O encontro.
Lucy e Steve continuaram conversando amenidades pelo caminho inteiro até o ponto de ônibus. Não havia um cinema no Brooklyn então, querendo ou não, os dois eram obrigados a mudar de bairro e se locomoverem até o Centro.
Assim que desceram do ônibus, enfim, o silêncio se instaurou entre o casal e Steve e Lucy caminharam lado a lado, calados e quietos. Cada um perdido dentro de seus próprios pensamentos.
Os de Steve estavam completamente acelerados desde que havia admitido para Bucky que queria ficar com Lucy. Tinha sido a primeira vez que o pensamento tomou forma e, de alguma forma, ele sabia que era verdade.
Não era só um pensamento passageiro ou fútil. Tinha menos de um mês que Steve e Lucy se reaproximaram, mas para o homem, poderiam ter sido, muito bem, alguns anos e não saberia dizer a diferença. Talvez, tivesse que dar o braço a torcer e admitir que o sentimento vinha de outra época.
Uma muito mais intensa e triste para ele, quando Steve achou que seu melhor amigo havia morrido e a única companhia que ele tinha naquele quartel era a mulher que caminhava ao seu lado, que o ouvia até tarde e que Steve preferiu chamar de amiga.
Talvez, o que ele procurou a vida toda estava bem debaixo de seus olhos e Steve preferiu se fazer de cego. Tudo bem, não ia diminuir a intensidade do que sentiu por Peggy. Ela era uma parte importante dele, claro, e o sentimento tinha sido real. Mas…
Lucy sempre esteve alí. E ele, Talvez, sempre tenha gostado mais dela do que o aceitável…
Criando uma coragem que nem mesmo sabia que tinha, Steve aproveitou o momento em que pararam para atravessar a rua por causa dos (poucos) carros, e esticou a mão, devagar, entrelaçando seus dedos aos de Lucy.
Com o coração acelerado e o ar preso nos pulmões, Steve Rogers esperou a reação dela e soltou o ar ao sentir Lucy segurar a mão dele de volta, firme, ao mesmo tempo que suas bochechas ficaram vermelhas.
Os dois se encararam, por segundos, e desviaram o olhar, atravessando a rua. Se sentindo ridículo, quando chegaram ao outro lado da calçada, Steve teve que soltar a mão de Lucy, de uma forma disfarçada, para a enxugar na calça, já que estava suada e gelada.
Droga, Steve Rogers foi capaz de lutar sozinho contra o exército inteiro de Thanos e, no entanto, não conseguia nem mesmo segurar a mão de uma garota. Em um momento de raiva, xingou mentalmente. Ou pelo menos, havia achado que era isso.
-Uau! - Lucy o encarou, sorrindo. - Steve Rogers fala palavrão, é?
Rindo, completamente sem graça, Steve deu de ombros. Já conseguia ver a fachada do cinema de longe.
-Desculpe, achei que tinha xingado mentalmente.
-Então você pensou alto… Que interessante! - Lucy voltou a sorrir, colocando o cabelo curto para trás da orelha. - E eu posso saber o que, exatamente, fez o Capitão América descontrolar os pensamentos?
"Você", Steve queria ter respondido. Seu bom senso não deixou. Apenas deu de ombros novamente e pararam na fila do cinema. Aparentemente, aquele era o dia dos casais, já que eles era a maior parte do público.
-Nada demais. Só estava lembrando… Você sabe, do Thanos. - Mentiu.
-Hmmm… - Lucy assentiu, franzindo a testa e o nariz de uma forma adorável. - A Uva Passa gigante e maluca?
Steve soltou uma risada, concordando com a cabeça e puxando Lucy para um abraço pela cintura. Suas pernas viraram gelatina no momento em que ela o abraçou de volta e Steve teve que ser arrastado pela fila, já que se esqueceu como se andava.
-Eu queria viver nessa época, sabia? - Lucy suspirou, falando o mais baixo que conseguia. - Parece ser tão incrível e interessante!
-É, de certa forma. - Steve assentiu, sorrindo e sussurrando de volta, ainda abraçado à mulher. - Só de não ter que lavar a louça na mão e a roupa também, já valia à pena. Mas sei lá… Faltava algo.
-A Peggy, não é? - Lucy questionou por questionar. - Você disse.
-É, eu disse. Mas talvez…
Lucy ergueu o olhar para Steve e eles se encararam nos olhos antes que o homem sorrisse e a puxasse para si, novamente, depositando um beijo na testa da mulher.
