Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Procurando Emprego.


-A Sarah quase foi estuprada?! - Lucy se engasgou com o café que ela tinha acabado de colocar na boca, sentada na mesa da sala do apartamento de Steve e Bucky. - Como você sabe isso e eu não? 

Steve, que também parecia surpreso, encarou Bucky, esperando uma resposta. O homem de cabelos compridos se sentou ao lado do melhor amigo e começou a colocar café em uma xícara. Deu de ombros. 

-Talvez, ela não tenha te contado para você não ficar preocupada. Mas foi logo assim que saímos do bar. A Sarah veio na frente e eu fui um pouco depois. Na verdade, eu não tinha visto ela até ver os caras atacando ela. 

-E você a salvou? 

-Claro, Steve! - Bucky exclamou, indignado. - Queria que eu deixasse ela ser estuprada?! 

-Não foi isso que eu falei. Eu só perguntei se você salvou a Sarah ou foi outra pessoa. 

Bucky negou com a cabeça, bebendo um longo gole da bebida quente. Suspirou. 

-Eu ajudei ela. Mas a Sarah também me ajudou. Teve uma hora que um deles tentou me acertar e ela quebrou uma garrafa na cabeça dele. 

Lucy esfregou o rosto, negando com a cabeça e segurando os cabelos fora do campo de visão. 

-Eu percebi que a Sarah estava nervosa e agitada quando fui na cozinha hoje, mas… 

-Na cozinha? - Steve franziu a testa. 

-Aham. - Lucy confirmou, observando o momento em que Bucky enfiou torradas na boca e bebeu café por cima, mastigando igual a um ogro. - Ela é cozinheira. Foi ela quem fez o café e as torradas… Bucky! Você está bem?! 

Bucky engasgou violentamente, cuspindo uma mistura de torradas mastigadas e café na própria roupa. Steve tentou o acudir com tapas nas costas e ele próprio tentou beber mais café, mas a garganta de Bucky fechou, em surpresa à informação e ele só desengasgou quando Lucy aplicou uma manobra nele, o apertando pelo estômago. 

Deixando o corpo cair na cadeira, Bucky inspirou bem fundo, deixando o pulmão absorver o ar. Percebeu que Lucy queria rir e cruzou os braços, a encarando. 

-O que foi que aconteceu, Bucky? -Steve questionou, confuso. - Não sabe mais comer?! 

-Eu sei comer, Stee! 

-Não parece! Tinha mais comida do que boca! 

Bucky rolou os olhos. Lucy sorriu e se inclinou para frente, na mesa. 

-Você achou que a Sarah era prostituta no Bordel, não é? 

Steve arregalou os olhos e virou para Lucy, vermelho igual a um tomate, enquanto coçava a nuca. Bucky e ele trocaram um olhar antes de Steve perguntar: 

-Ela não é? 

-Não! - Lucy começou a rir, negando com a cabeça. - Ela é cozinheira, Steve! Meu Deus… Vocês, homens… Bem, as mulheres também acham. Enfim… 

Bucky sentiu o pescoço esquentar de constrangimento e não teve coragem de erguer o olhar do pacote de biscoitos amanteigados na mesa. 

Então, Sarah não era prostituta. Ele que era um imbecil… Realmente, não tinha parado para pensar sobre outras coisas que Sarah podia fazer naquele lugar: Comida, faxina, contabilidade… 

Esfregou o rosto e soltou um longo suspiro, frustrado consigo mesmo, enquanto ouvia Lucy explicar que quando Sarah chegou, ela não tinha como se manter nos Estados Unidos e ninguém queria empregar uma italiana nessa época pós-Guerra, devido ao apoio que a Itália havia dado à União Soviética e a Alemanha. 

Então, ela começou a trabalhar no Hotel quando chegou mas o dinheiro não era o suficiente para sustentar a si própria e ao menino que Sarah estava carregando consigo.. Foi aí que o Bordel aceitou ela como cozinheira nos dias em que ele servia como restaurante. Já haviam três anos que Sarah trabalhava por lá. 

-E ela veio para fugir da Guerra? - Steve questionou, interessado no assunto. 

-Bem, também mas… Isso já é particular demais, Steve. - Lucy explicou, segurando a mão dele por cima da mesa e brincando com os dedos na palma da mão de Steve. - Não posso contar, desculpe. 

-Tudo bem, Lucy. Entendo. 

Vendo que sobrava no meio do casal, Bucky levantou da cadeira e bebeu o último gole de café, anunciando: 

-Eu vou dar uma volta por aí e ver se eu acho um emprego. O Negócio das Carteiras Roubadas não vai estar tão lucrativo no fim do mês, né? 

