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Resultado.






Dois tracinhos. 

Segundo a caixa em cima da pia, aquilo era um positivo. 

Mas e se estivesse errado? 

Segundo a caixa, a eficácia era de 99,9% e ter a quantidade de semanas ao lado era preocupante. 

Se encarando no espelho, Lucy molhou o rosto com água fria tentando pensar.  

Os primeiros sintomas apareceram logo após a avó ter morrido, mas por estar sozinha e de luto, ninguém havia reparado. Depois, desapareceram. 

Mas há alguns dias, desde a viagem no tempo, Lucy estava enjoada. Claro que tinha culpado a viagem. Mas não havia mais ligação nenhuma com isso o fato de estar sempre com sono e com vontade de comer as coisas mais estranhas e idiotas. Pelo amor de Deus, Lucy nunca, em todos os seus 28 anos, tinha misturado azeitonas com leite condensado e achocolatado. E o pior é que tinha gostado. 

Sentou no vaso e achou melhor jogar a embalagem fora, mas guardou o teste na bolsa. Saiu do banheiro, tomando cuidado para não esbarrar com ninguém. Foi direto até o laboratório de Bruce, onde sabia que acharia o homem. 

Dito e feito: O homem verde e forte estava parado em frente a um computador estranho, analisando uma imagem mais estranha ainda. Lucy tinha acabado de chegar de mais um plantão entediante na Shield onde o mais próximo de ação que tinha recebido foi um cara que enfiou um lápis no nariz para tentar impressionar uma garota e ficou preso. 

Bateu na porta, finalmente, tomando coragem. Em um primeiro momento, Bruce não tinha ouvido ela. Então, Lucy pigarreou, mais alto. 

-Bruce! 

O homem estremeceu de susto e pulou na cadeira, derrubando alguns papéis de susto e fazendo os óculos caírem no chão. Lucy estava nervosa demais para prestar atenção e achar graça. Enquanto Bruce catava as coisas, Lucy alcançou ele e começou a falar: 

-Escuta, Bruce! Eu sei que você não é médico e que é um cientista, mas cientistas entendem de vários assuntos e isso não deve ser complicado. Aliás, eu vim te procurar porque eu queria que fosse uma coisa discreta, sabe? Tipo um segredo! E você vai entender a importância do segredo, né? Quer dizer, não que eu não vá contar dependendo da resposta, eu vou. Mas dependendo da resposta eu não vou nem falar sobre isso, entende? 

-Lucy…. 

-Porque não tem porque preocupar os outros a toa, né? Já basta que eu estou preocupada, na verdade… 

-Lucy! 

-E eu não… 

-LUCY!  

Lucy pulou de susto e encarou o cientista, que claramente, tentava controlar a risada. Observou ele recolocar os óculos e a encarar, achando graça no nervoso dela. Isso fez Lucy ter vontade de bater nele. 

-O que você precisa? 

-Não vai contar para ninguém? 

-Não, não vou. - Bruce voltou a organizar os papéis. - Você pediu para eu não contar… 

Silêncio. 

-Eu preciso fazer um teste de gravidez. Eu acho que estou grávida. 

-Ah… - Bruce estacou. Franziu a testa e a encarou. - Espera… De quem?! 

-Do Steve. 

-Do Capitão?! 

-Esse mesmo! 

Lucy sentou no banquinho e começou a chorar, desesperadamente, escondendo o rosto entre suas mãos. Bruce levantou da cadeira e foi correndo pegar umas gazes para servir de lencinho para a mulher, enquanto dava uns tapinhas de conforto nas costas da mulher. 

Ela aceitou e começou a enxugar as lágrimas, assoando o nariz com um barulho estrondoso. 

-Eu não sei como isso foi acontecer… 

-Bem, normalmente acontece quando o espe…

-Não, não! - Lucy ergueu o olhar para ele. - Isso eu sei, Bruce! Eu não sei como… Tá, tudo bem! Eu sei! Aquele homem parece um tarado de vez em quando, acredita?! 

Bruce ergueu as sombrancelhas, surpreso, mas não conseguiu responder porque Lucy continuou falando sem parar. 

-Mas eu não sei… Como eu fui burra a ponto de não…? Ah, Bruce! E se ele achar que… Ah, eu não sei! 

Mais um Choro desesperado. Bruce abraçou a mulher pelos ombros, fazendo ela sumir entre seus braços imensos. Lucy chorou mais um pouco, antes de Bruce a segurar pelos ombros e encarar ela. 

-Escuta… Eu não sou o melhor conselheiro e nem sei muita coisa sobre o Steve. Acho que a Nat, o Sam e o Bucky sabem mais, mas… Ele parece apaixonado por você, Lucy! 

-Eu sei! Não é isso… É que só temos quatro meses de namoro! 

Bruce arregalou os olhos, entendendo o problema. Lucy estava com medo da reação dele. 

-Olha, primeiro, vamos fazer o teste, tá? Não é mesmo complicado. Em duas ou três horas eu já tenho o resultado. Depois, você podia conversar com os amigos dele, entende? Pedir ajuda do Bucky, quem sabe? Ou do Sam… 

Lucy assentiu. Realmente, não dava para se desesperar antes. O teste da farmácia podia estar errado e ela podia não estar grávida. 

Então, eles fizeram o teste e Lucy saiu da sala de Bruce, distraída, sem perceber que pelo corredor, Sam Wilson vinha na direção dela, distraído, lendo uma reportagem no celular. 

Os dois trombaram um no outro e Lucy só não caiu no chão, porquê Sam a segurou pelos braços em um reflexo rápido. 

-Minha nossa, Lucy! Você está bem? 

-Eu tô, não me machuquei… 

-Não, não! - Sam a encarou, sério. - O que aconteceu para você estar com essa cara? 

Lucy hesitou. Sam olhou para os lados e sobre os ombros. Então, a pegou pelo pulso e a arrastou pelo corredor até uma sala de reunião vazia. Lucy desabou em uma cadeira, enquanto Sam ativava a Inteligência Artificial, pedindo para que Rachel avisasse caso alguém estivesse vindo. 

Sam encarou Lucy e sentou na sua frente. Nenhum dos dois disse nada por algum tempo, afinal, Lucy não sabia como falar. Mas assim que ela abriu a boca, Sam a interrompeu: 

-Você acha que está grávida, não é? 

O queixo de Lucy caiu e o coração dela acelerou. Alarmada, ela questionou rápido demais: 

-O Steve falou para você?! 

-Não, foi o Bucky. 

-Bucky?! 

-A Sarah acha que você está grávida porque você está agindo igual quando ela ficou grávida do Matteo. O Bucky me contou ontem. 

Lucy bufou, esfregando o rosto. 

-Achei que vocês dois não conversavam… 

-Nah… - Sam deu de ombros. - De vez em quando é possível manter uma conversa relativamente normal com aquele imbecil! O que não quer dizer que eu goste dele! 

Lucy revirou os olhos e apoiou a mão no queixo. Encarou o homem negro na sua frente e viu o sorriso dele, franzindo a testa. 

-Por que está sorrindo? 

-Porque eu vivi para ver o Steve sendo pai! 

-Eu nem sei se estou, Sam… 

-Ah, você está! - Sam afirmou, sorrindo. - Ninguém mistura azeitona e leite condensado se não estiver! 

Lucy esfregou as mãos em direção ao cabelo e encarou a mesa fixamente. Sam a cutucou com o dedo, atraindo a atenção da mulher. 

-Hey, escuta… Conhecendo o Steve do jeito que eu conheço, e o Bucky concorda comigo, ele não vai ter uma reação muito empolgada. - Sam comentou. - Ele vai precisar de um tempo para pensar. 

-É, eu sei. - Lucy suspirou e encarou Sam. - Conheço ele desde a Segunda Guerra. 

Sam franziu a testa. Já sabia. Na verdade, Steve tinha sido muito discreto em falar sobre eles, mas Bucky tinha sido muito aberto. Porém, Sam estava curioso para saber detalhes. Especialmente, os relacionados a Peggy, afinal, quando eles começaram a buscar Steve e Bucky, eles foram direto até Peggy e se surpreenderam de não os acharem. 

Só depois, Stephen Strange vasculhou as linhas do tempo atrás deles e achou a ligação entre Sarah, Matteo e o cara que estava dando trabalho a eles. 

