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A Ressaca da Manhã Seguinte.




O barulho de talheres tinindo nos pratos e as conversas escandalosas de manhã, faziam com que a cabeça de Sarah latejasse. Mesmo assim, ela continuou focando o olhar nas panquecas que fazia para as crianças, enquanto mexia os ovos com bacon para os adultos. A máquina de waffles apitou e, com maestria, Sarah deu meia volta e tirou as duas massas, pondo em um prato, jogando mais massa dentro da máquina. 

Wanda, que estava tão quieta quanto Sarah por conta da dor de cabeça de ter abusado da bebida, observava a mulher, impressionada com o quanto ela era ágil na cozinha. Uma habilidade que Wanda até gostava de fazer de vez em quando, mas não chegava nem perto de Sarah. 

Thor soltou uma risada alta por conta de alguma piada de Scott e acabou derrubando uma xícara no chão, com um estrondo. 

-Ops! Me desculpe, eu… Ah! Obrigado… 

Antes que Thor pudesse se justificar, Wanda balançou as mãos e fez com que a xícara voltasse ao formato original. 

-Disponha! - A mulher sorriu, vendo Sarah depositar ovos em seu prato. - Ah, obrigada, Sarah! 

-Não há de que! - Sarah encarou todos ao redor e perguntou, em um tom de voz mais alto. - Alguém quer mais?! 

A mesa negou. Sarah assentiu e foi lavar a louça usada no preparo do café da manhã. Matteo levantou da mesa junto com Morgan e os dois começaram a ajudar Sarah, mesmo que a mulher tenha insistido que a menina não precisava. 

Mas aparentemente, Morgan não se importava nem um pouco de guardar pratos e talheres se pudesse continuar falando, empolgada. Com um pequeno olhar para Pepper, que assentiu, Sarah permitiu que ela ajudasse, enquanto observava Matteo escutando a menina, fascinado. 

Quer dizer, para uma criança deveria ser muito interessante ouvir que Morgan fazia coleção de borboletas. 

Aos poucos, os heróis foram chamados para outros compromissos e, um por um, eles se despediram de Sarah, agradecendo o café da manhã, até só sobrar Wanda, Natasha e Sarah, tendo em vista que Lucy tinha saído cedo junto com Steve e Bucky.  

Quando o relógio bateu nove horas, Natasha largou o tablet que segurava e escrevia e esfregou os olhos, suspirando e encarando Wanda, que tinha a cabeça enfiada entre os braços, na mesa. Sarah também estava na mesma posição, na outra ponta da mesa. 

-Hey, as duas estão de ressaca, né? 

-Eu nunca mais bebo na vida! - Wanda comentou, erguendo o olhar para a amiga. 

-Nem eu… - Sarah também ergueu o olhar. - O que tinha naquelas bebidas? 

-Vodka. - Natasha deu de ombros. - Direta da Rússia, na verdade. 

As duas mulheres gemeram em protesto, aproveitando o som silencioso da cozinha. Só ao longe, elas conseguiam ouvir as risadas de Sam e Scott e de Morgan e Matteo. 

-Hm… Sem querer ser metida, mas já sendo… 

Sarah sabia, pelo tom de voz que Natasha usou, que a pergunta seria para ela. Mesmo assim, continuou com a cabeça entre os braços. 

-Você e o Bucky…? 

Wanda ergueu a cabeça, interessadíssima no assunto. 

-Somos amigos. - Sarah respondeu, sentindo o rosto esquentar, portanto, sem tirar ele dentre os braços. - Só isso! 

Wanda e Natasha, muito provavelmente, iam continuar insistindo no assunto caso Sam não tivesse aparecido na cozinha e, depois de dar um selinho em Natasha, se dirigisse à italiana. 

-Hey, você acha que está com muita ressaca agora? - Sam questionou, divertido. - É porque eu precisava que você desse um pulo comigo na Stark's. 

Sarah ergueu os olhos para ele, em uma pergunta muda. Sam continuou falando. 

-Lá tem a lista atualizada de todos os funcionários que poderiam ter entrado em contato com a fórmula do tempo. Pensei que você podia dar uma olhadinha e ver algum que parecesse com o… 

-Traste! - Sarah suspirou e concordou. - Não vai demorar muito, né? Eu tenho que fazer o almoço daqui a pouco… 

-Relaxa, Sarah! - Natasha piscou para ela, voltando a pegar o tablet. - Se for o caso, a gente improvisa algo aqui. Isso é mais importante que um almoço! 

Sarah sorriu, agradecida. Enquanto Sam deixava que ela fosse avisar a Matteo que ia sair e ia trocar de roupa, Wanda foi avisar a Bruce que, provavelmente, ele ia ter que ajudar ela a tomar conta das três crianças no complexo. 

Sentando sobre as pernas de Natasha, Sam atrapalhou a visão dela, chegando para o lado quando ela chegava. Natasha meteu um tapa na nuca dele quando se estressou. 

-Ai, meu amor! 

-Eu tô tentando trabalhar, seu idiota! 

Sam revirou os olhos e tirou o aparelho da mão de Natasha, virando de frente para ela, uma perna de cada lado do corpo da mulher. 

-Sai de cima! Você está gordo! 

-Você não me chamou de gordo na hora de fazer o Steve! 

Natasha tentou controlar a vontade de rir, mas não conseguiu evitar o sorriso, enquanto deixava Sam a puxar pelo rosto e a beijar, lentamente. 

-Escuta, Sam… - Natasha se separou do homem com beijinhos, sorrindo para ele e falando baixo. - Nada de influenciar a Sarah a achar o tio do Matteo, ouviu? Não era nem para você saber quem ele é! 

-Hey, não tenho culpa se a informação chegou a mim! 

-A informação não chegou a você! - Natasha corrigiu, séria. - Você ouviu atrás da porta, Samuel! 

Sam revirou os olhos mas concordou, puxando Natasha pelo pescoço e depositando mais um beijo nos lábios dela. 

-Não vou… Influenciar! - Sam deu mais um beijinho e levantou de cima das pernas de Natasha. - Eu vou deixar ela olhar as fichas e só! 

-Okay… - Natasha fez um sinal com os dedos para ele. - Tô de olho em você, Wilson! 

-Ah, disso eu tenho certeza! - Sam piscou um olho, rindo. 

Meia hora depois, quando Sarah bateu o pé e garantiu que não ia até a Stark's de moto, Sam estacionou o carro na garagem e se identificou na entrada. Sendo liberados, eles foram direto até o local reservado para os carros de qualquer vingador. 

-Então… É aqui que funciona essa tal de Shield? 

Sarah questionou assim que Sam estacionou o carro, apenas para puxar assunto. 

-Mais ou menos. A Shield em si não existe mais. Nós somos o que chamamos de Remanescente. 

-Interessante. E o que vocês fazem aqui? 

Os dois saíram de dentro do carro e começaram a caminhar na direção dos elevadores. 

-Hmm… Digamos que quando um problema é grande demais para o Governo lidar, eles jogam nas nossas costas, sabe? Então… Entramos em ação. 

-Parece ser um bom emprego! - Sarah deu de ombros, olhando ao redor várias vezes, tentando registrar tudo. - Você trabalha com alguma outra coisa? 

-Recebia pelo exército já que fui das Forças Aéreas. Se fosse só pela Shield, eu morreria de fome! 

Sarah assentiu. Eles entraram no elevador. O silêncio pairou sobre eles, já que haviam mais pessoas no cubículo quadrado. Quando eles, enfim saíram, o corredor era largo e tinha janelas de vidro que davam vista para uma Nova York já reconstruída e aquela imagem, com certeza, era uma das mais lindas que Sarah já tinha visto. 

Seguindo Sam pelo corredor, praticamente em silêncio, já que o homem percebeu que ela não era de falar muito, Sarah olhava ao redor, tentando prestar atenção em cada detalhe. 

-Hey, chegamos, Sarah! - Sam chamou, quando ela se distraiu e não percebeu que ele havia parado em frente a uma porta vermelha. -Você estava indo onde, menina? 

-Seguindo você, ué! - Sarah deu de ombros. 

Sam sorriu por cima do ombro, entrando dentro da sala. 

-Eu com certeza não estava indo para lá! 

-Acho que deduzi isso no momento em que me chamou, Sam. - Sarah sorriu de volta. 

A sala era também grande e larga, bem iluminada. Talvez, Sarah refletiu, qualquer canto daquele prédio fosse grande, largo e bem iluminado. Sam foi direto até um armário de aço e pegou o que pareciam algumas pastas grossas. 

-Eu vou deixar você sozinha agora para analisar esses caras. - Sam apoiou as pastas na mesa. - Não precisa ter a menor pressa e nem se preocupar, eu não vou sair da porta! Analisa bem, Sarah! 

Sarah assentiu e sentou na cadeira que Sam puxou para ela. Quando o homem estava quase saindo da sala, Sarah o chamou. 

-Hm? Que foi? 

-Você tem certeza que ninguém sabe ou pode saber quem é esse homem? 

Sam claramente engoliu em seco e fez uma careta engraçada. Então, deu de ombros. 

-Bem, não fui eu que tive um filho com ele, então… Boa sorte! 

Sarah sorriu até o momento em que Sam saiu da sala. Então, perdeu o sorriso e penteou os cabelos para trás com os dedos. Respirando fundo, Sarah esticou a mão e pegou a primeira pasta, dispensando ler os relatórios ou sabe-se Deus lá como chamam aquilo. 

Ela precisava apenas olhar para o homem e saberia se ele fosse o pai de Matteo. Agora, se fosse o tio, seria um pouco mais complicado, afinal, eles podiam não parecer… 

Por isso, analisou foto por foto de uns 200 candidatos até achar uma a qual chamou sua atenção. Analisando, Sarah encarou a ficha. Victor. Não era americano. Nem Britânico. Muito menos italiano. Era da Latvéria. 

Sarah nunca tinha escutado falar desse país, mas se estava alí é porque existia. Certo? 

Victor tinha atraído a atenção de Sarah por ter formato do rosto parecido com o de Matteo e, apesar de ser moreno, tinha os mesmos olhos esverdeados que Frank tinha. 

Guardou aquela foto e continuou procurando até seus olhos embaralharem as imagens. Quando olhou para a pilha de "suspeitos", haviam cinco entre eles. Encarando o relógio sobre seu pulso, percebeu que estava há cerca de uma hora e meia analisando fotos quando seu estômago produziu um som alto e longo, indicando que ela estava com fome. 

Levantou da mesa e caminhou até a porta, abrindo ela e enfiando o rosto para fora. Realmente, Sam não tinha ido embora, mas se encontrava dormindo em uma cadeira no corredor, em frente a ela. 

Sarah ignorou os olhares curiosos de algumas pessoas para ela e atravessou o corredor, indo até Sam e sentando ao seu lado. 

-Sam? Oh, Sam! Eu achei uma coisa! - Sarah o sacudiu, sem sucesso. - Samuel! Oh, Samuel! Ai, Dio Mio! SAMUEL! 

Sam estremeceu de susto e levantou da cadeira de uma vez, imitando uma posição estranha, com as duas mãos erguidas no ar, olhando ao redor. Sarah mordeu a palma ds mão para não rir enquanto o homem ajeitava a roupa e sorria, sem graça, para quem passava pelo  corredor. 

-Ficou maluca, mulher? 

-Você quem não ouviu eu te chamar! - Sarah encolheu os ombros. - Aliás, se interessa saber, Sam, eu achei cinco suspeitos de serem tio do Matteo. 

-Pai… Nada? 

Sarah levantou do banco e negou. 

-Nenhum deles é pai dele. 

Enquanto Sarah ia listando os suspeitos e por qual motivo ela associou a eles, Sam ouvia calado, olhando as fotos. Se Sarah tivesse encarado o rosto dele, teria percebido, muito provavelmente, a tremidinha que a pálpebra de Sam deu. Mas Sarah não estava. 

Sam guardou todas as pastas e disse que mandaria averiguar. Então, o estômago de Sarah roncou mais alto, mais uma vez. Sam ergueu as sombrancelhas e a encarou, enquanto a mulher ficava vermelha. 

-Me diz que isso foi seu estômago, não um dinossauro! 

-Deixa de ser exagerado, Uomo! - Sarah deu um tapinha no braço dele. - Foi só um ronquinho! 

-Ronquinho?! - Sam riu alto, erguendo as sombrancelhas. - Parecia um trovão! 

Quando as risadas cessaram, Sam encarou a mulher e, oferecendo o braço a ela, que aceitou, Sam apenas indagou: 

-Você quer ir almoçar? Tem um restaurante ótimo na esquina! 

Sarah deu de ombros, negando a seguir. 

-Não trouxe minha carteira e seria muito estranho para mim deixar o Senhor pagar, Sam.  

-Ah, Vamos, Sarah! 

Sam ignorou a mulher e depois que guardaram tudo que mexeram, a arrastou pelos corredores por mais tempo que o aceitável, já que nitidamente, havia se perdido. 

Quando Sarah indicou (e com certeza) que eles já haviam passado por aquele corredor cerca de quatro vezes, Sam desistiu e ligou para alguém, seguindo as instruções da pessoa e, enfim, achando a saída daquele corredor. Sarah achava que tinha sido Pepper a falar com ele do outro lado da linha 

-Então… Agora vamos para o restaurante ou vamos para o Quartel? 

Sam encarou Sarah com um sorrisinho de lado, que fez a mulher ter certeza que ele estava aprontando algo. Sam deu de ombros. 

-Antes, vou convidar um amigo para ir com a gente, tá? - Sarah ia abrir a boca para reclamar, mas Sam a puxou pelo pulso, tirando ela do elevador. - Você conhece ele, Sarah! Relaxa! 

Sarah ajeitou a blusa que tinha saído do lugar e bufou, revirando os olhos e enfiando as mãos nos bolsos da calça jeans. 

-Como eu posso relaxar se estou em um lugar que eu mal conheço, tentando fazer a coisa mais importante da minha vida e com alguém que eu mal conheço?! 

Sam parou em uma porta azul e ergueu as sombrancelhas para ela. 

-Não confia em mim?! 

-Você quer que eu fale a verdade ou que eu seja educada? 

Sam revirou os olhos e entrou em uma sala bastante barulhenta, deixando Sarah passar na sua frente e olhando pela enorme sala com paredes escuras e lâmpadas muito brancas. 

Era larga e dividida em dois. A metade de lá tinham alvos e a metade de cá era formada por inúmeros agentes praticando tiros. Sarah franziu a testa e encarou Sam, que falava com alguém ao lado dela, explicando que aquela moça estava com ele a mando de Fury. Sarah percebeu que ele esticou algum tipo de papel. Então, quando autorizaram a entrada, e Sam a empurrou, de leve, na direção do final da sala. 

-Por quê estamos aqui? 

-Porque seu namoradinho também está! - Sam sussurrou. - Olha! 

Sarah acompanhou o olhar dele. Na última baía, Bucky trocava a carga de uma arma. Sua expressão estava séria e ele tinha um friso na testa, quando encaixou as balas e voltou a atirar. Havia algo na pose dele que fez o coração de Sarah disparar e, mesmo que por segundos, elas desejou que estivessem sozinhos de novo. 

Aquele homem era um pecado e Sarah queria ser pecadora. 

Subitamente, Sarah se sentiu envergonhada pelo rumo dos pensamentos e parou, tentando não corar, ao mesmo tempo que Sam explicava que ele treinava tiro todos os dias naquele horário, mesmo "sem necessidade". 

No momento, a mulher não prestava atenção nisso, mas sim, na mulher loira ao lado de Bucky, que o observava com atenção (até demais) , enquanto ele descarregava o pente de balas no alvo móvel. Bucky não errou um, pelo que Sarah percebeu. 

-Uau! Belos tiros, Soldado! - A Loira elogiou, alternando o olhar entre os tiros e ele, de uma forma que fez Sarah sentir vergonha. 

-Quando eu não faço belos tiros? - Bucky deu de ombros, cedendo o lugar a loira, com um leve sorriso. 

Sarah engoliu em seco, sentindo um gosto levemente amargo na boca. De repente, a sala se tornou muito pequena, quente e barulhenta e a única coisa que Sarah queria fazer, era sair dalí. 

-Sam, é sério! - Sarah virou para Sam e o encarou. - Vamos almoçar sem o Bucky! Eu… 

-Agora não dá mais! - Sam apontou com a cabeça para algum ponto atrás dela. 

Sam observou, com a testa franzida, Sarah fazer uma pequena careta e Não precisou saber italiano para entender o palavrão que ela tinha soltado. 

Bucky tinha visto primeiro Sam e estava disposto a ignorar o homem, mas reconheceu os cabelos ondulados e cheios de Sarah, então, um sorriso enorme se formou em seus lábios e Bucky murmurou um "Eu já volto!" Recebendo um "Okay" de Sharon. 

Esfregando o rosto e tentando abaixar os fios soltos do cabelo, Bucky caminhou até os dois, indo direto até Sarah e a envolvendo em um abraço. Mas foi na forma como Sarah o abraçou que ele percebeu que havia algo errado e alternou o olhar entre os dois, preocupado. 

-O que aconteceu? 

-Nada, ué… - Sam alternou o olhar entre o casal e deu de ombros. - Trouxe a Sarah para tentar reconhecer o tio do Matteo. 

-E conseguiu? 

Embora a pergunta tenha sido direcionada à Sarah, Sam evitou o silêncio constrangedor, respondendo: 

-Ela achou cinco suspeitos em potencial. Vou mandar averiguar eles, sabe? Levantar ficha, relatório psicológico se tiver, essas coisas…

Bucky assentiu, ainda encarando Sarah, que estava séria demais, enquanto olhava para um Agente que atirava no alvo ao seu lado. 

-Você volta para a próxima? 

Bucky virou para trás e encarou Sharon, que observava Sarah, curiosa. 

-Ah, Sharon! Essa é a Sarah… Ela que é a Mãe do Matteo! 

Sarah esticou a mão e forçou um sorriso para Sharon, que esticou a mão e, claramente, forçou um sorriso também. Nenhum dos dois homens notou, já que Bucky e Sam estavam tentando entender qual tinha sido o problema. 

-Ah… Escutei falar bastante de você! - Sharon comentou. - O cara que tá alterando a linha do tempo é o seu…? 

-Ex-namorado. - Sarah deu de ombros. 

Bucky ergueu as sombrancelhas e franziu os olhos para a mulher. Sarah nunca tinha se referido ao homem desse jeito… 

-Sarah, você está bem? - Bucky atraiu a atenção dela para si. 

-Tô, eu só… - Sarah engoliu em seco mais uma vez, forçando outro sorriso. - Eu estou estourando de dor de cabeça e esse barulho está piorando… 

Sam encarou Bucky com um olhar que, claramente, dizia que ela não estava com dor de cabeça até aquele momento. 

-Achei que a gente ia almoçar… - Sam comentou.  - Viemos chamar você, Bucky! 

-Você disse que queria almoçar! - Sarah corrigiu. - Eu quero voltar para casa… 

Um silêncio constrangedor se instaurou, quebrado apenas por Sharon. 

-É melhor você levar ela para casa, então, né, Sam? 

-Quer que eu vá junto? - Bucky perguntou. 

-Não! 

Os três encararam Sarah, que enfiou um sorriso falso no rosto, negando. 

-Quero dizer… Tá tudo bem! Eu só preciso dormir um pouco… 

Bucky assentiu e chegou a tentar dar um beijo nela, mas Sarah recuou a única coisa que Bucky conseguiu fazer foi beijar a bochecha dela. 

Assim que Sarah e Sam sumiram pela sala, Bucky voltou para perto da baía de tiros, deixando Sharon ir mais uma vez na sua frente. Então, na sua vez, impressionantemente, ele não acertou um único tiro. 

-Caramba… - Sharon ergueu as sombrancelhas quando Bucky depositou as armas na mesa e tirou o colete. - Você já vai? 

-Não tenho mais cabeça para atirar agora… Vou tomar um ar! 

-Quer que eu vá junto, Bucky? 

Bucky deu de ombros. Sharon o seguiu para fora da sala, indo até o lado de fora da Shield com ele, enquanto tentava puxar algum assunto. Bucky até respondia, mas sua cabeça estava em outro lugar e ficou assim, pelo resto do dia. 

Steve, Lucy e ele voltaram da Shield juntos, embora Bucky tenha passado a maior parte do tempo calado. Claro que o casal percebeu que existia algo errado, mas Bucky garantiu que estava bem e se fechou. Quando ele ficava assim, Steve sabia que não adiantava forçar: Bucky não falaria. 

Como eles chegaram na hora da janta, encontraram todos os heróis jantando juntos, na Copa. Uma pequena olhada fez Bucky perceber que Sarah não estava alí. Então, encarou Matteo, que tinha levantado correndo e ido abraçar ele. 

-Oi, Matteo! 

-Oi, James! Olha, o tio Clint me ensinou a fazer uma flecha! 

Bucky sorriu, olhando para a flecha de madeira. 

-Que legal, Bambino! Escuta… Você viu sua mãe? 

-Foi dormir! - Matteo respondeu. - Ela disse que estava com dor de cabeça. Mas parecia triste… 

Bucky assentiu e inventou uma desculpa para não ir jantar. Ao invés disso, bateu na porta do quarto de Sarah e esperou, durante alguns minutos, até perceber que, provavelmente, Sarah estava dormindo e ir dormir também. 

Na verdade, Sarah não estava. Apenas não estava afim de abrir a porta naquele. Se sentia uma idiota por ter agido tão ridiculamente, mas não conseguiu evitar se sentir daquela forma. A tal da Sharon era bonita demais e claramente, estava interessada em Bucky. Quem Sarah era para competir com ela? 

Enquanto ficava bambeando entre a linha de dar razão aos ciúmes e se martirizar por estar com ciúmes, alguém bateu na porta novamente e ela continuou imóvel. Pelo menos, até ouvir Steve  a chamando e avisando que o Matteo não estava se sentindo muito bem e pediu para ela dar um pulo no banheiro. 

Sarah soltou o ar e levantou da cama, caminhando até a porta e a abrindo. Não chegou a sair, foi Steve quem entrou, encostando a porta atrás de sí. 

-Achei que tinha dito que o Matteo estava passando mal. 

-Você ia abrir a porta sr eu dissesse que queria conversar com você? - Steve ergueu uma sombrancelha. 

Sarah revirou os olhos e indicou para ele se sentar na cama, ao lado de onde ela se jogou. 

-O que foi? 

-O Sam me contou sobre os cinco suspeitos de serem o tio do Matteo. 

Sarah assentiu, abraçando os joelhos e esperando. Steve esfregou o rosto e encarou ela. 

-E me contou sobre o que aconteceu depois. 

-E o que houve depois? 

Steve soltou o ar e torceu a boca. 

-Você quer me contar algo? 

Sarah ficou em silêncio durante um longo tempo. Então, encarou os olhos verdes de Steve. 

-Eu percebi o jeito que ela olhou para ele e pensei que… Sei lá, que eu podia estar atrapalhando alguma coisa. Mas eu juro que estou com dor de cabeça desde que acordei! 

Steve assentiu, olhando ao redor. Então, encarou ela. 

-Você sabe que o Bucky está completamente apaixonado por você. Certo? 

Sarah franziu o cenho. 