Lucy soltou uma risada ao mesmo Tempo que Steve reclamava que o amigo era um grande palhaço. Bucky andou até a porta, e antes de fechar, se virou e piscou. 

-Ao menos, eu não sou o Sam! 

Lucy encarou Steve que estava sorrindo, quando percebeu que ela ainda mantinha uma mão sobre a sua. Girou o punho e entrelaçou os dedos, observando a forma como as bochechas de Lucy ficaram adoravelmente vermelhas. 

Steve não sabia responder quando, exatamente, começou a se sentir diferente na presença de Lucy. Mas sabia que não deveria se sentir daquela forma sendo apenas um amigo. 

Os dois continuaram conversando durante um bom tempo naquela manhã e só pararam, quando Berta foi chamar Lucy para assumir o turno na recepção e Steve foi verificar o cano do gás na cozinha para ganhar um trocado. 

Naquele momento, bem longe dalí, Bucky Barnes saía da terceira loja que entrou, tentando alguma vaga de emprego. Na terceira loja até tinham duas sobrando, mas para mulheres e Bucky teve que desistir, já que não se encaixava no quesito "mulher".

Céus, era tão difícil assim arranjar um emprego decente?! Pelo visto sim, já que quando o relógio no pulso de Bucky marcou uma da tarde, ele já tinha visitado cerca de dez lojas e em nenhuma, tinha tido uma oportunidade real. Talvez tivesse que voltar outro dia e tentar. 

Pegou o caminho de volta para o Brooklyn caminhando sem pressa, afinal, não estava afim de segurar vela para Steve Rogers e Lucy Smith. De jeito nenhum. Os dois davam náuseas em Bucky. De uma forma boa, claro, mas achava que era doce demais. 

Ao invés de pegar um novo ônibus, foi caminhando mesmo. Caminhar o fazia bem há algum tempo, era bom para pensar. 

Por uns segundos, enquanto refletia a questão do emprego, Bucky Barnes pensou em abrir sua própria firma com o Negócio das Carteiras Roubadas como assassino de aluguel. Depois, riu sozinho desse pensamento ridículo. Talvez, estivesse ficando com fome e ele tinha a péssima tendência de não raciocinar com fome ou sono. 

Verificou o dinheiro na carteira e constatou que havia o suficiente para almoçar. Então, começou a se dirigir até um restaurante que viu quando passou pela rua em que estava. Mas não chegou nem mesmo a entrar nele já que quando ia pôr o primeiro pé no estabelecimento, ouviu uma voz conhecida o chamando. 

Respirou fundo e se virou, encarando Matteo, que vinha correndo pela rua, de uniforme de escola e uma mochila pendurada nos ombros. 

-Oi, Senhor James! Como o Senhor vai? 

-Oi, Bambino! - Bucky esticou a mão verdadeira e bagunçou os cabelos castanhos do garoto. - Bem, e você? Não devia estar na escola? 

-A Escola está luz, Signore! - Matteo explicou. - Mia mama já sabe, antes que o Signore pergunte! 

Bucky sorriu de lado, concordando. 

-Essa era a próxima pergunta que eu ia fazer. Acredita, Bambino? 

Matteo sorriu e começou a puxar ele pela mão, arrastando Bucky pela rua. Ou melhor, Bucky fingiu ser arrastado, porque aquele puxão não tinha feito nem cócegas. 

-Me acompanha até o trabalho da mia mama? 

-Ah… Sí! Claro! 

Bucky reconheceu o caminho para o Bordel algumas ruas depois e foi olhando para os lados, procurando qualquer pessoa que pudesse se meter em porquê ele estava de mãos dadas com aquela criança, enquanto a levava para um bordel. 

-O Senhor é amico da minha mãe, não é? 

Bucky deu de ombros, sem querer dizer que não,exatamente. Afinal, não era amigo de Sarah. Estava mais para um conhecido… 

-Acho que sim. Por quê, Matteo? 

-Porque ouvi mia mama dizendo hoje que o senhor salvou ela ontem. Mas de que? 

Bucky pensou durante alguns segundos enquanto caminhava a passos calmos. Não podia dizer aquela criança que sua mãe ia sendo covardemente estuprada por três homens babacas e escrotos. 

Por fim, deu de ombros. 

-Ela ia cair na rua e eu a segurei antes disso. Não foi nada demais. 

-Ah… Sí! Entendo! 

Matteo conseguiu arranjar assunto pelo caminho todo enquanto Bucky ia escutando e respondendo as várias perguntas que ele fazia. Deu graças a Deus quando chegaram na esquina do Bordel e ninguém se meteu no fato dele estar com o menino. 

-Sua mãe está trabalhando aqui ou no Hotel? 

-De tarde e de noite ela trabalha aqui, Senhor James. De manhã, ela trabalha no Dix's. 

Bucky assentiu, respirando fundo e parando em frente à porta de madeira grossa azul. Bateu algumas vezes, esperando, em silêncio, com Matteo. O menino se balançava para frente e para trás, descendo e subindo nos pés, enquanto assobiava. 

Alguns minutos se passaram sem resposta. Bucky e Matteo se entreolharam ao mesmo tempo. O garoto suspirou. 

-Acho que ninguém ouviu. 

-É, eu também estou achando! 

-Melhor bater de novo, Signore. 

-Boa idéia, Bambino! 

Bucky ergueu a mão novamente e investiu contra a madeira ao mesmo tempo que a porta abria e a mão dele, sem tocar a porta, chegou para frente, batendo uma vez, com força, na testa de alguém. 

Bucky arregalou os olhos e reconheceu Sarah quando ela esfregou o local, reclamando um "Ai!" E recuando um passo. Matteo caiu na risada. 

-Me desculpa, Principesa! 

-Ah, mas tinha que ser! - Sarah continuou esfregando o local e revirou os olhos. - O que o senhor quer? 

-Entregar seu filho. - Bucky apontou para Matteo, que tentou segurar o riso quando a mãe o encarou. - E antes que você pergunte, foi ele quem me chamou! 

Sarah rolou os olhos e alternou o olhar entre os dois, com uma sombrancelha erguida. Depois, suspirou e deu espaço para Matteo passar. 

-Vou servir o almoço agora, Matteo. Vá lavar as mãos! 

O menino assentiu, dando um abraço em Bucky e correndo para dentro do Bordel. Sarah encostou no batente da porta, olhando Bucky de cima à baixo. 

De repente, Bucky sentiu vergonha por estar com as piores roupas que tinha e deu de ombros, mesmo que Sarah nada tivesse questionado. 

-Eu estava procurando um trabalho. 

-Ah… - Ela assentiu. - Achou? 

-Nenhum. - Bucky deu de ombros novamente, se sentindo estranhamente tímido. - É mais difícil do que à alguns anos atrás…

Ela assentiu de novo. 

-É, eu sei bem… Por falar em emprego, daqui a pouco o restaurante abre e eu fico livre até as duas da tarde. Quer almoçar comigo e o Matteo? 

Bucky ergueu as sombrancelhas, surpreso. Mas assentiu e seguiu Sarah para dentro do Bordel. Algumas das garçonetes, que limpavam e preparavam as mesas para o horário de almoço, encararam Bucky, curiosas.

-Achei que o Restaurante ainda não tinha aberto, D'ângelo! - Uma delas comentou, mascando um chiclete e fazendo um barulho que irritou Bucky. 

-E não abriu. - Sarah deu de ombros, apontando com a mão para uma cadeira ao lado de Matteo, em uma mesa. - Fica aqui! Eu volto em alguns minutos! 

Dando as costas a eles, Sarah caminhou firmemente até a direção da cozinha e sumiu das vistas de todos. Bucky suspirou e sentou ao lado de Matteo, que desenhava alguma coisa colorida em um caderno. Bucky espiou e percebeu que era um desenho dele e da mãe, provavelmente. 

-Oi, Signore! - Matteo encarou Bucky, pousando o lápis de colorir em cima da mesa e se virando para ele. - Vai comer comigo e mia mama, não é? 

-Acho que sim. - Bucky bagunçou os cabelos e Matteo, observando ele voltar a desenhar com outra cor, dessa vez. - É você e a sua mãe? 

-Sí! - Ele apontou. - E essa bola é uma pizza! 

Bucky riu, de leve, sendo sincero quando disse: 

-Achei que era um Sol! 

-Não…  É uma pizza! - Matteo o encarou, como se aquela fosse a pergunta mais importante do mundo. - O signore gosta de pizza, não gosta? 

Bucky assentiu, em concordância. 

-Amo la pizza! 

-E Spaghetti? 

-Amo também! 

-Gnocchi? - Matteo perguntou, ainda sério. 

-Isso também, Bambino! 

-E como lo Signore conhece isso tudo se não é italiano come me? 

Bucky riu, sem graça e coçou a nuca. Como explicaria para o garotinho que tinha passado um tempo na Itália fugindo da Polícia? Olhou ao redor e teve uma idéia. 

-Sabe que fui do exército, certo? E que teve uma guerra há alguns anos atrás? - Matteo assentiu duas vezes, acompanhando as perguntas. - Bem, passei pela Itália e comi isso tudo lá! 

 -Ah, sí! Quindi Sí! 

-Hey, moço! - Bucky desviou o olhar de Matteo, que tinha voltado a desenhar, para encarar a moça do chiclete de barulho irritante. - Você que é o pai do Matteo? 

Bucky congelou, levemente, ao ouvir a pergunta. Matteo franziu a testa e o encarou, desviando o olhar e fingindo não reparar na pergunta. Bucky respirou fundo. 

-Pai do Matteo? 

-É? Sabe… Você que fez ele? 

Bucky negou com a cabeça, raciocinando. Das duas opções, Uma: Ou Sarah não fazia idéia de quem era o pai do Matteo, ou ela sabia e nunca tinha dito nada sobre isso. 

-Não, não fui eu. 

-Ah… - A Mulher franziu a testa, apoiando o quadril na mesa de Bucky. - E quem é você, então? Quer dizer… Tenho visto você direto com o Matteo… 

-Ele é meu amigo, Tia! - Matteo Respondeu, depressa. - Ele me ajudou quando eu me machuquei! 

-Hmmm… Que suspeito! 

Bucky revirou os olhos e inclinou a cadeira para trás, se equilibrando nas pernas traseiras da cadeira. 

-E eu posso saber o que você tem a ver com isso, meu Bem? 

A garota que tinha longos cabelos castanhos deu de ombros. 

-O Matteo é o nosso mascotinho, querido. Faça mal a ele e nós faremos mal a você! Entendido? 

-Não sou surdo nem demente! - Bucky retrucou, irritado. - E nem pretendo fazer mal a ele! Pelo amor de Deus! Foi ele quem começou a forçar uma amizade comigo! 

Matteo o encarou, levemente magoado. Bucky só percebeu o que tinha dito quando percebeu o olhar do menino. E por algum motivo, teve vontade de se estapear. 

-Sinto muito, Signore. Eu não queria atrap… 

-Matteo, não! - Bucky esfregou o rosto e bufou. - Não me atrapalha! É sério! Eu… Quer saber? Deixa para lá! 

Bucky levantou da cadeira e caminhou em direção à porta do bordel, dessa vez, se certificando de verificar a maçaneta antes de pedir para alguém abrir. 

Bucky caminhou lentamente até o final da rua, focando os olhos em uma pedrinha e a chutando por todo o caminho. Não precisava ficar preocupado com o que uma criança pensava dele. Na verdade, seria até melhor para o próprio Matteo se ele mantivesse distância de si. 

Tanto ele, quanto Sarah… 

Suspirou e voltou a chutar a pedrinha até o Hotel. Depois, deu um último chute, com um pouco mais de raiva que o normal. Odiava não poder criar vínculos. Odiava ainda, apesar de estar em outro século, outro lugar e outra vida, ser o monstro de sempre. Aquele braço idiota acoplado ao seu corpo era uma lembrança e um lembrete constante de cada vítima, cada missão. 

Por uns segundos, odiou a idéia tosca de ir viver no passado. Era óbvio que ele também não se encaixava alí. Odiou ainda mais quando percebeu, do alto de sua janela, Lucy e Steve no Jardim do hotel. Ela estava sentada em um banquinho de ferro e Steve regava as plantas com uma mangueira laranja. 

Então, viu o exato momento em que Steve arrancou uma florzinha e pôs atrás da orelha de Lucy. Sentiu raiva por sentir raiva dessa coisinha idiota, por nunca poder tocar alguém mais intimamente, por não poder voltar a flertar com ninguém. Nunca mais. 

Se jogou na cama e dormiu para passar o tempo e esquecer tudo que tinha acontecido naquela porcaria de dia. 

Só acordou horas depois, com algumas batidas na porta do quarto. Ficou imóvel, esperando Steve atender; Mas no fim, se deu conta de que ele não atenderia porquê não estava no quarto. 

Se arrastou para fora da cama e abriu de uma vez, dando de cara com Sarah encostada no batente da porta. Respirou fundo e xingou, baixo. 

-Oi. Será que a gente pode conversar, James? 


Ooie, Meus xuxus! 💖

Aproveitando que acabamos de atingir 400 views, resolvi vir trazer mais um capítulo para vocês! 🤭❤

E eu sei, vocês devem estar com vontade de me matar por causa da mancada que o Bucku deu com o Matteo, mas foi apenas uma frase infeliz e, claro, ele vai ficar mal por causa disso, tadinho... 🥺

Espero que tenham gostado desse capítulo e muito obriga


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro