Encontrando Sarah.
Em silêncio, todos os presentes observavam Matteo que, de olhos fechados, escrevia freneticamente em uma folha de papel um nome e um endereço. Ninguém ousou fazet barulho nem mesmo quando Natasha voltou à sala com Steve, Wanda e Frank.
Matteo seguiu assim, de olhos fechados e escrevendo o endereço freneticamente, por cerca de cinco minutos, caindo desacordado no colo de Bucky logo a seguir.
Mais silêncio foi feito enquanto todos se entreolharam, talvez, assustados demais para entender o que estava acontecendo.
A ligação que Bucky havia feito tinha dado um resultado e eles ainda estavam decidindo se valia a pena arriscar e ir para aquele endereço, ou se aguardavam mais um pouco, afinal, poderia ser apenas uma pista falsa.
Mas o fato de Matteo ter escrito diversas vezes o mesmo endereço que estava na tela do computador que Tony usava não poderia indicar uma coincidência. Poderia?
Não, Bucky duvidava disso.
-Eu vou para lá agora! - Bucky avisou, levantando do chão e entregando Matteo nos braços de Tony, que era a pessoa mais próxima a ele. - E nem adianta olhar para mim assim, Steve e Sam! Vocês podem ser os Capitães América, os líderes ou sei lá o que! Mas a Sarah é a minha namorada, a mãe do Matteo e a mulher que eu amo! Eu não vou ficar parado aqui, esperando o Victor matar ela!
-Mas Bucky… - Sam tentou argumentar.
Steve ficou calado, apenas indo pegar Matteo dos braços de Tony, que ficou sem saber o que fazer com o garoto.
-Mas nada! Se fosse a Natasha ou a Lucy, vocês moveriam o mundo atrás delas!
-Precisamos de um plano! - Steve tentou argumentar, seguindo Bucky para o quarto dele.
-Ótimo! Eu já tenho um plano!
-Atacar não é um plano! - Sam respondeu, irritado. - Bucky, vamos conversar!
Bucky se trancou dentro do quarto, pegando o uniforme e o vestindo. Steve e Sam continuavam falando sem parar sobre o plano que eles precisavam montar, mas Bucky não ouvia uma única palavra.
Sua mente estava completamente focada para o que precisaria fazer para tirar Sarah de lá. Bucky tinha uma teoria já há algum tempo e muito provavelmente, estava certo. Enfiando uma faca no coldre, Bucky suspirou, percebendo que tremia.
Nunca se perdoaria se Sarah não voltasse para ele. Se ela não voltasse para Matteo. Por enquanto, eles tinham conseguido enganar o menino, mas até quando?
Estava louco para segurar Sarah, a prender entre seus braços e roubar alguns beijos mesmo que Sarah insistisse para que ele não fizesse isso na frente de outras pessoas. Queria sentir os toques dela, os beijos. Queria ouvir a risada dela, acariciar os cabelos, queria encarar os olhos brilhantes de Sarah e se perder neles.
Só percebeu que chorava quando a lágrima escorregou pelo queixo. Então, sentou na cama, puxando o telefone do bolso e encarando uma foto dela. Fazia quase 24 horas desde a última vez que se beijaram e se abraçaram, mas para Bucky, poderia muito bem ter sido um ano ou dois.
-Bucky? - A voz de Wanda se fez presente, depois de ouvir umas duas batidas. - Bucky, antes de você ir, eu preciso te contar uma coisa.
Bucky levantou da cama e enxugou as lágrimas, terminando de ajeitar a bolsa.
-Pode esperar, Wanda.
-Não, Bucky. Não pode. - Wanda insistiu, abrindo a porta com magia. - Eu realmente preciso conversar com você!
Virando para trás, Bucky negou, passando por Wanda.
-Eu tô ocupad…!
-A Sarah é mutante!
Bucky estacou. Wanda soltou o ar, apertando os dedos das mãos, nervosa. Observou ele virar para ela, com a testa franzida.
-O que?
-A Sarah é uma mutante não aprimorada. - Wanda informou. - E tem mais coisa que você precisa saber antes de ir.
-O que?
Wanda indicou que o corredor não era um bom lugar para eles falarem sobre aquele assunto. Bucky a seguiu para alguma das inúmeras salas de reunião. Wanda esperou até que ele estivesse bem longe de suas armas, parado na sua frente,
-Você disse que eu preciso saber de mais alguma coisa.
-Disse. - Wanda assentiu.
-Bem,eu estou esperando!
Wanda mordeu a boca, tentando decidir se contava tudo ou se contava só o básico. De qualquer forma, o básico se resumia a quase tudo. Então, ela decidiu abordar o assunto de outra forma, enquanto andava pela sala.
-Você lembra que dissemos que o pai do Matteo queria ele para absorver os possíveis poderes, certo?
-Tio.
-Que? - Os dois se encararam.
-O Tio do Matteo quer ele. O tal do Victor.
-Ah… Sim, isso! - Wanda engoliu em seco. - O Tio… Bucky, você sabe por qual motivo vocês precisavam sair do passado?
Bucky negou.
-Você nunca disse e o tal do Doutor Estranho nunca explicou.
-A Sarah é uma mutante, Bucky. Mas a gravidez se desenvolveu antes dos poderes dela aprimorarem e isso meio que… Bloqueou os poderes dela. Acontece que eles foram desbloqueados de certa forma quando o Frank tentou tirar a Sarah do passado.
-Certo… - Bucky franziu a testa, acompanhando o raciocínio.
Wanda voltou a falar, devagar e claramente.
-Ela tem telecinese. Mas não é só isso. Ela pode alterar algumas realidades por meio de ilusões. Ou poderia, se os poderes tivessem se desenvolvido.
-Hm…
-Acontece que quando a Sarah quis muito proteger o Matteo, ela despertou uma parte dos poderes dela e… O pai do Matteo simplesmente não pode encontrar ele nem que o menino esteja dançando cancan na frente dele. Entende? Mas só enquanto ela estiver viva. E o motivo pelo qual a Sarah precisava sair do passado, Bucky, era que ela ia sofrer um acidente atravessando a rua e ia morrer.
Bucky deixou o queixo cair, sentindo que tinha deixado algo passar despercebido. Wanda aguardou.
-Então…
-O pai dele teria pego o Matteo para absorver os poderes dele.
-Espera… Você está falando do Frank? Ele ainda quer o Matteo? Achei que ele estava do nosso lado!
-E ele está. - Wanda assentiu, fazendo uma leve careta. - Quem não está, é o pai do Matteo.
O cérebro de Bucky deu um grande nó naquele exato segundo. Olhando ao redor, Bucky se perguntou até que ponto a mente de Wanda era confiável.
Wanda percebeu que Bucky não ia entender daquela forma, então, voltou a falar.
-Bucky, o Matteo não consegue e não pode ser visto pelo pai biológico dele.
-Mas o Frank…!
-Exatamente!
Bucky franziu a testa. Wanda percebeu o momento exato em que ele, enfim, entendeu o que ela estava tentando dizer. O queixo dele caiu e Bucky se deixou cair numa cadeira, perplexo.
-Como…?
-Uma simples ilusão. Sarah queria ver o Frank, foi ele que ela viu. Simples e prático.
-Mas que filho da puta!
-É… Bucky, tem só mais uma coisa.
Bucky franziu o cenho e assentiu, esperando. Wanda não sabia como abordar aquele assunto, mas sabia que era importante.
-Eu preciso te contar que o Matteo… Olha, quer dizer… Eu sei que você era virgem, está bem?
Bucky ia perguntar como, mesmo fazendo uma idéia. E essa idéia se chamava Steve Rogers ou Sam Wilson. Mas Wanda apenas negou.
-E sei que você teve uma aventuras sexuais por aí. Vai ser um choque você ouvir isso e se você quiser, eu te mostro.
-Do que você está falando?!
Wanda se aproximou de Bucky e com um pequeno toque, a cabeça do homem tombou para frente e tudo que ele viu, se resumiu a um encontro que teve antes de ir para a guerra, uma lembrança bem específica de um orgasmo, seguido pelo ponto de vista que abordava uma gravidez.
Uma criança com seus olhos e seu rosto, praticamente, entrou em foco e tudo foi se sobrepondo a lembranças ou visões, ele não sabia como chamar, até chegar em…
Frank e Victor. E posteriormente…
Matteo.
Quando Wanda liberou as memórias de Bucky, ele levantou da cadeira, assustado e em negação. Levou quase meia hora para Bucky aceitar o que viu e o que isso significava.
Matteo era seu tataraneto. Frank e Victor, seus bisnetos. E ele tinha tido uma filha. Uma filha que por sinal, tinha sido igualzinha a ele.
Então, uma idéia súbita ocorreu a ele e por mais absurda que fosse, Bucky levantou, a encarando.
-E se a gente voltasse ao passado e me matasse antes do encontro? Eu não sofreria tudo que sofri, não teria engravidado a Darcy e…
-Bucky, você tem noção do desequilíbrio temporal que isso causaria?! - Wanda questionou, espantada. - Você e o Steve irem para o passado já foi arriscado, mas agora sabemos que vocês estiveram lá o tempo todo! Matar você antes de tudo não resolveria o problema!
-E por quê Não?
-Porque geraria outros problemas de proporções imensas e catastróficas! Além disso, se isso ocorresse, você mataria o Matteo também!
Bucky soltou o ar. Tinha sido uma péssima idéia, mesmo. Esfregando o rosto, Bucky se deixou cair em uma cadeira, tentando manter a calma.
-Então… Isso tudo é culpa minha?
Wanda franziu a testa, deixando a cabeça cair de lado, enquanto ia até o lado de Bucky e se sentava na cadeira ao lado dele.
-Eu não diria que é sua culpa, Bucky. Você teve uma filha, que teve outra filha e que teve um filho que é o verdadeiro culpado disso tudo.
-Se eu não tivesse tido essa filha…
-Poderíamos estar enfrentando outros tipos de problemas! - Wanda foi categórica, enquanto apertava o ombro de Bucky em um gesto de conforto. - Eu te contei isso tudo, Bucky, não para você ficar se sentindo culpado ou procurando os "E se?"... Eu te contei porquê vamos ter que explicar isso para a Sarah quando ela voltar e acho que você deveria saber que o Frank é seu parente.
Bucky revirou os olhos, soltando o ar dos pulmões, encarando um ladrilho particular do chão.
-Eu nunca podia imaginar… Quer dizer, eu nem fazia idéia que podia ter engravidado alguém sem nunca ter transado!
-Acontece… - Wanda deu de ombros. - É raro, mas não é impossível.
-Mas que merda…
-Se serve de consolo, a sua filha sabia que você "morreu" em guerra e, por isso… Bem, digamos que ela não achava que você abandonou ela.
-Ela está viva? - Bucky franziu a testa, encarando Wanda.
-Não. Nem a Cinthya.
-Ah… - Bucky suspirou. - Menos mal… É tanta coisa para pensar… Eu… Eu posso ir tentar buscar a Sarah? Ou ainda tenho que saber mais alguma coisa?
Wanda liberou Bucky, que foi direto até a sala. Estava confuso e completamente surpreso. Sua cabeça doía e girava quando encarou os Vingadores, percebendo que todos estavam já vestidos, inclusive Natasha.
-Mas o que…?
-A gente vai junto, Bucky. - Natasha afirmou, segurando o braço dele e fazendo um leve carinho assim que parou ao lado dele. - Não adianta. Todo mundo aqui se importa com a Sarah também e juntos a gente tem vantagem.
Bucky assentiu, grato. Encarou Frank, que era o único a não estar arrumado, junto com Lucy.
-Você! Me escuta aqui… Eu vou sair agora, e daqui a pouco estou de volta com a Sarah. Se você não cuidar do meu filho, não contribuir com a Lucy, der uma de engraçadinho, eu juro, vou arrebentar você!
Frank franziu a testa, mas deu de ombros.
-Eu não entendi o que você quis insinuar, mas pode deixar! Vou cuidar deles, sim.
-Eu não confio nesse cara! - Tony exclamou.
-Nem eu! - Sam concordou.
-Vamos, gente? - Wanda interrompeu o contato visual dos dois.
As despedidas demoraram um pouco mais por parte de Lucy e Stella, que já tinha acordado e estava chorando, com fome. Por sorte, nem Matteo, Nem Morgan tinham acordado ainda, o que permitiu que o grupo fosse rapidamente para a garagem, onde se dividiram em grupos.
Apesar da insistência de Sam, Natasha preferiu ir na linha de frente com Steve e Bucky, em uma moto potente e extremamente rápida. Enquanto eles pilotavam pelas ruas cheias de Nova York, Bucky estava atento a qualquer tipo de coisas estranhas que poderiam acontecer pelo caminho.
Não foi o caso. Natasha e Bucky chegaram na rua onde um depósito estava localizado, abandonado e vazio, com vantagem e sem nenhum empecilho. Decidiram estacionar alguns metros antes, para não chamar a atenção.
Então, abraçados como se fossem um casal apaixonado, os dois desceram a rua, conversando em voz baixa. O depósito era quase a última residência da rua e o fato de não ter muito movimento naquela parte ajudava.
-Me parece abandonada. - Natasha suspirou, sussurrando. - E se, por acaso, nós seguimos uma pista errada?
-Melhor a gente vasculhar para descobrir. - Bucky deu de ombros e encarou a amiga. - Escuta, Nat… Vou entender se quiser voltar.
-Não quero. - Natasha afirmou, segura, enquanto sorria de leve. - Eu acho que estava na hora de perder alguns medos e balançar o esqueleto de novo, sabe? Mesmo que eu fique receosa por causa do Steve, mas… Eu estava com saudade dessa ação!
Bucky assentiu. Sua cabeça ainda estava presa na conversa com Wanda, mas seus ouvidos treinados captaram um pequeno estalo vindo da garagem do depósito. Com um movimento rápido, Bucky jogou Natasha para trás dele e sacou a arma calibre 38 de dentro de um dos coldres.
O homem que tinha aberto o portão e apontava uma arma para a cabeça dele era alto demais, branco demais e magro demais. Lembrava um garçom de séries de comédia.
-Estávamos à sua espera, Senhor Barnes. Cadê o menino?
Bucky não respondeu. Também, não teria dado tempo nem se ele quisesse. Natasha tirou um Ferrão de seus pulsos ao mesmo tempo que as vans da Shield paravam em frente ao depósito.
Bucky não esperou por ninguém, embora ele soubesse que havia mais gente correndo atrás dele. Correu para dentro da garagem, sendo recebido com tiros e tendo que se esconder atrás de uma pilastra.
Mantendo a calma, ele guardou a pistola e pegou a sub-metralhadora nas costas. Olhando ao redor, percebeu que quem o seguiu de perto foi Steve e Sam. Os três estavam escondidos, enquanto os tiros continuavam. Sam verificou o pulso e levantou três dedos. Bucky viu o momento em que Steve fez o escudo dele arrastar no chão até ele.
Em um movimento rápido, equilíbrio a arma com a mão de vibranium e o escudo com a normal, usando a vantagem da surpresa para localizar os atiradores.
Cerca de meio minuto depois, os tiros cessaram e a única coisa que aconteceu a Bucky foi torcer joelho quando levantou, o que fez ele se curvar de dor.
-Levou um tiro?! - Steve se preocupou, correndo para o amigo.
-Que?! Não… Torci o joelho! Que merda… Tá doendo!
Steve revirou os olhos e enfiou um tapa na nuca de Bucky, alarmado.
-Quer parar de me assustar?!
-Não te assustei. Você é exagerado! Podemos ir?!
Antes que Bucky pudesse andar para frente, foi puxado pela gola da blusa até que Sam tivesse conferido em seu leitor digital que não havia ninguém na frente. Natasha e Clint ficaram responsáveis por cuidar do homem que parecia um garçom, enquanto Tony e Thor foram procurar qualquer coisa útil pela propriedade.
O trio seguiu adiante, tentando achar Sarah. Ou ao menos, tinha sido a intenção. Afinal, quem achou Sarah, desmaiada e completamente espancada dentro de uma cela, tinha sido Pietro.
Assim que descobriram a localização dela, Bucky correu para a cela, seguindo Pietro, que ao menos, teve a decência de andar mais devagar para que ele acompanhasse.
A cena que Bucky encontrou fez suas entranhas revirarem e, para descontar a raiva que sentiu, socou a parede. Pietro, sabiamente, não disse nada enquanto Bucky tentava recuperar o controle.
O rosto de Sarah estava inchado e cheio de hematomas. A blusa estava rasgada ao meio e Sarah estava algemada a um banco de mármore em uma cela improvisada dentro de um escritório. Havia sangue pela cela e Bucky não queria, sequer, pensar de onde poderia ter saído aquele sangue.
Mas para seu alívio, ao entortar as barras de ferro e conseguir espaço o suficiente para passar, Bucky percebeu que o sangue vinha apenas de um corte na coxa de Sarah.
O alívio, no entanto, não durou muito. Ela estava gelada, inerte e mole e, por segundos, Bucky se desesperou quando não sentiu a pulsação do pescoço de Sarah, até se lembrar que ele estava usando a mão errada para tentar sentir. Soltou o ar. Estava fraca, mas havia vida.
-Pietro, sabe fazer um torniquete?
-Sei.
-Ótimo… - Bucky rasgou mais um pedaço da camisa dela e entregou ao rapaz. - Uns quatro centímetros a seis para cima do corte… Amarra forte. Vou te dar outro pedaço para tampar a ferida…
-Certo.
