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O Curioso Caso de Dante, parte Um

E LÁ ESTAVA EU, travada, abobalhada e confusa com a estranha situação – frisando o estranho. Passei por todo tipo de momentos absurdos e completamente loucos e nenhum deles me preparou para o susto de ver a versão criança de Dante, na verdade, ainda não conseguia sequer assimilar as coisas. Como raios aquele homem de quase dois metros virou essa coisinha minúscula?

Me belisquei pra ter certeza de que não estava delirando, porque vai que estivesse sob efeito de alguma substância – já que o senhor Dante tinha a mania de trazer tranqueiras deixadas por demônios pra casa –, ou fomos atacados durante o sono. Queria garantir que meu cérebro não sofreu nada e que aquilo não era fruto de alguma magia ou derivados.

Assim que a dor tirou-me do estado de negação, comecei a gritar e o pequeno Dante fez o mesmo, mas chorando como geralmente alguém daquela idade faria. Ouvi um estrondo na porta e virei assustada, gritando ainda mais por ter quase morrido de susto com o gesto abrupto. Lyana olhou pra mim e depois pro mini caçador e se uniu a mim num coro de gritos, em seguida, Maya surgiu – não sei nem de onde – e ganhamos mais um membro do coral. Sem contar com Beatrice que abriu o berreiro.

– Mas que merda está acontecendo? – Nero interrompeu visivelmente irritado.

– Eu estou gritando por isso – apontei pra Dante que continuava chorando.

– Eu gritei porque vi a Diva gritando e tomei um susto vendo esse guri que parece com o Dante – Lyana riu, espirituosa.

– E eu... Bem, eu escutei as duas gritando e resolvi gritar também pra socializar – Maya explicou, fazendo Nero bater na própria testa.

– Espera... – Lyana se aproximou de Dante, examinando-o cautelosamente. – Ou esse garoto é algum filho do Dante ou o próprio, mas... Não acho que o Dante seria idiota o bastante para cair num truquezinho meia boca desses – eu e Nero trocamos olhares do tipo “tu conta pra ela ou eu conto?”, Lyana pareceu entender o recado. – Ou ele seria? Oh! É o Dante!?

Assenti.

– Como o feioso ficou assim? – Maya gentilmente pegou ele nos braços, aninhando em seus braços. Essa ação acalmou o mini caçador que parou de berrar. – Aaah! Você pequeno é tão fofinho!

– Eu nem faço ideia – suspiro, indo checar a bebê inquieta e chorosa. – Ele não fez nada fora do normal – acalentei Beatrice que puxou um pouco minha camisa. – Exceto... A caixa!

– Caixa? Que caixa? – Lyana inquiriu.

– Se refere a que estava em cima da escrivaninha do Dante? – Nero perguntou, analítico. – Seja lá o que tinha dentro dela, Dante deve ter dado um jeito.

– Deve ter sido essa caixa que o transformou num garotinho. – reviro os olhos com a ideia super sensata de aceitar trabalhos e correspondências de desconhecidos. – E o que faremos agora?

– Eu quero a minha mamãe! – Dante exclamou, determinado. – Cadê minha mãe?

No pânico, formulei a desculpa mais esfarrapada que meu cérebro lento processou em meio aquela bagunça.

– Sua mãe teve que resolver um assunto e me deixou tomando conta de você.

– Cadê o Vergil?

– Ele ficou com seu pai... – olhei desesperada pra todos os presentes em busca de ajuda pra compor a história e dar veracidade as informações sem deixar o mini Dante birrento e choroso.

– Sua mãe achou que como você já é um homenzinho, pode ficar sob os cuidados da babá – Lyana completou, abrindo o sorriso mais convincente.

– Sempre soube que sou mais maior que o Vergie – disse com toda confiança de uma criança de quatro anos.

– Melhor... Comermos algo – sugeri, incerta. Beatrice já reclamava de fome e não precisava de outra sessão de choro.

×××

Deixei Dante perto de Beatrice enquanto terminava de preparar a comida de ambos. Ele parecia se divertir com a bebê, até que decidiu brincar de colocar o dedo na boca dela pra ver a força dos minúsculos dentinhos. Dante grunhiu falsamente de dor e Beatrice riu da brincadeira.

– Acho que é bom investigar – Maya mostrou a caixa pra confirmar que era a que me referi antes. – Eu vou tentar rastrear.

– Boa sorte com isso – murmurei, entregando ao Nero a mamadeira de Beatrice e o mingau de Dante pra Lyana pra que ambos tratassem da alimentação das crianças.

Observei Maya evocar o encantamento que presumi ser o que utilizava para rastreamento. Ela movia as mãos de modo hipnótico na qual emanava uma luminosidade verde florescente, nada que incomodasse os olhos, mas era interessante de assistir.

– Captei uma assinatura energética, sem contar que a sua está mais forte e presente na caixa – esclareceu, fixando o olhar em mim. – Posso investigar se preferir

Não era como se eu pudesse sair por aí e abandonar duas crianças, sem contar que se tinha ajuda pra tratar disso, não custava permitir.

– Oh, Diva – Lyana chamou. – Conhece algum programa infantil? Eu só conheço galinha pintadinha.

– Galinha pintadinha? – Maya caiu na gargalhada com o nome, mas coloquei a mão na boca para impedi-la de continuar.

– Não ria desse clássico que já me salvou de muitos apertos com crianças. – arqueei a sobrancelha com a pergunta de Lyana. – Mas por que quer saber?

– Pra o Dante e a Bia assistirem – respondeu, rindo.

– Não acho que seria algo que Dante assisti... – fui até a sala, dando de cara com um Dante com a Beatrice no colo atento ao celular de Lyana onde tocava uma música da galinha pintadinha. – É o que?

Nero me entregou o pratinho e a mamadeira com uma cara nem um pouco feliz. Maya teve que se segurar pra não rir do lamentável estado de Nero e recebeu um olhar mortal do híbrido.

– Beatrice vomitou em mim – afirmou o óbvio bem aborrecido. E não era pra menos, ele estava todo sujo e fedendo a leite azedo.

– O nome pra isso aí é gorfo – Maya provocou. – E também... Tudo que entra uma hora tem que sair.

Nero rosnou.

– Considere isso um batismo – não pude evitar a vontade louca de gargalhar.

Cruzei os braços pensando em como lidaria com duas crianças e como reverteria essa feitiçaria louca em Dante.

E a questão que ficou foi: como o Lendário Devil Hunter se interessou por Galinha Pintadinha?

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