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Culpado

Oi meus pudinzinhos 🍮
Mais um capítulo para vocês.
Espero que gostem.
Boa leitura 🍮 ❤️

O carro parou e os dois ficaram em silêncio, ela sorriu ao sentir a mão dele segurar a sua. Soluço sabia que Astrid estava nervosa, ele também estava, mas aquele era um passo necessário para os dois, Soluço sabia que não seriam capazes de superar tudo sozinhos.

-Podemos ir pra casa? - Astrid sorriu, Soluço balançou a cabeça, mas Astrid continuou antes que ele pudesse dizer alguma coisa. - Eu já estou bem! Eu não preciso de psicólogo, não sou louca.

Soluço levou a mão dela aos lábios para um beijo longo e carinhoso e Astrid respirou fundo, sentindo os nervos se esvaírem. A presença de Soluço era em geral agradável, mas com os últimos acontecimentos tinha se tornado também uma presença tranquilizadora, Astrid se sentia verdadeiramente segura. É aquela sensação de tranquilidade que temos quando finalmente encontramos um lar, um lugar ao qual pertencemos.

-Eu sei que você não é louca - disse ele -, mas existem coisas que não vamos conseguir entender ou superar sozinhos. Não precisa contar a história da sua vida logo na primeira sessão, vamos só ver como é, está bem? - Astrid ficou em silêncio, mas por fim assentiu e os dois desceram do carro.

♠️

Heather ajeitou o vestido antes de sair do closet e voltar para dentro do quarto, Viggo não estava e o quarto estava completamente vazio, mas viu uma pequena caixa de presente, embrulhada em papel dourado, repousando sobre os lençóis de cetim negro do lado dela da cama.

Mordeu o lábio para tentar reprimir o sorriso ao pegar a caixa. Heather até que tentava fingir, mas simplesmente adorava quando Viggo a presenteava, mas Heather sabia que os presentes de Viggo podiam ter muitos significados: afeto, deboche, gratidão ou - o que ele mais usava com Heather  - distração. Ele estava aprontando alguma coisa e não queria que ela se envolvesse.

Com a caixa ainda embrulhada em mãos, saiu do quarto. Seus saltos sequer faziam barulho no chão do cassino e os funcionários se moveram depressa para saírem do caminho da mulher. Entrou no elevador e subiu até o último andar, o "convés" do navio de madeira, e continuou até a porta em que era o escritório de Viggo. Abriu a porta sem bater, apesar de Viggo não gostar de ser pego de surpresa, ele revirou os olhos ao ver a imprudência da esposa.

-Eu te ligo depois. - Ele disse à pessoa com quem falava ao telefone antes de finalizar a chamada e deixar o aparelho sobre a mesa.

-Quem era? - Heather perguntou fechando a porta, Viggo se recostou em sua cadeira, a assistindo se aproximar da mesa.

-O que quer, Heather? - Ele perguntou e a falta de resposta à sua pergunta já era o suficiente para dizer à morena tudo o que precisava saber.

Heather sabia que discutir com Viggo não levaria a lugar algum. Parou ao lado da cadeira dele e se sentou na mesa, cruzando as pernas e fazendo a saia do curto vestido preto ficar ainda mais curta e expor ainda mais de suas pernas, Heather sabia que nada daquilo havia passado despercebido pelos olhos detalhistas de Viggo.

-Encontrei isso na cama, - disse colocando a pequena caixa ainda embrulhada sobre a mesa na frente do marido - qual é a ocasião?

-E precisa de uma? - Heather ergueu uma sobrancelha, tentando encontrar na expressão de Viggo algo que entregasse o real motivo por trás do presente. - Abra. - Ele disse e a Heather de dezessete anos teria obedecido em um piscar de olhos, ansiosa para fazer qualquer coisa que Viggo mandasse, mas Heather já tinha perdido aquele sentimento de devoção, então se conteve.

-É por que acharam a Karen? - Heather perguntou e Viggo franziu a testa.

-Acha que estou tentando te comprar? - Heather ficou em silêncio e Viggo riu, balançando a cabeça. - Heather, se eu quisesse alguma coisa em troca, não te compraria com presentes. - O tom de Viggo era apenas um pouco malicioso, mas foi o bastante para mandar arrepios por todo o corpo da morena. Viggo pegou a caixa, desfazendo o embrulho. - Eu finalmente tive tempo para te comprar uma coisa que estava devendo há oito anos.

Ele tirou o embrulho e Heather sorriu ao ver a pequena caixa de couro preto, Viggo abriu a caixa para revelar a aliança prateada simples que Heather já esperava. Viggo era um homem discreto e elegante, não comprava joias enormes e chamativas e há muito tempo havia ensinado Heather a importância da simplicidade de certas joias. Ela deixou que ele pegasse sua mão esquerda e deslizasse o anel por seu dedo anelar, e Viggo não soltou sua mão, ao invés disso, a trouxe aos lábios para um beijo terno e Heather sorriu com afeto.

Não era segredo para ninguém o quanto Heather amava o marido e mais vezes do que gostaria de admitir a morena precisou ouvir de colegas de trabalho do cassino ou até mesmo de Ryker que Viggo não sentia o mesmo, que a manipulava e a usava. Mas nenhum deles via como realmente eram as coisas entre os dois, Heather era a única que conhecia aquele lado romântico e atencioso de Viggo, era a única que o havia visto desabar em lágrimas quando pensou que perdera tudo para a Agência de Inteligência, quando Viggo imaginou que tudo estava acabado para eles e foi Heather quem precisou convencê-lo do contrário.

Mas ninguém saberia de nada daquilo, eram segredos que guardava com a própria vida. Então deixava que pensassem que era apenas uma pobre vítima da lavagem cerebral de um homem poderoso e cruel. O momento entre os dois foi brutalmente quebrado pelo toque do celular dela, Viggo a soltou e Heather pegou o aparelho.

A ligação foi rápida, Heather trocou apenas algumas poucas palavras com a pessoa do outro lado antes de desligar e colocar o o aparelho de lado, Viggo ergueu uma sobrancelha ao ver o semblante sério da esposa e rezou para os deuses para que a ligação não tivesse relação com Karen, mas ele não precisou perguntar para que Heather explicasse.

-Precisamos ir para Berserk, - disse a morena - meu irmão vai ser solto.

Departamento de Polícia de Bog

-De todas as irresponsabilidades que podia ter cometido, essa foi a pior! - Gritava o agente na sala praticamente vazia, o detetive esperou até que o agente terminasse. - Divulgar informações sobre uma investigação em andamento pode colocar tudo a perder! Viggo Grimborn...

-Viggo Grimborn não é o culpado. - Interrompeu o detetive, calando o agente que o olhou confuso. O detetive pegou uma foto em uma pasta e a grudou na lousa, ao lado da foto da vítima, Karen Mitchell. - Este é Oswald DeRange, morto pelo filho mais velho em fevereiro de dois mil e oito, o filho foi preso no mesmo dia e confessou tudo. Karen Mitchell foi morta em dois mil e dez e ainda não sabemos por quem ou por quê. A única coisa que esses dois casos tem em comum, era a ligação com uma mulher, - pegou outra foto, a grudando entre as fotos das duas vítimas - Heather DeRange Grimborn. Estava investigando o Grimborn errado, Agente SangueBravo. Esta - disse apontando para a foto da bela morena - é a nossa assassina.

O agente permaneceu em silêncio. Não podia negar que o que o detetive propunha fazia sentido, todos esses anos perdeu tempo tentando provar que Viggo era culpado, que o homem não passava de um mafioso homicida. Viggo podia não ser nada daquilo, mas a esposa talvez fosse.

Então, gostaram?
Comentem expectativas.

See ya 😘

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