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❦Chapter Thirty Seven - Where laughter saves lives

001🌹 ━━ EU ESPEREI TANTO POR ESSE MOMENTO AAAA

002🌹 ━━ Apenas apreciem esse capítulo e comentem muito, obrigada. Ele é narrado pela Piper e eu já tenho isso pronto há muuuuito tempo.







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Capítulo Trinta e Sete: ONDE RISADAS SALVAM VIDAS

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Piper McLean

Atualmente

SE ALGUÉM PERGUNTASSE PARA MIM, as filhas de Perséfone eram muito mais assustadoras do que filhas de Hades. Beatrice di Ângelo, você notaria só de colocar os olhos nela que a garota era perigosa e poderosa, era um perigo óbvio que já lhe impedia de relaxar.

Primrose Stuart era um perigo silencioso que você não percebia que era um perigo até lhe atacar. A filha de Perséfone tinha um sorriso sarcástico que rivalizava com o de Percy, talvez fosse por isso que os dois tinham formado aquele vínculo fraternal, nenhum dos dois tinha medo de rir e debochar da cara do perigo, tinham aquela aura de pessoa problema e o poder que tinham eram disfarçados pela forma como se moviam e as piadas.

Descobrir que Jason tinha uma namorada doeu, notar a forma como ele pareceu desesperado ao pensar que havia a machucado, que havia uma possibilidade dela nunca o perdoaria se descobrisse que havíamos nos beijado.

Porém nada havia me preparado para ver o olhar traído que ela olhava para Jason, a dor muito bem disfarçada por expressões vazias e sarcasmo.

Quando saí do meu quarto no meio da madrugada, queria apenas um copo de água, não imaginei que talvez Primrose estivesse na cozinha, muito menos que ela estivesse fazendo chocolate quente enquanto cantarolava uma música antiga, levou alguns segundos para reconhecer a música, era dos Beatles, Hey Jude.

E sempre que você sentir a dor, hey, Jude, contenha-se, não carregue o mundo em seus ombros...

Considerei por um momento ignorar a sede e voltar para meu quarto, sentindo que era uma péssima ideia interromper seu momento de paz. Eu já havia visto do que ela era capaz quando irritava - quase me fazendo sentir pena dos monstros, mas uma parte de mim sabia que não poderia evitar a garota para sempre.

Mesmo que parecesse óbvio que ela me odiava.

— Oi?

Ela parou de mexer o chocolate quente por um momento, mas continuou de costas para mim, seu corpo ficando tenso.

— Piper.

— Só vim pegar um copo de água, não quero atrapalhar.

Prim me deu uma olhadinha sob o ombro e em seguida voltou a mexer o chocolate quente.

— Se esperar um pouquinho, posso lhe oferecer chocolate quente — murmurou lentamente — Fiz o suficiente para todos, então não precisa se preocupar.

A garota desligou a tampa de fogão que Leo havia colocado no balcão e só então notei as diversas canecas que estavam ali. Primrose serviu um pouco em cada uma das oito, então largou a panela em cima do balcão, seu corpo se movendo silenciosamente até a geladeira, onde pegou uma lata de Chantilly em spray.

Me sentei em uma das cadeiras da mesa, que parecia ainda maior sem todos os oito semideuses sentados ao redor dela.

Prim colocou um pouco em cima de cada um.

— Canela?

— Pode ser.

Ela concordou e em seguida colocou a canela em cima do meu, pegando uma colherinha e me entregando junto com a caneca.

— Obrigado.

A garota pegou uma caneca para si antes de se sentar do outro lado da mesa, ficando exatamente na minha frente enquanto colocava a canela lentamente em cima do seu, como se fosse um processo importante que não permitia erros.

Os cabelos dela estavam presos num coque mal feito e notei que ela não usava pijama, então percebi que provavelmente era seu turno.

— Meu pai sempre dizia que não há nada que uma boa caneca de chocolate quente não possa curar — murmurou encarando sua caneca — engraçado, sempre acreditei que isso fosse verdade, mas acho que só valia para o chocolate quente que ele fazia.

Suas palavras soam mais amargas do que eu havia imaginado, doloridas até.

— Ele parece um homem inteligente.