-Hmm… Na Segunda Guerra? 

-Eu era enfermeira. - Lucy deu de ombros. - Conheci ele lá, depois que o meu grupo foi alocado ao Pelotão dele. A gente conversava bastante, tendo em vista que o Steve estava sempre na enfermaria. 

-E vocês se apaixonaram como dois pombinhos, ou…? 

Sam reparou o sorriso dela. Lucy negou, abaixando o olhar. 

-Na verdade, não. Éramos só amigos. Quer dizer, tão amigos quanto podíamos ser no meio de uma guerra. 

-As vezes, os laços mais profundos são formados no meio de uma guerra, Lucy. 

Lucy sorriu amplamente e ergueu o olhar para ele, assentindo. Sam continuou. 

-Então, vocês não ee apaixonaram alí? 

-Não. O Bucky deu em cima de mim umas mil vezes na Guerra e até tentou me beijar uma vez, mas nada com o Steve. Bem, viramos amigos mesmo depois que o Bucky "morreu", mas logo depois, ele também "morreu", então… 

Sam sorria amplamente e estava pendurado por cima da mesa, como uma criança ouvindo a história favorita antes de dormir. 

-E aí? 

-E aí, dois anos depois ele apareceu no meu hotel e eu achei que estava vendo coisas, mas depois ele me explicou e… Enfim, eu e ele nos aproximamos e nos apaixonamos. 

Sam estreitou os olhos e negou, rindo. 

-Você já era apaixonada por ele, não é? 

Lucy tentou negar, mas Sam riu. 

-Ele também era por você, só não sabia. Quer dizer… Ele é o Steve, Lucy. Nós dois sabemos que ele não ia desapegar da Peggy de uma hora para outra e se apaixonar por você! 

Lucy estava muito ocupada em prestar atenção nas unhas para responder qualquer coisa. Sam riu e cutucou ela de novo. 

-Hey, e o Cabeludo e  a Gatinha? Como aconteceu? 

Lucy se ajeitou na cadeira e se inclinou para frente, rindo. 

-Acredite, eles quase se mataram quando se conheceram! Ela achava ele um idiota… 

-E não estava errada! 

Lucy riu e coçou a cabeça, concordando. 

-Enfim… Mas o Matteo simpatizou com o Bucky e o jeito que ele tratava o menino derreteu o coração da Sarah. Fora que ele salvou ela de ser estuprada, então, acho que ela não teve outra opção, se não, mudar de opinião. 
 
Sam mordeu a boca e suspirou, falando baixo. 

-Eu posso te contar uma coisa? 

-Pode… 

-Tem uma linha do tempo onde… Bem, onde a Segunda Guerra nunca aconteceu e ela é muito diferente daqui. Enfim, a questão é que… 

Lucy esperou, dando de ombros. 

-A questão é que o Bucky tem uma filha com a Sarah e eles são casados. 

-O que?! 

-Pois é! - Sam coçou a cabeça, rindo. - Eu tô falando sério! Se eu não me engano, o nome dela é Valentina, ou algo assim… Enfim… 

Lucy riu, achando uma graça. Sam ergueu um canto da boca. 

-E você e o Steve tem um menino. Ele se chama Steve Junior. 

-Você está brincando?! - Lucy deixou que sua boca se abrisse em surpresa. 

-Tô falando seríssimo! 

Os dois continuaram conversando sobre várias coisas durante muito tempo. Sam e Lucy gostavam um do outro, de verdade, e Bruce tinha razão: Contar para algum amigo dele tinha deixado ela mais tranquila, já que sabia que não podia esperar uma reação eufórica da parte de Steve. 

Três horas depois, Lucy se trancou no quarto que ela estava dormindo e abriu o envelope com o resultado. Positivo. 

Primeiro, Lucy teve mais uma crise de choro. Depois, ela esperou, assistindo televisão, até que Steve tivesse terminado tudo que tinha para fazer naquele dia e entrasse no quarto. Nessa hora, Lucy estava na janela, observando o entorno do Quartel General. 

-Oi, Minha Paixão! - Steve anunciou, quando abriu a porta e viu Lucy na janela. - Ainda acordada? 

-Steve… 

O homem indicou com a cabeça para que ela falasse, enquanto tirava as roupas que usou naquele dia, ficando de cueca. Catou as coisas para ir ao banheiro do quarto, mas não chegou lá. 

-Precisamos conversar. Agora. Não posso esperar seu banho. 

Steve parou com a mão à meio centímetro da maçaneta e encarou Lucy. O tom de voz dela o deixou preocupado, então, ele largou as coisas na cama e andou até ela, sem entender o que tinha deixado ela daquela forma. 

-O que foi? 

-Eu vou falar, você me ouve. Aí, hoje eu vou dormir com o Matteo e amanhã a gente conversa, está bem? 

Steve não concordou, mas também não conseguiu dizer nada antes que a mulher colocasse um papel entre suas mãos e saísse como um foguete do quarto. 

Steve ficou tonto, mas se forçou a abrir o envelope. Os olhos percorram um exame de sangue, tentando entender o que estava escrito alí. Só no rodapé, leu "Conclusão: Positivo para gravidez.". 

O mundo de Steve rodou e, sem pensar, Steve saiu correndo do quarto, vendo Lucy quase no final do corredor. 

-Lucy! Espera! 

Lucy apertou o passo e se enfiou dentro do quarto de Matteo. Ouviu quando Steve bateu na porta e tentou abrir a maçaneta. Ela fez sinal para Matteo ficar quieto, já que ele franziu a testa e abriu a boca, pronto para perguntar o que aconteceu. 

-Lucy! Pelo amor de Deus, mulher… O que é isso?! Você está brincando? Lucy, abre essa porta! Como você me dá uma notícia assim? 

-Tia… 

-Shhhh! 

-Lucinda Smith! Abre essa porta! 

Lucy revirou os olhos, cruzando os braços. 

Steve continuava tonto, sem entender nada. Aquilo era um teste de gravidez? Ela estava grávida? Ele mal respirava… 

-Steve! Meu Deus, homem… 

Steve virou de costas e viu Sarah e Wanda paradas no corredor, as duas encarando ele, surpresas. Steve não reparou no fato de que ainda estava apenas de cueca e apontou para a porta. 

-Sarah, será que você consegue fazer sua prima conversar comigo? Ela acabou de me entregar isso e não quer falar comigo! Eu… 

-Steve, calma! - Wanda pediu, puxando ele pelos braços e o sacudindo. - Você vai ter um treco! 

-Tá… Por quê o Steve está de cueca no meio do corredor?! - Pietro apareceu, acompanhado de Sam, que arregalou os olhos e começou a rir. 

-Eu não tenho tempo para me preocupar com isso! - Stebe revirou os olhos, pegando Sarah pela mão e arrastando ela, que estava muito ocupada em rir, até a porta do quarto de Matteo. - Para de rir e fala com a sua prima, caramba! 

Todos observaram Sarah tentar se concentrar, rindo, e chamando a prima. Silêncio. A porta abriu e Matteo deixou que a mãe entrasse. Logo em seguida, a porta fechou e Steve correu para tentar ouvir a conversa. 

Só sussurros e risadas. O coração do homem batia acelerado e ele queria chorar. Ia ter um filho com Lucy? Estava feliz, claro, se fosse verdade. Mas aquele não era o melhor momento… Mesmo assim, era um bebê… 

Se forçou a tentar ouvir de novo, mas dessa vez, haviam só sussurros. 

-Eu ia perguntar porque ele está só de cueca, mas acho melhor eu ficar quieta! 

Steve encarou Natasha e Bucky, que segurava o pequeno Steve no colo, brincando com os cabelos compridos. Steve ignorou o comentário e encostou a testa na porta de madeira, suspirando. 

-Lucy, meu amor… - Steve ignorou a existência da platéia, respirando fundo. - Eu sei que você está assustada e eu tô muito assustado também. Mas me ouve… Fugir não vai adiantar nada, mulher! Eu tô de cueca no meio de um corredor cheio, será que você pode ter pena de mim e vir aqui para a gente conversar?! 

Silêncio. Steve estava quase arrancando a porta da dobradiça quando ela abriu. Mas foi Sarah quem ele viu. 

-Ela vai conversar com você, tá? Mas ela tá meio… - Sarah suspirou. - Enfim, vai com calma, Stee! 

-Claro! 

-Vem, Matteo! - Sarah chamou, esticando a mão. - Vamos comer alguma coisa. 

-Eu queria dormir, Mama! - Matteo reclamou, vestido com um pijama do Capitão América. 

-Vamos dormir na minha cama, então! - Sarah concordou. - Vem… 

Ela passou por Bucky, sorrindo para ele, enquanto arrastava Matteo pela mão. Quando eles sumiram no corredor, Bucky tirou a mãozinha pequena de Steve do seu rosto e questionou: 

-O que acabou de acontecer aqui? 

-A Lucy está grávida. - Sam resumiu. 

-O que?! - Pietro e Natasha questionaram, juntos e surpresos. 

-Ah, tá! - Bucky respondeu, anasalado, devido ao fato de Steve ter pego seu nariz e apertado. - Eu já sabia! 

Wanda ficou quieta demais para não saber da notícia, o que fez Bucky pensar que, provavelmente, ela sabia. 

-Por que não me disse? - Natasha indagou, irritada. - Eu sou sempre a última a saber das coisas! Caramba! 

O grupo riu do drama da Viúva Negra, mas Sam achou melhor que todos saíssem do corredor. Eles precisavam de privacidade e com todos naquelr corredor, tentando ouvir a conversa, não iam conseguir nunca. 

Quando só o som do choro de Lucy era ouvido dentro do quarto, Steve sentou na cama e usou a mão para acariciar a perna de Lucy, a chamando. 

-Olha para mim, amor? 

Demorou, mas Lucy se virou para Steve, finalmente, deitada na cama e enrolada até a cabeça nos lençóis. Steve teria sentido pena dela se Lucy não tivesse focado o olhar em sua cueca e começado a rir de forma tão intensa que chegou a engasgar com o ar. Respirando fundo, o homem esperou até que ela estivesse mais calma e tornou a encarar ela. 

-Quando você disse que estava de cueca, achei que era um exagero. 

-A gente pode conversar agora? 

Lucy voltou a tampar o rosto com o lençol, gemendo em protesto. 

-Eu sei que você não está feliz e que… 

-Quem disse? 

Lucy tirou apenas os olhos para fora do lençol e encarou Steve, com um friso entre as sombrancelhas. 

-Você está feliz?! Mesmo?! 

-Bem… Não. - Steve admitiu, fazendo Lucy revirar os olhos e se cobrir novamente. O homem esfregou o rosto e continuou falando, encarando um ponto fixo no chão. - Eu tô chocado, surpreso, ansioso e nervoso. Eu realmente não esperava por isso nesse momento e nem agora, na nossa atuação situação. Mas eu acho que quando isso passar, eu vou ficar feliz. 

Silêncio. Steve encarou o lençol. 

-Lucy? Você não dormiu, não, né? 

-Não, Stee… 

-Ah… Enfim… - Pausa. - Você vai ter um bebê, então? 

-Não, vou ter um filhote de elefante! Que pergunta… 

Steve riu e puxou o lençol de cima da mulher, expondo ela. Os dois se encararam nos olhos por longos segundos, sem dizerem absolutamente nada. O homem usou os nós dos dedos para acariciar o rosto de Lucy, se forçando a manter a calma. Afinal, ele ia ser pai mas quem ia ter o bebê era Lucy e ele não queria assustar ou deixar ela mais nervosa do que já estavam. 

Lucy fechou os olhos, suspirando, enquanto pegava a mão de Steve e guiava para a barriga dela. Abriu os olhos e o observou acariciar a pele por dentro de sua blusa, com uma pequena ruga na testa. 

-Não dá para sentir nada… 

-Ainda é pequenininho. - Lucy deu de ombros. 

Steve assentiu voltando a olhar nos olhos dela, sorrindo verdadeiramente. Quando entrou naquela máquina, nunca imaginaria que passaria por aquelas situações. Não com Lucy. Não tão rápido. Mas até Steve tinha que admitir que não era o tempo ou a quantidade de "paixão". Era a pessoa. 

Steve tinha sido apaixonado por muito tempo por Peggy Carter. Mas tinha sido Lucy Smith quem o ensinou a amar. Foi Lucy quem mudou sua vida e seus sentimentos. E ele nunca se sentiu tão grato em toda a sua vida. 

Cinco meses eram poucos meses para ter tanta certeza assim, mas sentia um amor tão profundo e intenso, que enquanto a beijava, Steve entrelaçou seus dedos, ficando quieto por algum tempo, apenas abraçado a ela. 

Olhando ao redor, achou um chaveiro do Capitão América na chave da porta. Sem avisar, levantou da cama e foi até lá. 

-Steve? 

-Só um minutinho, amor! 

Lucy abraçou os joelhos, aguardando. Steve devolveu a chave à porta e andou até a frente de Lucy, dando a mão a ela e a levantando da cama, ignorando as perguntas se ele estava passando bem da cabeça. 

Então, quando ela ficou em pé, Steve se ajoelhou e viu Lucy arregalar os olhos e abrir a boca. 

-Steve… Mas o que…? 

-Lembra que eu disse que você foi a melhor coisa da minha vida? E que eu nunca ia abandonar você porque eu te amo e minha vontade e de viver pro resto da minha vida vida ao seu lado? Lembra que eu disse também que eu se pudesse viver outra vida, eu queria que fosse com você? E que… 

-Eu não tô com amnésia, Capitão. 

Steve riu e coçou a nuca, ficando vermelho. 

-Desculpe… É que eu nem ensaiei… Casa comigo? 

Lucy suspirou e esfregou o rosto, sentando de volta na cama. Os dois se encararam. 

-Você não quer…? 

-Não é isso, Steve! Eu ia amar casar contigo… De verdade! Eu te amo demais e agora a gente vai formar uma família, mas.. 

Steve sentou ao lado dela e segurou suas mãos entre as dele. 

-Mas…? 

-Mas eu não quero casar só porque vamos ter um filho! 

Steve soltou o ar e negou, aliviado. Por um segundo, quase desmaiou ao imaginar que Lucy não aceitaria. 

-Não quero casar com você só por causa do bebê! Quero casar porque você é o amor da minha vida, eu não sei o dia de amanhã e não consigo imaginar um futuro onde você não esteja! Mas tudo bem se não quiser casar comigo agora… Eu posso esperar, Lucy. 

Steve percebeu o sorriso dela quando ouviu que era o amor da vida dele. Não tinha mentido. Era mesmo. 

-Hmm… Tem certeza que não tem nada a ver com o bebê? 

-Talvez o bebê tenha me inspirado, Lucy! Mas juro que não estou me sentindo na obrigação de te pedir em casamento só por causa dele! 

-Então, tá! Eu caso contigo, Capitão! 

-Okay… - Steve assentiu. - Espera… O que você disse?! 

-Que eu caso contigo! 

-Mesmo?! 

-Mesmo! 

-Meu Deus… O que eu faço agora? 

Lucy soltou uma risada enquanto Steve se embalava nas palavras e puxava algo do bolso. Lucy reparou que era um aro de chaveiro enrolado até ficar do tamanho de seu dedo. Enquanto Steve colocava a "aliança" improvisada, eles se olharam nos olhos, sorrindo um para o outro. 

-Agora… Eu acho que essa é a parte que a gente se beija, né? Para selar o noivado… - Lucy sorriu, se aproximando de Steve. 

-Eu gosto dessa parte! - O Homem murmurou, puxando Lucy pelo queixo. 

Suas bocas se encontraram em um beijo apaixonado e sem pressa. 

Naquela noite estava tudo bem. 




Ooie, Pessoal! ❤

Eu sei, eu esqueci de postar capítulo na segunda feira, mas eu tenho uma explicação muito boa e é: Eu fiquei tão envolvida escrevendo o capítulo 34 que eu esqueci completamente que tinha que postar 😅😅😅🤦🏻‍♀️

Então... Me desculpem e vida que segue KKKKKK

Agora, sobre o capítulo:

SIM, PESSOAL! O BABY VEM AÍ! 🤭🤗🥰

E sim, sempre esteve planejado esse Baby para a fanfic hehehehe

Mas confesso que o noivado foi uma surpresa até para mim, e juro que foi tudo idéia do Steve heheheh

O próximo capítulo é um dos meus favoritos e eu acho que vocês vão amar também 🤭💕

Até lá!

Beijos! 💋💋

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