O Plot Twist
💥 Atenção: Capítulo com temas sensíveis, como abuso sexual, violência física e terros psicológico. Caso não se sinta confortável, recomendo pular a leitura e voltar a ler do meio do capítulo para o fim.
De qualquer forma, farei um resumo nas notas finais para quem não conseguiu ler. 💥
A cabeça de Sarah doía.
O mundo rodou quando ela tentou abrir os olhos e olhar ao redor.
Os braços de Sarah estavam doloridos pelas horas que passaram, amarrados, na frente do corpo.
Deixando a cabeça tombar para trás, Sarah fechou os olhos, com força, tentando não chorar. O ambiente estava escuro e o único som ouvido era um zumbido de uma máquina. Talvez, a do ar-condicionado que fazia com que a sala que ela estava ficasse fria ao ponto de Sarah tremer de frio.
Se sentia um lixo naquele exato momento e nem para conseguir ajuda, servia. Quanto mais para proteger o próprio filho.
Sarah tentou forçar as cordas do jeito que tinham ensinado a ela, mas o nó era cego e as cordas, muito grossas. Cansada e sem forças, ela desistiu e continuou deitada no chão frio e de pedra.
Então, a primeira lágrima caiu. Não tinha conseguido perceber que estava sendo seguida. Não tinha conseguido escapar. Talvez, o tio de Matteo já até tivesse pego ele. Sarah sentiu o coração apertar, se perguntando se, um dia, veria seu filho de novo.
Talvez, pela claridade que entrava por uma fresta de uma janela fechada, já fosse noite. Por quantas horas tinha dormido depois que inalou éter? E por quê sua cabeça doía tanto se não lembrava de ter batido com ela?
Bem, estava no chão. Devia ter batido quando a jogaram lá. Lutando contra o ímpeto de gritar de ódio, Sarah ergueu o corpo, se esgueirando na parede atrás de si e sentou, percebendo que seus tornozelos também estavam amarrados. A mordaça em sua boca a impedia de falar.
Não era assim que Sarah pensou que morreria.
Olhando ao redor, percebeu que estava dentro de uma espécie de gaiola gigante, que ocupava metade da sala. Na frente dela, havia uma escrivaninha e uma cadeira e mais para o lado, um sofá escuro, no lado oposto a uma televisão quebrada. A porta era de metal, pelo que ela pôde perceber, e não havia maçaneta.
A janela era alta demais. E de qualquer forma, era um basculante. Não teria como passar por lá. Estava presa. Completamente presa.
Sem nada para fazer, Sarah começou a chorar. Chorou até as lágrimas secarem e os pulmões doerem. Chorou até cair de sono, dor, sede, fome e exaustão.
Quando acordou pela segunda vez, Sarah sentiu um certo incômodo e, olhando para o lado, percebeu um homem vestido com uma capa roxa, sentado em cima da escrivaninha, enquanto a encarava, fixamente. A luz estava acesa, o que fazia seus olhos doerem.
O coração de Sarah acelerou e ela tentou não demonstrar o medo que sentia, mas sabia que seu rosto estava assustado quando ele pulou da mesa, assobiando e caminhando até a frente da cela.
-Olá, Sarah. Nos encontramos mais uma vez…
-Frank?! - Sarah arregalou os olhos, sentindo o sangue esquentar.
Sua voz saiu abafada pela mordaça, mas mesmo assim, o homem entendeu, rindo.
-Depende. Você acha que eu sou o Frank?
Sarah franziu a testa, confusa. Era a voz e o rosto dele. Não era?
-Ah, Sarah… Você sempre foi assim, tão doce e inocente?
Como em um passe de mágica, o nó da mordaça se desfez e ela caiu pelo colo de Sarah. O encarando, a mulher franziu a testa, indagando:
-Quem é você?
-Quem você quer que eu seja?
Sarah não conseguia entender o rumo da conversa. Sua cabeça doía demais para que ela pudesse raciocinar direito. Observando o homem se agachar no chão, ainda encapuzado, Sarah o analisou.
Aquele era Frank. Mas…
Não. Aquele não era Frank.
-Victor. - Sarah suspirou. - Seu nome é Victor.
-Garota esperta! - Victor tirou o capuz, finalmente, revelando seu rosto verdadeiro, enquanto sorria.
Ele era parecido com o irmão. Mas bem mais bonito e simpático. O tipo de homem que ninguém poderia imaginar ser quem era.
Sarah não falou mais nada enquanto Victor abria a cela e entrava dentro, se abaixando na frente da mulher. Recuando e arrastando as costas na parede, Sarah tentou se manter longe de Victor, mas ele apenas riu, embolando os dedos nos cabelos dela e fazendo com que a mulher o encarasse.
O coração de Sarah batia contra sua caixa torácica com força e medo. Sua vontade era de gritar, espernear, se livrar de Victor. Mas o medo dele fazer algo contra ela e Sarah nunca mais ver Matteo a dominava. Então, ela apenas recuou o máximo possível, enquanto Victor se aproximava mais dela, puxando seus cabelos com força.
-Onde está o Matteo, Sarah?
Ela o encarou, sentindo o coração errar algumas batidas. Se ele queria saber onde Matteo estava, então queria dizer que ele não o pegou?
-Meu Doce, isso não precisa ser tão difícil! - Victor sussurrou. - Onde o menino está? É simples! Basta me dizer…
-Vai para o inferno!
O rosto de Sarah virou e o corpo dela caiu para o lado com o impacto do tapa que levou. Lágrimas de ódio se formaram em seus olhos quando Sarah não conseguiu evitar o impacto do rosto no chão. Sua testa latejou e o gosto de sangue invadiu a boca dela.
Sentindo seu cabelo ser forçado para trás, Sarah teve o corpo erguido com brutalidade do chão. Victor sentou sobre suas pernas, a encarando de novo. Ela sentia o sangue escorrer pelo rosto.
-Você é tão linda, Sarah. Tão meiga, tão doce, inocente…
-Você não me conhece! - Sarah respondeu, irada.
Sua boca ardia e ela identificou um corte no lábio superior. Era dali que vinha o gosto de sangue.
-Ah, eu conheço, sim, meu amor.
A boca de Victor tocou o pescoço de Sarah e ela tentou sair de debaixo dele, mas Victor, claramente, era mais forte que ela.
-Eu conheço cada curva do seu corpo, cada lugar que você gosta de ser beijada e tocada…
-Me larga, seu cretino!
-Onde o Matteo está?!
-Eu não vou dizer!
Os dois se encararam. Victor beirava o ódio. Sarah exalava determinação. As mãos do homem subiram pelo corpo dela, parando em seus seios. Sarah se debateu, tentando acertar o homem, mas Victor apenas lambeu da extensão do decote de Sarah até seu pescoço, a mantendo parada sem esforço.
-SOCORRO!
-CALA A BOCA! - Victor gritou, enforcando a mulher apenas o suficiente para que ela calasse a boca. -O que foi, Sarah? Não está curtindo? Eu não me lembro de você gritando dessa maneira quando eu estava dentro de você!
Sarah mal respirava, mas parou assim que o encarou. Queria dizer que ele era completamente louco e insano. Queria enfiar a mão na cara dele até não sobrar nada.
Mas não fez. Ela apenas parou, imóvel, encarando Victor, curiosa. Ele sorriu, voltando a beijar o pescoço dela.
Se ele queria jogar, Sarah também sabia jogar.
-Viu, amor? - Victor sussurrou, voltando a explorar os seios de Sarah com as mãos. - Assim é gostoso, não é?
Os dois se encararam nos olhos. Sarah lutou para não deixar o queixo cair. Mas a sensação era de ter levado um choque forte quando sua ficha, finalmente, caiu.
-Relaxa, Mio Amore. Eu não vou te fazer mal… Você gosta assim?
As mãos de Victor subiram pelas pernas dela, apertando, até chegarem em sua intimidade. Sarah queria chutar ele, mas se manteve imóvel, mesmo com a ânsia de vômito.
Ela deixou que ele esfregasse a mão entre suas pernas, as abrindo como deu, apesar de estar com os tornozelos amarrados. Sarah forçou um gemido, como se estivesse cedendo.
-Hmm… Victor…
-Sim, meu bem? - Victor perguntou, mordendo o lóbulo de sua orelha.
-Era você?
-Era, meu amor. Era, sim.
Sarah o encarou, sentindo o pânico crescer dentro dela.
-Em todas as… Hmmm.. Vezes?
-Na sua primeira… - Os beijos desceram pelo decote. - E na última.
O coração de Sarah disparou e ela não aguentou mais fingir um prazer que não existia. Tudo que Sarah queria, era vomitar. Reunindo toda a força que tinha, Sarah ergueu os braços e enfiou os dois cotovelos, com força, na nuca de Victor, ao mesmo tempo que levantava os joelhos e fazia a cara dele bater contra eles.
Víctor xingou, caindo para o lado, tonto. Sarah levantou, correndo, mas sua única opção foi pular. Não chegou a dar nem quatro pulos e caiu, no chão, sentindo Victor a derrubar.
A virando no chão e a prendendo embaixo de si, Victor estapeou a cara de Sarah, novamente.
-Sua puta! Eu vou matar você se não me disse onde aquela criança está!
-Me mata! - Sarah respondeu. - Eu prefiro morrer do que ver ele nas suas mãos!
-Você está sendo burra, Sarah! Você é igual a mim e sabe disso! Você e eu poderíamos conquistar o mundo e fazer dele o que a gente quiser! Você só precisa me entregar o meu filho!
Sarah cuspiu na cara dele, levando mais um tapa na cara, que fez lágrimas rolarem por seus olhos.
-Ele não é seu filho!
-Onde o Matteo está?!
-Vai a merda!
Mais um tapa.
-Eu posso ficar aqui o dia inteiro!
-Foda-se!
Outro tapa. As lágrimas rolavam pelo rosto de Sarah. Lágrimas de dor, humilhação, confusão.
-Acho que você vai entender de outra forma…
Sarah arregalou os olhos quando percebeu que Victor começou a mexer no cinto.
-Me larga!
-Se você não me disser onde ele está, não tem problema! Eu faço outro agora mesmo!
Mais lágrimas rolaram pelo rosto de Sarah quando Victor rasgou sua blusa, enquanto tentava a manter quieta embaixo dele. O ódio que Sarah sentia naquele minuto, quando ele puxou sua calça para baixo era tanto, que Sarah não fazia idéia de como, mas de alguma forma…
Victor foi derrubado quando a cadeira da frente da escrivaninha voou na direção dele, atravessando as grades. Sarah encarou ele, tentando levantar do chão, mas sua calça jeans estava abaixada até os joelhos, o que tornava impossível que ela conseguisse erguer o corpo correndo.
Victor a puxou pelos cabelos, batendo com a cabeça contra a parede e sentando em cima dela, enquanto a enforcava, com ódio.
A cadeira tornou a voar pelo cômodo, batendo dessa vez, contra as costas de Victor que apenas pareceu mais irritado. Sarah já começava a ver luzinhas coloridas quando a porta abriu de supetão e a atenção do homem passou a ser a porta.
Inspirando ar, Sarah engasgou. Estava esgotada e decepcionada. Preferia morrer do que entregar Matteo ou ser estuprada. Estava quase morrendo, na verdade.
-O que foi agora?!
-É o telefone, senhor. - A voz de um homem pode ser ouvida por Sarah, enquanto ela tossia. - A resposta do seu pedido.
Victor hesitou. Então, socou a cara dela mais uma vez, fazendo Sarah quicar a cabeça no chão, gemendo. Levantando de cima dela, Victor a encarou, como se ela fosse um cão desprezível.
-Torce para o seu namoradinho trazer nosso filho, Sarah. Ou eu vou fazer pior se eu voltar aqui e você não abrir essa maldita boca!
Pulando por cima dela, Victor saiu da cela e a trancou de volta, saindo da sala novamente.
Caminhando pela propriedade sem pressa, Victor Von Doom, o Doutor Destino, não se preocupou em falar absolutamente nada para o homem ao seu lado. Não devia satisfações a ele.
A verdade era que Frank podia mesmo ter gostado de Sarah na época em que a conheceu, mas quem teve todo o trabalho de engravidar Sarah, de a seduzir para fazer todos acreditarem, no futuro, que o filho era de Frank, foi Victor. Foi ele quem seduziu Sarah pela primeira vez e ele quem a engravidou.
E ele não podia negar que ela era interessante.
Mas mais interessante do que apenas saber que ela seria importante, no futuro, para o Capitão América e o melhor amiguinho dele, era saber que Sarah também era uma mutante. Ela não era aprimorada e não fazia ideia disso, afinal, a gravidez bloqueou seus poderes que antes, ela chamava de "excesso de imaginação". Mas Victor sabia que a partir do momento em que Sarah desbloqueasse aquele poder todo retido dentro dela, eles poderiam ter formado uma aliança perfeita, se a criança fosse entregue em sua mão.
Quando planejou fazer Matteo, Victor não fazia ideia de que mais da metade de suas habilidades seriam drenadas para ele, o tornando fraco e pouco poderoso. Não, ele não sabia que isso aconteceria.
Acostumado a vida inteira a ser descartado por ser diferente, Victor descobriu a viagem no tempo por acaso. O Victor de 2023 estava apenas tentando desenvolver um protótipo para as Indústrias Starks quando topou com as anotações de Tony Stark. Desde então, Victor tem viajado pelo tempo, reunindo informações, adicionando idéias em seu plano, tentando achar um meio de derrotar os Vingadores e todos os heróis juntos.
Mas de novo, precisava do garoto. Sentia que ele estava com os Vingadores. Isso era óbvio. Mas porque não o achava, por qual motivo Matteo não aparecia para ele em lugar nenhum do mundo, era um mistério.
Poderia entrar naquele Complexo e revirar tudo de cabeça para baixo. Matteo poderia estar em sua frente naquele exato momento. Victor não conseguiria o achar.
E ninguém, a não ser Frank e Wanda sabiam que era por causa de Sarah. Enquanto ela estivesse viva, enquanto concentrasse todas as suas forças em manter Matteo seguro, Victor nunca o acharia. Afinal, não existia magia ou controle de realidades mais fortes que o amor.
Os dois queriam dizer a verdade, queriam falar que Sarah era uma mutante não aprimorada, mas entendiam a necessidade de deixar que o tempo corresse como tinha que correr, sem interferências.
Afinal, se Victor não tivesse tido a ganância de ter um filho com Sarah sem esperar que os poderes dela se desenvolvessem, naquela altura, ele seria o ser mais poderoso da face da terra. Foi apenas um pequeno erro de cálculo, e foi isso que garantiu que todos pudessem ter uma chance contra ele.
Observando Bucky tentar enrolar Victor no telefone para que eles conseguissem a localização, Steve percebeu que Wanda e Frank se afastaram do enorme grupo formado na sala. Sem aviso, ele os seguiu até o lado de fora do Complexo, onde um novo dia já estava praticamente raiando.
-Eu odeio não poder interferir em nada! - Frank chutou uma neca de grama. - Odeio não poder contar a verdade! Como você consegue?! Isso é desesperador, Wanda!
-Não podemos tentar mudar a realidade. - Wanda retrucou. - Eu também estou frustrada, mas você sabe que seria catastrófico se tentássemos algo! Além disso, o Matteo está seguro!
-O Matteo está seguro enquanto a Sarah estiver viva! E se ele matar ela?!
Wanda negou, dando de ombros.
-Ele não vai matar ela. Ele precisa dela.
Steve franziu o cenho, sem entender a conversa. Sabia que era errado ele estar alí, mas não conseguia evitar. Já fazia horas que Sarah tinha sido sequestrada. Por quê eles ainda estavam enrolando para falar se sabiam de algo?
-Se eu soubesse que ele ia fazer o que fez, eu não tinha me recusado a ir pela última vez…
-O tempo correu como tinha que correr, Frank. - Wanda afirmou. - Você não podia mudar ele!
Frank suspirou, olhando para o horizonte.
-Sabe? Às vezes, eu queria que o Matteo fosse mesmo meu filho, não meu sobrinho. Ele é um menino incrível! Não sei como pode ser filho do Victor!
O queixo de Steve caiu e ele ficou mais confuso ainda do que já estava.
-Ele puxou a Sarah, né?
-Escuta, como funciona isso mesmo? A Sarah transferiu os poderes dela para o menino, é isso?
-É mais ou menos isso. O Doutor Estranho pode explicar isso melhor. A questão é que Sarah ficou com tanto pavor de que o pai do filho dela achasse ele, já que você assustou ela, que os poderes adormecidos da Sarah usaram o amor que ela tem por ele, para o proteger, inconscientemente. Só que óbvio que ela não sabia que você não é o pai dele, então…
-Eu só queria não ter nascido com esse dom! - Frank reclamou. - Isso é um inferno, não uma benção!
-É um inferno quando sobe à cabeça e eu sei bem disso. - Wanda comentou, triste. - Eu enlouqueci há alguns anos. Foi assim que a parceria minha com o Doutor Estranho começou. Deixei subir a cabeça e achei que podia mandar no universo, mas a verdade é que sempre que tentamos ser donos de tudo, o próprio universo arranja um jeito de nos derrotar. Foi isso que aconteceu com o seu irmão. O universo se encarregou de drenar a magia dele e a passar para Matteo, enquanto Sarah o protegia com os poderes dela. Foi assim com o Thanos também.
Steve estava tão assustado que não percebeu Alpine se enrolando em seus tornozelos e, assim que tentou caminhar para longe dali, para absorver tudo que foi ouvido, acabou pisando na gata e caindo.
-Steve?! - Wanda arregalou os olhos, achando o homem no chão. - O que aconteceu?! Você estava nos ouvindo?!
Xingando a gata mentalmente, Steve aceitou a ajuda para sair do chão e desistiu de tentar negar.
-Bem, não vou mentir…
-Me diz que isso estava nos planos! - Frank pediu, exasperado.
-Eu não sei! Pela milionésima vez, não conheço todos os detalhes! - Wanda reclamou. - Steve, você não pode contar para ninguém, nem para Lucy, isso que você ouviu, okay?! Por favor!
-Eu não vou contar. - Steve garantiu. - Meu Deus… O filho é do Victor?
-É. - Frank concordou. - Eu me recusei a terminar a última parte do plano sem saber que isso já estava nos planos e… Bem, o Victor fez uma ilusão, sabe? A Sarah acha que fui eu que a engravidei. E não foi.
Steve sentiu a cabeça latejar e doer. Então, suspirou.
-Como assim a Sarah tem poderes?
-Ela é uma mutante. - Wanda explicou. - A Sarah é um pouco… Inocente, sabe? Ela achava que era a imaginação dela que fazia as coisas flutuarem e mudarem de lugar… Enfim, quando ela engravidou, o choque foi tanto que os poderes dela meio que… Se anularam.
-E só retornaram quando eu voltei e tentei tirar a Sarah da Itália. - Frank explicou. - O Victor não quis a Sarah só porque ele sabia que ela seria importante para os Vingadores. O Victor quis a Sarah porque ela é tão poderosa quanto ele, eu ou a Wanda, mesmo que não saiba disso.
Steve precisou sentar no tronco da árvore.
-Por que ele quis ter um filho com ela?
-Porque ele achava que ela ia vir para cá e quando soubesse o plano dele, os três iam se juntar e "dominar" o universo. E aí, foi aquela parte que eu disse e você deve ter ouvido. O próprio universo se encarregou de deixá-lo fraco, transferindo os poderes para o Matteo. - Wanda explicou. - Ele não contava também que os poderes da Sarah iam ficar bloqueados com a gravidez.
-O tiro saiu pela culatra, de forma resumida. - Frank respondeu.
Steve ficou em silêncio por um longo tempo antes de questionar:
-E tem algum motivo para o Matteo ser parecido com o Bucky?
Silêncio.
Wanda respondeu.
-Você se lembra de alguma Darcy Hastings?
Steve franziu a testa, concordando. O nome não era estranho… Então, se lembrou.
-Ah, sim! Era uma das garotas que o Bucky namorou antes da guerra! Ela estudou com a gente, se eu não me engano. Por quê?
-Ela teve uma filha chamada Dotty. Dotty teve uma chamada Cinthya, Steve. - Frank comentou. - E essa Cinthya, ela… Casou com um homem chamado Erick Von Doom. Eles se mudaram para Latvéria.
Steve franziu a testa.
-Esses eram os meus pais e do Victor. - Frank resumiu. - Acontece que a Cinthya, era filha do Bucky. Ou seja, ele é meu bisavô.
O queixo de Steve foi ao chão e ele achou que pudesse desmaiar. Tudo fazia sentido agora e ao mesmo tempo, nada fazia sentido. Sua cabeça doeu como se ele tivesse levado outra porrada do Thanos e Steve só queria espancar Bucky por não ter usado camisinha.
Talvez, ele realmente enfiasse um soco na cara do amigo por isso.
Ou não…
-Espera, gente! Tem um equívoco…
-Equívoco?! Qual? - Wanda questionou. - Não há equívoco. O Bucky é tataravô do Matteo!
-O Bucky era virgem até a Sarah aparecer.
-É o que?! - Frank ergueu as sombrancelhas.
A única coisa que Wanda fez foi rolar os olhos e encarar Steve.
-Sem querer ser deselegante, mas você sabe que não precisa, necessariamente, da penetração para engravidar, certo? Se a Darcy estava no período fértil e o Bucky… Hmmm.. Gozou nela…
Steve deixou o corpo cair. Se lembrava de Bucky ter dito algo como "Quase rolou, mas ela preferiu não perder a virgindade, então ficamos só nas preliminares" ou algo assim.
Está bem, ele ia enfiar um soco em Bucky por sair gozando por aí sem camisinha! Estava decidido!
-Victor sabe disso?
-Sabe. - Wanda e Frank confirmaram.
-Meu Deus…
-É…
-Gente! - Natasha apareceu na porta, os chamando. - É melhor vocês virem aqui! Acho que o Matteo achou a mãe dele.
Ooie, Pessoal! ❤
Espero que dessa vez, o Wattpad não flope o capítulo e ele chegue a vocês porque, namoral, esse é o capítulo mais importante da fanfic inteirinha!
E para quem não leu ou não conseguiu entender:
Primeiro ponto- A Sarah é uma mutante com poderes para alterar a realidade, assim como a Wanda, o Frank e o Victor (e futuramente, o Matteo).
Segundo- O Victor não é irmão gêmeo do Frank. Ele apenas tomou a aparência do irmão para enganar e seduzir a Sarah. Maaaas, assim como o tiro saiu pela culatra com o Voldemort e o Harry, o tiro também saiu pela culatra aqui e o Matteo absorveu quase todos os poderes de Victor, o tornando nuuuuito fraco.
Terceiro- Sim, gente... O Bucky era virgem mas não era santo. Isso vai ser explicado com mais detalhes nos próximos capítulos, mas de qualquer forma... O Bucky é bisavô do Victor e do Frank, portanto, e tataravô do Matteo (motivo pelo qual eles são parecidos heheh)
E quarto - Vocês estão gostando mesmo da história? Ultimamente, eu tenho achado que não vale mais a pena continuar ela e tô quase encurtando a história, sabem? 👉🏻👈🏻👀 Sei lá... Desanimei um pouco, então preciso da opinião de vocês para saber se continuo escrevendo como eu planejei ou se adianto o final para não ficar muito cansativo para vocês!
Ah, e antes de eu postar, tenho uma novidade!
Dia 14 de abril eu vou começar a postar o que (planejo) será minha última história com o Bucky. Ela se passa após Ultimato, mas nessa, não vamos abordar a questão do escudo, nem teremos Clint vivo (ele deu uma de Gavião e voou para Nat viver KKKKKK), o Bucky não quer ser um herói e eu juro que o plot twist da fanfic vai ser muito... Criminoso... hehehe
Se quiserem adcionar na biblioteca ou dar uma olhadinha, o nome é Take me to Church e a capa é essa aqui:
Bem, é isso! Espero vocês nos próximos capítulos!
Beijos 💋💋
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