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Salvamento.





Bucky Barnes pensava na sorte em que teve enquanto se encarava no espelho e vestia a roupa formal de segurança. Afinal, Margarete podia ter o proibido de usar luvas e o casaco preto que o acompanhava desde o século XXI. Mas por sorte, o filho dela também era um veterano de guerra e tinha a pele mutilada por cicatrizes de bombas, então ela o entendeu quando ele fez o pedido estranho. 

Também deu sorte da mulher não o reconhecer e acreditar que ele era de Shelbyville. Tudo bem, ele era mesmo de Shelbyville, mas tinha morado muitos anos no Brooklyn e perdeu totalmente o sotaque de Indiana, além do fato de ter frequentando o Bordel assíduamente "há apenas alguns anos atrás". 

Era um sábado, apenas alguns dias depois de iniciar o trabalho como segurança. Como Matteo estava resfriado aquela semana, teve até mesmo febre pelo que soube por Steve, Bucky não tinha visto Sarah naquele lugar. Na verdade, mal a tinha visto naquela semana. 

Mas soube, pelo que escutou no dia anterior, que Matteo havia melhorado significativamente e Sarah já retornaria com suas funções durante a noite. Pensando nisso e em como deveria tratar Sarah - Deveria ir falar com ela? Apenas a cumprimentar de longe? Ou fingir que não a conhecia? -, Bucky pegou uma xuxinha de cima da pia e prendeu metade do cabelo, penteando com os dedos a outra metade. 

-Já terminou? - A voz de Steve o fez se estremecer de susto e o homem levou as mãos ao coração, em uma tentativa de o acalmar. - Bucky, é sério! Sai logo daí! 

-Por quê? - Bucky retrucou, divertido, enquanto borrifava perfume sobre o pescoço. - Vai encontrar a namoradinha? 

Steve bufou do outro lado da porta em resposta, o que arrancou uma gargalhada divertida de Bucky, do fundo de sua garganta. 

-A Lucy não é minha namoradinha!

-Imagina se fosse… - Bucky comentou, baixo, enquanto conferia pela milionésima vez a aparência no espelho. Odiava as calças antigas…- Só essa semana, peguei vocês se agarrando umas seis vezes! 

-Porque você é um inconveniente! 

Bucky se aproximou da porta, encostando nela, sem a abrir, só para irritar Steve, que tentou forçar a maçaneta de novo. 

-Já rolou algo à mais? 

-Mesmo se tivesse rolado, eu não diria a você! Sai logo daí, cacete! 

-Nossa, Steve… - Bucky desencostou da porta e a abriu, de uma vez. - Que boca suja! 

-Idiota! 

Steve o empurrou para o lado e entrou no banheiro, coberto de teias de aranha. Bucky franziu o cenho e não precisou perguntar. Steve explicou assim que percebeu o olhar dele, tirando a camisa. 

-Tive que ir fazer uma limpeza no porão. 

-Você não acha que está agindo igual a um cachorrinho da Lucy? Ela manda, você faz… 

Steve o fuzilou com os olhos, sentando sobre a tampa do vaso, tirando os sapatos. 

-Primeiro: A Lucy paga por cada serviço que eu faço. Segundo, mesmo se não pagasse, não custava nada fazer o favor, já que ela deixa a gente morar de graça. Terceiro: Não foi a Lucy quem pediu, foi a Berta! Quarto… 

-Você sabe que eu estava brincando, não sabe?

Steve Rogers revirou os olhos e pontuou, por fim, nos dedos. 

-Quarto, você está atrasado! Quinto, a Sarah pediu para perguntar se você pode acompanhar ela até o Bordel, já que tem que entrar na mesma hora, no mesmo lugar. 

Bucky gemeu de frustração e revirou os olhos, esfregando o rosto. Por fim, encarou o amigo e bufou, enfiando as duas mãos nos bolsos. 

-Onde ela está? 

-Na Recepção. Disse que ia te esperar por dez minutos. Depois disso, ia embora. 

Bucky assentiu, girando nos calcanhares e andando dois passos. 

-Bucky! 

-Que? - Bucky voltou. 

-Suas luvas… 

-Ah… 

Bucky agradeceu e foi até a pia, pegando as luvas de couro e as vestindo. Quando ia sair do banheiro, ouviu Steve sussurrando um "E depois, eu que sou o cachorrinho!". 

Bucky respirou fundo e deu um único tapa na nuca de Steve, andando a passos largos para fora do quarto. 

Realmente, Steve tinha razão. Ao menos, Lucy o pagava pelos serviços. Já Sarah… Porém, ele também não poderia reclamar, já que apenas estava empregado por causa dela. Então, se arrastou até a recepção, com esperanças de Sarah já ter ido embora. 

Na verdade, no momento em que chegou por lá, Sarah se despedia de Berta, conferindo algo dentro da bolsa. Bucky analisou as costas da mulher, a forma como os cabelos escuros e ondulados caíam sobre os ombros e a curva sexy que a bunda dela fazia na saia. 

Bucky desviou o olhar. Seria hipócrita se não admitisse que achava Sarah atraente. Por Deus, os quadris largos e os peitos grandes frequentemente prendiam seus olhos… Afinal, ele era homem. Também achava as garotas do Bordel bonitas e, apesar de seus traumas, ainda sabia admirar a beleza de uma mulher em silêncio. 

Por fim, repetiu, pela milionésima vez para si mesmo, que não custava nada acompanhar Sarah. Passou rapidamente por Berta, sem nem mesmo olhar para a mulher, e correu para a rua, vendo Sarah a alguns metros dele. 

-Hey! Principessa! 

Sarah parou e olhou por cima dos ombros, negando com a cabeça, enquanto Bucky andava rápido até ela. 

-Já não disse para não me chamar assim, Deficiente?! 

-Pode me chamar de imbecil quantas vezes forem, Principessa… - Bucky sorriu discretamente, de lado. - Ainda assim, vou continuar te chamando assim. 

Sarah bufou, irritada, e continuou caminhando pela rua. Bucky começou a andar quase ao lado dela, em silêncio. Havia um certo prazer em  deixar aquela mulher irritada e Bucky nem sabia porquê, mas era mais forte que ele. 

-Achei que não viria… - Sarah comentou, como se falasse do tempo. - Foi ideia do seu amigo, na verdade… Eu disse que ia esperar, mas não achei que viria. 

Bucky bufou. Era óbvio que foi ideia do Steve… Como ele era idiota! 

-Se eu estiver atrapalhando, eu dou meia volta e espero um pouco para chegar no Bordel… 

-Eu disse que estava atrapalhando ou comentei que achei que não ia vir? - Sarah ergueu uma sombrancelha. 

Bucky a fuzilou com os olhos, irritado. 

-Eu não sei nem porque eu vim te acompanhar… 

-Nem eu! 

Sarah não olhou para os lados enquanto atravessava a rua. Bucky percebeu que a motoca não ia parar a tempo se Sarah continuasse andando e correu até ela, a puxando contra si, no exato momento em a motoca buzinou, escandalosa. 

Meia rua olhou para os dois. A motoca passou com o condutor gritando uma ofensa nada educada, o que fez Bucky dar um dedo do meio para o cara, olhando para Sarah. 

-Acho que descobri o porquê eu tenho que te acompanhar… 

-Sobrevivi 21 anos sem a sua presença, não preciso dela! - Sarah o empurrou, ajeitando a blusa. - Aliás, se você não me irritasse tanto com sua prepotência, eu poderia ter prestado atenção na rua. 

Bucky soltou uma risada incrédula, vendo Sarah -agora- Olhar para os dois lados e atravessar. A seguiu de perto. 

-Agora a culpa de você quase morrer atropelada é minha?! 

-Bem, seu amigo se meteu na frente da minha bicicleta, eu quase fui atacada porquê fui encontrar vocês, e agora, quase morri atropelada! Definitivamente, todas as vezes que o Signore está perto, eu sofro algum acidente! 

-E ainda bem que estou perto para salvar sua bunda redonda, né? - Bucky reclamou.

Sarah soltou um "Humpft!" E empinou o nariz, passando pela praça onde se conheceram. Bucky continuou a acompanhando, mesmo irritado, mas um passo atrás, o que fazia com que ele tivesse uma visão privilegiada do traseiro de Sarah. Realmente, era uma bunda redonda… 

-Para de olhar para a minha bunda! 

Bucky desceu o olhar para os pés dela, que não pararam de andar, apressados. Mesmo com o pescoço queimando de vergonha, Bucky negou. 

-Não estava olhando… 

-E eu sou virgem! - Sarah retrucou. 

Só no momento em que pararam, lado a lado, na porta do Bordel e Bucky encarou alguns caras que passaram comendo Sarah com os olhos, que ele se deu conta de uma coisa que a mulher havia dito. 

-Espera… Você disse que tem 21 anos?! 

Sarah tirou o olhar da porta e encarou Bucky, de lado, assentindo. Ele pôde perceber o leve rubor que tomou conta das suas bochechas, enquanto ela dava de ombros. 

-Achou que eu tinha quantos? 

-Quase trinta, igual a Lucy. 

Sarah virou de frente para ele e o encarou, como se Bucky tivesse dito que ia tirar a roupa e dançar cancan pelado no meio da rua. 

-Sinceramente, Bucky… - Ele franziu a testa à menção do apelido, se lembrando que ela tinha ouvido Steve falar. - Você acha mesmo que eu tenho cara de quem tem trinta anos?! 

Bucky a analisou, atentamente. Realmente, não. Mas talvez, tivesse feito outro pré-julgamento e acreditou nele, da mesma forma que acreditou que Sarah era prostituta por quase um mês. 

-Bem… É, não. 

-Ótimo… É bom saber que o Matteo ainda não me envelheceu dessa forma! 

Mesmo que não fosse o objetivo, o comentário fez Bucky soltar uma leve risada, o que fez Sarah o encarar, com um sorriso de lado. 

-Então… - Bucky fez as contas. -Você o teve com…? 

-Quinze anos. Não me orgulho disso, mas é a média da minha família na Itália. - Sarah deu de ombros, voltando a bater na porta, dessa vez, mais forte. 

Bucky queria perguntar se o pai dele era algum soldado morto em batalha ou se só havia sido um cretino mesmo, mas como a porta abriu, nada pode falar, entrando a seguir. 

Sarah nem ao menos se despediu dele e seguiu direto para a cozinha, o que fez o homem rolar os olhos e bufar, murmurando um "ingrata!". 

-Hey, fofinho! 

Bucky suspirou, abrindo um dos botões da camisa. Ia ser uma noite longa. Muito longa. Encarou Martha. Pelo visto, depois que o ameaçou, a mulher decidiu ser muito simpática com ele e, embora ela fosse muito bonita, não queria ir para a cama com ela. 

-Oi, Martha. - Bucky levantou da cadeira que havia acabado de sentar, olhando ao redor. - Não dá para conversar agora, está bem? Tô trabalhando… 

-Está bem, bonitão. 

Martha sorriu, piscando um olho, o observando atravessar o saguão do bordel e se instaurar do outro lado. Não só Martha como todas as mulheres presentes naquele ambiente, desde as mais velhas, até as mais novas. 

Apenas alguns dias por alí e Bucky já tinha sido mais cantado do que em toda a sua vida. Até mesmo pelos clientes… Não que estivesse reclamando, afinal, sabia que apesar de não ser alguém normal, agora que estava mais relaxado e sem o peso da sombra do Soldado Invernal, continuava um homem bonito. Até ele tinha que admitir. 

Mas continuava com o mesmo pensamento: Não precisava de alguém para passar uma noite e cair fora. Até porquê, seu braço era um enorme empecilho nessa questão. Não poderia tirar a roupa e o mostrar junto com suas cicatrizes -Se expor- só por causa de tesão. Até ele poderia resolver o problema quando estivesse muito desesperado. 

Só não poderia contar para ninguém tudo que aconteceu… 

Seus olhos começaram a vagar pelo local depois que a porta foi aberta e o primeiro grupo de clientes - Jovens que ainda fediam a leite e tentavam provar serem homens- chegou, indo direto ao bar. 

No geral, em poucos dias, Bucky morreu de tédio, com exceção de uma briga entre as meninas por um cliente, que foi resolvida quando o próprio Bucky sugeriu que as duas dividissem ele. 

Perdeu a noção de quanto tempo ficou parado, mas sabia que o lugar havia enchido rapidamente. O cheiro de comida que vinha da cozinha o fez perceber que estava com fome. Mas ignorou isso, por enquanto. Depois, jogaria um breve flerte em alguma garota para conseguir comida. 

Percebeu como as garçonetes e as que trabalham no segundo andar sempre arranjavam um jeito de esbarrar nele e arranjou uma forma de manter o braço colado ao corpo, com medo de alguma delas o sentir por baixo da roupa. 

Mesmo assim, algumas horas depois, quando já estava irritado por ter que separar outra briga das mesmas garotas, dessa vez, pelo dinheiro que caiu do sutiã de uma delas, acabou não percebendo alguém se aproximando dele e muito menos, quando pousou a mão no ombro esquerdo dele. Afinal, não tinha sensibilidade naquele braço. 

-James! 

Bucky estremeceu de susto e encarou Sarah, vendo a mão da mulher em seu ombro. Se desvencilhou correndo dela e pigarreou, tentando afastar o pânico da possibilidade de ter sentido seu braço. 

-Ah… Sim? 

-Que arranhão feio… - Sarah apontou para o corte em sua testa. - Stai Bene? 

-Tô. - Bucky deu de ombros. - Foi só uma briga por causa de dinheiro. Nada demais. E tu? 

Sarah assentiu, olhando para um relógio em seu pulso. Depois, ergueu o olhar para Bucky novamente e pôs o cabelo para trás da orelha direita. 

-Você tem um intervalo de uma hora agora, não é? - Sarah indagou. 

Bucky respirou fundo, certo de que ela ia pedir algum favor que, talvez, ele não quisesse fazer. Assentiu, encarando o relógio de novo. Estava próximo da meia noite. 

-Sim, tenho… Por que? 

-É que… Bem, será que você pode me acompanhar até o Hotel? - Sarah corou violentamente, enquanto apontava com a cabeça para algum lugar atrás dela. - É que… Bem, tem um cara que cismou que… Enfim, o que eu quero dizer é… 

Bucky vasculhou o ambiente com os olhos, franzindo a testa. Reparou em um homem que não tirava os olhos de Sarah, apoiado no balcão de bebidas. 

-É que eu tô com um pouco de medo de voltar para casa sozinha e, ruim ou bom, você sabe lutar. - Sarah explicou em italiano. -  Não leva mais que dez minutos… 

-Que levasse uma hora! - Bucky respondeu, também em italiano, olhando de novo para o relógio. - Fica aqui. Espera dar meia noite. Vou avisar à Margareth que vou sair rapidinho e a gente vai, está bem? 

Sarah corou ainda mais e assentiu, mexendo na barra da blusa de botão rosa. Bucky já havia percebido que Sarah era orgulhosa, então, se ela pediu ajuda, era porquê não era a primeira vez que acontecia aquilo com aquele mesmo cara. 

Pelo amor de Deus, qual era o problema dos homens em respeitarem um não?! Qual a graça de saber que não proporcionava prazer?! 

Bucky buscou Margareth com os olhos e a encontrou próximo ao caixa, mais afastado do lugar onde Sarah havia acabado de sentar. Encarou o homem de novo, espreitando como se Sarah fosse uma presa. Que andasse até o caixa, não teria chegado na metade do caminho e o homem já teria abordado Sarah. Mas precisava avisar que ia sair… 

Se abaixou e puxou Sarah pela mão, a arrastando de qualquer forma para longe do homem. 

-Nossa, seu troglodita! 

-Você quer ficar para trás à mercê do idiota? 

Sarah olhou por cima do ombro, depois, negou e começou a seguir Bucky de bom grado. Eles pararam em frente à Margareth, que conversava com Martha. O olhar das duas caiu para suas mãos unidas, mas Bucky ignorou, apenas jogando um leve charme. 

-Maggie… Eu vou levar a Sarah para casa. Em, no máximo, quinze minutos eu estou de volta, tá? 

-Não demora! - Margareth deu de ombros, revirando os olhos. - Isso está uma bagunça hoje! 

Martha os encarou, com uma clara expressão de desagrado. 

-Achei que estava muito ocupado hoje, James… 

-Eu estou ocupado para conversar. Não para levar Sarah para casa. 

Sarah ficou cor de berinjela enquanto passava pela colega. O queixo de Margareth caiu, seguindo Bucky e Sarah, que acenou um tchau, completamente desconcertada ao sentir a mão dele na sua. 

Quando chegaram na rua, Sarah tentou soltar a mão, mas Bucky apenas a segurou firme, arrastando a mulher pelas ruas quase vazias. 

-Já pode soltar minha mão, Principe… 

-Não, não posso. Olha por cima do seu ombro. - Bucky respondeu, encarando o chão à sua frente. - Ele te seguiu. 

Sarah apertou mais a mão contra a mão de Bucky, apertando o passo. Bucky sentiu quando ela ficou gelada e chegou mais perto dele. 

-Isso acontece com tanta frequência assim? 

-Não… - Sarah o encarou. - Na verdade, só tinha acontecido três vezes nesses anos todos e eu dei um jeito nos caras… Mas já são dois em menos de quinze dias… 

-Okay, preciso que mantenha a calma. - Bucky apertou mais a mão de Sarah, percebendo que ela havia começado a tremer, olhando por cima do ombro novamente. - Hey, não olha! 

Sarah virou o rosto de novo. O medo estava estampado no rosto dela. 

-Che diavolo! 

-Calma, Sarah. Eu só vou largar você no seu quarto, está bem? - Bucky sussurrou, a abraçando pelos ombros para dar uma rápida olhada e perceber que o homem ainda mantinha uma boa distância deles. - Ele é cliente de lá? 

-Aham… - Sarah se concentrou em seus passos para não entrar em uma crise nervosa.  - Normalmente, da Martha. Mas ele cismou comigo há algumas semanas e ofereceu dinheiro para irmos nós três para a cama, mas… Eu não faço aquilo. Nunca fiz! E nem faria… 

Bucky assentiu. 

-Escuta, acho que ele só vai querer garantir que não vai ter uma chance. Mas se ele tentar atacar, eu vou atacar também e você corre e se esconde no hotel. 

-Mas e você? - Sarah o encarou, preocupada. - Eu não deveria chamar ajuda? 

-Eu me viro. Acredite… - Bucky deu de ombros. - Enfim… Só se precisar. 

Sarah assentiu. Bucky ainda mantinha a mão unida à dela, com o braço apoiado por cima de seus ombros. A mão de Sarah segurava sua cintura firmemente e Bucky podia sentir o cheiro fresco que vinha da mulher. Sabia que não era a melhor hora para reparar nisso, mas não conseguia deixar de pensar no quão cheirosa ela era. Algo como flores silvestres… 

Chegaram rapidamente ao Hotel e Bucky cumpriu o combinado, apenas saindo de perto de Sarah quando a deixou dentro do quarto. Ouviu os passos de Matteo e os dois se afastando da porta, enquanto conversavam em Italiano. Deu meia volta e saiu rapidamente do hotel. 

Assim que dobrou a esquina, Bucky esbarrou contra o homem que seguia Sarah. Bucky segurou o cara pelos braços, o ajudando a se equilibrar. 

-Opa, cara… O Senhor está bem? 

-Ah, estou obrigado! 

-Ótimo… - Bucky sorriu, sem soltar os ombros do homem. - Pode me explicar porquê diabos o Senhor me seguiu junto à Sarah? 

Bucky percebeu que o homem perdeu toda a cor do rosto e tentou escapar, mas Bucky o puxou pela camisa depois de colocar o pé na frente dele, o que quase o fez cair. Prensou o corpo do homem no muro da casa ao lado dele e o encarou, sério. 

-Eu vou repetir a pergunta só mais uma vez… 

-Eu fiquei curioso, está bem?! - O cara exclamou, tentando se soltar. - A Sarah tinha recusado um programa comigo e eu estava tentando entender o porquê já que eu ofereci bastante dinheiro… 

Bucky rolou os olhos e o prensou mais contra o muro, falando baixo. Tinha consciência das poucas pessoas que passavam por lá os encarando, mas não ligou naquele momento. 

-Já parou para pensar que ela pode não estar afim e não querer fazer com você nem por dinheiro, seu imbecil?! - Ele não respondeu. - E qual seria seu objetivo a seguindo?! Abusar dela? 

-Não! Eu não… Eu não pretendia seguir, eu só fiquei curioso porquê ela saiu de mãos dadas com você! 

-E o que você tem a ver com isso?! - Bucky largou o cara de uma vez, que caiu no chão. - A Sarah não é sua propriedade, seu ridículo! Nenhuma daquelas meninas é! Então, ou você deixa ela e as outras em paz, ou vamos ter um sério problema! Ouviu? 

Ele assentiu, levantando do chão. Por um momento, não fez nada a não ser o encarar, com as mãos na cintura. Então, suspirou e sorriu. 

-Eu sei que você é novo aqui, meu rapaz… Mas você precisa entender que não se mexe com a honra de um homem! 

Sem avisar, ele investiu contra Bucky, os dois punhos erguidos em uma pose ridícula. Bucky quase riu, enquanto chegava para o lado e dava um giro, encarando as costas do homem. Ergueu o pé e deu um chute na bunda dele, com força, o fazendo cair no chão. 

-É, eu acho que sei bem disso. - Bucky o encarou, enquanto o homem levantava do chão e o encarava, com raiva. - Você vem de novo? Eu tô ficando entediado… 

Bucky voltou a deixar o corpo cair para o lado, mas dessa vez, pegou o punho erguido do cara e o torceu para trás, vendo o homem desconhecido fazer uma careta de dor. 

-Só isso? Que decepção… - Bucky revirou os olhos, apertando mais e recebendo um grito em resposta. - Agora, escuta: Não posso te impedir de entrar no Bordel, mas se eu te ver seguindo alguém na rua de novo, eu não vou ter pena, está bem? 

-Aham…. 

-Ótimo! Agora…. - Bucky o empurrou, com força. - Vaza daqui! 

Ainda esperou que ele levantasse do chão e sumisse das suas vistas, para só então, subir a rua e voltar ao hotel, sem perceber que da janela do quarto, alguém assistia a performance dele, completamente impressionada e encantada. 






Ooie, Meus xuxuzinhos! 💖

Vim trazer mais um capítulo para vocês e que eu amei escrever, sabe? O Bucky implicando com a Sarah, depois salvando ela de morrer atropelada, e aí eles conversando, fora que esse finalzinho... Ai, tudo para mim! 🥺❤

E aliás, batemos 700+, eu to muuuuito boiolinha, sério! Muito obrigada mesmo! 👉🏻👈🏻💖🥺

Mas gente, eu preciso perguntar uma coisa... É que me bateu uma pequena insegurança com essa fanfic e eu confesso que eu quase excluí ela... Vocês estão mesmo gostando?? É que sei lá... Eu tô achando que o plot twist dela e a história tá tão fraquinha... Sei lá...

Enfim, se puderem opinar, eu agradeço! Vai ajudar MUITO uma autora que está com crise existencial, sem gostar de nada que está escrevendo! 😅🤦🏻‍♀️

Bem, enfim...

É isso!

Até o próximo capítulo! 💖

Beijos! 💋💋

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