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Confusão.





O sol escaldante do início de tarde batia, com força, contra os cabelos pretos de Bucky Barnes enquanto ele atravessava a pracinha. Odiava o fato de não poder usar uma blusa sem manga debaixo daquele Sol. As gotas de suor surgiram no rosto dele antes mesmo que o homem pudesse chegar na esquina do hotel. Limpando com a manga do casaco, ele continuou andando. 

Sabia que, fazia já algum tempo, Sarah tinha avisado na escola de Matteo que, na ausência dela, Lucy, Bucky ou Steve podiam resolver qualquer coisa. Mas nunca tinha sido chamado, realmente. 

Cerca de onze horas, Berta bateu na porta do quarto de Bucky, com força, o acordando, levemente desesperada. Por segundos, pelo desespero da mulher, ele quase esqueceu a blusa, mas conseguiu voltar para pegar. 

Sarah havia ido no médico devido a uma forte alergia a canela que derrubou nela mesma em um pequeno acidente dois dias antes. Sarah ainda estava com a pele do colo e dos braços irritadas e não conseguia parar de coçar, então Lucy se ofereceu para ir com ela, já que nas palavra da namorada de Steve "Ela precisava recomeçar a vida e nada melhor do que aproveitar o médico da Sarah para isso". 

Já Steve, estava pelo Hotel fazendo qualquer coisa. Mas Berta explicou que achou melhor que Bucky fosse até lá. O homem concordou, indo se arrumar. 

Enquanto Bucky batia no portão de ferro da escola, ele suspirou e se perguntou o que teria acontecido para que o responsável de Matteo tivesse sido chamado. Demorou para que alguém atendesse. Um senhor encarquilhado e barrigudo é quem o fez, analisando Bucky da cabeça aos pés. 

-Pois não? 

-Sou o responsável do Matteo D'Angelo. - Bucky explicou, ajeitando a postura e falando firme para disfarçar o nervosismo. - A Diretora Price ligou para o Hotel mas a mãe dele não estava. 

O senhor, ao invés de abrir o portão e o deixar passar, apenas o encarou e apontou um dedo, sorrindo de leve. 

-O Senhor é o segurança do Bordel da Maggie, não é?! Que eu saiba, o senhor não é o pai do menino… Ou é? 

Bucky respirou muito fundo, esfregando a mão verdadeira no rosto e tirando mais algumas gotas de suor da testa. Encarou o senhor, sério. 

-O Senhor vai me deixar entrar ou vou ter que gritar pela diretora até ela aparecer e a gente conversar aqui na porta? 

-Nossa, calma, moço. Só fiz uma pergunta! Entra… 

-Obrigado. - Bucky revirou os olhos, entrando na escola. 

Ele olhou ao redor, vendo o amplo pátio com algumas plantas e crianças. A estrutura da escola estava localizada depois do pátio e Bucky seguiu o senhor até lá, sendo acompanhado pelo olhar por algumas crianças menores que Matteo. 

-Diretora Price! O responsável do Matteo chegou… 

Bucky ouviu o homem anunciar ao entrar na salinha localizada à esquerda do corredor de entrada das salas de aula. Quando ele saiu da frente, Bucky entrou, dando uma olhada ao redor. A sala era pintada em tons de azul escuro e tinha toda a áurea que uma sala de diretora de Colégio passava. 

A mulher sentada atrás da mesa que tinha uma plaquinha escrita "Diretora Odete Price" era gordinha e ruiva, com cachos curtos. Bucky respirou fundo, fechando a porta atrás dele. 

-Boa tarde! O senhor é…? 

Ela se levantou e esticou a mão para Bucky, que a apertou meio sem vontade. 

-Sou o tio do Matteo, James Stan. A Sarah deve ter deixado meu nome por aqui… 

-Ah, sim… Deixou. - Ela indicou com a mão para que se sentassem e Bucky obedeceu, sentando na cadeira. 

O móvel rangeu quando ele se sentou, devido ao seu tamanho, mas parecia estar firme, então Bucky apenas encarou a mulher. 

-Sabe, você disse que era o tio do Matteo? 

-Isso. Por quê? A Sarah disse outra coisa? 

Bucky xingou mentalmente por nunca ter perguntado a Sarah como ela deixou avisado sobre quem ele era. 

-O pai dele. 

Bucky quase, apenas quase, engasgou com o ar. Depois, lembrou que sim, Sarah tinha avisado que falou na escola que o pai do Matteo era outra pessoa para impedir que ele saísse com Frank, caso o homem aparecesse um dia. Ele só não tinha imaginado que era ele. Apenas riu, sem graça e coçou a nuca. 

-Ah, ela falou, é? É que… Bem, eu passei muito tempo fora, então… Estamos indo com calma, sabe? Por causa do Matteo… 

-Ah, claro. Eu entendo. - Ela o analisou, com um mínimo sorriso. - Mas vamos ao que interessa… Eu mandei chamar o responsável pelo Matteo para perguntar se tem algo acontecendo em casa, ou com alguém próximo a ele… Algo que possa explicar um comportamento que ele nunca teve antes. 

Bucky franziu a testa e se inclinou para frente, escutando a cadeira ranger novamente. 

-Bem… Há um mês a avó da Tia dele faleceu, mas… Sinceramente, acho que não seria isso… Eles nem tinham muito contato… 

-E há quanto tempo o Senhor… Bem, voltou? Reatou com a mãe dele? Não sei… 

Bucky ficou levemente vermelho e negou com a cabeça. 

-Já vai fazer uns cinco meses, Diretora. Não acredito que possa ser isso, embora eu não entenda nada de crianças. - Bucky se ajeitou de novo. Mais um rangido. Ele suspirou e a encarou. - Que tipo de comportamento a senhora está se referindo? 

Ela se inclinou para trás e respirou fundo, tirando os óculos do rosto. 

-Ele agrediu um coleguinha hoje. 

Bucky ergueu uma sombrancelha. Ela continuou. 

-Nenhum dos dois quis dizer o que aconteceu, mas eu já conversei com a mãe do menino e o liberei. Só que como foi o Matteo que o agrediu… 

-Agrediu como? - Bucky perguntou, cruzando os braços. - Quer dizer, criança briga o tempo todo, né? 

-É, mas todo mundo falou a mesma coisa, Senhor Stan. Estavam todos quietos na sala, copiando a lição, e o Matteo simplesmente pegou o caderno e bateu na cabeça do menino, o derrubando no chão e batendo nele. 

-Você já conversou com ele? 

-Ele disse que não ia falar nada. 

Bucky esfregou o rosto, sem saber o que fazer. Era par Sarah estar alí naquele momento, não ele. 

-E eu posso tentar falar com o Bam… Menino? 

Ela assentiu e foi até a janela, abrindo e vasculhando o pátio com o olhar. Achou Matteo e gritou por ele, indo até a porta. Matteo apareceu minutos depois, arrastando a mochila e pisando duro, mas paralisou ao ver Bucky e sorriu. 

-Gazie Dio! É você! Achei que era Mia Mama… 

-Matteo, vem cá, Bambino. - Bucky se afastou de perto da diretora e segurou ele pelos ombros, se abaixando para ficar olho no olho com ele. Começou a falar em italiano. - Hey, olha… Essa moça acha que sou seu pai e para resolver o problema, vamos fingir que sim, está bem? 

-Uhum. 

-Ótimo. Agora me conta o que aconteceu? Por quê você bateu no outro menino, Matteo? Você não é de brigar… 

Matteo suspirou e negou com a cabeça, ficando vermelho. Bucky trocou um rápido olhar com a diretora e voltou a olhar o menino. 

-Matteo… Fala comigo. Não vou brigar com você. 

-Mas vai falar para minha mãe! 

-Eu prometo não contar. 

Bucky esticou o dedinho. Matteo suspirou e prendeu o dedinho dele ao do homem. 

-O Joseph disse que minha mãe era uma vadia e que o casamento dos pais dele acabou por causa dela. E não é verdade, Tio! Minha mãe não é uma vadia e não tev nada a ver com isso! Eu mandei ele parar, mas ele falou de novo para o amigo dele na sala aí eu perdi a paciência e bati nele. 

Bucky deixou um sorriso orgulhoso escapar, mas o engoliu antes que a diretora visse. Então, piscou para o menino e voltou a falar em inglês: 

-Matteo, isso foi errado, garoto! Você tinha que ter falado com a professora! 

-O que ele disse? 

Bucky sentou de volta na cadeira e Matteo sentou no joelho dele, abraçado a mochila. 

-Bem, meu filho acabou de dizer que o tal amiguinho dele disse que a mãe dele era uma vadia. 

Ela coçou o nariz e desviou o olhar, sorrindo amigavelmente para o menino. 

-Matteo, você pode esperar pelo seu pai lá fora? 

Matteo encarou Bucky, que murmurou um "Vai lá!". Então, pulou do colo de Bucky e saiu da sala, arrastando a mochila novamente. Encarando a mulher na sua frente, Bucky fechou a cara. 

-E a senhora concorda. 

Ela o encarou, levemente assustada e corada. 

-Bem, a mãe do Matteo não é um exemplo muito grande a ser seguido. 

O sangue de Bucky ferveu, mas ele lutou para manter a calma e apenas cruzou os braços, cerrando o maxilar. 

-Jura, é? E eu posso saber o porquê? 

-Bem, a começar pelo fato de que ela trabalha onde trabalha e fazendo o que o Senhor sabe que ela faz. 

Bucky assentiu por alguns segundos, mas deu de ombros a seguir. 

-Desculpe. Acho que não entendi a senhora. O que tem de mal no trabalho da Sarah? 

Silêncio. Bucky sabia muito bem o que aquela mulher estava insinuando e a vontade era de dar uns gritos e uns tapas na cara dela. Mas ver a mulher se embolar nas palavras também havia sido uma ótima ideia, na verdade. 

-Bem, Senhor… Eu sei que vocês estão juntos e que eu não tenho nada a ver com isso, mas… Você sabe, as crianças são honestas e não é um segredo que a mãe do seu filho é… 

-Cozinheira. - Bucky interrompeu. - A Sarah e cozinheira do Restaurante do Bordel e do Hotel. E não há nada de desonroso nisso, há, Diretora? 

Silêncio. A mulher ficou ainda mais vermelha. 

-Cozinheira? O Senhor tem certeza? Quer dizer, não estou julgando se o senhor quisesse ficar com ela mesmo assim… 

-Ela não é prostituta. Nunca foi. E eu posso afirmar porque sou o segurança do Bordel. - Bucky afirmou, batendo o pé repetidas vezes no chão. - Mas se fosse… Isso dá o direito da senhora ou do amiguinho do Matteo julgar ela por isso, Diretora?! 

Silêncio. 

-Olha, eu juro para o senhor que achei… 

-Ela falou alguma vez que era prostituta? 

-Bem, não mas… 

-Mas uma mulher, em teoria, solteira com um filho fez com que isso fosse a primeira coisa que pensou, não é? 

Mais silêncio. 

-Acho que você já percebeu que existiu um motivo para que o meu filho batesse no amiguinho. Eu posso ter perdido o crescimento dele por causa da Guerra mas como meu filho e da Sarah, tenho certeza que ele não faria isso à toa e aí, está a prova: Ele estava defendendo a mãe… 

-E isso é motivo para bater? 

-Ao meu ver, sim, ainda mais quando ele já havia avisado ao garoto que era mentira o que o menino disse. Como você disse, eles são crianças, o Matteo não pensou da mesma forma que o menino "não falou de propósito nem para ofender"  - Bucky fe aspas com os dedos. - E então, vai suspender ele ou algo assim? 

A mulher pareceu levemente perdida, enquanto olhava ao redor. Era claro que ela não tinha gostado da forma como Bucky havia falado nem o tom dele. Talvez, nenhum outro pai ou mãe tenha falado assim com ela antes, mas Bucky não pode evitar quando viu a injustiça que ia acontecer por alí. 

As vezes, era por isso que queria viver no século 21, ainda. As pessoas continuavam preconceituosas, mas havia um certo número que lutava por um mundo mais justo. 

-Bem, considerando o mau entendido, eu… Acho que não vou suspender…

-Acha?! - Bucky ergueu as sombrancelhas. - Ou a senhora vai dar ou não. 

-Okay, tudo bem. Eu não vou dar a suspensão nem a advertência, mas se ele agredir outra vez um outro colega… 

-A senhora primeiro vai procurar saber o que o colega disse! - Bucky interrompeu. - Já posso ir? Obrigado… 

Bucky se despediu da mulher e saiu para o pátio, sentindo o sol bater sobre sua cabeça novamente. Colocando uma mão sobre os olhos, tampou a claridade e conseguiu enxergar Matteo sentado próximo a um vaso de plantas, a mochila na frente do peito. Uma menina loirinha estava sentada na frente dele, tentando animar Matteo quando Bucky parou ao lado deles. A garota foi a primeira a ver o homem. 

-Olha, Matteo… Seu pai chegou! Você é o pai dele, não é? 

-Ah… Sou. 

-Sou a Linda! - A menina sorriu para Matteo. - Se quiser sentar no recreio comigo amanhã, eu sento alí com as minhas amigas, está bem? Tchau! 

Bucky esperou até ela sair de perto e deu a mão para Matteo levantar, pegando a mochila dele e caminhando para fora da escola. 

-Sua namoradinha? 

-Que?! Não, Tio! - Matteo franziu a testa. - Nunca tinha nem visto ela… E então? 

Bucky encarou o menino e deu de ombros. 

-Tudo resolvido. Você não vai ser suspenso nem nada assim. Mas me conta… Como você bateu no menino? 

Matteo sorriu e começou a contar, empolgado, que pegou o caderno mais grosso e bateu na cabeça do garoto, e qu quando viu que ele estava tonto, pulou em cima dele e começou a socar a cara dele. Bucky riu. 

-Você fez isso sozinho?! 

-Aham! - Matteo deu de ombros. - Eu vi no filme… Ele chegou a me bater também, mas ele estava bem pior, Tio! Pode ter certeza! 

-Incrível… - Bucky parou na pracinha olhando ao redor. - Escuta, se você quiser, a gente toma um sorvete e eu te ensino a bater sem levar um soco, que tal? 

-Hmmm… - Matteo hesitou. - Acho que a mamãe não vai gostar… 

-E sua mãe precisa saber? - Bucky piscou, batendo um "High Five" com o menino. - Agora, vamos tomar o sorvete porque tá calor! 

Bucky levou ele até uma sorveteria e deixou que ele escolhesse a mesa onde iam sentar, enquanto tentava convencer a Matteo que não dava para ele tomar cinco sorvetes de uma vez sem passar mal. No final, o menino concordou em tomar apenas três sabores diferentes se aguentasse. 

Enquanto isso, Bucky foi explicando alguns fundamentos básicos de luta que aprendeu na época em que precisava defender Steve dos valentões. Nada exagerado demais ou que tivesse aprendido na Hydra, afinal, não queria que Matteo matasse ninguém. 

Depois, levou o garoto direto para o Hotel e, enquanto o menino tomava banho, Bucky brincava com Alpine, esperando que Matteo vagasse o banheiro. A gata ronronava alto no colo do dono, miando esporadicamente, quando Bucky coçava atrás das orelhas dela. 

-Acabei o banho! - Matteo anunciou, saindo do banheiro e se jogando na cama de Steve. 

Os cabelos aloirados dele molharam o travesseiro, enquanto a gata miava e pulava para o colo do menino. O primeiro espirro veio logo a seguir quando Matteo beijou o pelo branquinho dela. 

-Matteo! Não pode beijar a Alpine, eu já não disse? 

-Desculpe… Atchim! Eu esqueci! 

Bucky revirou os olhos e entrou no banheiro, tomando um banho frio para afastar o calor e o estresse do dia. Odiava a forma como todo mundo julgava Sarah. Odiava a forma como viam que ela era a errada em ser mãe solteira, não o cara que engravidou ela e sumiu no mundo, deixando um menino como Matteo sem pai. 

Pai… Bucky sorriu de lado. Tinha gostado de fingir que era o pai do Matteo. E apenas por alguns segundos, lamentou que não fosse verdade. 

Tirando o pensamento da cabeça, saiu do banho e se enxugou rapidamente, colocando uma roupa não suada. Ao sair do banheiro, percebeu que Matteo já tinha soltado Alpine e ela descansava na janela, de barriga para cima. Foi o tempo de sentar na cama e Matteo virou para ele, o enchendo de perguntas. 

-Tio? Cadê minha mãe? 

-Foi no médico. 

-Você vai contar para ela o aconteceu? 

-Aham. 

-Mas vai contar porquê eu bati no Joseph? 

-Você pediu para eu não contar, né? 

Matteo sorri e deixou com a barriga para baixo e mãos apoiando o queixo. Ele franziu o nariz parecendo em dúvida sobre perguntar algo, mas depois, respirou fundo e perguntou. 

-Tio James? O Senhor é o meu pai? 

Bucky gelou e encarou o menino. Ele o observava com um pouco de expectativa nos olhos. Bucky riu, meio sem graça e desviou o olhar quando respondeu. 

-Eu até gostaria de dizer que sim, Matteo, mas não, não sou seu pai. 

O menino soltou o ar e torceu a boca. Mas voltou a encher ele com mais perguntas. 

-Você conhece meu pai? 

-Não. 

-E por quê você não é o meu pai? 

-Porque eu não namorei sua mãe. 

-Mas está namorando agora? 

Bucky negou, soltando mais um suspiro, enquanto esfregava o rosto. 

-Não… 

-Por quê? - Matteo o encarou. - Minha mãe gosta do senhor… 

-Como amigo. - Bucky deu de ombros, sorrindo de leve. - Somos amigos, Matteo. 

-E amigos se beijam? 

Bucky franziu a testa sem entender. Matteo apenas encarou os dedos. 

-Ela contou para a tia Lucy que vocês quase se beijaram. Por que não se beijaram? 

Bucky sentiu o rosto esquentar e pigarreou, desviando o olhar para a cômoda cheia de roupas que Steve não guardava. Ele levantou e foi catar as roupas dando de ombros. 

-Sei lá… -,Um longo suspirou escapou de seus lábios ao mesmo tempo que dobrava uma blusa. 

Se lembrou do momento exato em que seus lábios não chegaram a se chocar e xingou quem quer que tivesse ativado aquela porcaria de Jukebox. 

-Você gosta da minha mãe? 

-Aham… - Bucky comentou, distraídamente. 

Suas mãos estavam nas roupas, mas sua cabeça ainda lembrava do jeito como Sarah o encarou, lambendo os lábios e inclinando a cabeça para frente. 

-O Senhor quer namorar ela? 

-Quero… 

-E por que não conta a ela? 

-Porque ela… 

Bucky paralisou e virou para Matteo, os olhos levemente arregalados, negando. 

-Não! Eu não quero namorar sua mãe! 

-Mas o Senhor disse… 

-É, mas eu nem prestei atenção! - Bucky se justificou. - Eu não quero! Ouviu? 

Matteo franziu os olhos e estalou a língua. 

-O Senhor quer sim! 

-Não quero! 

-Quer! 

-Matteo, eu vou contar a sua mãe porquê você brigou se falar para alguém que eu disse que quero namorar sua mãe! 

Matteo revirou os olhos e puxou algumas linhas soltas no lençol, provocadas pelas garras de Alpine.

-Está bem… Mas o Senhor disse! 

Bucky ia retrucar, mas campainha soou alta, interrompendo. Bucky largou a calça com raiva sobre a cômoda e saiu do quarto pisando duro. Uma criança de seis anos era mais esperta que ele! Idiota… Ele se sentia um idiota. 

Ao abrir a porta, Bucky xingou mentalmente. Sarah estava parada na frente dele, a pele do colo ainda bastante irritada. 

-Ah, oi… 

-O Matteo tá aqui? A Berta disse que a Escola ligou. O que aconteceu? Ele está bem? 

Bucky assentiu. Sarah coçou os braços antes de entrar. 

-Precisamos conversar mas ele não pode ouvir porquê prometi que não ia contar para você. 

Franzindo a testa, a mulher assentiu largando uma sacola em cima da mesinha de centro e pegando um tubo de creme. Ela andou até o espelho, espalhando um creme branco sobre a pele. 

Bucky engoliu em seco, desviando o olhar. Matteo apareceu alguns minutos depois e engoliu em seco quando percebeu a mãe, mas como ela tratou ele normalmente, obedeceu a ela quando Sarah informou que Lucy queria ver ele na recepção. 

Não era mentira. Lucy realmente queria falar com Matteo, por isso elas ficaram sabendo sobre a escola. Ela tinha comprado alguns lápis de cor para ele e queria entregar pessoalmente. 

Assim que Matteo sumiu, Bucky abriu a boca para começar a falar, mas Sarah o interrompeu esticando o tubo de creme para ele. 

-Se importa de passar nas minhas costas? Não alcanço… 

Bucky, por segundos, não respondeu nada. Apenas engoliu em seco e tentou respirar normalmente. 

-Bucky? 

-Ah.. Claro! Passo… 

Ele pegou o tubo, tirando a luva da mão verdadeira e colocando creme. De repente, ele ficou muito consciente do silêncio no quarto e do calor do próprio corpo quando Sarah desabotoou dois botões da parte da frente da blusa e deixou parte das costas de fora. 

Bucky respirou fundo, lutando contra a vontade de beijar o pescoço dela ao vislumbrar a pele exposta, quando Sarah tirou o cabelo da frente. Sua boca estava levemente seca e seus dedos tremiam quando espalharam o creme branco pela pele vermelha e irritada. 

Sarah deixou um suspirou de alívio escapar ao sentir o creme gelado neutralizar a coceira. 

-O q-que o médico disse? - Bucky perguntou, engolindo em seco. 

-Processo alérgico. Preciso passar isso umas duas vezes por dia. 

-Você sempre teve alergia a canela? 

-Aham. - Sarah bufou, fechando os olhos. - Eu não sei como confundi os potes e deixei cair em mim… 

-Acontece… 

Bucky parou de esfregar os ombros da mulher e se afastou, tentando ignorar a pulsação incômoda no seu baixo ventre. Pelo amor de Deus… Eram apenas ombros! 

-Então… - Sarah vestiu novamente a blusa e pegou o tubo da mãe de Bucky. - O que aconteceu? 

Bucky seguiu na direção do quarto, ficando de costas para Sarah, assim, ela não veria a situação delicada dele. Sarah o seguiu. Eles sentaram na cama de Bucky e ele jogou um travesseiro no colo. Se Sarah reparou, nada disse. 

-Como você e a Lucy saíram, eu fui lá e… De forma resumida, Sarah? Um colega de classe provocou o Matteo e ele bateu nele. 

-Quem bateu em quem?! - Sarah arregalou os olhos. 

-O Matteo bateu nesse garoto. 

-O Matteo?! Por que?! 

-Ele falou umas coisas pro Matteo mas já está tudo resolvido. 

Sarah encarou Bucky, séria. Ela encostou na parede, chegando mais para trás na cama e acariciando Alpine, que havia acabado de sair da janela e ido direto para o colo dela. 

-Sobre mim? 

Bucky encarou Sarah e chegou perto dela, abrindo o braço. Sarah entendeu e se aconchegou contra o peito de Bucky, apoiando a cabeça no ombro dele. 

-Como sabia? 

-Uma surtada apareceu no Bordel hoje. - Sarah explicou. - Quando avisei que provavelmente chegaria tarde por causa do médico, ela estava lá aos gritos e eu sei que ela tem um filho na turma do Matteo. Só deduzi. O que ele disse? 

Bucky hesitou e tentou mudar de assunto, mas Sarah insistiu, fazendo Bucky desistir e a encarar nos olhos. 

-Ele disse que… Sarah, é pesado! 

-Fala! 

-Que você era uma vadia e que tinha acabado com o casamento dos pais dele. 

Sarah ficou vermelha e desviou o olhar, mordendo a boca. Ela encarou os pés que estavam esticados na cama de Bucky e suspirou. 

-Eu sabia que o Matteo ia acabar tendo que lidar com isso… - Sarah suspirou. - Eu não me importo que digam mas… Ele nem sabe o que é uma vadia, James! 

-Acho que o menino explicou… 

Sarah deixou a cabeça cair para trás e encarou o teto. Bucky se inclinou sobre ela e deu um beijo demorado na bochecha de Sarah, a fazendo sorrir, de lado. Ele a abraçou contra o corpo, apertado. 

-Não é culpa sua, Sarah. A criança que errou. 

-É… Mas várias vão errar. E o Matteo vai bater em todas?! 

-Eu não tenho nada contra essa idéia! - Bucky percebeu o olhar de Sarah e ergueu uma mão, rindo. - Não está mais aqui quem falou! 

Sarah suspirou. 

-Como se livrou da suspensão? A diretora dele não vai muito com a minha cara e o Matteo não é o aluno favorito dela… 

-Bem, digamos que o pai do Matteo botou um pouco de medo na mulher. 

Sarah soltou uma risada tampando a boca com a mão e o encarando. 

-Ah, não! James, o Senhor fez isso mesmo? 

-Fiz, claro. E aproveitei e expliquei, bem explicado, qual a diferença entre a profissão de cozinheira e prostituta. E também deixei claro que, mesmo se você fosse, merecia respeito. - Pausa. Bucky engrossou a voz. - Ninguém mexe com a mãe do meu filho, sabe, Sarah? 

Sarah o encarou com um sorriso tão lindo que Bucky sentiu o estômago virar gelatina. 

-Grazie, Mio Principe! 

Ela se jogou contra Bucky, o abraçando pelo pescoço. Ele retribuiu o abraço e eles ficaram dessa forma durante alguns segundos. 

-Aliás, desculpe ter posto você como pai do Matteo… 

Eles se soltaram e Bucky sorriu, levemente sem graça. Sarah o analisou: As bochechas coradas, as ruguinhas embaixo dos olhos, o sorriso tímido, a forma como ele encarou ela… Tudo fez Sarah ter falta de ar. 

-Não tem problema. Eu entendo porquê você fez isso e… Gostei de brincar de ser pai! 

Sarah sorriu, abobalhada, mal registrando as palavras Ditas. Ainda estava focando no formato da boca de Bucky, no cheiro dele, na forma como ele alternava o olhar entre seus olhos e seus lábios. 

Sarah se inclinou para frente, os olhos presos naquela imensidão azul. Bucky segurou seu queixo e se inclinou levemente, junto, mas antes que pudessem fazer qualquer coisa, pularam de susto ao ouvir a campainha da porta tocar. 

Xingando, Bucky levantou da cama e pisou duro, indo até a porta, deixando uma Sarah envergonhada e com uma séria crise de risos para trás. 

Ao abrir a porta, o queixo do homem caiu. Bucky chegou a se segurar na porta, com falta de ar e encarou Steve, parado atrás do homem na sua frente. Ele parecia estar Tão em choque quanto o moreno. 

-Sabe o quanto é difícil achar vocês no meio do nada?! Aliás… Boa tarde para você também, cabeludo! 

-Samuel?! 

O homem moreno sorriu e assentiu. 

-A última vez que eu conferi, era eu mesmo! Tudo bem, cara?! 

OLHA QUEM RESOLVEU APARECER: NOSSO PASSARINHO FAVORITO! 😁💥💖🥰🤭😂

Eu sei, Você é devem estar surtando agora, mas eu preciso que prestem muita atenção porquê vou liberar algumas informações:

1-Sim, o rapaz que o Steve viu quando foi fazer compras com o Bucky foi o Sam.

2- Sim, era ele que estava escondido no Hotel com o nome de Edward Sam Terceiro, mas acho que todo mundo já sabia KKKKK

3-Sim, foi o Sam quem interrompeu o Beijo da Sarah e do Bucky na lanchonete KKKKKKKKK

4- E por fim... GENTE, CÊS ACHAM QUE EU IA TER CORAGEM DE FAZER UMA FANFIC SEM O SAM WILSON? KKKKKKKKKKKKKKKKKK Eu ficava rindo tanto a cada vez que vocês lamentavam não ter o Sam ou pediam ele... KKKKKKKKK

Agora, sério, gente: PRESTEM ATENÇÃO AQUI!

A partir desse capítulo, esqueçam tudo que a gente sabe sobre o Universo Pós-Endgame! Eu vou mudar muuuuuita coisa para adaptar a história e é óbvio que sempre vão ter furos com relação à viagem no tempo e essas coisas... Só seguir em frente!

Eu tô tão animada pelos próximos capítulos... 🤭🤷🏻‍♀️😁 Espero que vocês tenham gostado da surpresa, viu? Hehehe

Até lá!

Beijos! 💋💋

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