Passeio pelo Centro de Nova York.
Bucky pensou em não ir, na verdade. Já tinha passado cerca de meia hora desde que Sarah saiu do quarto e ele havia acabado de se arrumar. Se encarou no espelho e esfregou o rosto, tentando entender o que tinha acontecido nas últimas doze horas.
Sarah e Bucky tinham dormido juntos e ele tinha ficado pelado na frente dela.
A vontade de Bucky era de cavar um buraco no chão do jardim, enterrar a cabeça dentro, cobrir com terra e nunca mais na vida sair dele.
Não era, exatamente, um cara recatado, na verdade. Até a Hydra acontecer em sua vida, nunca tinha sentido vergonha do próprio corpo, afinal, sabia que era um corpo bonito, mas que não passava disso: Um corpo. Como qualquer outro com suas qualidades e defeitos.
Mas as circunstâncias fizeram com que ele parecesse um tarado. E pior: Ela tinha visto aquela porcaria de braço estúpido que ele tanto lutou para esconder! Esfregou o rosto e decidiu arriscar. Se encontrasse Sarah, encontrou. Se não, ia fazer qualquer outra coisa que o mantivesse longe de Steve naquele momento.
Desceu as escadas, bem devagar. Na recepção, achou apenas Berta atendendo uma família com seis filhos que estavam tendo dificuldades para combinar os quartos entre eles. Eles se cumprimentaram e Bucky correu para o jardim, aliviado por não ter encontrado o melhor amigo.
Porém, o alívio durou pouco. Assim que chegou na altura do portão, acabou esbarrando com um homem.
-Me Desculpe, eu não…
-Perdão, senhor…
-Bucky?!
-Oi, Stee!
Os dois se encararam, enquanto Steve cruzava os braços e sorria, maliciosamente. Bucky respirou fundo.
-Você vai sair?
-Vou encontrar a Sarah. Ela disse que queria conversar comigo.
Steve sorriu ainda mais e seguiu Bucky, que tinha o cortornado e andava, apressado, na direção da pracinha.
-Hey, espera!
-Eu tô sem tempo, Steve!
-Só me explica o que foi aquilo?! Quer dizer… Do ângulo que eu estava, parecia que a Sarah estava sem roupa também!
Bucky ignorou, continuando a andar com a cara fechada e as mãos nos bolsos. Steve sabia ser bem chato quando queria e aquele era um dos momentos.
-É sério, Bucky! Rolou?
-Não rolou nada a não ser eu esquecendo a toalha e escorregando na Alpine! Só isso!
-Tem certeza? - Steve ergueu uma sombrancelha, sugestivo.
-Se eu estou dizendo que sim, é óbvio que foi só isso! - Bucky parou, esperando para atravessar a rua. - Não rolou nada!
Steve suspirou, frustrado, acompanhando o amigo que atravessou a rua.
-Você é burro ou idiota?
-Você quer mesmo ter essa conversa aqui?! - Bucky parou, abruptamente, fazendo Steve se chocar contra ele e os dois quase caírem. - Eu já falei mil vezes: Não estou afim da Sarah, ela não está de mim e não vamos ter absolutamente nada!
Bucky encarou algumas jovens que o olhavam como se ele tivesse dito que ia arrancar o coração de alguma delas e comer cru. As meninas seguiram reto e ele revirou os olhos.
-Está bem! Não precisa ficar estressado! Eu já entendi!
-Ótimo! Agora eu posso ir encontrar ela ou você ainda vai ficar me irritando?
Steve estreitou os olhos para o amigo, metendo um tapa na nuca dele que deixou Bucky levemente zonzo.
-Bem que o Sam dizia que você era um imbecil!
-Nos conhecíamos desde que tínhamos a idade do Matteo e você precisou do Sam para ver isso?! Não fala mais comigo!
-Já parou com o drama, Donzela? - Steve revirou os olhos e sorriu, dando um soquinho no ombro do moreno. - Eu vou voltar para o Hotel, tá? Preciso ir entregar uma carta para a Berta… Parece que o filho dela escreveu mas errou o número e o padeiro me entregou hoje.
Steve tirou uma carta do bolso e mostrou a Bucky. Na verdade, só naquele minuto tinha visto o sobrenome do filho dela.
-Espera… - Steve arrancou a carta da mão dele, com as mãos e o coração acelerado. - Aqui está escrito Josh Wilson?!
Bucky deu de ombros, cruzando os braços.
-Eu sei lá! Você me deu e nem me deixou ler… Por que essa cara de espanto?
-Porque Josh Wilson é o nome do avô do Sam.
Bucky ergueu as sombrancelhas, surpreso. Enquanto ele refletia sobre as palavras do amigo, se lembrou do jeito de Berta e, comparando a Sam, não era tão impossível assim.
-Você tem certeza?
-Absoluta! - Steve riu, coçando a cabeça. - Caraca, eu não acredito nisso! Olha o endereço: É Washington!
Os dois se entreolharam e começaram a rir, meio incrédulos. Era uma coincidência incrível e isso despertou Steve para uma conversa que teve com Sam, uma vez, mas não falou nada por dois motivos: Essa poderia ser a realidade em que isso não acontecia e Bucky saber disso não ia adiantar nada. E por fim, porque Sarah veio caminhando pelo alto da rua, na direção deles.
Bucky só reparou que Sarah estava ao lado deles, ainda incrédulo, quando ela sorriu e comentou:
-Chiao, Chris! O Matteo deu trabalho para ir a escola?
-Ah, ficou com um pouco de preguiça. - Steve deu de ombros. - Mas no final, foi. Eu preciso entregar uma carta que chegou ao endereço errado. Tchau, pessoal! Juízo!
O casal acenou um "Tchau" e observaram Steve descer pela rua, até desaparecer. Sarah virou o corpo para Bucky, o analisando.
-Aconteceu algo?
-Ah… Acabei de descobrir que conheci a família de um conhecido sem nem perceber. Enfim…
Bucky esticou o braço e Sarah não demorou a pegar. Eles começaram a caminhar, devagar, para fora da pracinha, enquanto Bucky reparava os olhares que Sarah recebia ao ir andando. Ele estava se sentindo constrangido e irritado por ela. Mesmo assim, suspirou e comentou, se forçando a ignorar:
-Você disse que queria conversar comigo...
-Eu quero. - Sarah suspirou, olhando de lado para Bucky e sorrindo, meio estranha.
-Aconteceu algo?
-Eu queria te contar sobre o pai do Matteo, Bucky.
Bucky estacou no lugar, a encarando, sério e surpreso.
-Por quê?
-É besteira, eu sei. Mas eu sinto que eu preciso contar dele para você. E além disso…
Bucky esperou, sentindo o coração acelerar, enquanto olhava ao redor. Sarah falou tão baixo que ele teve que se inclinar perto dela para ouvir, o que fez com que ele encarasse as pequenas pintinhas quase transparentes em seu nariz.
-Talvez, tenha sido apenas impressão por causa do estresse dessa semana, sabe? O Matteo querendo saber quem era o pai dele, eu recebi uma carta da minha cunhada avisando que ela deu a luz a mais uma bambina… Enfim, mas eu achei que tinha visto ele. Depois, percebi que foi outro homem, só parecido.
Bucky percebeu que, em algum momento, enquanto Sarah falava, suas mãos se uniram e ele passou um braço ao redor de seus ombros, depositando um beijo em seus cabelos.
Demonstrações muito explícitas de carinho eram vistos com maus olhos naquele tempo, mas Bucky não se importava. Sarah já tinha uma fama ridícula e ele próprio não devia ser o cara mais bem falado do Brooklin, afinal, tinha ouvido boatos sobre si próprio que o fizeram rir.
-Melhor a gente conversar em outro lugar, então?
-Melhor. - Sarah deu de ombros. - A Lucy deixou eu ficar com essa semana de folga, já que não tem muito movimento no restaurante.
Sarah começou a puxar Bucky em direção ao ponto de ônibus mais próximo, e nem ela, nem ele, fizeram a menor questão de soltar suas mãos, enquanto caminhavam.
-Bem, eu não quero ser chato, mas chegou uma família com seis filhos e dois pais, além de uma possível avó. - Bucky sorriu, de lado. - Eles tinham cara de quem comem muito!
-Ah, que pena! - Sarah riu. - Vão passar fome por hoje!
A risada dela deixava Bucky bobo e ele tinha plena consciência disso, mas não conseguia parar de pensar que ela era linda quando sorria daquele jeito.
Desviando o olhar, Bucky continuou percebendo os olhares que pousavam neles. Como Sarah podia ter se acostumado com isso? Era horrível!
Então, para não enlouquecer, Bucky abaixou a cabeça e se concentrou apenas em seus pés. O calor da mão de Sarah contra a sua mão o fez sorrir, de lado, enquanto ouvia ela falando sobre querer um no centro para comprar uns cadernos novos para Matteo.
Quando eles entraram no ônibus, Bucky sentiu o alívio que era não ter mais ninguém encarando eles como se fossem alienígenas. Sentaram no fundo e ficaram um bom tempo sem dizer nada um para o outro, até o ônibus fazer uma curva fechada e jogar Sarah quase em cima de Bucky, ao mesmo tempo que todos os passageiros gritavam com o motorista, irritados.
-Mi Scusi! - Sarah pediu, voltando a sentar ereta no banco. - Esses motoristas…
-Não foi nada… - Bucky deu de ombros.
Então, se sentindo um idiota, cedeu a vontade que estava desde que sentaram naquele ônibus. Soltou um longo "bocejo", jogando os braços para cima e apoiando no encosto dos bancos ao lado. Encarou, pela janela, as ruas passando com velocidade, sem coragem de olhar para o lado.
Sarah sorriu de lado, pensando em se afastar, só para perceber se Bucky ia fazer algum tipo de careta decepcionada, mas por fim, decidiu "ajeitar" a coluna e encostou as costas no peito de Bucky.
O sorriso que ele deu se assemelhava ao mesmo que Matteo soltou quando recebeu o chocolate do Capitão América. Então, ele descansou o braço sobre o ombro de Sarah, a puxando para si.
Enquanto o ônibus se aproximava do centro, Bucky sentiu Sarah brincando com alguma linha em sua calça, na altura de seu joelho. Ele suspirou, sentindo o perfume floral entrar pelo seu nariz e fazendo as borboletas ridículas em seu estômago se agitarem.
Haviam anos que não demonstrava carinho em público e talvez, nunca tenha feito de forma tão espontânea ou verdadeira. Tinha desacostumado a receber abraços, toques ou beijos naquelas anos todos, mas de alguma forma, nada disso o incomodava quando estava com Sarah. E ele sabia o que isso significava, mesmo que abominasse essa ideia com todas as forças.
Afastando o pensamento, olhou para o lado, vendo a forma como Sarah o encarava, intensamente. Sentindo o pescoço esquentar, se ajeitou no banco.
-O que foi?
-Ham?
-Por quê está me encarando assim?
-Assim como? - Sarah desviou o olhar, dando de ombros. - Eu não estava te encarando…
Bucky riu e depositou os lábios contra a orelha dela, falando em um tom de voz baixo, que arrepiou Sarah.
Não fazia de propósito, mas querendo ou não, o antigo Bucky ainda existia em algum lugar dele e era claro que era essa parte que sabia mexer com e provocar Sarah. Mesmo que ele não tenha percebido a forma como a mulher estremeceu ao sentir o hálito dele em sua orelha, Bucky riu.
-Aposto que está lembrando de mim, pelado, né?
Sarah corou até a raiz dos cabelos e deu um cotovelada forte em Bucky, o que fez ele rir. Era óbvio que ela estava pensando nisso.
E o pior é que estava mesmo. Nunca tinha visto outro homem completamente pelado que não o pai de Matteo. E definitivamente, nem se comparava! James, Bucky, ou quem quer que ele fosse, era uma obra de arte esculpida em forma humana.
-Você é muito… Muito prepotente se acha isso, James. - Sarah tentou falar baixo, para que a voz não tremesse.
Mas Bucky sentiu a hesitação dela e percebeu a forma como Sarah apertou a barra da saia. Era a mesma mania que Matteo tinha quando mentia. Decidiu não apurrinhar mais a mulher, afinal, mesmo que ela admitisse, eles não iam se beijar.
-Vem, Sarah. - Bucky levantou do banco do ônibus e puxou ela pela mão, a fazendo passar na frente dele. - Estamos no centro, já…
Ela assentiu, caminhando até a porta traseira do ônibus, dando uma visão privilegiada do traseiro dela para o homem. Bucky se xingou mentalmente. Não deveria estar olhando para Sarah daquela forma. Muito menos, tentando imaginar a calcinha dela.
-Você ouviu o que eu disse ou está muito ocupado encarando minha bunda?!
Bucky percebeu que Sarah falava com ele e abaixou a cabeça, envergonhado, enquanto pulava do ônibus com ela.
-Eu não estava…
-Stai bene! Vou fingir que acredito. Vem, James! Vamos comprar os cadernos e a gente conversa.
Bucky confirmou, dando de novo, a mão a Sarah e a acompanhando pela rua. A caminhada até uma papelaria durou cerca de dez minutos, enquanto eles conversavam trivialidades e coisas sem sentido.
Como o bom cavalheiro mulherengo que um dia foi, Bucky não permitiu que Sarah levasse as sacolas de compras e a acompanhou, pacientemente, quando ela decidiu que precisava comprar um vestido novo.
Na verdade, enquanto Sarah tentava escolher entre um vestido florido roxo e um liso vermelho, Bucky se deu conta do quão nova ela era. Naquele momento, Sarah não estava sendo a mulher que tinha que impor respeito, a cozinheira de um Hotel e um Bordel, ou a mãe do Matteo.
Ela estava sendo apenas a Sarah D'Angello. Uma moça fazendo compras com um amigo, que Bucky sabia, ela não tinha quase nenhum.
-Eu tô muito na dúvida… O que você acha? Vermelho ou roxo?
-Por que você não experimenta, Principessa? Tem um provador alí e eu não estou com pressa!
Sarah assentiu e, na dúvida, pegou um outro amarelo mostarda, saltitando entre as araras até o provador.
-Sua esposa? - Uma moça indagou, aparecendo do nada ao lado de Bucky e o fazendo se sobressaltar de susto.
-Ah… Não. É minha amiga! - Bucky negou, dando de ombros.
-Tem certeza? - A menina franziu a testa. - Você olha para ela demais para ser só sua amiga…
Bucky estava prestes a perguntar o que ela tinha a ver com isso quando a garota pôs as mãos no casaco dele e enfiou um bilhetinho no bolso dele.
-Mas vou acreditar em você! Meu nome é Lia… Se quiser sair para tomar alguma coisa qualquer dia, é só me ligar, tá? Eu gosto de uns caras diferentes, sabe?
Piscando, Lia se afastou dele e voltou para trás do balcão, onde se encontrou com outras meninas que cochichavam e o encaravam, rindo. Ele respirou muito fundo, esfregando o rosto.
Lia era bonitinha e talvez, eu outros tempos, ele já tivesse marcado qualquer coisa, mesmo que não fosse aparecer. Mas não queria nada com ela e ficou se sentindo um imbecil de não ter cortado.
-Hey, James?
Bucky virou o corpo e encarou a cabeça de Sarah para fora do provador. Ele suspirou e caminhou até lá, sorrindo de leve.
-Sim?
-Você pode dar uma opinião? Eu gostei desse, mas não sei… Achei o decote meio… Quer dizer… Eu…
-Me mostra.
Bucky cruzou os braços e respirou fundo, enquanto Sarah saía do provador. O Queixo do homem caiu enquanto o olhar dele percorria o corpo dela, de baixo para cima.
Já tinha visto Sarah com inúmeros vestidos, mas aquele… As pernas grossas apareciam por baixo do vestido, que parava na altura de seus joelhos, um pouco antes. Ele era meio armado e rodado, tinha mangas três quartos, mas realmente estava meio folgado nos seios.
-Eu não consegui subir o zíper.
Bucky ergueu as sombrancelhas, surpreso, quando Sarah virou de costas. Metade de suas costas estavam de fora e Bucky tremia quando esticou a mão, lutando para subir o zíper do vestido ao invés de correr os dedos pela extensão das costas dela.
Ou a boca…
Sarah deu uma voltinha e sorriu, se pendurando sobre os ombros dele e o beijando na bochecha.
-Grazie! Vou ver como ficou! Já volto!
Bucky soltou o ar, profundamente, enquanto desfazia um dos botões da camisa e olhava ao redor, percebendo o olhar que as meninas do balcão direcionavam a ele.
Sarah também percebeu de dentro do provador, pela fresta que tinha deixado aberta. Enquanto descia o zíper pelas costas, sorriu, de leve, se encarando no espelho.
Tudo bem, precisava de um vestido. Mas não precisava de ajuda para colocar ele. Só queria ver a reação de Bucky e, sinceramente, tinha adorado a forma como ele perdeu a fala e ficou quase roxo.
Ela mexia com ele e, agora, sabia disso. Sorriu, enfiando o vestido dela, feliz de saber que não era a única a ser provocada. Bucky ia provar do próprio veneno aos poucos, afinal, ela podia ser discreta, mas…
Era inegável que Bucky atraia ela de uma forma que não sabia explicar. Tinha certeza e convicção de que saíria machucada, de novo, da história se envolvesse sentimentos. Por isso, pensou que se fosse apenas diversão, poderia dar certo. Quem sabe?
Ignorando, por aqueles minutos, os pensamentos deliciosos que sua cabeça produzia com Bucky, Sarah saiu do provador e achou o homem apoiado em uma arara, de costas para ela, observando o movimento da rua.
-Hey, escolhi. - Sarah avisou. - Vou só pagar rapidinho. Juro que não demoro!
-Tudo bem, Principessa! - Bucky sorriu, piscando para ela. - Não tenho pressa.
Sarah assentiu, sorrindo de lado, mesmo sabendo que sim, os dois tinham pressa para chegarem no Bordel antes das quatro da tarde, mas como ainda não era nem meio dia, Sarah caminhou devagar, analisando outras roupas.
Por fim, decidiu levar um conjunto de pijama para Matteo também, já que o dele estava ficando pequeno. Quando saiu da loja, minutos depois, de braços dados a Bucky, Sarah estava irritada com o homem.
-Eu já disse ao Senhor que eu não sou aleijada, James! Quer me dar essas sacolas?!
-Não, senhora! - Bucky retrucou, erguendo a sacola acima da cabeça e mantendo distante de Sarah, que começou a pular para pegar. O homem soltou uma gargalhada. - É sério que você está pulando no meio da rua?!
-Eu te odeio! - Sarah saiu andando após virar de costas.
Bucky arregalou os olhos e correu para impedir que a mulher entrasse por dentro de um poste de iluminação pública. Bucky continuou rindo.
-Ainda me odeia, Princesa?
Sarah se soltou dos braços de Bucky e revirou os olhos, dando um tapa estalado na orelha dele.
-Não me agarra assim em público!
-Então, posso te agarrar assim quando estivermos à sós?
Bucky deu de ombros, seguindo Sarah rua acima. Ela o olhou por cima dos ombros, sorrindo. Mas Bucky só obteve resposta quando chegou perto dela, dando o braço à Sarah que aceitou sem hesitar.
-Pode me agarrar do jeito que quiser, James. Contanto que não tenha ninguém olhando!
A cor do rosto de Bucky sumiu e ele quase tropeçou, descendo o degrau da rua. Sarah soltou uma risada quando um sonoro palavrão pôde ser ouvido, saindo da boca de Bucky.
-Calma, homem… Eu estou brincando!
Ficando instantaneamente vermelho, Bucky suspirou, coçando a nuca.
-Eu sei… Eu só… É que eu ia caindo…
-Sei… - Sarah parou e se virou de frente para Bucky, assim que pisou do outro lado da calçada. - Você ia mesmo caindo ou queria se jogar na minha boca?
-O que?! Não, eu não…
-James, eu já disse que estou brincando. - Sarah engoliu a vontade de rir, vendo o quão nervoso o homem estava. - Não precisa ficar assim… Vem, Uomo! Vamos conversar em um local mais reservado.
Bucky soltou o ar e, sem pensar muito, pegou a mão que Sarah estendeu, a seguindo, enquanto tentava respirar normalmente.
Tinha gostado do lado mais saidinho dela, embora não estivesse esperando por isso naquele momento, nem naquele lugar.
Bucky entrou em uma lanchonete, minutos depois. O lugar tinha inúmeras mesas e cadeiras próximas a uma JukeBox. Uma música animada do Elvis Presley preenchia o ambiente e jovens riam nas mesas.
Sarah se jogou em uma mesa com poltronas fixas, para quatro lugares e, antes que Bucky pudesse sentar em frente a ela, Sarah o puxou pelo cós da calça e o fez sentar ao seu lado.
-Hey!
-Stai Calmo! - Sarah reclamou, sorrindo para Bucky. - Eu só quero falar baixo. Não quero que ninguém me ouça.
Bucky assentiu e passou os braços por cima dos ombros de Sarah, a puxando para perto e dando um beijo estalado em sua bochecha.
Os dois se encararam nos olhos.
-Tem certeza que quer me contar?
-Tenho. - Sarah assentiu.
Então, começou a falar.
Ooie, meus Amores! ❤
Desculpe parar por aqui 😅 Mas é que o capítulo ficou muuuuito comprido, aí achei melhor cortar ao meio e dividir em dois (Não me matem, o segundo sai na segunda feira heheh' )
Ai, gente... O Steve implicando com o Bucky é tudo para mim 🤣🤣🤭❤
E para quem achou que não íamos ter Sam na fanfic: Temos a bisavó do Sam na fanfic heheh' serve? 👉🏻👈🏻🥺
E por fim: Eu amo demais a Sarah e o Bucky, gente... Olhem esse casal como são lindos e perfeitos! ❤ Ai, eu sou muuuito boiolinha hehehe
Bem, espero que tenham gostado!
E até o próximo!
Beijos! 💋💋
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro