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Dia de Garotos.





Depois que Bucky acordou, percebeu que estava dormindo completamente abraçado a Sarah e, em primeiro momento, se assustou, repassando a conversa que tiveram, mentalmente. Afinal, chegou a achar que era apenas mais um sonho maluco, mas descartou a hipótese assim que abriu os olhos e percebeu a cabeça de Sarah pousada em seu peito. 

Depois, pensou seriamente em sair daquele abraço e acordar ela, fingindo que dormiu na cama ao lado, mas… 

A verdade era que Bucky estava confuso. Mais confuso do já havia ficado sua vida inteira. 

Tinha consciência que deveria se afastar, que Sarah não ia mais querer ver ele quando descobrisse a verdade, que, com certeza, ela não se sentia atraída por ele como ele se sentia por ela… 

E ao mesmo tempo, Bucky não queria sair de perto dela. Não queria que ela se afastasse, não queria parar de ver o Bambino.

E especialmente, não queria soltar Sarah. Não queria sair daquele abraço, daquela cama, do cheiro dela. 

Sem perceber, Bucky a apertou mais contra si, depositando um beijo no alto da cabeça da mulher, sentindo o perfume invadir seu nariz e seu peito acelerar. Encarou o teto, suspirando. 

Nunca foi o tipo de homem que precisava de amor. Na verdade, era um safado por escolha própria, claro. Mas ainda assim, abria que não era nos braços de outra pessoa que encontraria felicidade e realização pessoal. Literalmente, nunca precisou de ninguém e continuava sabendo que não precisava. 

Mas queria. E esse pensamento o assustou de uma forma que o alarmou. Queria dormir abraçado com Sarah de novo. Queria acordar ao lado dela mais uma vez. Queria tocar a pele dela com aquele braço estúpido e sentir os dedos de Sarah percorrendo sua mão. 

Ficou tão distraído que não percebeu que Sarah já tinha acordado e estava quietinha, somente sentindo os carinhos que Bucky fazia em sua nuca, tão alarmada quanto ele de estar com suas próprias barreiras tão baixas. 

Aquela manhã passou lentamente para os dois, até Sarah encarar o relógio na parede e perceber que precisava levantar, mesmo contra sua vontade. 

Sarah fingiu que tinha acabado de acordar e Bucky fingiu estar dormindo para, logo em seguida, fingir ter sido acordado por ela. 

Sem ser um pedido de desculpas meio sem vontade de ambas as partes, nas semanas que se seguiram, nenhum dos dois tocou no assunto ou voltou a dormir junto, para infelicidade deles. 

Bucky também não havia contado nem mesmo para Steve desse pequeno fato e como, após alguns beijos, Lucy e Steve foram cuidar do hotel, eles nem mesmo faziam ideia do que havia acontecido.  

Em seu primeiro dia de folga, a primeira coisa que fez, foi "arrancar" Steve da boca de Lucy e o obrigar a ir fazer algo com ele naquele dia. 

-Sabe, você não devia estar aproveitando sua folga com a Sarah? - Steve questionou, enquanto eles subiam a rua, na direção da pracinha. 

-Não. - Bucky deu de ombros e acotovelou Steve na costela, sorrindo. 

-Nem com a Alpine? 

-A Alpine dorme comigo todo dia e já não me aguenta mais! - Bucky ergueu uma manga do casaco e mostrou os longos arranhões. - Olha! 

Steve bufou, alto. Bucky o encarou. 

-Você não queria vir, é isso? 

-Eu não queria sair para fazer compras, Bucky! Pelo amor de Deus! 

-Bem, se você não precisa de roupas, eu preciso! - Bucky revirou os olhos, puxando o amigo pelo pescoço e rindo, enquanto descabelava os cabelos dele. - Deixa de ser nojento, cara! Eu bem sei que você fazia compras com a Natasha e o Sam! 

Steve empurrou o amigo, rindo, ao mesmo tempo que tentava ajeitar o cabelo bagunçado. 

-A Nat ia fazer compras e me arrastava junto com o Sam! É diferente! 

Bucky assentiu, sorrindo melancólicamente. 

-Eu sinto falta deles. - Steve suspirou, jogando o cabelo para trás, ao mesmo tempo que Bucky fazia sinal para um ônibus. 

Eles entraram no automóvel e só quando sentaram, Bucky teve forças para responder. 

-Eu também, sabe? Não tive muito contato com eles depois que… Bem, você sabe! Enfim, mas… É, eu tô sentindo falta da implicância do Idiota! 

-É Sam, Bucky. Não idiota. 

-Tanto faz. 

Os dois começaram a rir e ficaram em silêncio por alguns segundos. Bucky tinha sentado na janela, então conseguia ver a vista de Nova York. Tão diferente de alguns anos depois…

-Ele era meio idiota, sim. 

Bucky encarou Steve, levemente confuso. O loiro sorriu. 

-Não diz para ele que eu disse isso! 

-Eu estava planejando deixar uma carta escondida em algum lugar para ele achar com as palavras "O Steve disse que você é um idiota", mas agora que você pediu, eu não vou fazer isso não. 

Steve soltou uma risada, esfregando o rosto. 

-Palhaço! 

-Mas sabe? Eu nem achava ele tão idiota… Eu só tinha que implicar porque ele tinha chegado há pouco tempo e queria sentar na janelinha… 

-Agora eu vou ser obrigado a deixar uma carta escrito "O Bucky não te acha idiota e só estava com ciúmes!" .

Rindo, Bucky balançou a cabeça, prendendo os cabelos em um coque. 

-Você não faria isso, Steve! Você não quer morrer! 

Steve apenas deu de ombros, olhando ao redor no banco do ônibus. 

Tudo bem, Bucky admitia. Não estava precisando de roupas, mas em teoria, não mentiu quando disse que queria passar algum tempo sem a Sarah. Tinha passado quase dois meses a vendo direto e estava próximo à loucura de tanto que pensava nela. 

Mas talvez, o grande culpado fosse mesmo Steve, já que ele e Lucy quase não se desgrudavam, fazendo com que Sarah e Bucky tivessem mais um ponto em comum: O "abandono" do amigo e da prima. 

Claro que existia mais drama do que abandono, mas nenhum dos dois ligava realmente, embora Bucky estivesse verdadeiramente feliz pelo melhor amigo. Mas ao contrário de Sarah, Bucky não tinha um filho para cuidar, ou amigos além de Steve para sair. Mesmo sabendo que a grande culpa disso, era ele mesmo. 

Ele e essa mania de repetir para si mesmo quase todos os dias que "não podia se permitir ter alguém tão próximo a ponto de fazer perguntas". 

O caminho para o Centro levou menos tempo que na última vez que Bucky se lembrava, então seus pensamentos foram interrompidos por um cutucão doloroso em sua costela. Os dois desceram do ônibus e pararam em frente ao ponto. Por um segundo, ninguém disse nada. 

-Então… - Steve encarou o amigo, com um leve sorriso no rosto. - Você vai para qual lado? 

-Bem, não sei… - Bucky coçou a nuca e indicou o loiro com a cabeça. - Você vem sempre aqui com a Lucy, achei que podia me indicar alguma loja que venda, de preferência, jeans. Essas calças são uma merda! 

-Hey, olha a boca, James! Tem criança aqui! 

Bucky observou uma garotinha loira o encarando, com curiosidade e desviou o olhar, seguindo Steve para a direita. 

-É serio, Stee! Não sei como você pode gostar delas… 

-São confortáveis. - Steve deu de ombros. 

-São largas! 

-Bem, você não se deu muito bem com as camisas de botão, também… 

-Elas apertam. E é uma porcaria porque o pano está sempre prendendo aqui… 

Steve acompanhou o olhar do amigo para o braço dele e assentiu. 

-Então, vai comprar calças e blusas. 

-É, e meias também! 

-Ah, eu também preciso de meias! - Steve exclamou, de supetão, como se tivesse acabado de se lembrar. 

Eles se encaminharam para uma loja em uma galeria há alguns metros do ponto de ônibus, onde Steve se lembrava de comprar algumas meias na semana anterior. A loja de roupas masculina era referência em roupas de baixo e de dormir, então além de meias, Steve obrigou Bucky a comprar também pijamas e cuecas para o caso de emergências. 

-Emergências?! Que emergências eu teria para ter que ter uma cueca vermelha, Steve?! - Bucky segurou a peça de roupa pela pontinha, quando Steve a entregou. O homem encarava a cueca como se ela pudesse explodir. - Eu tô te achando meio estranho, amigo… Tem certeza que está curtindo a Lucy? 

Steve pegou outra cueca do balcão e jogou na cara do amigo, que o encarou, irritado. 

-A Emergência se chama Sarah e eu percebi, quando fui lavar roupa, que suas cuecas não estão no melhor estado! 

Bucky ficou vermelho até a raiz dos cabelos e olhou em volta para ver se alguém tinha escutado aquela pouca vergonha. Então, fechou a cara e encarou Steve que escolhia as próprias cuecas, examinando a costura. 

-Primeiro: Por que diabos você estava mexendo nas minhas cuecas?! 

-Eu estava mexendo na cesta de roupa suja e aquelas cuecas não eram minhas. Então, só podem ser suas! 

-Ótimo! Segundo: O que a Sarah tem a ver com isso, seu idiota?! 

Steve não respondeu. Apenas rolou os olhos e encarou o amigo e a cesta de roupas em sua mão. 

-Terminou? 

Bucky concordou, ainda levemente vermelho. Acompanhou Steve até o balcão, onde uma moça praticamente comia Steve com os olhos. Se ele reparou, não deu a menor importância, se virando para Bucky, que parecia invisível aos olhos da mulher, para seu alívio. 

-Duvido que a Sarah tenha as roupas intimas naquelas condições! 

-Pelo amor de Deus, Homem! Fala baixo! - Bucky voltou a ficar vermelho, puxando a carteira e pagando a parte dele. - E que porcaria de condições são essas que você está falando?! 

Steve esperou até estarem na rua novamente e deu de ombros, desviando das pessoas, enquanto caminhava ao lado de Bucky . 

-Suas cuecas parecem que foram para a guerra! Tudo rasgado… 

-Aaaah… - Bucky soltou uma risada e tirou o cabelo, que soltava do coque, da frente do rosto. - Isso! É a Alpine, Steve! Pelo amor de Deus! 

-O que ela estava fazendo com as suas cuecas? 

-Ela aprendeu a abrir a gaveta. - Bucky explicou. - E gosta de dormir lá, mas também rasga sem querer. 

Steve revirou os olhos. Particularmente, achava que Bucky mimava excessivamente a gata, mas não comentou nada. A gata não era dele… 

Steve explicou rapidamente para onde estavam indo e Bucky se pôs a seguir o amigo, conversando sobre coisas aleatórias. O assunto ia tanto ao preço das coisas, quanto aos seus trabalhos, passando pelo jogo de beisebol do fim de semana que passou e indo parar em "Se Bucky achava que Steve precisava voltar a malhar". 

-Mas o seu soro, ele não mantém os músculos? - Bucky questionou, curioso. - O meu, até agora, não importa o quanto eu coma, eu não engordo! É um inferno! Tanquinho e bíceps obrigatórios! 

-Para de xingar! - Steve reclamou, se aproximando da loja na esquina. - Eu garanto que a Sarah não vai reclamar… 

Bucky bufou. 

-Você não respondeu a pergunta, Chris! 

-Não, eu estou igual. - Steve suspirou e eles pararam bem em frente a porta da enorme loja. - O problema é que fico entediado e lembrei que quando ficava, eu ia malhar. 

-Então, se vai fazer bem, faz, ué. - Bucky olhou para a loja e ergueu uma sombrancelha, surpreso. - A gente fazia compras aqui quando precisava! Cacete, isso sobreviveu à Guerra?! 

-Ainda bem! Vem, pelo visto, parece que ainda é barato! 

-E, aleluia! Eles tem jeans! - Bucky comemorou, fazendo Steve rir alto. - Uau.. Eles estão fabricando jeans feminino? 

-Mulher usa jeans… 

-Eu sei, oh, gênio! - Falando mais baixo, Bucky explicou. - Eu só não lembrava que era por esses anos… Aliás, tá sendo legal a gente presenciar essa mudança toda para elas, né? 

-Sim! - Steve comentou, olhando ao redor, enquanto equilibrava as sacolas nas mãos e observava Bucky escolher roupas. - Na verdade, parando para pensar, tem muito mais mulheres trabalhando fora do que o aceitável de quando a gente saiu daqui. 

-É porque a maior parte dos homens estão mortos. - Bucky explicou. - Então, querendo ou não, as lojas e fábricas precisam de mão de obra para funcionar e elas precisam de dinheiro para sustentar famílias. 

Steve encarou Bucky, sorrindo de leve. 

-Quando a Shuri te ensinou isso? 

-Quando eu acordei. - Bucky deu de ombros. - Vou experimentar essas. Eu já volto. 

Steve concordou e observou Bucky levar algumas calças até o provador. Achou um banquinho de madeira no canto e foi se sentar. Era nessas horas que sentia falta da internet e do celular. Não precisaria ficar parado, olhando pela vitrine da loja e observando as pessoas passarem. 

Sua mente estava tão longe naquele momento que só registrou que Sam passou pela entrada da porta, quando o perdeu de vista, mas fez uma anotação mental de ligar para ele depois. 

Então, Steve se deu conta do que viu e saiu correndo que nem um louco para fora da loja, deixando tudo pelo balcão. Havia visto Sam Wilson? 

Correu, desembestado entre as pessoas pela rua, procurando um homem alto e moreno. Achou mais a sua frente, caminhando calmamente. Steve correu até ele e o segurou pelos ombros, o chamando. 

Mas assim que o homem o encarou, levemente assustado de ter sido puxado pelo braço, Steve percebeu que não era Sam. 

-Ah, mil perdões, Senhor! Confundi o Senhor com um amigo… 

-É, eu estou vendo! - O homem fechou a cara e puxou o braço, se afastando de Steve à passos largos. 

Steve esfregou o rosto, suspirando. Devia estar ficando louco, provavelmente. Ou vai ver, tinha sido apenas porquê lembrou de Sam naquele dia. Voltou rapidamente para o mesmo lugar, pedindo desculpas para a garota que ele tinha dado as sacolas para segurar. 

-Hey, o que aconteceu?! Parece que viu um fantasma! 

-Eu achei que tinha visto… - Steve pigarreou ficando vermelho, quando percebeu que Bucky havia saído do provador. - Ah, deixa! não importa! Vai levar alguma? 

Bucky conhecia Steve bem o suficiente para saber que ele não ia falar e o que quer que tenha acontecido, ia ficar apenas com Steve. 

Bucky avisou que ia pegar umas blusas que viu no canto e se afastou, apenas para observar a forma como Steve parecia levemente decepcionado e agitado, encarando a rua pela vitrine. 

Não fazia idéia do que poderia ter causado essa reação no amigo só até pegar umas blusas da arara e olhar para uma garota com cabelos vermelhos. Por um segundo, seu cérebro associou a Natasha, mas não era parecidas em absolutamente nada! 

Então, encarou Steve novamente e associou um mais um. Provavelmente, Steve deve ter visto alguém parecido com alguém do passado deles. 

Voltou para perto de Steve, notando que ele não reparou nesse fato. Pigarreou alto, atraindo a atenção do homem, que o encarou, alarmado, mas tentou disfarçar. 

-Acabou as compras? 

-Aham… Chris, você tem certeza absoluta que está bem? Você parece ter visto uma assombração…

Bucky confirmou a teoria pela careta que Steve fez antes de negar. 

-Eu tô ótimo e não vi nenhum fantasma! Agora… O que falta da sua lista? 

Bucky puxou um papelzinho do bolso após se dirigir ao caixa e pagar as compras. 

-Bem, esse era o essencial. Por que? Tá afim de fazer algo específico? 

Steve deu de ombros, sorrindo, como se não quisesse nada. 

-Você lembra aquela loja de doces que a gente parava na vitrine olhando e jurando que ainda íamos ser ricos para comprar um kilo deles? 

O sorriso de Bucky alargou depois que eles pegaram as compras e se encaminharam para a porta. Os dois se encararam, parando na calçada. 

-Vai custar quase uma semana do meu trabalho… 

-Eu não tenho dívidas com contas. - Steve apenas deu de ombros. 

-Nem eu. 

-Tá pensando o mesmo que eu? 

-Quem chegar por último é a mulher do padre! - Bucky gritou e saiu correndo. 

-Ah, não vale! Idiota! 

Cerca de três minutos depois, Bucky reduziu a velocidade e parou na frente da loja de doces, sorrindo, ao ver Steve vir uns três passos atrás dele. 

-Não valeu! - Steve exclamou, revoltado. 

-Claro que valeu! Você que continua lerdo! 

-Você saiu correndo sem nem avisar! 

-Está sem preparo, é? - Bucky ergueu as sombrancelhas, rindo. - Ah, você tinha que ser fã do Capitão América! Vai que ele te inspira? 

-Idiota! 

-Imbecil! 

Os dois entraram na loja, rindo. A loja doces era uma das poucas que tinham sobrevivido à Guerra. Os doces continuavam tão chamativos e  coloridos quanto antes e Bucky se sentia levemente tonto ao tentar focar em qual ia querer. Mesmo que gastasse uma fortuna, Bucky sairia da loja feliz! 

-Argh, pelo amor de Deus! - Steve reclamou, revoltado, olhando para uma parede específica com uma careta. 

Bucky parou ao lado dele e observou os inúmeros doces coloridos em branco, azul e vermelho, representando o Capitão América. Bucky riu e se aproximou, pegando alguns pirulitos coloridos e erguendo no ar. 

-Hey, olha! Pirulitos do Capitão América, Chris! Quer um? 

-São os melhores pirulitos do mundo! - Um menino que não devia ter mais que dez anos, exclamou. 

Steve nada respondeu, fazendo uma careta e encarando o próprio rosto em uma barra de chocolate. 

-Isso é ridículo… O Capitão América não precisa desse fanatismo todo! 

-Ele é um Herói! - Uma menina de doze anos respondeu, encarando Steve. - Ele deu a vida para salvar nosso país e outras pessoas do Nazismo, senhor! Ele e a equipe dele! Todos são heróis! 

Steve bufou, enquanto Bucky fingia se concentrar nos chocolates para não cair na gargalhada. Pegou alguns da prateleira, pensando em Matteo. Sabia que ele era fã do Capitão América. E sabia que, provavelmente, ele nunca tinha comido, considerando a facada do preço. Mas ia valer a pena. 

Steve e Bucky se encontraram no caixa e pegaram separados as compras. Olhando com desgosto para a cesta de Bucky, Steve encarou o amigo. 

-Virou fã do Capitão América, James? 

-Eu sempre fui, Chris. - Bucky sorriu e piscou. - Mas você nunca percebeu! 

Steve riu, esperando Bucky terminar de embrulhar os doces. Haviam gasto mais do que podiam, mas estavam felizes. Tão felizes que não aguentaram esperar e cada um pegou um doce enquanto andava pela calçada, comendo rapidamente. 

-Isso é muito bom! - Steve suspirou, apontando para o pacote de balas em sua mão. 

-Meu amigo, você provou isso aqui?! - Bucky questionou, apontando para o chocolate com caramelo. 

Os dois trocaram os doces, como faziam quando crianças e continuaram a comer, distraídos. Steve encarou a bolsinha de Bucky e, como quem não quer nada, indagou: 

-Esse chocolates são pro Matteo? 

Bucky, que lutava para tirar um caramelo que prendeu no dente, deu de ombros. 

-Se ele… quiser… sim… se não… é… meu! Ah, saiu! 

Steve segurou a risada. 

-E os bombons? Para a Sarah? 

A reação de Bucky foi ficar vermelho igual a uma pimenta e tentar negar. 

-Sei lá. Não pensei, mas podia ser. Comprou algo para a Lucy? 

Steve apontou para a sacola. 

-Ela não gosta de chocolate, mas tinha uns biscoitos amanteigados que ela ama! 

-Que gracinha! Ele sabe até o que a namoradinha gosta! Esse é o meu orgulho…. Ai, estúpido! 

Bucky esfregou a nuca, rindo. Eles se dirigiram para a última parada, já que o dia estava caindo rapidamente: Uma lanchonete no coração do centro de Nova York, bem na Times Square que, naquela época, poderia muito bem ser uma avenida comum, já que não era nem um terço do que era no século XXI. 

Ficaram em silêncio um tempo considerado grande. Mas só até Steve pegar o próprio café das mãos da garçonete ruiva. 

-Eu posso te fazer uma pergunta? Você tem o direito de não responder… - Vendo que Bucky acenou positivamente, bebendo o café dele, Steve continuou. - Você ainda é virgem? 

Bucky engasgou com o café, deixando a bebida quente queimar seu peito quando virou o copo demais. Pegou um guardanapo correndo e enxugou o peito, fulminando Steve com o olhar e chegou mais para frente. 

-Qual seu problema, Steve?! Tá maluco?! 

-Eu só fiquei curioso. - Steve devolveu na mesma altura. - Você trabalha em um bordel… 

-Eu trabalho! - Bucky bufou. - Eu já expliquei que não posso e não quero ter casinho com ninguém. Vai acarretar muita dor de cabeça e eu vou ter que me expor demais. 

Por segundos, Steve cogitou a possibilidade de contar que Sarah já sabia, sem saber que Bucky sabia disso. Mas deixou para lá. 

-Então, é sim? 

Steve encarou Bucky, que bufou e desviou o olhar, tão vermelho, que chegava a se fundir com a poltrona que estava sentado. Apenas um leve manear de cabeça. Steve suspirou. 

-Bucky, é sério…? 

-É! - Bucky o encarou, sério. - Eu sei que você fica meio desconfiado, mas eu falo sério quando eu digo que eu nunca dormi completamente com uma mulher, Steve! 

-Tudo bem, tudo bem! Acredito! - Steve ergueu os braços e sorriu. - Eu acredito, tá? Você está esperando a Sarah, não é? Tudo bem, eu…

-Eu tô, mas é que… 

Bucky encarou Steve, mortalmente, e se controlando para não o assassinar naquele momento. Ficando hiper vermelho, Bucky suspirou e fechou a cara. 

-Se contar para a Lucy, eu mato Você! 

Steve, daquela vez, não contou mesmo nada para Lucy quando eles voltaram para o hotel. Quer dizer, ele podia até ser meio fofoqueiro com Lucy, claro, já que confiava nela mas sabia quando tinha que manter um segredo. Afinal, achava que não havia mal nenhum em Bucky "ser virgem" ou "ter um braço de metal e saber do pai do Matteo", até porquê esse último era importante para a própria segurança de Sarah e o menino. 

Mas não contaria sobre o Soldado Invernal, nem que o pagassem para isso, da mesma forma que não contaria, explicitamente, que Bucky estava se apaixonando pela prima dela. Entendia todos os motivos que levavam Bucky a não querer ter nada com ninguém, embora não concordasse. 






Ooie, Pessoal! ❤

Cheguei com mais um capítulo que eu tenho que destacar, é um dos que eu mais amei escrever! Primeiro por motivos de Bucky e Sarah agarradinhos hehehe 🌚

Segundo, porque eu estava louca para explorar mais a amizade do Steve e do Bucky, eles tendo um dia de "Princesos" e sendo pessoas normais... Tudo para mim, sabe? 🥺🤧💖

Os próximos capitulos são meus favoritos hehehe E eu to muito animada para postar eles! Espero que estejam gostando, viu? Até o próximo que deve sair no domingo, mais ou menos, tá?

Até lá!

Beijos! 💋💋

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