Prim sorriu triste, brincando com o chantilly que havia em cima da sua caneca, seus olhos pareciam brilhar com lágrimas que ela não permitia que caíssem.

— Ele era — sussurrou — ele...

Quando compreendi o que a garota queria dizer, me senti mal. Jason e Beatrice sempre falavam do pai de Prim, como ele era um dos caras mais incríveis do mundo, em nenhum momento falaram que não estava mais vivo... Ou talvez isso tivesse acontecido depois que eles foram pro Acampamento Meio-Sangue.

— Não precisa falar sobre isso se não estiver pronta.

Ela suspirou.

— Hazel disse que falar sobre isso faria eu me sentir melhor, francamente, estou precisando me sentir melhor.

— Se você quiser falar sobre...

Bebi um pouquinho do chocolate, que desceu queimando pela minha garganta, não havia como negar o quão gostoso estava, acho que nunca provei um tão bom. Eu poderia facilmente acreditar que aquilo iria curar até mesmo o meu próprio coração partido.

— Sabe o que mais me frustra? Ele não morreu por culpa de um monstro ou sei lá, foi câncer, tipo, algo tão estupidamente mortal.

— Você sente que, se fosse um monstro, talvez pudesse ter o salvado?

Prim enfim me encarou, pela primeira vez desde que nos conhecemos, vi além da máscara de sarcasmo que ela usava.

— Um pouco, mas não só isso... Minha avó era filha de Apollo, ou seja, além de ser filha de Prosérpina, Perséfone para você, também sou um legado.

Lhe encarei confusa.

— Como esses "legados" funcionam?

Ela deu de ombros.

— É confuso, mas no geral ainda lhe garante um lugar no Acampamento Júpiter, mas você é praticamente um mortal que pode ver através da névoa, em alguns raros casos, pode ocorrer de herdar alguma habilidade do deus de quem originou seu legado... É o meu caso.

— O que você herdou?

A garota girou um dos anéis em seus dedos e em seguida deixou a adaga que se formou, simplesmente deslizar pela pele do seu braço quesupostamente deveria estar machucado, o sangue fez eu me encolher.

— O que você...

Prim deixou a adaga de lado e suspirou, fechando os olhos antes de começar a cantarolar.

Ei, Jude, você vai conseguir, o movimento que você precisa está em seus ombros, na na na na na na na. Ei, Jude, não piore as coisas, escolha uma música triste e melhore-a, lembre-se de deixá-la sob sua pele, então você começará a ficar melhor...

Não consegui controlar minha surpresa quando notei que o corte havia simplesmente sumido da sua pele, assim como o machucado de mais cedo.

— Oh, você é a Rapunzel de Enrolados!

Ela me encarou incrédula, mas em seguida um sorriso fraco brincou em seus lábios.

— Só que meu cabelo não brilha.

— E? Ainda é legal.

A garota deu de ombros.

— Um pouco.

Bebi mais um pouco daquele chocolate quente divino antes de enfim criar coragem para dizer o que estava se passando dentro da minha mente.

— Eu não queria ficar entre Jason e você — confessei rápido, nervosa — Juro! Eu nunca teria olhado para ele se soubesse que ele tinha namorada, Hera me deu todas aquelas memórias como se eu namorasse ele e... Jason nunca quis machucar você, é sério. Você precisava ver a expressão derrotada em seu rosto quando ele lembrou de tudo, de você.

Prim me olhou surpresa e em seguida se acomodou mais na cadeira, me analisando com atenção.

Eu não estou irritada com você.

— Você... Não está?

Não consegui disfarçar minha surpresa ao ouvir suas palavras, eu tinha certeza que ela queria me matar da forma mais dolorosa possível.

— Era com Jason que eu tinha algo, não você — ela deu de ombros — E bom, dá para ver no seu rosto que você está apaixonada por ele e teve seu coração partido, então acho que estamos praticamente no mesmo barco, o que é uma merda, eu odeio barcos no geral.

Concordei lentamente, ainda tentando processar tudo o que ela havia me dito.

— Eu... Uau. Pensei que você quisesse me matar, tipo, eu juro que vi o ódio brilhando no seu rosto toda vez que me olhava.

Ela fez uma careta desconfortável.