Pietro realizou o trabalho em segundos. Não havia ficado profissional, mas parecia ter estancado o sangramento o suficiente para manter ela viva.
Pietro analisou o casal no chão, enquanto Bucky tentava acordar Sarah e a analisar, para saber se havia mais algum ferimento, além dos visíveis.
-Ela foi…?
-Foi? - Bucky franziu a testa, encarando ele.
-Você sabe.
Bucky hesitou. Sim, ele sabia. Analisando a roupa de Sarah, ele não soube dizer, mas achava que não. Então, apenas quebrou a corrente da algema com um puxão e negou.
-Eu espero que não… Se não, eu mesmo vou matar o Victor.
Bucky levantou do chão, no momento em que os Vingadores o alcançaram. Steve arregalou os olhos e Wanda parecia prestes a desmaiar quando viram a situação de Sarah.
-Ela está…?!
-Viva! - Bucky respondeu. - Mas precisa urgentemente de um Hospital!
-Se me permite…
Não houve tempo para protestar, nem pensar. Bucky entregou Sarah nos braços de Pietro e o velocista sumiu pela porta. Eles tiveram que esperar apenas seis minutos até Pietro voltar e avisar que já haviam atendido Sarah e que precisavam de Alguém para se responsabilizar por ela.
Ninguém pensou em protestar quando Bucky anunciou que ele quem ia e, literalmente, abandonou tudo e todos e foi embora.
Analisando as manchas de sangue no chão, Steve sentiu o estômago embrulhar e encarou o velocista.
-Ela foi estuprada?
-Acho que não. - Pietro desviou o olhar.
-Ela não foi. - Tony, que estava pendurado no computador da sala avisou. - Quer dizer… É melhor não deixar o Desmemoriado ver essas imagens, mas acho que não houve estupro.
Steve contornou a mesa e observou um acoplado de imagens da câmera da sala que passavam bem rápido. Steve não conseguiu ver até o final. A forma como aquele homem tratou Sarah fez com que ele tivesse vontade de vomitar.
Depois de analisar por mais algum tempo, Tony Stark franziu a testa e levantou da cadeira onde tinha sentado, ignorando todos e indo direto até a estante atrás dele.
Ele vasculhou por alguns segundos até que, ao puxar o livro certo, a estante inteira chegou para frente. Mas ao invés de cair, ela abriu a passagem para um túnel escuro.
-Mas que por…!
-Olha a língua, Sam! - Steve exclamou. - Onde isso vai dar?
-É isso que vou descobrir!
Tony comentou, fazendo um mini protótipo de um homem de Ferro (que mais parecia um bonequinho de ação) voar até o corredor. A luz dele iluminaca tudo ao redor e o bonequinho andou por vários metros até parar em uma espécie de câmara.
Todos acompanhavam os movimentos do bonequinho através do visor em 3D da armadura de Tony, que fazia uma projeção através da luva do homem.
-Uau! Isso é…
-Doentio. - Steve exclamou, desviando o olhar.
-Sabe? - Tony soltou um leve sorriso presunçoso. - Eu acho que sei, exatamente, o porquê a Wanda me ressuscitou ou sei lá o quê.
Wanda franziu a testa e o encarou, pendendo a cabeça de lado.
-Sabe? E qual foi?
-Sem mim, vocês não teriam acessado ao notebook que, erroneamente, o tal cara deixou para trás. E sem mim, não teriam visto esse mesmo cara abrindo essa passagem secreta. Ou descoberto o que havia lá dentro. Então, de nada!
Steve apenas não retrucou por ter sentido saudade desses momentos onde Tony se colocava como "O Salvador da Pátria". Mesmo assim, suspirou e encarou de novo a projeção.
Aquele lugar provava o quão obcecado por Sarah, esse tal de Victor era.
Ooie, pessoal! 🦋💕
Cheguei finalmente! Aliás, vocês devem ter reparado que eu não postei na semana passada. A verdade é que eu esqueci que era sábado e só lembrei na segunda feira KKKKKKKKKK
Mil perdões!
Ao menos, Falcão e Soldado Invernal tem me dado inspiração e eu consegui reescrever o capítulo que me deu bloqueio anteriormente e quase me fez desistir de escrever.
Aliás, se preparem que os próximos capítulos serão tensos e vocês vão sentir um pouquinho de raiva do Bucky KKKKK
Mesmo assim, eu espero que gostem!
Até o próximo ♡
Beijos! 💋💋
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro