Piada.
-você acha que não sei que foi de propósito? -Benjamin entra em casa tirando a gravata e jogando em qualquer lugar
-não foi de propósito! Eu não sabia que ela estava lá. Por favor, Benjamin. -franzo o cenho
-Para de mentir! Você é uma mentirosa, Brunna
-não me chama assim. -me aproximo dele
-Eu tô cansado disso, passei anos lidando com você. -
-sempre soube o quanto eu gosto da Ludmilla
-PORRA, VOCÊ TEM UM FILHO COMIGO E VOCÊ NÃO PENSA NELE! -
-PENSO SIM, TODO DIA. TODO DIA EU ACORDO ME PERGUNTANDO SE ELE VAI SER IGUAL AO PAI!
Benjamin dá risada. -VOCÊ TA ME TIRANDO DE QUE, GONÇALVES? EU SOU O TROUXA DESSA RELAÇÃO, ACEITEI TUDO CALADO POR ANOS. MAS AGORA DEU!
-papai -Arthur se aproxima
-ELA QUER GANHAR O MEU FILHO SÓ PRA SE APROXIMAR DE VOCÊ. ELA TA USANDO O ARTHUR E VOCÊ NEM PERCEBE
-Amor, sobe pro seu quarto -agacho
-CHEGA! -Benjamin chuta algumas partes da cozinha de brinquedo
Arthur grita e logo começa a chorar. -PARA! -levanto
-TIRA ISSO DAQUI, ANDA! -
-SAI DAQUI VOCÊ! SAI -pego o meu filho no colo
-ELA TE ESTRAGOU, ESTRAGOU TUDO O QUE VIVEMOS ATE HOJE. ESTRAGOU O MEU FILHO!
-para de gritar, por favor! Sai, Benjamin
-SAI O CARALHO. ME DÁ O MEU FILHO -ele puxa o Arthur -
-mamãe -choraminga
-sim, filho..fica calmo, o papai tá aqui-
Eu respiro fundo, passando as mãos no rosto
-conversa comigo quando você estiver bem, Benjamin..-ia sair andando, mas ele me segurou
-se essa mulher te beijou, eu acabo com ela, quer ir em um velório? -se aproxima
Eu nego. -para de falar besteira.. ainda na frente da criança -sussurro
-fica de olhos abertos, Brunna. Bem abertos!.
-eu quero terminar.
Benjamin franze o cenho. -oi?
-eu quero terminar, você tá me machucando muito. Tá me machucando ficar longe dela, estando tão perto. Arthur gamou na Ludmilla, ela brinca com ele e tudo mais. Vai dar certo -suspiro
Benjamin continua do mesmo jeito.
-oh Brunna, você tá contando alguma piada? -ele dá risada
-não, eu tô falando sério. Quero ficar com ela, chega ok? Chega de fingir
-então você fingiu esse tempo todo? Não sentiu nada? Nós fizemos um filho sem você sentir nada???
-senti, Benjamin. Claro que senti. Mas não igual eu sinto por ela, Ludmilla me esperou esses anos todos e eu também a esperei. Não posso ficar sem ela agora
-Brunna...-ele respira fundo- você não vai terminar comigo
-Por favor, não complica...
-VOCÊ no vai terminar comigo. -me puxa pelo braço
-vamos resolver isso como adultos?
-tá me chamando de criança??
-você nunca cresceu. Viveu em baixo da saia do teu pai, Benjamin. Você é uma criança! Daquelas bem mimadas.
-cala a sua boca. Que pra te foder e fazer um filho eu fui homem né
Franzo o cenho, não acredito que ouvi isso. -eu tô saindo.
-você não vai pra lugar nenhum -ele me puxa novamente
-Benjamin...
-CALA A BOCA, BRUNNA. Você não vai e acabou! -sinto ele apertar o meu braço
-me solta...eu fui sincera, só
-eu não pedi pra você ser sincera. Nós casamos, temos um filho. Você quer destruir a nossa família?? Quer que o nosso filho fique de uma casa pra outra, Brunna? Ele tem que crescer igual crescemos. Com os pais juntos, sempre.
-não muda em nada se os pais souberem fazer a criança entender. -
-eu não sei. Vou fazer de tudo pra ele entender ao contrário, Brunna. Nem que eu fale coisas horríveis de você. -
-para...-
-não. Vai ficar comigo e acabou! ACABOU. -
-Não quero mais esse papo de término aqui, Brunna.
Ele se afasta. -E TIRA ESSA PORRA DAQUI -ele chuta a cozinha mais uma vez.
Reviro os olhos. -meu filho é o que pra brincar de cozinhar, porra? Tá achando que ele é mulher???
Não digo nada. -acabou a palhaçada, Brunna. Tô de volta.
[...]
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro