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A esposa

Oi meus pudinzinhos 🍮
Mais um capítulo para vocês.

Quem achar a referência à RTTE ganha um biscoito.

Espero que gostem.

Boa leitura 🍮❤️

Soluço acordou sozinho na manhã seguinte - era mesmo de manhã? - se sentindo mais revigorado do que se sentia em muito tempo depois de uma noite de sono. 

Se levantou da cama, se aprontando para um dia provavelmente longo, já que teria que ligar com a polícia e desligar um projeto inteiro, mas Soluço não ficou sozinho no quarto por muito tempo, já que Astrid voltou enquanto ele terminava de ajustar a camisa.

- Eu vim te acordar, a polícia vai chegar daqui a pouco. - Ela disse enquanto Soluço terminava de abotoar a camisa, sorrindo para ela por cima do ombro. Astrid não retribuiu o sorriso, permanecendo com o semblante sério enquanto se aproximava. - Precisamos conversar.

Soluço assentiu, sabendo muito bem sobre o que conversariam, mas não seria ele quem começaria o assunto - claro que não, as dúvidas eram de Astrid, era dela que deveria partir a coragem para se resolverem de uma vez por todas.

-Tem certeza de que quer se casar comigo? - A pergunta de Astrid saiu sem que ela pensasse direito e Soluço pareceu surpreso com a pergunta, mas ele riu de maneira nervosa.

-Por que? Você não quer se casar comigo?

-Claro que quero me casar com você. - A resposta fez parecer que o peso do mundo tinha sido tirado dos pulmões de Soluço. - Eu só não tenho certeza de que você esteja fazendo a coisa certa.

A confusão de Soluço se transformou em choque, Astrid não podia estar falando sério. Ela não podia realmente acreditar que depois de tudo o que passaram Soluço se arrependeria do que tinham.

-De onde você tirou essa ideia?

Astrid encolheu os ombros.

-Eu só comecei a pensar em tudo o que aconteceu. - Ela respirou fundo, como se o que diria em seguida fosse a coisa mais difícil que já havia feito. - Soluço, eu te amo. Eu te amo tanto que nem sei mais como era viver sem te amar, mas eu não posso fingir que tudo o que aconteceu nos últimos meses não foi culpa minha. - Fez uma pausa para engolir a seco e continuou: - E eu não posso ignorar a voz na minha cabeça que me diz que sua vida seria mais fácil se eu não estivesse nela.

Soluço assentiu.

- Seria mais fácil, - concordou - mas também não valeria de nada.

Astrid balançou a cabeça, revirando os olhos.

- Você é tão dramático. Estou falando sério!

- Eu também! - Ele riu, segurando o rosto dela com as mãos em um gesto exasperado. - Eu te amo - sussurrou - e não consigo mais imaginar um mundo sem você. Não me importo se vamos adiar o casamento ou não, só quero passar o resto da minha vida com você.

Astrid sorriu, passando os braços ao redor do pescoço dele e ficando na ponta dos pés.

- Não vamos adiar nada. - Disse por fim e foi ela quem fechou o pouco espaço que tinham entre eles em um beijo que começou carinhoso e lento, mas que logo se tornou intenso e desesperado e nenhum dos dois saberia dizer quem deu o primeiro passo em direção a cama, mas não importava.

Nada mais importava.

Nada, é claro, além da sensação de tê-la pressionada contra os lençóis da cama. Dedos ágeis e experientes desfaziam os botões recém feitos e Soluço se livrou da camisa, sem  se atrever a se afastar e quando finalmente decidiu que precisaria quebrar o contato para se livrar das calças - agora apertadas demais - quase mudou de ideia com o pequeno gemido descontente da loira.

Mas ele se livrou da calça e de todo o resto e Astrid fez o mesmo, mas Soluço parou por um momento, tendo a sensação de que estava esquecendo de alguma coisa. Mas o quê?

- Onde estão as meninas? - Perguntou. A última coisa que queria era serem pegos daquele jeito. Astrid franziu a testa, mas respondeu:

- Na escola.

- Ah, bom. - Suspirou aliviado antes de se inclinar para beijar Astrid novamente separando as pernas dela com as mãos e deuses há quanto tempo não tinham esse tipo de intimidade?

Em ocasiões normais - tarde da noite, muito depois de Merida e Camicazi pegarem no sono - Soluço gostava de demorar, de fazer as coisas com calma até destruir toda a compostura dos dois para que passassem a ser apenas duas pessoas que não conseguiam mais manter o controle.

Mas uma preliminar longa agora seria irrelevante, nenhum dos dois precisava de tempo, brinquedos, chicotes, correntes ou algemas dessa vez. Precisavam apenas daquele momento e foi exatamente o que tiveram.

♠️

Soluço limpou a garganta, desajeitadamente ajeitando as roupas ao sair do quarto. Por um momento, era como se voltasse a ser um adolescente com medo de ser descoberto pelo pai, mas balançou a cabeça, respirou fundo ao caminhar pelos corredores.

- Soluço! - A voz de Stoico trovejou pela casa e Soluço encolheu os ombros, sentindo as bochechas queimarem. Por Freya, que seu pai não soubesse o que tinha acabado de fazer... - Ainda bem que acordou, filho, eu estava começando a ficar preocupado. - Stoico continuou e Soluço voltou a respirar com uma certa facilidade. O mais velho apoiou uma das mãos em um dos ombros do mais novo de forma carinhosa. - Vamos, os policiais estão esperando no escritório.

Soluço assentiu, e caminhou ao lado do pai, usando o tempo no corredor para se recompor. Não era mais um adolescente, droga! O que Soluço decidia fazer ou não com a noiva não era preocupação de Stoico!

Pararam em frente a porta, e Stoico o segurou pelos ombros, forçando Soluço a se virar para vê-lo.

- Vou preparar algo para você comer enquanto conversam. - Soluço assentiu outra vez, recebendo um sorriso acalorado do pai antes de Stoico se despedir com leves tapinhas nos ombros do filho.

Soluço colocou no rosto o melhor sorriso que tinha antes de abrir a porta, tinha que acabar logo com toda aquela bagunça que havia criado.

- Senhor Haddock! - Um dos policiais o cumprimentou e Soluço apenas retribuiu com um gesto de mão, caminhou até mesa, se sentando na enorme (e um pouco desconfortável para corpo franzino de Soluço) cadeira do pai.

- E então? Espero ouvir boas notícias. - Soluço quebrou o silêncio e um deles (Soluço realmente não se esforçaria para saber os nomes de nenhum) limpou a garganta antes de dizer: 

- Gosmento Jorgensen e Marcus Egge já estão sendo interrogados, - disse - mas infelizmente ainda não conseguimos encontrar Daniel Bertelsen. 

Soluço franziu a testa, imaginou que Marcus fosse o imbecil que o vigiava em seu "cativeiro", mas quem diabos era Daniel?

- Mandamos uma equipe de investigação para a casa dele, mas ele não estava mais lá - o outro policial continuou. - Achamos um quarto coberto por fotos da sua esposa. Ele parece ter uma obsessão persistente e não sabemos se ele é mentalmente estável, então até que consigamos achá-lo, é melhor tomarem cuidado. 

Soluço assentiu.

- Isso é tudo?

 Os policiais se levantaram de suas cadeiras e Soluço sentiu um certo alívio ao perceber que aquilo finalmente tinha acabado.

- Isso é tudo por enquanto, Senhor Haddock. Esperamos que o senhor se recupere logo.

Soluço não respondeu, deixando que os policiais saíssem do escritório e o empresário esfregou o rosto com as mãos, pegando o celular para mandar uma simples mensagem:

"Desligue tudo hoje mesmo".

Bocejou, só agora percebendo que já comçava a se cansar outra vez. Pelo visto levaria algum tempo até Soluço conseguir não se sentir cansado o tempo todo, mas ao invés de se levantar e atravessar o corredor para voltar para o quarto e tirar uma tão merecida soneca, Soluço ficou, ainda perturbado demais com tudo o que os policiais tinham dito e ainda se perguntando quem era o maldito Daniel que andava perseguindo sua noiva?

A realização o atingiu como um balde de tijolos.

Merda, Daniel era o caipira fotógrafo. 

Bônus! As mensagens do Soluço:

Então, gostaram?
Comentem expectativas.

See ya 😘

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