-Escuta, Sarah… O Bucky foi um galinha a vida toda, tá? Nunca se apegou a ninguém por mais de dois meses e sem ter outra pessoa junto… Literalmente, ele nunca se apaixonou. Entende onde eu quero chegar? 

-Que ele pode estar interessado na Sharon? 

Steve enfiou um sonoro tapa na testa e revirou os olhos, encarando a amiga. 

-Sarah D'Angelo! Será que você pode pensar racionalmente agora, sem deixar o ciúme falar mais alto?! 

Sarah assentiu, surpresa com o tom de voz autoritário e pensando que nunca queria ser subordinada de Steve em uma guerra. 

-Ele está de quatro por você! Caído! Igual a um cachorrinho apaixonado! Entendeu?! - Steve a encarou. - Sarah, ele não gosta da Sharon. Ele gosta de você! E muito mais do que diz ou demonstra! Você não tem que se preocupar com ela! 

A reação de Sarah não foi bem a esperada por Steve, já que ela começou a chorar, escondendo o rosto entre os joelhos. Steve repassou a conversa, tentando entender o que ele tinha feito para que Sarah começasse a chorar. 

-Hm… Sarah… Desculpe ter gritado contigo, eu… 

-Não é isso! - Sarah choramingou. 

Steve soltou o ar, alíviado. Mas franziu a testa a seguir, confuso. 

-Então…? 

-Eu tô confusa, Stee! - Sarah admitiu, limpando as lágrimas. - Eu… Em teoria, não era para eu gostar tanto assim do Bucky, no entanto… Eu acho que gosto muito, muito dele e eu não sei lidar com isso porque eu nunca senti nada assim antes e eu tô com medo dele me achar idiota e infantil e… Não sei! - Sarah fez mais uma pausa, tentando segurar um soluço. - Além disso, eu tô com medo de perder ele por causa dessa minha imaturidade para alguém melhor e mais… Mais… Não sei! Ai, Steve! Eu não sei o que eu to sentindo! 

Quando Sarah voltou a chorar, Steve esticou os braços e deixou Sarah chorar no peito dele até que as lágrimas secassem em seus olhos. 

-Está melhor? 

-Eu acho que sim… - Sarah murmurou. - Eu ainda tô envergonhada… Por isso! 

Steve segurou o rosto de Sarah entre as mãos e sorriu para ela. 

-Ele é sua primeira paixão, não é? 

-É… - Sarah sorriu de leve, envergonhada. - Ele é a primeira vez que é real dessa forma. 

-Conta para ele. - Steve afirmou. - Ele te ama. 

Sarah franziu a testa e arquejou. 

-Mas… 

-Mas nada. - Steve afirmou, com um tom de voz que deixou claro que não queria discussão. - Ele te ama e ama o Matteo coml um filho. É um fato e você não pode mudar isso. E tudo bem se você ainda não sentir isso por ele. Não precisa falar eu te amo agora. Mas ele merece saber que você gosta dele e tem medo de perder ele. 

Sarah assentiu, refletindo sobre as palavras. Steve depositou um beijo demorado na cabeça de Sarah, que sorriu com o gesto e levantou da cama, caminhando até a porta, onde parou e encarou. 

-Boa noite, Sarah! Ah, e já que você não estava no jantar… Eu acho que você precisa saber que marcamos a data do casamento e como não vamos fazer nada muito elaborado… Vai ser nesse fim de semana. 

O queixo de Sarah caiu, mas ela não comentou nada. Apenas murmurou um "Está bem!" e observou Steve sumir no corredor, fechando a porta atrás de si. 



Ooie, pessoal! 💕

Finalmente eu apareci e apareci trazendo um capítulo que eu gosto demais! "Ah, mas autora, a Sarah e o Bucky estão "estranhos", qual a graça?

Muuuuuita KKKKKKKK Nem tudo são flores, né? E a lerda da Sarah precisava saber o que o Bucky sente por ela!

E sim, ela não sabia mesmo que eles tenham se declarado porque a bichinha é meio burrinha no amor, coitada! KKKKKK

Bem, espero que tenham curtido! O próximo é o casamento!

Beijos 💋

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