— Desculpa, é que tenho um péssimo histórico com filhas de Afrodite no geral, aliás, sua mãe particularmente me odeia por causa de uma coisa que aconteceu na última guerra, então... É complicado.

— Ah... Você iria odiar meu chalé no Acampamento Meio-Sangue.

Prim sorriu minimamente.

— Provavelmente.

— Então você vai perdoar o Jason?

A garota bebericou seu próprio chocolate quente, parecendo tentar ganhar tempo antes de me responder.

— É complicado.

— Não estou dizendo isso porque quero uma chance com ele ou sei lá — rapidamente expliquei, antes que ela me interpretasse errado — Estou dizendo isso porque ele é meu amigo e dá para ver como ficar sem você realmente o machuca. Jason é apaixonado por você de verdade, como o Percy é pela Annabeth.

Ela bufou.

— Bom, aqui está a diferença entre o Percy e o Jason: Hera tirou toda a memória dele, mas mesmo assim Percy lembrava do nome da Annabeth e continuava fiel a aquele nome, mesmo que não soubesse exatamente quem era.

Mesmo não querendo, me encolhi com suas palavras amargas.

— Ah...

— Aposto que até a Beatrice lembrou do Luke.

Beberiquei meu chocolate quente, tentando pensar no que dizer. Provavelmente o melhor elo que nos unia era justamente Beatrice, a filha de Hades tinha um importante significado para nós duas.

— Acho que são casos diferentes — digo lentamente, pensativa — Acredito que Jason tinha essa sensação importante sobre você, mas Beatrice acreditava que ele foi influenciado demais pela minha mãe, por causa de alguma vingança estranha, talvez ligado ao que você me falou sobre a guerra.

Os ombros de Prim caíram e ela pareceu desanimada.

— Homens são uns idiotas.

— Concordo!

Ela sorriu fraco, me olhando com diversão.

— O que acha das Amazonas? Conheci a rainha delas e, francamente, quase me apaixonei por aquela mulher.

— Elas são parecidas com as Caçadoras? Se forem, acho assustadoras.

Lembro-me imediatamente da irmã de Jason, Thalia Grace, a tenente das caçadoras, aquela garota era assustadora.

— As Amazonas são incríveis, se sobrevivermos a essa missão, eu vou apresentar elas para você — Prim comentou, parecendo se animar com a ideia — Você vai adorar a rainha Hylla! Ela é irmã mais velha de Reyna.

— Deixa eu imaginar, garota bonita com uma aura de líder?

Prim concordou.

— Exatamente... Notei que você tem uma adaga, gosta de lutar com ela?

Olhei para a adaga presa na minha cintura, mesmo que eu estivesse usando um pijama naquele momento.

— Eu não sou tão boa, na verdade, nem comparado a você e Annabeth lutando enquanto usam adagas — admiti sentindo meu rosto esquentar — Trice me deu umas aulas, mas acho que ela prefere mil vezes o chicote ou aquele cetro.

— Definitivamente o cetro — Prim respondeu prontamente — Quer que eu te dê umas aulas? Eu realmente não me importo.

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Consegui derrubar Prim, mas ao invés ser por usar o movimento que ela me ensinou, foi porque eu tinha escorregado. Sinto meu rosto esquentar enquanto a garota me encara incrédula.

— Por favor, me diz que você não está planejando derrotar Gaia, tropeçando para cima dela.

Abro a boca para retrucar aquilo, mas então me surpreendo ao ouvir o som da gargalhada de Primrose, aquela era a primeira vez que eu a escutava rir, notei surpresa. Pela primeira vez, a garota parecia realmente se divertir com algo além dos comentários espirituosos de Percy, me sinto estupidamente orgulhosa ao notar que havia sido eu que havia a feito rir.

Quer dizer, ela estava rindo de mim, mas tudo bem.

Sua risada era tão incrível e contagiante, que quando percebi, estava rindo junto com ela, sem conseguir me controlar.

— Isso foi tão vergonhoso...

Prim apenas riu ainda mais, ainda jogada no convés do navio ao meu lado.

— Deuses, rainha da beleza.

— Foi sem querer — resmunguei, me jogando ao seu lado.

Meu corpo estava exausto com o treino, Prim era imbatível e nem se comparava às aulas que Beatrice havia me dado.

— Ok, eu vou ser legal e contar uma coisa constrangedora minha — falou, divertida — No meu acampamento, nós temos esses "jogos de guerra", onde as cortes são separadas, um time constrói o forte e o outro tem que invadir. Logo que eu entrei, estava super nervosa, achava que iria ser humilhada por todos aqueles outros semideuses super experientes e poderosos. Eu estava no time que tinha que tentar invadir.

A encarei com expectativa.

— O que aconteceu?

— Reyna ainda não era pretora e estávamos no mesmo time, ficamos responsáveis por tentar pegar algo que tinha dentro do forte, uma bandeira. Estava indo tudo bem, eu estava me sentindo incrível e então, na hora de distrair o último guarda, eu estava muito nervosa e ao invés de lutar com ele, acabei vomitando nele.

Arregalei os olhos e então sem conseguir me segurar, acabei gargalhando.

— Eu não acredito!

O rosto de Prim estava vermelho.

— Eu juro! Foi tão humilhante, fiquei sendo a piada do acampamento por semanas!

Ao imaginar a cena, acabei rindo ainda mais, Prim se juntou a mim, também rindo do acontecimento.

O que está acontecendo?

Me sento no chão, notando Jason e Leo nos encarando de forma sonolenta, demora alguns minutos para eles perceberem que o som da gargalhada vinha de Prim, que ainda estava tentando parar de rir.

Os olhos de Jason brilham enquanto ele olha completamente maravilhado para a garota ao meu lado, um sorriso nascendo em seu rosto. Só agora percebi o quão preocupado ele parecia estar com a falta de sentimentos que Primrose estava expressando desde que embarcou no Argo II, no entanto, eu não precisava ser filha da deusa do amor para ver o quanto ele amava a filha de Perséfone.

Para a minha surpresa, constatar aquilo não doeu tanto quanto das outras vezes, acabei sorrindo de alívio ao notar isso.

— O golpe secreto da rainha da beleza aí é escorregar e cair em cima do adversário — ela comentou, divertida — Aí! Minha barriga está doendo de tanto rir.

— Rir da minha desgraça, isso sim.

A garota me encarou, sorrindo infantilmente para mim, uma expressão tão leve e tranquila que me fez querer lhe abraçar. Agora que eu entendia toda a dor que Prim escondia dentro de si mesma, me senti ligada a ela, como se uma amizade tivesse se formado sem que nenhuma de nós duas conseguisse controlar.

Eu não conseguia nem imaginar como me sentiria se algo acontecesse com o meu pai...

— Você sabe que eu te adoro, rainha da beleza.

— Isso é o que você diz, Hera Venenosa.

Leo se engasgou.

— Cara, eu acho que to num sonho muito louco onde do nada, Prim e Piper são melhores amigas.

Jason concordou lentamente.

— Eu também.

Revirei os olhos assim como Prim, que enfim havia conseguido parar de rir e se sentando ao meu lado, encarando os dois garotos com um tédio.

— Vocês são tão desnecessários.

— Concordo com a Hera Venenosa — digo levantando — Aceita ajuda?

Ela sorriu e pegou minha mão, levantando do chão rapidamente e em seguida passando a mão pelas roupas, tentando tirar qualquer sujeira que houvesse ali.

— Já que acordaram, podem assumir seus turnos já, Piper e eu vamos voltar a dormir um pouco, talvez a gente até faça uma festa do pijama apenas para meninas! — Prim disse, decidida — Se quiserem chocolate quente, tem na cozinha, só pegar.

Primrose seguiu para as escadas, para a surpresa de Jason, ao passar por ele, ela lhe deu um beijo estalado na bochecha. Observei com atenção até que ela estivesse fora da nossa vista, Jason arregalou os olhos e levou os dedos até a bochecha, onde Prim havia dado o beijo.

Leo arregalou os olhos.

— Eu não sei o que você fez com ela, mas uau.

Jason enfim me encarou.

— Não sei se quero saber o que você fez que formou essa amizade entre vocês, mas... Obrigado — Jason murmurou — Prim precisava disso.

— Como Beatrice diz, garotas ajudam garotas.

Leo suspirou apaixonado.

— Minha garota é incrível, fazendo milagres até longe.

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