Babys, peço perdão por não ter postado a cota de ontem. Ia finalizar hoje, mas eu tô morrendo de dó, cara KKKKKKKKKK
(...)

-como assim você tá grávida? Por que não disse antes?

-porque estavam todos por perto e eu não ia contar agora, mas acho que tô

-quer fazer exame de sangue?

-eu fiz inseminação tem um tempinho, disseram pra esperar porque não é sempre que dá certo de primeira tentativa, mas acho que deu. Comecei a sentir os sintomas tem uns três dias

-ok, vou coletar o seu sangue pro teste

-tá

No dia em que a Brunna acordou..depois eu fui conversar com ela, tirei aquele peso todo de que havia ficado com a Thaíssa enquanto ela estava alí.

E quando reatamos e estávamos pensando no casamento, eu simplesmente fui tentar a inseminação. Foram exames e mais exames escondidos, tudo pra ser uma surpresa, e não é agora que ela vai descobrir.

(...)

{Lud off}

(...)

{Bru on}

-ele não tava se alimentando direito

-e por qual motivo?

-talvez seja..sei lá

-por falta da mãe? -o doutor cruza os braços

Benjamin me encara, respirando bem fundo. -a justiça que deu a guarda dele, doutor.

-uma criança não pode ficar longe da mãe, por qual motivo isso aconteceu? Tem que ser um dos bons

-simplesmente porque eu estava incapaz de cuidar do meu filho, pelo acidente que aconteceu comigo...eu não tinha uma data pra voltar a andar e até achavam que eu não voltaria, mas estou voltando aos poucos

O doutor afirma..-você pode tentar a guarda dele novamente

-eu vou, a guarda dele nunca saiu das minhas mãos. É o meu filho e eu sou a única que sabe cuidar dele do jeito certo

-ah, e eu sou o pai. E aí?

-pai? Você é um inútil!

-cala a boca, Brunna

-você tirou ele de mim pra que, Benjamin? Pra deixar o garoto doente? 

-tudo bem, vou chamar a nutricionista, ela vai passar algumas informações pra vocês, principalmente vitaminas pro garoto.

-ok..-respiro fundo, minha vontade é de voar nesse babaca.

(...)

{Bru off}

(...)

{Lud on}

-vocês vão ficar em observação..-

Afirmo. -e você vai pra casa se cuidar, ouviu bem?

-eu sei, minha mãe já brigou comigo

-vai com ela?

-sim..

-eu vou até a delegacia, depois eu apareço aí pra dar informações -

-tá bom, Alê

-vê se não sai daí em -

-idiota -falo e ele dá risada, saindo do quarto em seguida

-mais tarde eu volto, tá?

-uhum

-eu avisei a sua mãe, já já ela tá aqui

-Amor

-oi

-eu te amo, tá?

-eu também te amo.. obrigada por ter feito isso -

Sorrio. -vai pra casa

(...)

{Mais tarde}

-garota! Você só dá susto na gente -Marcos entra no quarto

Dou risada. -foi mal

-eu não acredito que você fez isso! -minha mãe cruza os braços

-o Arthur tá bem, pelo menos

-e cadê ele? Queria tanto ver o pequeno Arthur -Marcos

-tá com o Benjamin em outro quarto, ele não vai deixar vocês entrarem lá..

-a Brunna viu o garoto pelo menos?

-viu

-e esses curativos? -

-ai mãe, não aperta 

-o que aconteceu?

-só ralei, tá tudo bem

-Ludmilla, olha..você é uma maluca! Eu não aguento mais ser sua mãe

Dou risada. -aguenta sim, ninguém mandou me ter

-realmente! Ninguém mandou -

(...)

{Lud off}

(...)

{Brunna on}

Voltei ao hospital acompanhada do meu irmão também, dessa vez.

Eu tô conseguindo sair do carro sozinha, claro que devagar, mas eu tô. Levantar que é o problema, parece que a coluna trava, me obrigando a ficar sentada.

As pernas estou sentindo aos poucos, mas já consigo sentir a força nelas.

-tô falando, vai andar rápido -Bruno empurra a minha cadeira

-deixa a sua irmã mexer sozinha -

-perai, mãe!

-Brunna, não deixa ele fazer isso

-ele só tá empurrando um pouco, Mia. Não exagera

-você só tá deixando porque é preguiçosa!

-sou

Nós entramos no hospital, e depois de passar pela recepção, seguimos pro quarto do Arthur

Bruno bate na porta e o Benjamin abre em seguida. -ah, e aí

-vai deixar eu ver o meu sobrinho?

-ele tá dormindo

-e daí, cara? Só abre a porta -Bruno empurra com força, fazendo ele abrir a porta por completo

Sem mais e nem menos, o meu irmão entra

-eu vou falar tudo isso no tribunal, não era pra vocês estarem quebrando as regras do juíz.

-faz o que você quiser, Benjamin..-eu entro no quarto também

Arthur tá dormindo profundamente.

-ele tomou remédio pra dor..o doutor disse que o sono iria vir -Liana tenta falar comigo, mas eu ignoro. Eles querem dar uns de bonzinhos, na altura do campeonato.

-ele ia ficar feliz em te ver, Bruno -

O meu irmão encara o Benjamin. -se você não tivesse tirado ele dá minha irmã por motivos de ser babaca, ele não sentiria a falta de ninguém. Estaríamos todos ali por e pra ele.

-eu não tirei o Arthur da Brunna porque sou babaca, eu precisava viajar, não ia deixar o meu filho com ela parada em cima de uma cama.

-não vem dar desculpa, Benjamin. Não tenta ser bonzinho, a minha irmã não vai voltar com você. -

Benjamin cruza os braços e eu resolvo ignorar esses dois, apenas faço carinho no meu filho

-acha que a sua irmã é a única no mundo?

-pra você parece que é. Não sabe ser um marido ideal, imagina ser pai

-você até saber ser um marido ideal, Bruno. Mas a sua esposa não sabe ser igual, aliás..belo par de chifres você tem

Eu encaro os dois. -Benjamin?

Ele dá risada

-eu só não te bato aqui e agora, porque respeito o Arthur que tá dormindo alí. Mas vamos ver lá fora

-não tenho medo de você.

-e acha que tenho de você?

-Bruno, chega. Vamos -a minha mãe puxa ele

Faço um último carinho no meu filho e acompanho eles pra fora do quarto

-você ouviu o que ele disse?

-você conhece a Letícia, Bruno! 

-é, mãe. Eu conheço a Letícia

-o que você quer dizer com isso? -pergunto

-deixa pra lá..

O meu irmão anda na nossa frente

(...)

Entramos no quarto da Lud, ela tá dormindo também.

-e aí, Bru -Marcos me dá um beijo na cabeça

-Oi

-como você tá?

-bem..eu acho

-e você? Parece frustrado -ele cumprimenta o meu irmão

-o Benjamin me deixa assim.

-ah, vocês ainda insistem nesse cara?

-só fomos ver o Arthur, mas ele só sabe falar merda.

-evitem -

-ela dormiu faz tempo?

-uns 20 minutos, remédio pra dor..

Afirmo

A minha sogra se aproxima, cumprimentando o Bruno depois de cumprimentar a minha mãe

-e você, em? Tá bem?

-sim, agora sim. Eles me deram um susto

-eu disse pra Ludmilla que cansei de ser mãe dela, não dá mais não. Todo dia ela apronta algo

-realmente -Marcos

-quem vê dormindo, pensa que ela é um anjo -falo

-aham, ou não. Será que dá pra pensar que isso é um anjo? -Marcos

-não fala assim dela! -faço ele rir

-ela é um anjo..-

(...)