Quebrando Às Regras
📌 Músicas da Playlist:
• What Do You Think? - Agust D
• MOVE - Taemin
• all the good girls go to hell - Billie Eilish
Com certa serenidade, ajeitei o blazer marrom com a gravata vermelha, a saia era muito justa e acompanhada pelos saltos nos pés, tratava-se do uniforme de trabalho, um trabalho diário, e não tínhamos diversidade nas escolhas das vestimentas, caso fossemos confrontar as regras, seríamos demitidas. Com certeza aquele estilo era seduzente, e seria muito contraditório para somente minha pessoa reclamar, das funcionárias, apenas eu tinha o direito de usar o cabelo solto, enquanto todas eram obrigadas a utilizar coque. Esta é a única regra que sou permitida de quebrar, isso segundo Min Yoongi, meu chefe há 5 anos.
Sendo secretária dele, meu principal dever é realizar todos os seus desejos — somente no plano profissional, felizmente —. Embora solteiro e razoável, diria que seus comentários vão além do que uma mente normal expressaria, ele era inteligente, era formal mesmo sendo rude, suas cantadas eram funcionais e diretas, mesmo sendo como insultos quando dirigidas a mim. O homem de pedra tem um coração amolecido, uma timidez pouco perceptível dentro de si, selada e guardada há anos por preferência.
Ele como CEO da empresa fazia muito sucesso, conquistava homens e fascinava a cabeça das mulheres, sua ideologia era incrivelmente aberta e causava-me diversos problemas, eram variadas às missivas românticas vindas dos pretendentes, sendo que todas eu negava pelo meu salário.
Meu chefe era brilhante, e não foi fácil aturar todos os meus amigos comentando o quão gostoso ele era, contudo, ao lado realista das situações, embora sendo um tremendo solteiro paquerador, nunca abandonava a severidade no emprego.
— Cuidado Ashley, hoje o senhor Min está muito nervoso — Kally avisou-me.
— Senhor Min? Há dois minutos atrás ele não era o amor da sua vida? — Incrédula indaguei.
— Ele está muito sério, hoje de manhã deu cada patada no pessoal. Tenho medo dele às vezes... — engoliu em seco, vendo as anotações no papel, declarando a sua opinião.
— Você está com medo daquele solteirinho de uma figa? — Queixei-me, recebendo um tapa direcionado ao ombro.
— Ele é o nosso chefe! Respeite ele! — Kally sussurrou baixinho, uma bronca pouco efetiva.
— Ah, céus! Se eu pudesse gritar para o mundo que Min Yoongi não passa de um filho da puta! — Sincera fui, proferindo num tom escandaloso, e todos olharam-me com semblantes apavorados. Apavorados demais para o meu gosto.
— Poderia repetir o que disse, senhorita Ashley? — Min questionou, caminhando com a sua maleta em nossa direção.
— Que cara mais intrometido — resmunguei baixinho, logo, suspirando fundo. — "O que disse, senhorita Ashley?" — Repeti em voz alta, um tanto quanto debochada, sem descumprir as suas ordens. Ele pediu para repetir, apenas não ordenou qual comentário.
— Seu humor como sempre é digno de um Oscar — embora sarcástico, notei sua seriedade.
— Não fui hilária, apenas obedeci às suas normas, senhor Min — mantive a postura, entregando-lhe a verdade. Uma verdade distorcida apenas.
— Irei para minha sala preparar a papelada da reunião, por favor, faça um café amargo daqui 10 minutos — olhou em seu relógio de pulso, direcionando mandamentos para a Kally, postergando-me totalmente. — E por favor, peça para que Ashley leve sozinha, ela terá as devidas broncas pelos atos. Após a realização, não quero ver ninguém no meu escritório, fui claro? — Foi curto, grosso e direto, isso sim, indiferentemente do cotidiano. Guiou-se para as escadas, indo para a sua sala.
— O.k. senhor — Kally respondeu simplista. — Você escutou Ashley...
— Idiotinha, babaquinha, mama no meu pau, retardado! — Xinguei-o um pouco mais alto, alterada, vislumbrando o mesmo virar-se apenas para me encarar.
— Kally, peça para Ashley trazer o café imediatamente, caso contrário, a senhorita será despedida — foi novamente arrogante com a garota, provavelmente tendo escutado o comentário.
— Ashley, respeite ele... — suplicou-me baixinho, enquanto Yoongi retornou a subir as escadas.
— Porcaria! Eu odeio o meu emprego... — rosnei, vendo Kally encher o copo do nosso querido CEO com o café amargo.
— Não exagere, Ashley, você tem sorte! Ele não te maltrata tanto quanto pensa — colocou o copo de café numa bandeja.
— O que deve ser mais amargo, o café ou o Yoongi? — Interroguei-me, levando aquilo na brincadeira.
— O Yoongi consegue ser doce, apenas tenha tolerância, siga com postura reta, ajuste o cabelo e saia, mantenha a educa-...
— Kally, eu estou com vontade de jogar café nele — ajustei-me, segurando a bandeja.
— Você pode trabalhar de cabelo solto, o resto das mulheres precisam fazer coque! — Retrucou, se posicionando contra mim. Ou melhor, contra as minhas reclamações.
— Vocês têm privilégios, eu lido com ele dando uma de bad boy comigo desde de que entrei nessa empresa!
Oh... ela gosta dele... esqueci-me disso...
— Tá bom Ashley, se você diz...
Retirei-me daquele local, e com a bandeja em mãos, me locomovo até a sala do CEO, subi degrau por degrau, com a desejada tolerância proferida por Kally. Não poderia ficar estressada por causa de um mero homenzinho de bosta, não é mesmo?
Assim que cheguei naquele cômodo, bati duas vezes na porta, sendo recebida apenas com a sua voz:
— Entre — respondeu ríspido.
Apenas abri a porta e adentrei no escritório, utilizando a maçaneta para fechar a sala e não causar incômodos, como resposta, obtive um olhar de reprovação. Apenas gostaria de saber, o que fiz de tão errado para este homem?
— O que fiz de errado desta vez, senhor? — Perguntei, revirando os olhos lentamente.
— Você atrasou 3 minutos, saiba que Kally pode perder o emprego por isso... — observou o seu relógio presente no seu pulso.
Kally gosta tanto dele, e ser despedida com sentimentos singelos a faria triste.
— Se você ousar, diria no linguajar mais tóxico que você, Min Yoongi, não passa de um cara que se banca de importante!
— Que no linguajar tóxico ficaria? — Brincou com a caneta tida em mãos, atentando-se as folhas, apoiando os braços na mesa.
— Você não passa de um playboy paquerador e filho da puta!
— Paquerador? — Ergueu uma sobrancelha, desviando as íris do papel e voltando-as para mim.
— Você dá em cima de todos! — Cruzei os braços, equilibrando a bandeja.
— Falácia. Trato todos com igualdade, a única diferenciada é a senhorita, Ashley Linton! — Rebateu.
— Que seja! Isso não vem ao caso. Porquê o senhor me dá benefícios então?
— Porque você é a minha secretária e empresária? — Simplista tentou ser.
— E a Angeline? A Kally? — Lembrei-me, ressaltando a revolta.
— Que seja... — permaneceu sem resposta.
— Admita Min! — Depositei o café na mesa. — Você é um paquerador, um grande paquerador! Faz as mulheres usarem saias curtas apenas para tirar vantagens! — Fitei-o fixamente, aproximando-me dele enquanto o maior manteve-se sentado.
— Não minto, apenas tiro vantagens de uma pessoa.
— Sério? Quem é o sortudo? Ou a sortuda? — Ironizei, resumindo tamanha fúria em poucas palavras. Ele também era imprudente.
Yoongi como resposta jogou todas as folhas no chão, como um acidente prévio e sem intenção, claro, um acidente óbvio, armado propositalmente por ele. O sarcasmo no seu olhar era devolvido com a exaltação vinda de minha parte.
— Recolha para mim agora — ordenou.
Como sua única secretária valente, não obedeci as ordens, passei por cima da mesa, sentando-me educadamente para o desagrado, e sem demora, deslizando-me para mais próximo da figura, sem largar a posição, quem dirá a postura.
— Eu não sou burra, babaquinha — peguei na gola de sua camisa, deixando clara a nossa relação de secretária e CEO.
— Cuidado com o linguajar senho...
— Senhora Min? — Completei o maior, apenas para vislumbrar a sua espetacular reação — Coitadinho...! Tão novinho e mal sabe dos meus planos — desviei meu olhar para os seus lábios. Era provocativo, era erótico.
— Eu tenho vinte e sete anos, e garanto que tenho mais planos que você, chatinha.
— Chatinha? Que apelido ruim, hein!
— Prefere que diga amor? Qual é, Ashley, você me provoca desde que te conheci! — Retribuiu o ato e também segurou na gola da minha camiseta.
— Eu te encho o saco ou é você que enche o meu?!
— Vai mesmo dar importância para uma pergunta tão óbvia? — Permaneceu a encarar-me fixamente, espantado pela falta de inteligência.
— Eu te odeio mais do que imaginas, Min Yoongi! — Rosnei, tentando assustá-lo, todavia, de nada adiantou.
O mesmo tomou coragem, e com a sua pouca vergonha, puxou mais a gola de minha camisa, aproximando nossos rostos, ajustando sua posição na cadeira giratória, pertíssima da mesa na qual eu sentava.
— Você apenas me odeia?
— Eu não gosto de você!
— Continue.
— Eu não te amo, Min, eu te odeio mais que tudo!
— Repita — levantou-se, protestando as frases proclamadas, ainda com as nossas faces encostadas.
— Não preciso de palavras para mostrar o que sinto.
Um silêncio é inalado por ambos, pouco constrangedor, algo comum entre nós. A briga de olhares despertava desejo mútuo, desespero, tensão, todos eles longes da timidez, ficaria por horas a encará-lo se por um momento não desviasse o olhar para seus lábios. A perdição... Senti eles cravados nos meus, era inacreditável, avassalador, faminto, contudo, crucial para me deixar satisfeita. Não acreditava no que havia acontecido, era fato, mas não deixava de gostar.
Com muita ousadia, suas mãos se aventuraram no meu quadril, e como eu não sabia o que fazer sob tamanha situação, não deixei de ignorar a ação cometida. Sendo palmas de alguém intolerante, notei a sua preferência nas minhas nádegas. Oh, mãos traiçoeiras e viajantes, deslizavam bobas para afagos e carinhos, faziam um trajeto despercebido, chegando sorrateiramente as costas para diminuir a distância. O beijo continuaria inerente para ambos, intenso e obsceno se antes eu não interrompesse.
Continuei a fuzila-lo, confusa do que sentir, com raiva para algo dizer, surpresa para algo fazer. O olhar tranquilo dele me irritava, sua competência de ser encantador também me intrigava. Levei meus dedos para o seu rosto, apertando levemente as suas bochechas durante a passeata, rindo ironicamente para irritá-lo, cruzando minhas pernas apoiadas na mesa na tentativa de portar elegância.
— Todo esse escândalo por causa de um beijo? — Provoquei, mordendo minha língua, revirando e desviando os olhos por um instante.
— Sei que você irá organizar todo esse alvoroço — rebateu irônico.
— Min Yoongi... — aproximei nossos rostos, colando minha boca no seu ouvido ao sussurrar. Queria matar aquele homem.
Palavras... desnecessárias quando sei o que atrai Yoongi, penso, ele quer arder, ele quer queimar.
Inclino-me levemente, encostando os lábios no pescoço esbranquiçado, postergando o meu cargo e trabalho para cometer tal ato. Chupei aquela região com certa brutalidade, descontando tudo o que sinto por ele nestes últimos cinco anos.
Estando assustado, meu chefe apenas jogou sua cabeça com calma para trás, não negando o agrado, pelo contrário, pediu por mais daquele capricho. Rapidamente afastei-me do seu pescoço, desobedecendo-o na íntegra, obviamente, testando sua paciência.
— Você está gostando de brincar com o que não deve — afirmou, dedilhando o meu cabelo, levando-o para o extremo lado esquerdo, deixando exposta a minha garganta.
— Apenas beijei o seu pescoço, você que tirou suas próprias conclusões — coloquei minha palma por trás de sua cabeça, puxando seus fios bagunçados, fazendo-o apropinquar-se de mim.
— E se eu tirar uma conclusão agora? — Sugeriu tranquilo, sem parecer afetado.
— E qual seria a sua conclusão?
— Eu quero te foder ainda hoje — sussurrou baixíssimo, roçando os lábios no meu ouvido, como um segredo misterioso o qual compartilhamos, me causando arrepios com poucas palavras.
Eu quero, como quero ter isso com você, agora, sem desperdiçar um segundo sequer, apenas desejo isso, Min Yoongi.
— Estamos no trabalho, alguém pode nos ver... — suspirei fundo, descontando as vibrações do meu corpo. Seu toque quente emanado pelas mãos ecoou um calor em minhas pernas, ele estava acariciando-as, estabelecendo-me a necessidade de tê-lo rapidamente.
— Ninguém vai vir para cá, estou "irritado" o suficiente para espantá-los — sorriu ladino e esperto, desviando o olhar para as minhas coxas. Ele realmente tinha ordenado aos funcionários.
— Aaah, então uma escapadinha não fará tanto mal... — Voltei a ficar com a postura ereta, cruzando as pernas, ainda sentada na mesa. Os botões da camisa social dele encontravam-se abertos e a sua gola desengonçada.
— Claro, eu não vejo mal algum... — afrouxou sua gravata, erguendo-se da cadeira, numa ação incógnita para mim.
Meu olhar guiou-se para o seu andar, que só ao trancar a porta, me dei conta do seu recado. Yoongi não era um hipócrita. Refleti. Ele realiza o que promete. Quando suas íris negras encontraram-se com as minhas, notei sua presença à minha frente, engulo em seco, incerta, a dúvida era o menor problema, apenas iria contra meus ideais aplicados desde que o conheci.
Suas mãos arrastaram-se pelos meus curtos ombros até a chegada dos seios, nos quais apertou-os freneticamente, ainda que cobertos pelo sutiã e camisa. Fui destemida nesta rodada, antes de mais nada, as minhas palmas atravessaram a sua cueca e calça, explorando aquele lugar com calma e vontade.
Min jogou as tralhas da mesa no chão, folhas importantes e agendas datadas com os devidos horários, levariam horas para organizar parte por parte da devida forma, mas no momento, pouco nos importava, a continuação dos atos era mais importante. Deitou-me delicadamente no móvel, levando-se na mesma direção, a mesa estava vazia, com o meu corpo a ser dominado, de pernas expostas diante do ser insuportável.
— Yoon... — mordi meus lábios, com a palma já distante do seu membro ereto.
— Oi? — Perguntou, procurando uma posição confortável para foder.
— Você está me deixando... — mordi-os com mais força, interrompida por uma paisagem fantástica.
— Estou te deixando o que? — Um sussurro suave me fez planar nos céus, foi severo e sereno, e sua cabeça ficou de lado. Ele planeja algo.
— Excitada — puxei levemente os seus fios de cabelo, juntando as nossas testas rapidamente.
Retirei o seu cinto, e embora os dedos emaranhados nos botões da sua calça, me sinto realizada. Estava pronta para retirar as peças, sobretudo, Min interrompeu-me, impedindo a retirada antes de pôr em prática o que planejava, deixando meu corpo fixo na mesa.
— Calma princesinha, tenho muito o que fazer com você — riu fraco, provocativo, colocando a palma por baixo da minha saia, entrando em contato à minha intimidade coberta pela calcinha.
— Você não vai ousar.
— Caso não fosse ousar, por que derrubaria os papéis da mesa?
— Min Yoongi.
— Shhhh, apenas aproveite, baby... — sussurrou.
Desabotoei a minha camisa com certa pressa, o desespero presente em ambos. Apenas comanda quem tem mais autocontrole.
— Não vou obedecer suas ordens, hoje não sou sua baby! Você que é o meu — sorri, contornando as pernas na sua cintura.
— Não brinque com isso, garota... — deu um forte tapa na minha bunda, logo, desprendendo o restante dos botões com um rasgo na minha camisa.
— Sem problema algum, vou continuar chamando-lhe de baby mesmo assim — permaneci a atiçá-lo, vendo o maior partindo a minha saia, usando sua força para aquilo cumprir.
— Veremos então quem é o baby... — sorriu, puxando as minhas pernas para mais próximo dele.
— Min, você está sendo ousado, depois não irá aguentar as consequências — avisei-o, enquanto ele tentava me punir.
Meu corpo estava seminu, coberto somente pelo sutiã e a calcinha, isso indicava a minha hora de agir, e não deixaria Min Yoongi sob total controle de mim. Levanto-me daquela mesa, guiando o maior para sentar-se na cadeira giratória, e nela permaneço, em cima do seu colo.
— O que você pensa que está fazendo? — Incrédulo interpelou.
— Estou fazendo o que eu quero.
— Você pensa que está no comando — debochou.
Tentava provocar-lhe com chupões e reboladas, tentações e mordidas pelo corpo, porém, de nada adiantava, o mesmo não apresentava ao público a reação torturada, permanecia sólido e fechado como uma rocha. Ele era complicado.
— Porcaria... — resmunguei extremamente baixo, evitando esbanjar o descontentamento.
— Vamos, diga-me, diga-me que é inteiramente minha — sorriu, encostando os seus dedos na minha intimidade, diagnosticando a sua soberania sobre mim.
— Como você ousa di-... — fui interrompida por movimentos mais velozes.
— Seja uma boa garota, obedeça às ordens que seu daddy dá — Min encarou-me fixamente, com o semblante sério e marcante, assustou-me de primeira, mas não o suficiente para impedir-me.
— Eu não sou uma "boa garota" — mordi seus lábios, ciente do meu poder, desejando o aumento da velocidade de seus dedos.
— Irei transformá-la em uma — mordeu o meu lóbulo, já sabendo como piorar a situação — Obedeça, ou irei apelar para o que você teme.
— Estou com tanto medo — fui sarcástica, recebendo um outro tapa direcionado a bunda.
— Vamos querida, é apenas dizer que você é inteiramente minha... — Yoongi foi simplista, com um sorriso ladino ao imaginar aquilo.
— Dizer o que mesmo? — Perguntei, sentindo o orgasmo próximo devido a movimentação hábil dos seus dedos.
— "Eu sou sua" — disse exatamente o que eu teria que afirmar.
— E-eu não sou sua — sussurrei em seu ouvido, sentindo novamente um tapa nas nádegas.
— Baby girl é tão teimosa, quer receber punições diárias agora? — Rebateu divertido.
— Eu amaria — sorri, rebolando lentamente em cima do seu colo.
O maior, com a alta expectativa, retirou a calça, percebendo a própria ereção causando enorme volume por baixo das poucas mudas. Como se tudo não tivesse passado de um leve treino, muitas coisas viriam de lá para cá, conhecia Min Yoongi, o típico cara vingativo que não deixaria provocações passarem em vão. Não era a minha culpa, gostava de brincar com perigo, e ele sem dúvidas é o que alastra isso.
— Não adianta mentir, você finge que não tem medo — entrou numa brincadeira, acariciando o meu rosto lentamente de maneira pejorativa.
— Eu não finjo nada — acariciei o seu rosto também, retribuindo a generosa provocação.
— Você tem muito do que aprender, minha garota — negou com a cabeça, pupilas fixadas às minhas.
— Ensine-me — aproximei-me da sua face, beijando-o então.
Quando escutou aquele comentário, compreendeu-o como uma confirmação, então logo agarrou-me, e levou-me para a mesa, deitando-me em tal lugar enquanto passava sua língua gélida em meu pescoço.
— Você quer aprender mais? Diga que sim, baby... — Min soltou as frases de modo manhoso, fazendo-me estremecer de tanta sedução.
Não poderia dizer que era uma nata, das vezes que tentei, pouco conseguia idealizar o que queria das vezes que transei. Poderia dizer que Min Yoongi era garanhão, não pelo corpo super musculoso, mas sim pela sua personalidade e jeito, os quais provaram o seu mestrado na arte da sedução.
— E-eu... — contorci-me ao perceber o maior adentrando com o seu dedo.
— Diga-me que você quer mais — fez movimentos ondulatórios, deixando precária minha tolerância.
— Min, vai logo com essa merda — fiquei agitada, xingando-o iradamente, almejando apressar o ritual.
— Mas já está tão excitada? — Deu-me alguns selinhos, descendo na extensão do meu pescoço, em exato, na minha clavícula.
— Yoon, por favor, vamos logo — avisei-o desesperadamente, apertando o seu membro.
— Calma, sem pressa alguma — desceu ainda mais, indo em direção aos meus seios cobertos.
Desci as alças do sutiã, permitindo a ele a visão dos meus seios nus, e ainda chocado pelo ato, Min analisou-os, um tanto pensativo, segurando o seio esquerdo e o abocanhando agilmente. Ele primeiramente espalhou beijos pelo território, distribuindo chupões e mordidas no bico, fazendo-me entrar num fluxo de maior excitação.
— Você quer o quê baby? — Questionou-me, dando uma forte mordiscada.
— Foda-me logo, Yoon — recebi um tapa em minha bunda como correção.
— Daddy — corrigiu, encarando-me vividamente, com o forte agravamento da necessidade. — Continuo dando ordens por aqui, não é mesmo? — Rebateu convencido.
Passei a mão pela sua garganta, trazendo-a para mim, apenas para sussurrar algumas palavras.
— Pobre Min, mal sabe o que aguarda-lhe no futuro — sorri, presenteando-lhe com uma mordida no seu pescoço, logo, afastando-me dele.
— Porém, agora, te foderei como você nunca sentiu — puxou a minha calcinha com delicadeza, enquanto acariciava as coxas.
Quanto mais para baixo ele puxava, mais eu percebia as causas, Min puxava minhas pernas para o ar e aproximava sua boca da intimidade. O que eu mais temia tornava-se realidade.
Sua boca entrou em contato com a minha vagina eletricamente, causando-me um brusco choque inicial, sua língua aventuradamente explorou lentamente cada região pretendida, sem a contagem do tempo ao deslizar-se entre as minhas paredes. Um gemido baixo escapou da minha garganta, declarando o claro gosto por aquilo, estava me sentindo excitada demais para evitar qualquer som.
Era algo no qual já havia experimentado com outras pessoas, mas com Min Yoongi, as agitações eram diferentes, e isso não se referia apenas às suas habilidades, uma incógnita conduzia as consequências.
— Mais rápido — exijo, notando o maior se retirar do local e estragar a minha diversão.
— Vira de costa, baby — Yoongi ordenou, como se estivesse preparado para o ato.
Deslizei meu corpo na mesa de madeira lisa, equilibrando os variados sentimentos repercutidos, virei-me de costas para este, tendo noção do que aconteceria, e por isso, deposito as mãos no mesmo móvel. Sei que ele será breve. Empino levemente a bunda, tentando facilitar a entrada do seu membro, porém, antes de tudo, recebi um tapa, acompanhado por um leve aperto naquela região. Isso não me gerava estranheza, aliás, era esperado quando vindo de Min Yoongi.
Pouco tempo depois do seu mero entretenimento com a paisagem, Min adentrou com o seu pênis, guiando-o para a minha entrada estreita, e sem muita demora, os nossos corpos encaixam-se. Na tentativa de mobilizar-me, soltei um gemido alto o qual não pode ser silenciado. Suas mãos encostaram no meu traseiro, instruindo seu membro para um ritmo atômico.
— Mais alto, baby, quero apenas escutar os seus gemidos aqui — ergueu seus lábios malignamente, distribuindo beijos pelo meu pescoço.
Yoongi tratou de acelerar a deslocação, deslizando sempre as palmas quentes em toda extensão do meu corpo, notando o prazer através do volume dos gemidos gerados por ambos.
— Eu quero que da-daddy... — pedi, enquanto mordia meus beiços. — Va-vai mais rá-rápido.
— Quer que eu te foda com mais velocidade? — Perguntou, um pouco assustado.
— Foda-me com força, talvez substituirei a raiva por tesão — afirmei, percebendo um delicioso riso escapando de sua boca.
Como resposta direta, Yoongi tratou de acelerar os movimentos ardentes, fazendo minha intimidade latejar de tamanha satisfação. Era apenas uma rapidinha, ninguém além de nós dois saberia disso, mas queixava-me devido à altura dos efeitos sonoros.
O maior se retirou de mim, virando-me de frente para si, prensando os meus pulsos na mesa. Seus lábios curvaram-se num sorriso, aproximando-se cada vez mais dos meus, ganhando o acesso para o beijo, e assim, adentrando em seguida com o seu membro novamente.
— E-eu vou gozar...
— Shhh... — colocou seus dedos em minha boca, pedindo silêncio enquanto aumentava a velocidade.
Minha vagina comprimia-se, e na sua última investida gozamos juntos. Ficamos por um período naquela posição, não só enfatizando o que ocorreu, sobretudo, também refletindo como aquilo foi possível: Uma secretária pessoal transou com o seu chefe, nada de anormal, certo? Será mesmo? Depois de todas as declarações de ódio mútuas descontadas em sexo?
— Min?
— Sim? — Retirou-se de dentro de mim, começando a vestir-se com certa rapidez.
— Não queria te perturbar agora, mas minha roupa está rasgada. O que eu faço? — Queixei-me, observando-as no chão, vestindo somente as peças íntimas.
— Ah, você pode vestir meu casaco se quiser... — riu bobo, entregando-me o enorme casaco. — Hoje te permito sair mais cedo do trabalho, o que acha?
Hoje é primeiro de abril?
— Permite mesmo? Ou é brincadeira.
— Não será brincadeira desde que você... às oito horas da noite encontre-se comigo — vislumbrou-me enquanto me trocava, enfatizando no seu semblante o eyes smile logo que ofereceu a proposta.
— Pera, às oito horas? — Perguntei.
— Isso, por quê? — Yoongi confirmou, em seguida interpelando, curioso.
— Às oito na frente da minha casa! Se atrasar eu saio com outro cara — Acenei para o maior, saindo de sua sala — Até mais, playboyzinho desgraçado!
— Fica cheirosa, hein! Senão eu falo pra esse outro cara que minha parceira é fedida — Provocou-me, gritando de sua sala para que eu escutasse.
Notas do Autor:
Trouxe aqui mais um capítulo que demorou SÉCULOS para fazer, mas finalmente está aqui, intacto, novinho em folha. Muito obrigada por lerem até aqui, e espero que assim permaneçam🥺.
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