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A amante de Soluço Haddock

Oi meus pudinzinhos 🍮❤️
Mais um capítulo para vocês.
Espero que gostem.
Boa leitura ❤️

Uma viatura com dois policiais chegou à mansão Haddock nos Vales de Odin em pouco tempo e Astrid levou os policiais para o escritório no fim do corredor a fim de não deixar que as meninas ouvissem a conversa.

Então Astrid contou tudo o que sabia, que até aquele momento era quase nada.

- Bom, - disse um dos policiais depois de ouvi-la - nós podemos registrar como pessoa desaparecida, mas é cedo demais para qualquer investigação. Você deve entender, senhorita, que seu namorado é um homem adulto com recursos o suficiente para sumir por conta própria.

- Ou, - disse o outro policial - ele pode ter ido visitar uma amiga talvez e simplesmente esqueceu de avisar.

Astrid sabia o que ele queria dizer com "amiga" estava insinuando que Soluço tinha uma amante e se a situação não fosse tão desesperadora Astrid com certeza cairia na risada. A única "amante" de Soluço era sua empresa.

Ela não teve tempo de responder aos policiais, já que a porta foi bruscamente aberta. Os policiais se levantaram de suas cadeiras em um salto no momento em que Stoico "O Imenso" Haddock adentrou o escritório, o fazendo parecer uma minúscula caixa de fósforos.

A porta foi fechada com o mesmo barulho alto e a voz de Stoico foi o trovão que reverberou pela casa inteira e fez as paredes tremerem.

- Onde está o meu filho?

E para crédito dos policiais, nenhum deles gaguejou quando respondeu:

- Nós estávamos explicando, Senhor, que podemos registra-lo como pessoa desaparecida, mas terão que esperar quarenta e oito horas para começar as investigações.

- Quarenta e oito horas? - Esbravejou Stoico, se apoiando na mesa ao lado de Astrid enquanto a loira continuava sentada em sua cadeira, ruminando as informações.

- Esse é o protocolo, Senhor.

- Liga pro seu chefe. - A voz de Astrid cortou pela sala como uma adaga e pôde ver a surpresa por apenas um segundo no rosto do policial. Aquela talvez fosse a coisa mais "riquinha nojenta" que Astrid já tinha feito, mas àquela altura ela não se importava. Apontou para o telefone e continuou. - Liga pro seu chefe e faz ele vir aqui porque se eu falar com ele, vou fazer com que demitam vocês dois. 

Sem muita escolha, o policial obedeceu e Astrid esperou pacientemente os poucos minutos que levou até que o delegado chegasse na casa. Depois de saber de tudo, Astrid já sabia pela expressão do delegado que tentaria convencê-la de que estava errada.

- Senhorita Hofferson entendo o que deve estar sentindo nesse momento sem saber onde seu namorado está, mas a espera de quarenta e oito horas é protocolo padrão seguido em todos os casos.

Astrid se inclinou na cadeira, copiando a postura de Soluço que já o havia visto adquirir quando discutia negócios. Stoico a observava com atenção, surpreso com a mudança de personalidade de sua quase nora.

- Você pode seguir esse protocolo em todos os casos, mas não nesse. - O tom de Astrid era talvez o mais sério que já tinha usado em sua vida.

O delegado, claramente agitado, tentou convencer Astrid outra vez:

- Senhorita Hofferson, você não sabe como as coisas funcionam, mas - Astrid o interrompeu.

- Não, você não sabe como as coisas vão funcionar, então me deixe ser bem clara, está bem? - Juntou as mãos, as mantendo unidas sobre a mesa sem nunca desviar o olhar do delegado. - Você e esses dois patetas vão acompanhar o meu sogro até a Haddock.Corp onde meu noivo foi visto pela última vez e vão assistir cada horinha das câmeras de segurança porque eu juro por todos os deuses de Asgrad que se continuarem perdendo tempo com essa porcaria de "protocolo" - fez aspas com os dedos - eu armo um circo midiático tão grande que nenhum de vocês vai conseguir colocar os pés nesse arquipélago de novo.

Astrid sabia que soava maluca, então talvez por isso o delegado finalmente concordou. Astrid e Stoico se despediram com um breve aceno e o homem acompanhou os policiais.

Respirando fundo Astrid saiu do escritório, caminhando pelo corredor até chegar ao quarto de Camicazi onde sabia que as meninas estariam. Abriu a porta lentamente encontrando as duas sentadas na cama, conversando entre sussurros que logo pararam.

- Os policiais já foram, vão começar a investigar hoje.

- Você acha que o Soluço abandonou a gente? - A pergunta de Merida foi uma surpresa, Astrid imaginou que se alguma delas fosse pensar algo daquele tipo, seria Camicazi.

Fechando a porta, Astrid se aproximou da cama para sentar com elas.

- Claro que não, - respondeu - o Soluço nunca nos deixaria. Ele não desistiria de nós assim. - Como eu quase desisti, Astrid pensou, o pensamento deixando um gosto amargo em sua boca.

Como pôde ter sido tão idiota ontem? O tinha acusado de coisas que no fundo sabia que jamais seriam verdade e agora não podia nem mesmo pedir desculpas pela injustiça que havia cometido porque Soluço não estava mais ali.

Engoliu as lágrimas que ameaçavam começar a se formarem. Não podia chorar agora, já era terrível demais que Camicazi a tivesse visto no meio de um surto naquela manhã, Astrid tinha que permanecer forte agora. Senão por si mesma, então por todas elas.

♠️

Ninguém entendeu quando o chefe não apareceu na sexta-feira de manhã - mas pelo jeito que Astrid Hofferson havia saído no dia anterior, apenas imaginaram que o chefe tinha muito o que compensar em casa, por isso se atrasaria -, a confusão entretanto, realmente se alastrou quando Stoico passou pelas portas de vidro acompanhado de três policiais e os quatro não perderam tempo em seguir direto para a sala onde eram armazenadas todas as filmagens das câmeras de segurança.

Ninguém precisou pensar muito para que os boatos começassem a se alastrar.

O maior deles? Astrid Hofferson era uma assassina.

♠️

Demorou para que recuperasse todos os sentidos. Havia um zunido irritante em seus ouvidos, percebeu que estava sentado em uma cadeira absurdamente desconfortável com mãos e pés amarrados e tudo começou a girar quando abriu os olhos.

Não sabia dizer se a luz era forte demais ou se apenas tinha ficado muito tempo inconsciente.

Ouviu - já que não pôde ver com clareza - uma porta abrir e se fechar. Passos pesados em uma escada de madeira aparentemente velha pelo jeito que os degraus rangiam.

- Bom dia, Soluço! - Veio uma voz masculina que não reconhecia. E pôde ver a figura de alguém se aproximando, por mais que seus olhos não pudessem distinguir quem era. - Você ficou apagado por um tempo, achei que tinha te matado. - A voz tinha humor e o homem soltou uma risada alta que machucou seus ouvidos.

Engoliu o nó em sua garganta, percebendo apenas naquele momento como estava seca.

- Quem. - Tentou dizer, mas sua voz estava rouca demais. Engoliu novamente e tentou outra vez, dessa vez conseguindo indagar alto o suficiente. - Quem é Soluço?

Então, gostaram?
E agora? O Soluço perdeu a memória?
Comentem expectativas.
See ya 😘

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