Era tão natural esses gestos de carinho que, muitas vezes, Steve só percebia que tinha feito, quando já tinha completado o movimento.
-Talvez, tenha sido outra coisa, sabe? Outra coisa que eu não estava procurando, mas que… Que me fez melhor do que o que eu achava que faria.
Lucy o encarou, a testa franzida e uma clara expressão de confusão no rosto.
-Do que diabos você está falando?
-Nada, Lucy. Aliás, olha… É a nossa vez. Já escolheu o filme?
Lucy demorou a tirar o olhar desconfiado de cima do homem e encarou, finalmente, os cartazes. Levou alguns minutos, entre cochichos e resmungos irritados da fila, mas finalmente Lucy e Steve chegaram a um consenso e antes que ela pudesse puxar a bolsa, Steve já tinha tirado uma nota de dez dólares da carteira e pegava o seu ingresso e o dela para a próxima sessão de "Um Fantasma Apaixonado".
Claro que Steve omitiu o fato de que já tinha assistido esse filme um milhão de vezes com Sam Wilson quando eles tentavam se atualizar, já que o homem era fã dos clássicos.
-Isso não é justo, Chris! - Lucy reclamou, cruzando os braços e fazendo um biquinho. - Você disse que ia deixar eu pagar o ingresso!
-Eu menti! - Steve fez uma careta debochada, rindo da expressão birrenta da mulher. - Pelo amor de Deus, Lucy! Você tem quantos anos? Três?
-Vinte e oito! - Lucy se defendeu, o seguindo pelo corredor do cinema. - Hey, espera… Quantos anos você tem?
Steve fez uma rápida conta mental, mesmo que estranha e, muito provavelmente, errada.
-Trinta e cinco? Talvez… - Steve deu de ombros. - Faz muita diferença?
-Não. - Lucy deu de ombros. - Só fiquei bastante curiosa. Considerando… Bem, você sabe!
Steve assentiu. Ele sabia e muito bem. Entraram na sala e escolheram cadeiras mais ou menos no meio da sala. Steve e Lucy sentaram, observando os créditos dos filmes. Steve soltou uma risada ao encarar a tela.
-Que foi?
-Eu tinha esquecido como a imagem é péssima!
Lucy sorriu de lado, o encarando tão intensamente, que Steve sentiu o pescoço esquentar e ele nem mesmo sabia dizer porquê estava tímido. Afinal, ela estava apenas o olhando, não é?
-É boa na sua época?
-Aham. Na verdade, é maravilhosa! Mas… Bem, sei lá… Não estou reclamando!
Lucy assentiu. Eles levaram um susto quando o rolo do filme embolou e a imagem refletida do projetor travou, junto com o som. O cinema inteiro ovacionou junto, jogando pipoca na direção da cabine de filmes, o que os fez rir quando o susto passou.
-Não acontece isso na sua época também, não é?
-Muito raro! - Steve deu de ombros e se aconchegou na cadeira, rindo. - Mas até que tô me divertindo!
Lucy concordou e ajudou a jogar pipoca na cabine até que o filme tivesse voltado à tela e todos tivessem calado a boca para prestar atenção.
Não sabia dizer quando, exatamente, isso aconteceu, mas de alguma forma, quando o filme estava perto do Fim, Steve se deu conta de que Lucy havia, praticamente, deitado em seu peito e ele a abraçava, apertado, pela cintura, mantendo o corpo próximo ao dela.
Steve conseguia sentir o calor que emanava das costas de Lucy contra si, do aperto firme em volta dos seus braços, como se a mulher pedisse, silenciosamente, para que ele não a soltasse. A respiração de Steve captava o cheiro delicado e doce da fragrância de Lucy e, se não fosse soar tão estranho, até para ele, Steve teria enfiado o nariz no pescoço da mulher.
Ao final do filme, quando Lucy se soltou dos braços fortes do homem, ela o encarou, sorrindo.
-Uau! Eu amei esse filme!
-Eu também! - Steve sorriu de volta com a empolgação dela, mentindo.
Achava o filme chato e sem graça e só tinha visto mais de uma vez por causa de Sam. Mas o sorriso de Lucy era tão empolgante…
-Jura? Tive a impressão que você nem prestou atenção!
-Hey, eu prestei, sim! - Steve protestou, caminhando para fora da sala e acompanhando Lucy. - Eu sei o filme de cor e salteado, tá?
Lucy concordou com a cabeça, sem realmente acreditar no homem. Como Steve não queria contrariar a mulher, apenas a seguiu, até pararem na calçada. Por um momento, ninguém disse nada.
-E agora? O que vamos fazer? - Steve indagou, observando Lucy se agasalhar contra seu casaco.
-O que vamos fazer? - Lucy franziu a testa, tirando o cabelo, que o vento jogava, da frente dos olhos. - Como assim?
-Já quer voltar para o Hotel? - Steve indagou, buscando a mão de Lucy e entrelaçando na sua, percebendo o quanto ela estava gelada e com frio. - Uau, você está parecendo uma pedrinha de gelo, mulher!
Lucy riu e deu de ombros, sinalizando que não era nada. Mesmo assim, Steve tirou o casaco que tinha pego para si próprio e pousou sobre os ombros da mulher, a encarando nos olhos.
-Vamos jantar?
-Vai deixar eu pagar o meu?
-Claro que sim! - Steve cruzou os dedos atrás das costas. Lucy bufou.
-Por quê eu não acredito em você, Chris Evans?
Steve voltou a puxar Lucy pela mão para um restaurante que tinha visto no caminho, entre o ponto de ônibus e o cinema.
-Não sei… Me Diga você, Lucy D'ângelo!
Lucy soltou uma risada, abraçando o braço cuja mão estava entrelaçada a dela. O homem a observava com um sorriso que chegava a ser bobo.
-Palhaço!
-E você adora esse palhaço, não é? - Steve sussurrou, rindo.
-Olha… Parece que, enfim, a prepotência do Barnes te acertou, Stee! Meu Deus!
-Tantos anos de amizade, uma hora eu teria que pegar alguma característica dele. - Steve concordou, rindo. - E não finge que em mim fica melhor do que nele, não, tá?
Lucy soltou uma risada leve e concordou, parando no mesmo semáforo em que suas mãos se uniram pela primeira vez.
-Eu não ia dizer isso…
-Eu sei que não.
Os dois caminharam até a entrada do restaurante e tiveram que esperar alguns minutos na porta para desocupar alguma mesa. Uma nos fundos, bem próxima à janela, ficou vaga e eles aceitaram o lugar, sentando um de frente para o outro.
Levou mais alguns minutos para que Steve e Lucy decidissem o que queriam comer e fizessem o pedido, que Steve completou com um vinho tinto suave.
-Vinho? - Lucy estranhou, assim que a garrafa chegou na mesa deles. - Estamos comemorando algo?
Steve esperou até o garçom se afastar depois de ter agradecido e pegou sua taça, esticando em direção a Lucy. A observou repetir os mesmos gestos e deu de ombros, encostando as bordas das taças.
-Nossa amizade? - Steve sorriu. - Sei lá, parece um motivo muito bom para comemorarmos… Eu vim para cá esperando ter só o Bucky e no entanto, tenho você também.
Lucy concordou, sorrindo suavemente. .
-Bem, eu não esperava te ver nunca mais, no entanto, estamos aqui. Melhor comemorar mesmo, não é?
Steve concordou com a cabeça, colocando a taça na boca e sentindo o vinho escorrer pela garganta. O homem deu uma pequena tossida e quase se engasgou quando sentiu a mão pequena de Lucy na sua, entrelaçando seus dedos, por cima da mesa.
Lucy sorriu com a cena e desviou o olhar, sem soltar a mão do homem.
O resto de noite passou extremamente rápido entre conversas e flertes sutis de ambas as partes. A verdade, é que nenhum dos dois levava muito jeito com o sexo oposto e normalmente se preocupavam tanto em parecerem perfeitos em um primeiro encontro, que acabavam estragando tudo.
Mas alí, eles estavam tão preocupados em serem eles mesmos que nem sequer perceberam que isso era mesmo um encontro. Era tão facil para Lucy manter uma conversa com Steve, que acabava sendo fácil para ele encaixar alguns flertes sem nem mesmo perceber.
Quando Lucy estava começando a ficar bêbada, Steve achou melhor voltarem para casa e eles foram caminhando um bom pedaço para que Lucy se recuperasse. Depois, pegaram um táxi e saltaram na porta do hotel, entrando na recepção.
Por um momento, nenhum dos dois sabia como e qual seria o próximo passo e um silêncio constrangedor se instaurou enquanto Berta se debruçava sobre a recepção para tentar ouvir ou ver qualquer coisa.
Então, Steve se ofereceu para acompanhar Lucy até o quarto dela e a garota aceitou, para o desespero da recepcionista. Só pararam de novo na porta do quarto da mulher, onde ela encostou as costas e abraçou o próprio corpo, sorrindo, timidamente.
-Eu me diverti muito hoje…
-A gente tem que fazer isso mais vezes! - Steve exclamou, sorrindo e concordando com a cabeça.
-É, verdade!
Os dois se encararam de novo, o silêncio preenchendo os segundos em que se olharam nos olhos. Lucy lambeu suavemente os lábios e sorriu de novo. Steve foi incapaz de erguer os olhos do movimento.
-Eu acho que vou dormir.
-Tudo bem.
Ninguém moveu um músculo.
-Steve…
-Ham?
-Me Beija logo!
Steve arregalou os olhos e sentiu o coração disparar no peito. Lucy desencostou da porta e andou até a frente do homem, pousando a mão na bochecha dele e fazendo um carinho, enquanto o olhava nos olhos.
-Lucy…
-Não finge que não quer me beijar, Stee! Por favor… Eu sei lidar com uma beijos sem compromisso, homem!
Steve puxou Lucy pela curva da cintura e entrelaçou os braços ao redor dela, assentindo e tomando coragem. Enquanto Lucy se erguia para cima, abraçando a nuca de Steve, o homem andou um passo para frente, apoiando a mulher na porta. Se olharam nos olhos uma última vez antes de Steve sorrir, bobo, e se inclinar sobre ela, encostando seus lábios.
Lucy e Steve não demoraram absolutamente nada a entrelaçarem suas línguas de uma forma carinhosa e intensa. As mãos do homem a puxaram mais para si e Lucy soltou um suspiro de satisfação, apertando os cabelos loiros entre seus dedos.
Steve não sabia dizer desde quando esperava esse beijo, mas era melhor do que qualquer um que já havia imaginado ou provado. Só se separaram, e apenas um pouquinho, quando o ar faltou.
-Uau… Isso foi… - Lucy suspirou, a testa encostada contra a testa do homem e a ponta de seus narizes se tocando.
-Maravilhoso?
-Aham…
Steve assentiu e a puxou para um segundo beijo, prendendo ela melhor entre seus braços, agora que eles sabiam o formato do corpo dela.
Lucy deixou que a boca de Steve Rogers escapasse da sua e percorresse seu maxilar, seu pescoço, sua orelha. Os olhos fechados e um sorriso no rosto indicavam que Steve estava fazendo o caminho certo e ele sorriu, mordiscando o lóbulo da orelha dela. Em resposta, as unhas de Lucy passearam por sua nuca, o deixando arrepiado, enquanto um leve e quase inaudível gemido escapou pela garganta dela.
-Oi, Tia Lucy!
Steve e Lucy se separaram tão depressa que Steve chegou a bater com o braço na parede e Lucy, a cabeça na porta.
Matteo veio caminhando pelo corredor, segurando um livro infantil debaixo do braço. Já estava vestido para dormir e de banho tomado, enquanto alternava o olhar entre os dois, sorrindo de leve.
-Ah, Matteo! Oi!
-Olá, Tio Steve! - Matteo também cumprimentou o homem e sorriu de novo. - Vocês estavam fazendo o que?
Os dois adultos se entreolharam, levemente desesperados. Não esperavam aquela interrupção, ainda mais por parte da criança.
-O Steve… Ele… - Lucy franziu a testa e olhou ao redor. - Ele estava me ajudando a abrir a porta porquê eu perdi a chave.
Matteo ergueu as duas sombrancelhas e riu, negando com a cabeça.
-Ti stavi baciando!
-Que?! - Lucy e Steve exclamaram juntos.
O homem, sem entender a frase. Lucy identificando a palavra "baciando", o que não deixava de ser verdade, mas Matteo não precisava dizer ou espalhar por aí.
-A gente não estava se beijando!
-Oh, no ... Certo che no, zia!
-Para de falar em italiano! - Lucy brigou. - O que você quer aqui, Matteo?
Steve engoliu a risada e preferiu continuar calado, observando a interação entre Tia e Sobrinho. Lucy parecia prestes a esganar o garoto quando ele riu e ergueu o livro, explicando que queria ver ser se a tia lia para ele.
Lucy encarou Steve como se pedisse desculpas e o homem sorriu, dando de ombros.
-Tudo bem, Lucy. Vai lá. Amanhã a gente se vê?
-Claro, Capitão. - Lucy bateu continência e sorriu.
Steve sorriu de volta e se inclinou sobre a mulher uma última vez, selando o canto dos lábios dela. Passou por Matteo e descabelou o menino, sorrindo. Ainda chegou a escutar Matteo questionando para Lucy se eles eram namorados, antes de sorrir de novo e virar à esquerda no corredor.
E só não teve um ataque cardíaco porque não tinha chegado sua hora de morrer, já que achou Sarah e Bucky, parados no corredor, sem fazerem nada, apenas observando as paredes.
-Ah, Stee! Oi, chegou?
Steve alternou o olhar entre Bucky, que coçava a cabeça com uma mão e com a outra, fazia barulho com algumas moedas no bolso, e Sarah, que assobiava baixo, encarando o teto.
-Oi… Olá, Sarah!
-Chiao, Steve! Como vai?
-Bem… - Steve estreitou os olhos. - E vocês?
-Bem. - Responderam em conjunto.
Silêncio. Steve suspirou e encarou Bucky, que sob o olhar irritado do amigo, achou melhor desviar o assunto. Afinal, Steve não ia ficar nada satisfeito de saber que Berta avisou que estava rolando um clima minutos antes e eles correram para o andar de Lucy como duas crianças aprontando, e ficaram observando do corredor.
-Ah, aliás… Eu consegui o emprego.
-Legal…
-É…
-Acho que vou dormir! - Sarah avisou, de repente. - Chiao, Steve! Chiao, Principe!
Sarah começou a andar pelo corredor, mas na direção do quarto de Lucy.
-Eu não sou seu Príncipe, Principessa!
Sarah revirou os olhos e virou para trás, dando língua a Bucky, em uma atitude madura. Bucky bufou, irritado. Já estava irritado com Sarah, na verdade, desde que eles voltaram do Bordel, já que vieram o caminho inteiro discutindo. Ao menos, Matteo tinha entendido o ponto de vista dele mais cedo, antes de voltar ao Hotel, e o desculpou pelas palavras.
Finalmente a sós, Bucky cruzou os braços e sorriu, encarando o melhor amigo, que perdeu a compostura e ficou vermelho igual a um tomate.
-Cala a boca!
-Eu não quero nem pensar o que teria acontecido se o Bambino não atrapalha! - Bucky riu, esfregando o rosto. - Mas eu tô orgulhoso de você! Meu bebê está crescendo e arranjando uma namoradinha!
Steve se desvencilhou dos braços de Bucky, o empurrando e ajeitando os cabelos loiros que o homem havia bagunçado.
-Ah, qual é, Bucky? Cala a boca!
-Meu orgulho!
-E você e a Sarah?
Bucky perdeu o sorriso e bufou, irritado, fuzilando Steve com os olhos.
-O que tem eu e a Sarah?
-Já estão afim um do outro?
Bucky revirou os olhos e saiu pisando duro de perto do amigo. Ele? Afim da Sarah? Era completamente impossível e não ia acontecer nunca. Sarah era só uma amiga em potencial que Bucky, nem mesmo, podia deixar chegar perto demais para descobrir nada.
Sarah e Bucky eram tão impossíveis quanto, quem sabe, Sam e Sharon ou Steve e Peggy!
Ooie, pessoal! 💖
Estou de volta com um dos capítulos que eu mais amei escrever! 🥺👉🏻👈🏻❤
Sim, senhoras e Senhores, Stucy já está acontecendo. Meio precipitado? Talvez, mas temos que lembrar que a Lucy já gostava do Steve na guerra e o Steve também, embora ele gostasse muito mai da Peggy. Quem amou o momento deles?!
E gente... Matteo, Sarah e Bucky... Os três à 80km/h, quem é o mais infantil?! 😂😂
Ai ai... Esses casais...
Aliás, eu preciso agradecer imensamente as mais de 600 visualizações em Back To The Past! Eu to muito boiolinha por causa disso, vocês não tem noção! Vocês são perfeitos! Obrigada por acompanharem! 💖
Em breve, tô voltando com um Capítulo novo! ❤
Beijos e até lá! 💋
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