Grazzie per questo, mi amico.
A festa no Bordel de Margareth durou mais do que o esperado, de forma que Bucky apenas saiu de lá às sete da manhã. Já havia dado uma escapulida para deixar Sarah no Hotel perto da meia noite e se fosse honesto consigo mesmo, teria que admitir que até se divertiu muito, como não fazia havia anos.
Sarah conseguiu que ele relaxasse e realmente tivesse gostado da festa, mesmo tendo que parar o tempo todo de dançar com ela para acabar com algumas brigas. E se surpreendeu que ela não ficasse irritada com isso, pelo contrário.
Em algum momento da noite, eles decidiram começar a beber e acharam uma mesa em um canto, enquanto Sarah apostava quem ia começar a brigar a seguir. Por algumas vezes, Sarah acertou.
Mas antes que ela ficasse muito bêbada, Bucky achou melhor a levar para casa e só a soltou na porta do quarto dela, onde se despediram com um abraço.
Assim que chegou no próprio quarto, Bucky tirou quase toda a roupa e se jogou de calça dentro do chuveiro, tomando um banho gelado para despertar, mas seu sono era tanto, que caiu na cama e começou a dormir, sem perceber que Steve não estava na cama ao lado.
No saguão onde o almoço e o jantar eram servidos, Sarah se juntou à pequena mesa onde Berta e Matteo já tomavam o café da manhã, recém preparado por ela.
-Buongiurno, Matteo! - Sarah sentou, sorrindo levemente. - Bom dia, Berta! Onde está a Sarah? Passei pela recepção e não a achei…
Berta ergueu as duas sombrancelhas e apontou com a cabeça para Matteo, enquanto passava um tablete de manteiga em uma torrada. Sarah entendeu o recado e encarou o filho, fazendo carinho nos cabelos dele.
-Figlio, já lavou suas mãos?
-Eu esqueci, mama. - Matteo admitiu, largando o morango que mordia em cima da mesa. - Eu já volto!
Sarah concordou e esperou até que Matteo tivesse corrido para o corredor, pulando para o lado de Berta, inclinando o corpo e olhando, curiosa, para a mulher.
-O que foi?
-A Sarah e aquele bonitão que está sempre junto dela…
-O Chris?
-Isso… - Berta enxugou a boca em um guardanapo e olhou ao redor, antes de falar baixo. - Eu fui para o meu quarto, já que o movimento diminuiu e… Minha querida, o homem é quente!
-Menzogna?!
-Não estou mentindo! - Berta riu e abanou o pescoço. - O que eu ouvi… Não me surpreenderia se Lucy nem saísse do quarto de tão dolorida! Passaram com uma pressa pelo corredor!
-Berta! - Sarah repreendeu, rindo alto. - Meu Deus… Bem, fico feliz por ela. O Chris parece ser um homem decente e pelo que já vi, ele gosta muito dela.
Berta assentiu. Sarah continuou falando rápido, o que fez seu sotaque se acentuar e Berta precisar a encarar para entender.
-E você não pode dizer que eu disse isso, mas eles já se conheciam e ela já gostava dele. A Lucy admitiu isso esses dias. Enfim… - Pausa. - Será que ele deu trabalho para ela ou ela para ele?
-Acho que um pouco dos dois! - Berta analisou. Ergueu uma sombrancelha e pegou um pãozinho. - Eu posso te fazer uma pergunta, Sarah?
Sarah indicou que sim, enquanto bebia um longo gole de café quente. Estava com um pouco de dor de cabeça devido ao barulho da festa em seus ouvidos, mas valeu a pena. Não queria deixar James sozinho quando Steve e Lucy forem embora. Afinal, tinha reparado o quanto o homem estava triste quando saiu do banheiro.
-O James é pai do Matteo?
Sarah cuspiu café longe, engasgando violentamente com o líquido. A pergunta a pegou desprevenida, afinal, esperava qualquer uma - até mesmo sobre um caso dela e de James- mas não esperava que mais uma pessoa achasse que ele era pai do Matteo.
Berta bateu algumas vezes em suas costas, enquanto Sarah lutava por ar, pegando um guardanapo e enxugando o local por onde o café caiu.
-Isso é um sim?
-Isso é um não! - Sarah reclamou, recuperando o fôlego. - Dio Mio, Berta… De onde tirou isso?!
Sarah encarou a mulher, séria. Se fosse Matteo quem estivesse espalhando isso, daria uns bons tapas nele.
-Olha, eu não ouvi em lugar nenhum, se é o que quer saber, menina! - Berta se defendeu. - Eu apenas pensei que sim. Você disse que o pai dele era um sold…
-Eu sei o que eu disse! - Sarah interrompeu, se concentrando em cortar um pão, apenas por cortar. - Também disse que ele era um mau-carácter e se aproveitou de mim, não disse? Que ele criou um milhão de mentiras e que me fez fugir da Itália?
Berta assentiu, curiosa. Era muito raro Sarah mencionar o pai de Matteo e, embora ela soubesse que Sarah dava conta do recado, ela queria muito saber quem era o homem.
-Ótimo! Então, vocês realmente acham que eu ia ser amiga do homem que me abandonou grávida? Que inventou que era do fut…
-Mama! - Matteo entrou no Saguão, trazendo algo pequeno no colo. - Olha o que eu achei, Mama!
Enquanto Matteo andava até Sarah, Lucy entrou atrás dele, com um sorriso enorme no rosto e de mão dada Steve, que estava levemente vermelho, mas parecia estar bem disposto também .
-Bom dia, Pessoal! - Lucy beijou a cabeça de Matteo e sorriu, sem perceber o gatinho branco no colo do sobrinho. - Como vão?
-Isso é um gato? - Steve questionou, sentando na cadeira em frente a Matteo, que dava um pedaço de pão embebido em leite para o gatinho.
-Sí, tio. - Matteo virou para a mãe, sorrindo. - Ele estava com fome!
-Eu tô vendo! - Sarah esfregou os dedos no pelo macio e branco do gatinho, que ronronou e arqueou a coluna. - Mas não podemos ficar com ele…
-Por que não? - Matteo questionou. - Ele não tem… Atchim!... família!
Sarah suspirou e encarou o filho. Lucy também encarou o sobrinho.
-Você tem alergia, Matteo.
-Não tenho, olha! - Matteo enxugou o nariz. - Atchim!
-A gente podia deixar ele no Hotel, não acha, Sarah? - Lucy perguntou, assim que Matteo espirrou mais uma vez e Sarah tirou o gatinho de perto dele. - De vez em quando, o Matteo vê o gatinho! Que tal?
Sarah assentiu, vendo o filho sorrir de novo. Esfregou o rosto com as mãos. Não queria criar um filho mimado, mas era difícil ver Matteo triste ou desanimado.
O resto do café da manhã se seguiu em silêncio, interrompido apenas pelos miados do gato. Lucy se ofereceu para levar Matteo para a escola e, apenas por estar com dor, Sarah concordou. Se despediu do filho com vários beijinhos, o que fez o menino reclamar e enxugar o batom da mãe, antes de sair correndo arrastando a Tia e Steve pelas mãos.
Suspirou, brincando com um pedaço de pão.
-Ele está crescendo tão rápido, Berta…
-Eles sempre crescem rápido. - Berta sorriu e segurou a mão da amiga. - Desculpe tocar naquele assunto, Sarah. É que eu realmente achei que ele era o pai pelo jeito que ele trata o Matteo.
Sarah sorriu, involuntariamente, sem nem mesmo perceber.
-Ele trata o Bambino bem, não é? O James comentou comigo que queria ser pai quando era mais novo, mas desistiu da idéia depois da guerra… Também disse que se identifica com ele quando era da idade do Matteo… Deve ser isso.
-Eles até se parecem um pouco… - Berta percebeu o olhar de Sarah e ergueu as duas mãos, em rendição . - Tudo bem, não está mais aqui quem falou! Bem, preciso ir trabalhar, Sarah!
Sarah concordou com a cabeça, olhando para o relógio em seu pulso e vendo que ainda tinha algumas horas livres antes de preparar o almoço. O gatinho pulou em seu colo e Sarah sorriu, acariciando a cabeça dele.
Pensou em subir e ir dormir mais um pouco, mas assim que alguém sentou na sua frente, desistiu. James estava com uma calça de moletom e uma blusa de manga comprida, além das luvas de couro e os cabelos bagunçados. O olhar estava perdido e as olheiras nos olhos indicavam que ele não tinha dormido.
Bucky encarou o prato na sua frente, perdido em pensamentos tão profundamente, que não notou Sarah parada em sua frente, o analisando. Tinha tidos pesadelos nos quinze primeiros minutos de sono e não conseguiu mais dormir.
Como o saguão ficava vazio aquela hora, foi o primeiro lugar que pensou que teria um pouco de paz.
-Não dormiu?
O susto que Bucky levou não pôde ser disfarçado de tanto que seu corpo tremeu. Ele arregalou os olhos e soltou um palavrão, baixo, focando o olhar no rosto de Sarah.
-Minha nossa… Quer me matar do coração, mulher?!
-Eu já estava aqui, James. - Sarah se defendeu, o analisando. - Stai bene?
Bucky se ajeitou na cadeira e tirou os cabelos do rosto, acenando que sim. Encarou ela e a bolinha de pelos brancos em seu colo, sorrindo.
-Isso é um gatinho?!
-É…
-Posso segurar? - Sarah o entregou e Bucky segurou o gatinho próximo ao corpo dele. - Eu sempre quis um gato, mas minha irmã era alérgica! Eu cheguei a esconder um quando eu tinha uns treze anos… Mas descobriram por causa dos espirros e eu tive que dar… Oi, neném!
Sarah quase, apenas quase, deixou o queixo cair, surpresa com a mudança súbita de personalidade do homem. Talvez, ele fosse maluco…
-É seu?
-Não… O Matteo achou, mas ele é alérgico e eu não posso deixar ele ter. - Sarah explicou, vendo o gato tentando entrar dentro da blusa do homem. - A Lucy disse que vai deixar ele aí… Mas sei lá.
O gatinho chegava a sumir entre os braços fortes de Bucky, de tão pequeno. Ou talvez, os braços dele que eram grandes demais… Sarah desviou o olhar.
-É ela. - Bucky explicou, conferindo. - Alguém já escolheu o nome?
-Não. Mas é melhor escolher antes do Matteo. Ele vai chamar de Gato.
Bucky riu, observando a gatinha miar para ele e ronronar, afofando seu peito.
-Que tal Alpine? Ela é branquinha…
-Eu gostei. - Sarah sorriu. - Combina com ela.
Bucky concordou. Se Lucy ia deixar mesmo a Gatinha no hotel, Bucky quem tomaria conta. Sempre quis ter um gato e ela gostou dele, então, já estava planejando uma forma de manter Alpine dentro do quarto deles, quando Ouviu a voz de Sarah.
-O Steve e a Lucy transaram.
-O que?! - Bucky ergueu a cabeça tão rapidamente, que seu pescoço estalou e ele o esfregou, fazendo uma careta. - Ai!
Sarah riu da reação do homem, pegando pão e enfiando uma fatia de presunto, oferecendo para Bucky que aceitou e deu uma mordida, dando um pedaço para a gato, a seguir.
-Eu disse que…
-Eu ouvi, Sarah. Eu só quero saber como você sabe.
-A Berta mora no quarto ao lado do da Lucy e ela disse que eles foram bem animados.
Bucky mordeu a boca, segurando a risada. Steve tinha mesmo dado um perdido nele para ir transar?!
-Uau! Não esperava por isso…
-Nem eu! - Sarah bebeu um gole de café e fez silêncio. Só por uns segundos. - E você?
Bucky derrubou o garfo no chão, ao mesmo tempo que a gata caía, arranhando suas pernas e miando alto, em reprovação.
-O que tem eu?!
-Você aproveitou alguma das meninas? - Sarah questionou, como se não fosse nada. - Eu vi que elas estão bem empenhadas em conseguir levar você para a cama delas, sabe? Acho que é essa sua áurea misteriosa ou esses músculos excessivamente grandes…
Bucky negou, sentindo o pescoço esquentar violentamente. Cruzou os braços e olhou para Sarah.
-Eu não sou esse tipo de cara…
-Tudo bem. - Sarah deu de ombros. - Eu não tenho nada a ver com isso, na verdade, mas… Bene, eu só fiquei curiosa.
Sarah o encarava, séria. Tão séria que Bucky engoliu em seco.
-Eu tô falando sério, Principessa. Eu nunca dormi com ninguém por dinheiro. Sei lá, não acho interessante…
-Elas não querem dormir por dinheiro. Querem por tesão.
Bucky engasgou com o ar, o que fez Sarah rir e achar extremamente interessante. Um homem daquele tamanho ficando sem jeito por ter alguém querendo dormir com ele? Era muito interessante…
-Okay, entendo. Mas eu… - Bucky não podia explicar que nunca ia poder dormir com ninguém. Não sem revelar o braço. Bufou. - Eu sou gay, tá? Eu não curto mulher, eu… Na verdade, eu tenho uma paixão pelo Steve. Pronto, falei.
Por um momento, Sarah continuou imóvel e não esboçou reação. Então, mordeu a boca, desviando o olhar, quando começou a rir. Bucky estreitou os olhos para ela.
-O que foi, Sarah?
-Você não é gay.
-Sou, sim! Extremamente gay! Um pederasta! É por isso que troquei de nome, para ninguém me achar!
Sarah explodiu em gargalhadas alegres e agudas. Bucky começou a querer rir junto.
-Não, você não é gay! Pelo amor de Deus, James!
-Quem disse?!
-Seu corpo te denúncia. - Sarah enxugou os olhos com um guardanapo, ainda rindo. - Você já ficou excitado várias vezes com as meninas. Só não teve coragem de ir até o final. Por que?
Bucky sentiu o sangue se esvair do rosto. Respirou lentamente. Era um pouco difícil não ficar excitado tendo shows de stripteases e garotas seminuas se esfregando neles, mas estava constrangido por Sarah ter reparado nisso.
-É por causa das suas mãos?
Bucky franziu a testa e tirou as mãos de cima da mesa.
-Minhas mãos?
-Você tem um problema nelas, não é? - Sarah questionou, com o tom de voz leve. - É por isso que não tira as luvas e não quer dormir com as meninas?
Bucky esfregou o rosto, se xingando mentalmente. Sarah era uma leitora muito boa.
-Eu falei a verdade quando disse que não gosto de… Bem, de pagar por sexo. E eu vou falar a verdade: Sou muito chato com essa questão. Quer dizer; fiquei depois de algum tempo. Não quero transar com qualquer pessoa que não signifique nem um pouco para mim.
Sarah sorriu, achando fofo.
-Não existem muitos homens assim.
-É, não… - Bucky suspirou. - Eu já fui um idiota, mas eu mudei e… Bem, respondendo a sua pergunta, esse é um dos motivos. Mas você tem razão. Minhas mãos, são o outro.
O olhar de quando Bucky sentou na mesa retornou e ele encarou as próprias mãos, como se pudesse ver todo o sangue que derramaram alí mesmo. Seu estômago embrulhou e Bucky sentiu repulsa de si mesmo.
Era um homem condenado. Nunca poderia amar ninguém, tocar em alguém, demonstrar amor com suas mãos, trilhar o corpo de alguém… Ninguém ia o amar o suficiente com aquela aberração grudada nele e, muito menos, depois que soubesse para quê tudo aquilo serviu.
-Bucky…
Bucky ergueu o olhar e achou Sarah sentada ao seu lado, o corpo e a cadeira virados para ela. Bucky piscou e percebeu que haviam algumas lágrimas em seus olhos. Mordeu a boca, com força. Não ia chorar. Não na frente de Sarah.
-Eu… Me desculpe. Eu não quis ser indelicada, eu só…
Sarah levou a mão ao rosto de Bucky, limpando uma lágrima que insistiu em cair, mesmo que ele tivesse tentado segurar. Os dedos de Sarah correram pelo seu rosto, os olhos fixos nos olhos de Bucky.
-Eu só fiquei curiosa e… Me desculpa, Mio Príncipe? Eu sou uma idiota! Prometo que nunca mais toco nesse assunto!
-Tudo bem… - Bucky usou a manga do casaco para tirar as lágrimas que caíram e tentou sorrir. - Você não tem culpa que eu seja quem eu sou… Eu só queria…
Sarah o puxou pelo pescoço e deu um abraço desajeitado em Bucky, quando ele tentou desviar o braço da direção de Sarah. O rosto dele ficou apoiado no colo dela e seus dedos faziam carinho na nuca do homem.
-Você queria…?
-Eu queria que você não se afastasse de mim… - Bucky admitiu, finalmente, se deixando chorar. - Eu queria que ninguém fugisse de mim se me… Me conhecessem…
-Shhh! - Sarah beijou o topo da cabeça do homem, o abraçando mais apertado. - Eu estou aqui, James. Não vou a lugar nenhum.
Bucky não insistiu. Não tinha forças para isso. Apenas se entregou de corpo e alma ao abraço de Sarah, sentindo que um pedaço da sua alma podia ter se restaurado. Não recebia um carinho desse tipo há muito anos e, sinceramente, nem estava ligando ao fato de que tinha a mão apoiada nas coxas de Sarah e o rosto nos seios dela.
Naquele momento, tudo que importava para Bucky era nunca mais sair daquele abraço até que seu coração inteiro estivesse remendado pelo carinho de Sarah. E ele sabia que isso podia acontecer.
Não se importou de estar com todas as barreiras ao chão, não se importou que alguém podia entrar no Saguão ou nada assim. Se concentrou apenas em Sarah até que tivesse parado de chorar.
Por isso, não percebeu quando Steve e Lucy entraram pelo Saguão e paralisaram, mas logo saíram ao notarem o pedido silencioso da Sarah, que enrolava os dedos nas madeixas escuras.
-Você está bem? - Sarah questionou, baixinho. - Quer um beijinho para melhorar?
Bucky riu e negou com a cabeça, começando a se sentir extremamente envergonhado.
-Eu sou um idiota…
-Você é humano, James. - Sarah suspirou e corrigiu, puxando ele pelos ombros. Bucky não reparou no fato que Saraha apalpou, levemente, o esquerdo e sorriu. - Não precisa ter vergonha disso, Bucky. Aconteceu. Você deve estar guardando isso há muito tempo, não é?
-Mais do que eu queria admitir. - Bucky respirou fundo e olhou nos olhos de Sarah. - Muito obrigado, Princepessa! Eu… Eu tô me sentindo um idiota, claro! Mas… Obrigado. De verdade.
Sarah sorriu, soltando o braço de metal de Bucky, o qual tinha corrido os dedos sem que o homem notasse. Era isso, então? Ele tinha uma prótese?
Não entendia porquê isso seria motivo de vergonha, ma fez uma promessa mental de nunca falar isso com ninguém e nem voltar a tocar no assunto. Tinha visto o quanto isso magoava James. Não seria ela a fazer ele reabrir a ferida novamente.
-Sempre que você precisar.
Bucky suspirou e tentou se controlar, mas quando percebeu, já tinha puxado Sarah para mais um abraço e beijava a testa dela. O carinho que sentia por Sarah havia aumentado gradativamente naquele minuto, mesmo que soubesse que ia acabar machucado, no final.
Os Dois sorriram um para o outro e Sarah entrelaçou a mão à mão que não era a prótese. Bucky ergueu a mão dela, sem tirar o olhar dos olhos de Sarah, a levando até a boca e a beijando, demoradamente.
-Grazie mille per essere l'amico di cui non sapevo di aver bisogno.
Sarah sorriu amplamente, sentindo cada poro arrepiar com o sotaque do homem. Puxou a mão de Bucky e a beijou também, sorrindo para ele.
-Grazie per avermi permesso di essere tuo amico. Significa molto per me, Prince.
E naquele momento, caso ainda houvessem dúvidas, a amizade de Sarah e Bucky tinha acabado de se consolidar, forte e segura, como uma rocha, mas leve, como uma pluma.
Ooie, Xuxus! 💖
Como prometido, aqui estou eu com o segundo capítulo do nossos capítulos duplos! ❤
E eu particularmente, amei demais esse porque a Sarah e o Bucky abraçadinhos e falando em italiano, foi tudo para mim! 💖
Aliás, alí está escrito algo como: "Obrigada por ser o amigo que eu nunca soube que precisava" e "Onrigada por me permitir ser esse seu amigo. Isso significa muito para mim!".
Bem, espero que tenham gostado e a gente se vê na semana que vem, porquê hoje é dormingo, né? Kkkķ
Até lá 💖
Beijos 💋💋
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