam ela.

Fiquei quietinha enquanto duas garotas apontavam espadas diretamente para minha garganta e dei um sorriso nervoso, colocando as mãos para cima.

Kinzie olhou para Percy.

— Primeira regra: Homens não falam sem permissão. Segunda regra: Invadir o nosso território é punível com a morte. Vocês vão encontrar a Rainha Hylla, tudo bem. Ela será a que decidirá o seu destino.

— Calminha garotas, eu super adorei a regra sobre homens não falarem sem permissão e definitivamente irei usar isso com o meu namorado, mas acho que podemos agir de maneira mais calma, sabe? — sugeri rapidamente — Tipo, sem toda essa coisa de decidirem nosso destino, particularmente não gosto de como isso soa.

Elas confiscaram as armas de Hazel e Frank, assim como a espada de Percy e em seguida, me encararam.

— Armas?

— Sou filha de Prosérpina, fazer rosas crescerem conta como arma?

Kinzie me encarou desconfiada.

— Você espera que eu acredite que não tem nenhuma arma com você?

Dou de ombros.

— Eu tenho cara de quem correria o risco de quebrar a unha numa luta...?

Salazar decidiu que esse momento era perfeito para se enroscar no meu ombro, rapidamente o peguei nos braços e o apertei contra o peito, como um bichinho de pelúcia.

— É SÓ UM BASILISCO, ESTÁ TUDO BEM — grito rapidamente — Ele é inofensivo.

Kinzie me encarou incrédula.

— Você tem um brasílico de estimação? Por que as filhas de Prosérpina são sempre tão estranhas? — resmungou — É melhor você o manter sob controle.

Concordei rapidamente.

Elas nos conduziram por tantos lances de escadas que eu até perdi a conta, Salazar resmungou meia dúzia de palavrões sobre o quão desconfortável aquela situação era e sobre como ele deveria ter ido ver a cidade com Ella.

Finalmente a gente surgiu em uma caverna tão grande que poderia ter acomodado dez colégios, quadras esportivas e tudo. Luzes fluorescentes brilhavam no teto de pedra. Correias percorriam a sala toda, como tobogãs, carregando caixas para todo lado. Prateleiras de metal se estendendo indefinidamente, repleta de caixas de mercadoria. Guindastes e braços robóticos, dobrando caixas de papelão, embalando encomendas. Algumas das prateleiras eram tão altas que elas eram acessíveis somente através de escadas e passarelas, que corriam pelo teto como arquibancadas de teatro.

Os únicos humanos que conseguia ver eram algumas mulheres da segurança patrulhando as passarelas, e alguns homens de laranja, como uniformes de prisão, dirigindo empilhadeiras pelos corredores, entregando mais caixas. Os homens usavam colares de ferro no pescoço.

— Vocês têm escravos? — Hazel perguntou incrédula.

— O homem? — Kinzie disse — Eles não são escravos. Apenas conhecem seu lugar. Agora, ande.

Andamos tanto que os meus pés começaram a doer.

Pensou que a gente devia estar chegando ao final do armazém quando Kinzie abriu um grande conjunto de portas duplas e os deixou entrar em outra caverna, tão grande quando a primeira.

— O Mundo Inferior não é tão grande — Hazel se queixou.

— É que você nunca deu um passeio pelo jardim da minha mãe...

Kinzie sorriu, pretensiosa.

— Vocês admiram nossa base de operações? Sim, nosso sistema de distribuição é mundial. Levou muitos anos e boa parte de nossa fortuna para construir. Agora, finalmente, estamos tendo algum lucro. Os mortais não percebem que estão financiando o reino das Amazonas. Logo, nós seremos mais ricas que qualquer nação mortal. Então – Quando os fracos mortais dependerem de nós em tudo – a revolução começará.

— O que vocês vão fazer? — Frank disse — Cancelar o frete grátis?

Um guarda bateu o punho da espada no seu intestino, Percy tentou ajudar, mas dois outros guardas o empurraram de volta.

— Hey! Eu tenho um cupom, ok? — resmungo.

— Você vai aprender a ter respeito, — Kinzie disse — São machos como você que arruinaram o mundo mortal. A única sociedade harmoniosa é uma governada pelas mulheres. Nós somos mais fortes, mais espertas...

Igualdade não foi descoberto por elas ainda?

— Mais humildes, — Percy disse.

Os guardas tentaram atingi-lo, mas ele se esquivou.

— Parem com isso! — digo irritada — Pode até ser um idiota, mas é o meu amigo!

Surpreendentemente, os guardas ouviram.

— Hylla vai nos julgar, certo? — Hazel perguntou — Então nos leve até ela. Nós estamos perdendo tempo.

Kinzie assentiu.

— Talvez você esteja certa. Nós temos problemas mais importantes. E tempo... tempo é definitivamente um problema.

— O que você quer dizer? — Hazel perguntou.

Um guarda grunhiu.

— Nós poderíamos levá-los direto para Otrera. Talvez ganhar o apoio dela desse jeito.

— Não! — Kinzie disse — Eu usaria um colar de ferro e dirigiria uma empilhadeira antes de fazer isso. Hylla é a rainha.

— Até hoje à noite, — Outro guarda grunhiu.

Kinzie sacou sua espada. Por um segundo pensei que as Amazonas começariam a lutar umas contra as outras, mas Kinzie pareceu controlar a raiva.

— Já chega, — ela disse — Vamos.

Atravessamos um trânsito de empilhadeiras, atravessaram um labirinto de correias e engatinharam em baixo de uma fileira de braços robóticos que estavam empilhando caixas. A maior parte da mercadoria parecia completamente comum: Livros, eletrônicos, fraldas. Mas em uma parede estava uma carruagem com um grande código de barras do lado.

Pendurado nela estava uma placa escrita: SOMENTE UMA SOBRANDO NO ESTOQUE. ENCOMENDE LOGO! (MAIS A CAMINHO)

Finalmente entramos em uma caverna menor que parecia uma combinação de sala do trono com zoológico. As paredes estavam revestidas com prateleiras de metal de seis andares, decoradas com estandartes de guerra, escudos pintados e cabeças empalhadas de dragões, hidras, leões gigantes e javalis selvagens. De guarda de cada lado, estavam dúzias de empilhadeiras modificadas para guerra. Um homem com um colar de ferro dirigia cada máquina, mas uma Amazona estava em uma plataforma atrás de cada uma, manejando uma besta gigante. As pontas de cada empilhadeira foram afiadas como espadas.

As prateleiras nessa sala estavam cheias com caixas de animais vivos. Hazel não pode acreditar no que ela via – águias gigantes, uma mistura de águia com leão que deveria ser um grifo e um tamanduá vermelho do tamanho de um carro.

Assisti horrorizada enquanto uma empilhadeira entrava na sala, pegava uma gaiola com um belo pégaso branco e saia enquanto o cavalo grunhia em protesto.

— O que vocês estão fazendo com aquele pobre animal? — Hazel perguntou.

Kinzie franziu a testa.

— O pégaso? Ele ficará bem. Alguém o encomendou. Os custos de manuseio e transporte são altos, mas...

— Você pode comprar um pégaso online? — Percy perguntou.

Kinzie olhou para ele.

— Obviamente você não pode, homem. Mas Amazonas podem. Nós temos seguidores pelo mundo todo. Elas precisam de suprimentos. Desse jeito.

No fundo do armazém estava um estrado feito de capas de livros: Capas de histórias de vampiros, pôsteres de filmes de James Patterson, e um trono feito de aproximadamente mil cópias de algo chamado Os cinco Hábitos da mulher altamente agressiva. Na base estavam várias Amazonas em camuflagem, elas estavam tendo uma discussão enquanto uma jovem mulher – rainha Hylla, assistia e escutava do trono.

Hylla tinha por volta dos 20 anos, magra e rápida como um tigre. Ela usava uma capa preta e botas pretas. Ela não tinha nenhuma coroa, mas em volta dela tinha um estranho cinto feito juntando vários elos de ouro, como um labirinto. O mesmo longo cabelo preto, os mesmos olhos negros, e a mesma expressão, como se estivesse tentando decidir qual das Amazonas em sua frente mais mereciam morrer, assustadoramente parecida com Reyna.

Kinzie ouviu os argumentos e grunhiu com desgosto.

— Agentes da Otrera, espalhando suas mentiras.

— O que? — Frank perguntou.

Hazel parou do nada, fazendo alguns guardas tropeçarem.

Alguns passos do trono, duas Amazonas guardavam uma gaiola. Dentro estava um cavalo lindo – não alado, mas um majestoso e poderoso alazão com um casaco cor de mel e uma crina preta.

— É ele, — Hazel murmurou.

— Ele quem? — Percy perguntou.

Kinzie fez uma careta de aborrecimento, então ela viu o que Hazel estava olhando, sua expressão suavizou.

— Ah, sim. Bonito, não?

Hazel piscou.

— Ele está... — Hazel mal podia controlar sua voz — Ele está à venda?

As guardas todas riram, me deixando confusa.

— Aquele é Arion, — Kinzie disse pacientemente, como se ela entendesse a fascinação de Hazel — Ele é um tesouro real das Amazonas, a ser herdado pela nossa mais corajosa guerreira, se acredita na profecia.

— Profecia? — Hazel perguntou.

A expressão de Kinzie mudou, quase embaraçada.

— Deixa para lá. Mas não, ele não esta à venda.

— Então porque ele está em uma gaiola?

Kinzie fez uma careta.

— Porque... ele é difícil de lidar.

Bem na hora, o cavalo bateu com a cabeça contra a porta da gaiola. O metal estremeceu e as guardas recuaram nervosas.

A discussão na sala foi ficando mais barulhenta. Finalmente a rainha notou o nosso grupo se aproximando e falou:

— Já chega!

As Amazonas ficaram quietas imediatamente. A rainha as deixou de lado e chamou Kinzie.

Kinzie nos levou até o trono.

— Minha rainha, esses semideuses...

A rainha saltou para a base do trono.

Você!

Ela encarou Percy Jackson com muita raiva, ele amaldiçoou algo em Grego Antigo que não parecia legal.

— Prancheta, — ele disse — SPA. Piratas.

A rainha assentiu. Ela desceu do estrado de Best Sellers e sacou uma adaga.

— Você foi incrivelmente tolo ao vir aqui, — ela disse — Você destruiu minha casa. Você fez com que minha irmã e eu fossemos presas e exiladas.

— Percy , — Frank disse — O que a mulher assustadora com a adaga esta dizendo?

— Ilha da Circe, — Percy disse — Acabei de lembrar. O sangue de górgona provavelmente está começando a curar minha memória. O mar de monstros. Hylla... ela nos recebeu nas docas, nos levou até sua mestra. Hylla trabalhava para as feiticeiras.

Hylla arreganhou seus perfeitos dentes brancos.

— Você está me dizendo que teve amnésia? Você sabe, eu poderia acreditar em você. Como seria tão estúpido a ponto de vir aqui?

— Nós viemos em paz, — Hazel insistiu — O que Percy fez?

— Paz? — A rainha levantou suas sobrancelhas — O que ele fez? Esse homem destruiu a escola de magia da Circe!

— Circe me transformou em um porquinho da índia!

Me virei lentamente para Percy.

— Ai meu Deus, um porquinho da Índia?

Ele me lançou um olhar incrédulo.

— Sem desculpas! — Hy lla disse — Circe era uma sabia e generosa empregadora. Eu tinha um quarto, um bom plano dentário e de saúde, mascotes, poções grátis – tudo! E esse semideus com seus amigos, a loira...

— Annabeth. — Percy deu um tapa em sua testa como se ele quisesse que suas memórias voltassem mais rápido — Está certo. Eu estava lá com Annabeth.

— Você libertou os prisioneiros, Barba Negra e seus piratas. — Ela virou para Hazel e eu — Você já foi sequestrada por piratas? Não é legal. Eles queimaram o spa. Minha irmã e eu fomos prisioneiras por meses. Felizmente nós éramos filhas de Bellona. Nós aprendemos a lutar rapidamente. Se nós não tivéssemos... — Ela estremeceu. — Bem, os piratas aprenderam a nos respeitar. Eventualmente nós achamos nosso caminho até Califórnia, onde nós... — Ela hesitou como se a memória fosse dolorosa. — Onde minha irmã e eu nos separamos.

Ela andou até Percy até que estivesse nariz com nariz. Ela apontou sua adaga para seu queixo.

— Claro, eu sobrevivi e prosperei. Eu consegui me tornar a rainha das Amazonas. Então eu talvez devesse agradecer você.

— De nada, — Percy disse.

Bati com a mão na testa, sem acreditar no quão sem noção ele era.

A rainha enfiou a adaga um pouco mais fundo.

— Deixa para lá. Acho que vou te matar.

— Espere! — Hazel disse — Reyna nos mandou! Sua irmã! Olhe o anel no colar dele.

Hylla franziu a testa. Ela abaixou a adaga até o colar de Percy até que a ponta ficasse sobre o anel de prata. A cor deixou seu rosto.

— Explique isso. — Ela olhou para Hazel — Rápido.

Hazel tentou. Ela descreveu Acampamento Júpiter. Ela contou para as amazonas sobre Reyna ser sua pretora, e o exército de monstros que estavam indo para sul. Ela contou sobre sua missão para libertar Tânatos.

Enquanto Hazel falava, outro grupo de Amazonas entraram na sala. Uma era mais alta e mais velha que o resto, com cabelo prateados e um fino robe de seda como uma Romana. As outras Amazonas foram até ela, tratando-a com tanto respeito que Hazel imaginou se era a mãe de Hy lla – até que ela notou como Hy lla e as mulheres mais velhas apontaram as adagas umas contras as outras.

— Então nós precisamos de sua ajuda, — Hazel terminou sua história. — Reyna precisa de sua ajuda.

Hylla agarrou o colar de Percy e arrancou do seu pescoço – contas, anel, placa de probatio e tudo.

— Reyna... aquela tola garota...

— Bem! — A mulher mais velha interrompeu. — Romanos precisam de nossa ajuda? — Ela riu, e as Amazonas a sua volta se juntaram a ela. — Quantas vezes nós lutamos com os Romanos em meu tempo? — A mulher perguntou. — Quantas vezes eles mataram nossas irmãs em batalhas? Quando eu era uma rainha...

— Otrera, — Hylla interrompeu, — você está aqui como uma convidada. Você não é mais rainha.

A mulher mais velha fez um gesto de zombaria.

— Como você dizia, ao menos, até hoje à noite. Mas eu disse a verdade, Rainha Hylla. — Ela disse a palavra como um insulto. — Eu fui trazida de volta pela Mãe Terra! Eu trouxe notícias de uma nova guerra. Porque as Amazonas deveriam seguir Júpiter, aquele tolo rei do Olimpo, quando nós podemos seguir uma rainha? Quando eu assumir o controle...

— Se você assumir o controle, — Hylla disse. — Mas por enquanto, eu sou a rainha. Minha palavra é lei.

Que climinha tenso, Salazar murmurou.

— Eu entendo. — Otrera olhou para as Amazonas, que estavam muito paradas, como se elas se encontrassem entre dois tigres selvagens. — Nós ficamos tão fracas que temos que ouvir a homens semideuses? Vocês vão poupar a vida desse filho de Netuno, mesmo quando ele destruiu sua casa? Talvez vocês o deixem destruir sua nova casa também!

As Amazonas olhavam entre Hylla e Otrera, procurando qualquer sinal de fraqueza.

— Eu vou julgar, — Hylla disse em um tom frio, — Quando eu tiver todos os fatos. É assim que eu governo – por razão, não medo. Primeiro, eu vou falar com essas duas aqui. — Ela apontou para Hazel e eu — É meu dever escutar primeiro uma mulher guerreira antes de sentenciar seus aliados à morte. Esse é o jeito das Amazonas. Ou seus anos no Mundo Inferior prejudicaram sua memória, Otrera?

A mulher mais velha suspirou, mas ela não tentou argumentar.

Hylla virou para Kinzie.

— Leve esses guerreiros para suas celas. O resto de vocês, saiam.

Otrera levantou sua mão para a multidão.

— Como nossa rainha deseja. Mas qualquer um de vocês que gostariam de ouvir mais sobre Gaia e nosso glorioso futuro com ela, venham comigo!

Aproximadamente metade das Amazonas a seguiram para fora da sala. Kinzie suspirou com desgosto, então ela levou Percy e Frank.

Logo estávamos apenas nós três ali, junto com a guarda pessoal da rainha, mas depois de um sinal dela, até eles saíram. Não consegui definir se aquilo era bom ou se estávamos ferradas.

A rainha virou para Hazel e eu.

Sua raiva dissolvida e vi o desespero em seus olhos. A rainha parecia um de seus animais engaiolados sendo retirados por uma correia.

— Nós devemos conversar, — Hylla disse. — Nós não temos muito tempo. À meia noite, eu provavelmente estarei morta. 

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