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Filho da puta.

Nota da autora: bom dia, gente. Ontem eu não terminei de postar porque fiquei um pouco triste com algumas coisas que estão acontecendo aqui, mas tô melhor. Peço perdão por furar a maratona, hoje é dia de descansar, como vocês viram na programação..Mas vou terminar de postar os capítulos de ontem, e sério...tá foda, viu?
[...]

-o que tá acontecendo aqui? -Bruno franze o cenho

Encaro o Benjamin

-tá acontecendo o que? -

-você tá gritando com a minha irmã por que, Benjamin? -

-discussão de casal, Bruno. -

-e por que ela tá chorando? -se aproxima

Eu enxugo as minhas lágrimas. -Bruno, tá tudo bem..

-você também é casado, sabe que é normal.

-não, não trato a minha mulher desse jeito. -ele o empurra

-Bruno, não -entro no meio

-calma, cara. Tô com o seu sobrinho no colo -Benjamin retruca

-se eu souber que você anda maltratando a minha irmã, acabo com você. -Bruno aponta o dedo pra ele

-Ei, tá tudo bem! -falo

-vou colocar o Arthur pra dormir. -Benjamin sai andando

Eu seguro o Bruno.

-pode falar o que tava acontecendo, anda! -

-não aconteceu nada, já disse que tá tudo bem -

-Brunna, eu te conheço. O que ele fez? -

-foi só uma discussão, eu tô muito sensível -

-Brunna..

-eu te prometo, não aconteceu nada

Bruno respira fundo. -Se acontecer, me fala.

Afirmo

-tá, obrigada por ficar com o Lucas viu? -

-relaxa..-

-vai trabalhar amanhã? -pergunta

-sim, volto amanhã..e já tenho uma audiência -

-vai defender qual bandido? -

Eu serro os olhos, Bruno da risada. -para!

-só perguntei! -

-idiota.
(...)

~Ludmilla on~ {no outro dia}

Eu acordo com 0 vontade de levantar, mas já acordo mandando mensagem pra Brunna


Me levanto, indo até o banheiro fazer as minhas higienes matinais.

Hoje resolvi correr, Ludmilla preguiçosa que lute.
(...)

Termino de me vestir e em seguida calço os meus tênis

Saio do meu quarto, indo até a sala

-boa tarde- Vitória

-oxi, dormiu aqui? -pergunto

-sim. Onde você vai?

-correr -

-hm

-por que? -

-porque eu tô sabendo que você tá ficando com a Brunna -

-como? -arqueio uma sobrancelha

-não está?

-se eu tô ou não, é assunto meu..-

-seu? E nós? Brunna chegou e você me deixou de lado igual cachorro abandonado

-isso é mentira, eu nunca abandonaria um cachorro.

-Ludmilla!?

-ué, é a verdade.

-eu tô falando sério

-Vicky, nunca tivemos nada sério... você sabe -

-Ludmilla..eu tava te curtindo -

-você quer que eu faça o que? -

-cuidei de ti quando você mais precisou. Pra você me virar as costas depois

-Não fiz isso, Vitória! Você tá aqui na minha casa, cara -me aproximo

-não é a mesma coisa, é diferente. -

-tá..-suspiro- eu não tenho o que fazer, você sabe o quanto gosto da Brunna, e ela casada ou não..eu tô indo atrás

-tudo bem...-ela se levanta- vou indo

-mas não precisa ficar assim também..

Vicky dá um sorriso fraco. -relaxa, tá tudo bem. Se cuida

Eu respiro fundo, claro que não tá tudo bem.

~Ludmilla off~
(...)

{Mais tarde}

~Brunna on~

-entra. -abro a porta

Arthur entra na marra, com os braços cruzados. -eu não tô acreditando que você bateu no seu amigo, Arthur! Que modos são esses? -

Ele não diz nada

-sobe pro seu quarto agora e só sai de lá quando eu mandar -

-papai -choraminga

-papai nada! Sobe agora. -

Ele começa a chorar, mas me obedece. Esse garoto tá impossível. Socou a cara do amigo na escolinha

Respiro fundo. Eu deixo a minha bolsa na sala, só pego o meu celular e subo até o meu quarto.

Tiro os meus sapatos e jogo em qualquer canto.

Ligo pro Benjamin

Demorou um pouco, mas ele atendeu. ~oi~

-Onde você tá?

~Brunna, tô entrando em uma reunião agora..o que você quer?~

-Tá, tudo bem. Depois conversamos então

~me ligou pra isso? Por que? Tá aprontando o que?~

-me poupe, Benjamin.

~o que aconteceu? Pode falar~

-em casa nós conversamos

~não, fala logo! Aproveita que o seu pai ainda não chegou aqui~

Suspiro. -seu filho anda socando os colegas na sala de aula -

~como assim?~

-é, peguei ele hoje na escolinha e a professora mais a mãe do garoto vieram falar comigo. O Arthur tá impossível, Benjamin

~eu vou conversar com ele~

-mas não quero que você converse com ele e depois dê beijo, abraço, permissão pra sair do castigo. Assim ele não vai aprender nunca!

~Brunna, eu sei o que fazer com o meu filho~

-é, mas não adianta eu fazer de um jeito e você de outro. Claro que ele vai obedecer o mais legal.

~o que posso fazer se não sou igual você?~

-não, você é pior. Mas tá de cu doce com ele

~não fala desse jeito~

-ele chamou por você quando briguei com ele, ta achando que você é um super-herói.

~mas sou! Mais tarde tô aí, amor~

-uhum, tá certo.

~se cuida, dá um beijo nele~

-tá, se cuida também. Tchau

Eu desligo antes que ele possa responder.

Quando me viro, tomo um susto gigante, se eu fosse velha, infartava. -puta que pariu, Ludmilla!

Ela dá risada. -opa, sentiu saudades? -sorri

-como você entrou na minha casa?? -

-ué, você sabe que eu sempre dou um jeito -

-Ludmilla, me fala agora! E se fosse um ladrão?? -

-relaxa, Bru... nenhum ladrão vai entrar aqui -me puxa pela cintura

-eu nunca soube como você faz isso, a outra casa era cheia de seguranças, câmeras, e você nunca foi pega -

-eu tenho os meus truques, gata..mas vem cá, o que tá rolando? Tá toda nervosa -ela me dá um selinho

Suspiro..-Arthur tá sem limites, eu não sei como lidar

-brigando -

-é, mas eu brigo e o Benjamin faz carinho! -

-claro, ele quer ganhar o filho novamente. Mas o que aconteceu?

Eu me afasto, sentando na cama. Ludmilla sorri

-ele socou a cara do colega da escolinha -

-que? -franze o cenho

-uhum, ele só tem 3 anos, Lud..

-e machucou?

-pegou certeiro -

-e aonde ele aprendeu a dar soco certeiro? -ela se aproxima

-eu não faço a mínima idéia. Mas chegar da porra de uma audiência chata do caralho, e receber a notícia de que seu filho tá virando um agressor igual ao pai.. não é uma das..-Ludmilla me interrompe

-oi?

Sim, fiz merda.

-oi? Tudo bem?

-repete, Brunna -

-repetir o que? -franzo o cenho

-igual ao pai? O que ele já te fez? -

-não..nada, mas ele é agressivo nas palavras

-não mente! O que ele te fez?? -

-amor, calma!  Ele não fez nada -

Ludmilla serra os olhos. -eu sou mulher, mas quebro a cara dele. Você sabe

-eu sei, sei muito bem. Mas relaxa, senta aqui

-eu te conheço, Brunna..não tente mentir pra mim

-já disse que ele não fez nada

-e eu já disse que te conheço. -ela senta do meu lado

-quer me dar um pouquinho de carinho, em? Tô cansada -suspiro

Ela me puxa, me abraçando e começando um cafuné em seguida

-como foi no trabalho? -

-hm.. foi a mesma coisa de sempre...

-é? E por que você tá xingando tudo então? -

-porque eu não gosto mais de ser advogada -choramingo

Ludmilla dá risada..-você pode ser o que quiser -

-pra você...-eu acaricio o braço dela

-deita aqui -

Deito na cama, deixando a minha cabeça nas pernas dela

-não acha que o Arthur tá muito quieto? -ela acaricia o meu rosto

-ele fica assim.. depois que recebe bronca -

-tem certeza? -Ludmilla volta a fazer o cafuné

-uhum..ele chora até dormir -fecho os olhos

-é? -

-uhum..

-e você vai dormir também? -

Sorrio e ela dá risada. -vou

-dorme, então..-

~Brunna off~

(...)

~Ludmilla on~

Depois de uns 3 minutos fazendo cafuné na Brunna, ela pegou no sono.

Agora eu tô igual besta observando ela dormir

-você é linda..-sussurro

Uma mão continua no cafuné, enquanto a outra acaricia o seu rosto

A porta abre devagar, mostrando um Arthur com o rosto inchado e molhado

Sorrio. -vem cá -sussurro

Ele sorri ao me ver, entra no quarto fechando a porta devagar. Acho fofinho quando ele fica na ponta do pé pra fechar devagar só pra não acordar a mãe

-shh -

Arthur se aproxima. -tudo bem? -sussurro

Ele afirma

Enxugo o rosto do garoto e dou um beijo em sua cabeça. -deita aqui também -sussurro

Não demorou muito pra ele subir e deitar junto

-titia, por que a mamãe tá dormindo se tá de dia? -ele sussurra no meu ouvido

Dou risada. -ela tá cansada, pequeno.. shh -

-shh -o garoto repete

Sorrio

Eu paro de acariciar o rosto da Brunna e começo a fazer cafuné nele também. Claro que não demora muito pro Arthur dormir, minhas mãos são mágicas.
(...)

Fiquei tanto tempo observando eles dormirem que perdi a noção da hora.

Já já o Benjamin chega e eu não quero arrumar problema pra Brunna.

-psiu, deita aqui..vem -eu me levanto devagar, segurando a Brunna com as mãos

Ela abre os olhos lentamente, me fazendo dar risada. -deita direito, amor..cuidado com o Arthur, ele tá aqui no meio -sussurro

Brunna praticamente se arrasta pra deitar direito, eu me aproximo e agacho na frente dela..-se cuida, viu? -acaricio o seu rosto

-já vai? -

-sim, já tá tarde.. fiquei observando vocês -

-amor -choraminga

-shh, descansa..-

Ela leva uma mão até o meu rosto, fazendo carinho

Me aproximo, selando os nossos lábios. Começamos um beijo calminho, cheio de carícias

No final eu distribuo selinhos pelo rosto dela. Fazendo a Brunna sorrir

-eu te amo, se cuida -

-eu também te amo...se cuida, baby -

Me levanto. -ei

Brunna me chama, fazendo eu a encarar

-só mais um -sussurra

Eu abaixo, dando outro selinho nela. -eu amo o seu beijinho -

Sorrio. -e eu amo você. Agora vai descansar, vida -

Ela afirma

Me levanto novamente, me aproximo do Arthur. Dando um beijo em sua cabeça

Depois eu saio do quarto e desço a escada. Percebo a porta aberta e escuto a voz do Benjamin na cozinha, caralho. Sou sensitiva, porra?

~não..ei, calma?~

Como ele estava falando com uma voz doce e suave, eu resolvi parar pra ouvir. Me aproximo da porta

~gata, eu já falei pra você se acalmar.  Nós vamos viajar, tá bom? Mas eu vou precisar levar o meu filho, não quero deixá-lo aqui~

Arqueio uma sobrancelha

~sim, vou dizer que é de trabalho. E ainda não sei a desculpa que vou arranjar pra levar o Arthur, mas quero que você se dê bem com ele. Porque se a Brunna quiser separar mesmo, o Arthur não vai querer ficar com ela.~

Meu Deus, mas é um escroto.

~eu preciso desligar, amor..~

Eu saio andando até a saída. -filho da puta. Vocês vão separar, pode deixar. Mas o Arthur vai ficar com ela -

[...]































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