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Prólogo - Nossa Ligação

Dia Atual

POV's Karina

Cálculos e mais cálculos...

Bufo alto, irritada com meu pensamento, massageando as têmporas e tentando a qualquer custo não surtar, devido aos inúmeros papéis postos na minha mesa.

Administrar uma Empresa imobiliária é realmente complicado, até para uma Alfa como eu, que no sangue possui um espírito de liderança na minha Loba interior.

Ah! Perdão pela confusão deixe-me explicar melhor.

Meu nome é Yoo Jimin mas me chamam de Karina, nascida e criada na Coreia do Sul, uma mulher casada beirando os 26 anos de idade e vice-diretora da Seoul Asian Corporation: um gigante no mercado imobiliário do país.

Claro que amo meu trabalho, porém, é inegável que se torna cada dia mais cansativo. O que me deixa um pouco chateada, na maioria das vezes, é o tempo curto no qual estou tendo em casa. Ainda dou sorte de ter um emprego na mesma Empresa que minha esposa, senão, nem a veria com tanta frequência.

Ouço algumas batidas na porta e logo a mesma ser aberta, adentrando a senhorita Shion Yuna, minha secretária desde que entrei aqui. Resolvo parar de divagar, distribuindo um sorriso simpático para a mulher que sorri amplamente, carregando uma pasta em mãos.

- Desculpe incomodá-la, senhora Yoo.

Yuna se agacha brevemente, formando uma reverência.

- De forma alguma, senhorita Shin.

Digo arrumando a mesa, empilhando ao lado os documentos já assinados e as planilhas revisadas.

- A diretora pediu para entregar os arquivos do novo projeto em Busan. Ela também precisa da sua assinatura como complemento da autorização, a revisão nos currículos dos recentes membros da equipe escolhida e solicitou a verificação dos e-mails dos Arquitetos, confirmando se caso algum deles deu alguma resposta positiva.

Ela citou as notações em sua agenda, encarando-me quando terminou.

- Tudo para hoje, estou certa?

Solto uma risada anasalada, passando a mão nos meus fios tingidos de preto, jogando-os para trás.

- Exatamente.

Yuna sorri de lado, sem desviar o olhar nem por um segundo.

- Obrigada, senhorita Shin. Mais alguma coisa?

Pergunto, recolhendo a pasta na qual ela estendeu em minha direção.

- Sim, Karina. Que você aceite jantar comigo essa noite.

A mulher de roupa formal disse decidida, avaliando-me minuciosa.

- Yuna...

Suspiro pesado, não é a primeira vez e muito menos a última, que sou chamada por ela para sairmos juntas.

- Sabe que sou casada, não posso aceitar sabendo das suas reais intenções.

Na primeira tentativa, pensei que a mulher pretendia ter algum elo de amizade comigo. Mas, conforme o tempo passou, notei suas insinuações provocantes. Então certo dia, a mesma abriu o jogo, dizendo que o seu objetivo era me levar para sua cama.

- Não desisto fácil, Yoo! Portanto, irei insistir até que aceite.

Engulo em seco, vendo-a colocar as palmas das mãos na mesa, inclinando o corpo para frente.

- A resposta será sempre essa: Sinto muito, Yuna. Terei que negar seu convite.

Vejo-a revirar os olhos, claramente irritada.

- Deixe de ser chata, Rina! Apenas uma única vez...

Ela sussurra, olhando para os meus lábios descaradamente, enquanto sinto o suor se formar, em específico, por trás da minha nuca.

Quando ia responder, alegando que não iria de forma alguma, a porta da sala é aberta abruptamente.

- Ela não está sendo chata apenas fiel a sua esposa. Aliás, pelo visto, cara senhorita Shin, você desconhece o real significado dessa palavra.

Quase tenho um ataque do coração ali mesmo, reconhecendo a voz serena e autoritária da minha mulher.

Minjeong estava de braços cruzados, observando tudo como uma predadora prestes a aniquilar seu adversário, algo em que ela considera de verdade a senhorita Shin sendo sua maior arqui-inimiga.

Assim que entrei na Empresa junto com Winter, minha namorada naquela época, ela e Yuna sempre discutiam pelos corredores do prédio por qualquer desavença, e essa competição só aumentou quando Minjeong descobriu o que Yuna queria comigo. Nunca pensei que Ômegas fossem competitivos tanto quanto essas duas são.

Elegante igual sempre fora, Kim descruzou os braços e caminhou pela sala, ecoando o som dos seus saltos por todo o ambiente. Tive que fechar a boca imediatamente, pois quase babei com a imagem da minha mulher emanando tanto poder em sua áurea forte, ao mesmo tempo, que meu membro pulsou dentro da cueca. Coço a garganta disfarçadamente, abrindo a pasta e fingindo ler a documentação recebida.

Kim Minjeong, ou Winter como prefere, demonstra na aparência ser uma Ômega perfeita: traços delicados, estatura baixa, voz meiga, sorriso carinhoso e jeito educado. Contudo, quem a conhece de verdade, sabe que de submissa ela não tem absolutamente nada.

Somos um casal diferente dos parâmetros Alfa-Ômega que a sociedade construiu. Ela que comanda nossa relação e os acontecimentos ao nosso redor, enquanto a obedeço feliz, adorando presenciar os momentos em que minha esposa mostra o seu lado autoritário para que todos vejam. Winter conseguiu ganhar a admiração de todos os Alfas, Betas e Ômegas dentro da Empresa, fator que me deixa extremamente orgulhosa dela.

Estou 99% satisfeita com a admiração recebida pelos outros Alfas. Exceto pelo 1% existente, no qual inclui o irritante baba-ovo estagiário da minha esposa, o idiota do Kim SeungMin. Ele a observa de forma descarada, como se Winter fosse um pedaço de carne apetitosa, ao invés de enxergá-la sendo a imagem de mulher incrível que ela é de verdade. Isso tudo, além das cantadas idiotas, ativa o meu lado Alfa de um jeito assustador. Não sou ciumenta, e tranquilidade é minha palavra da sorte, porém, desrespeitar quaisquer mulheres diante de mim, em especial minha esposa, deixa-me soltando fogo pelas ventas.

Pensando melhor, poderia facilmente o considerar um arqui-inimigo também.

Durante o tempo em que fiquei perdida no íntimo dos meus pensamentos, olhando o exato ponto da folha por bastante tempo, mal percebi Winter se acomodar no meu colo.

- Liderando essa Empresa, correspondente ao meu cargo de diretora, posso facilmente demiti-la.

Minha respiração fica meio desregulada, pois Winter está sentada bem em cima do meu membro, com as costas viradas para mim, levemente inclinadas, passeando os olhos pelos papéis sob a mesa.

Resolvo permanecer parada, e principalmente, sem dizer mais nada. Seguro com firmeza os braços da cadeira, a sentindo rebolar um pouco quando ajeitou a cintura no meu colo.

- Desculpe-me, senhora Kim.

O pedido de desculpas proveniente da Yuna soou a contragosto, mas no final, ela se curva gentilmente.

- É melhor que essa situação não se repita. Visto que, tendo conhecimento de mais algum deslize seu, estará fora da nossa equipe. Ah! É diretora Yoo Kim Minjeong para você.

Winter corrige séria, sua ação causando-me um arrepio bom pelo corpo.

Sufoco um gemido, já que minha esposa girou o corpo de lado, abraçando possessivamente meu pescoço e deixando à vista suas pernas torneadas cruzadas.

- Pode voltar a exercer suas funções.

Winter sorri cínica, alisando o meu peito por cima da camisa social.

- Com licença.

Yuna aparentava estar quase explodindo de raiva, saindo da sala a passos pesados.

No momento que a presença da secretária não estava mais no recinto, Winter deu um tapa estalado onde acariciava de maneira carinhosa.

- Ai, amor!

Choramingo, forçando um beicinho nos meus lábios.

- É culpa sua! Se tivesse escolhido a Lia para ser sua secretária, isso não teria acontecido!

Ela sai do meu colo, ajeitando a saia lápis em tom cinza na cintura.

- Escolhi a Yuna pela eficiência do seu trabalho.

Caminho em direção à mulher que observava o movimento da cidade através da grandiosa janela.

Meu escritório é todo aberto, repleto de janelas que vão do chão a altura do teto, dando uma claridade excelente ao ambiente. Já Winter prefere salas fechadas, afirmando que ambientes abertos demais distribuem muitas distrações, principalmente as luzes dos prédios ao redor que refletem no vidro durante a escuridão da noite.

- Lia também era eficiente.

Winter declarou com ciúmes na voz, sorrio de lado, abraçando por trás a mulher teimosa.

- Só que ela se distraía fácil demais com a antiga Contadora Hwang Yeji.

Rimos juntas, em seguida, Winter adota uma postura menos tensa, descansando a cabeça no meu ombro quando comecei a distribuir beijos em seus ombros expostos.

- Acho irritante o jeito que a Shin não desiste de você.

Ela fala baixinho, como se fosse uma confissão cuidadosa.

Subo os beijos rumo ao seu pescoço, demorando no intuito de aproveitar os suspiros pesados dela, depois traço o curso até seu ouvido, usando o tom rouco proposital de Alfa:

- E eu acho sexy minha esposa tão possessiva...

Sopro a frase em seu ouvido, mordendo o lóbulo, acabo sorrindo por tirar um gemido arrastado de Winter.

MinJeong me surpreende virando bruscamente, afastando o contato dos nossos corpos.

- Sem gracinhas, Yoo! Se fosse por mim, você dormiria no sofá hoje!

Tremo um pouco com seu timbre forte.

- Mas não fiz nada de errado! Que culpa eu tenho?!

Franzo as sobrancelhas, jogando os braços para o alto, batendo as mãos contra minha calça social.

Ela se aproxima, fitando profundamente meus lábios. Ondulo a garganta, engolindo de forma audível, notando um sorrisinho vitorioso estampado em seus lábios bem desenhados.

- Você tem culpa sim...

Winter segura meu maxilar com firmeza, roçando brevemente nossos lábios.

... - Ninguém mandou ser tão irresistível...

Foi minha vez de gemer, pois ela mordeu meu lábio inferior, puxando-o sem machucar.

Iniciamos um beijo profundo, movimentando nossos lábios e moldando o encaixe praticamente perfeito das nossas bocas, logo Winter pede passagem, então cedo na mesma hora, sentindo o meu membro enrijecer por conta do enroscar provocante da sua língua contra a minha. Winter consegue me dominar até no beijo, de um jeito que ninguém seria capaz de fazer como ela faz, tirando a minha sanidade em todas as vezes que nos beijamos.

- Amor...

Alerto Minjeong, já que seus beijos migraram por meu pescoço de maneira perigosa.

- Huumm?

Ela resmunga, mordendo a pele do meu pescoço.

- É melhor pararmos... Temos muito trabalho a fazer...

Deposito as mãos nos seus ombros, afastando-a com calma.

- Tem razão, Blue.

Sorrio pelo apelido carinhoso, aplicando um selinho em seus lábios.

- Quando eu acabar, passo na sua sala para irmos embora.

Minha esposa acena positivamente, plantando um beijo na minha bochecha.

- O jantar fica por sua conta.

Ela não pede, e sim ordena, arrancando uma boa risada de mim.

- Pode deixar, Snow.

Foi sua vez de sorrir, me presenteando com o brilho do seu olhar que tanto amo.

Ela se afasta, desfilando pela sala em direção à porta. Continuo olhando-a de lado, suspirando apaixonada pela visão linda que é vê-la caminhando com tanta classe. Sou literalmente a mulher mais sortuda do mundo por ser casada com Kim Minjeong.

Alcançando a porta, ela mexe os lábios num inaudível: "eu te amo", mandando um beijo no ar. Faço o mesmo, aproveitando para mandar um coração, ato que fez Winter sair rindo da sala. É incrível como o simples som da sua risada me faz tão bem.

Retorno para minha cadeira, bufando ao contemplar tantos papéis espalhados.

- É... Hoje será um looongo dia...

Digo para mim mesma, esticando o braço na intenção de pescar a caneta prateada, iniciando a leitura da primeira cláusula do contrato.

O dia transformou-se numa verdadeira tortura, tantas palavras estavam misturadas em minha mente, que quando fechei os olhos por alguns segundos, tive a impressão que iria desmaiar ali mesmo.

Coço as pálpebras suavemente, conferindo no relógio de pulso digital que já passou do horário de trabalho, ou seja, é provável que a maioria dos funcionários tivesse indo para casa. Recolho meus pertences, fechando a sala do escritório, enquanto tentava pegar a chave do carro, tenho uma pequena surpresa ao ver Yuna ainda trabalhando concentrada em sua mesa.

- Está tarde, Shin. Pode ir para sua casa, descanse por hoje.

A mulher se assusta de início, mas acena em sinal positivo, tirando os óculos do rosto.

- Perdoe-me mais uma vez pelo ocorrido na sala. Amigas?

Ela estende a mão no ar, esperando em expectativa minha retribuição.

- Amigas.

Aperto sua mão de volta, sorrindo compreensiva.

- De forma a me desculpar melhor, convido você e sua esposa a um almoço amanhã, no final do expediente.

Coloco as mãos nos bolsos frontais, escutando atentamente suas palavras.

- Será uma honra, senhorita Shin.

Yuna abaixa a cabeça, corando envergonhada.

- Apenas de Yuna, por favor. Não precisa ser formal fora do escritório.

Concordo com a cabeça, sentindo o celular vibrar na bolsa.

Peço licença, pegando o aparelho no fundo da bolsa. Desbloqueio a tela e visualizo as mensagens de Winter:

Pretty Snow ❄️

Estou lhe esperando no estacionamento, amor.

Pretty Snow ❄️

Se apresse! Sua esposa tem fome.

Solta uma risada baixa, balançando a cabeça negativamente. Digito rápido, respondendo suas mensagens.

Cute Blue 💙

Me espere, lindo coelhinho faminto.

Cute Blue 💙

Pode devorar a barra de chocolate que está dentro do porta-luvas.

Pretty Snow ❄️

Já disse que te amo hoje?

Cute Blue 💙

Sim.

Cute Blue 💙

E todas as vezes que te dou comida.

Sorrio igual uma boba, imaginando sua risada quando leu minha mensagem. Bloqueio o celular, segurando o aparelho nas mãos.

- Até amanhã, Yuna!

Aceno para ela, vendo-a desligar o notebook e começar a arrumar sua bolsa.

- Até amanhã, Rina!

Ela pisca divertida, voltando ao que estava fazendo.

Adentro o elevador, ansiando por finalmente ir para casa, e nada melhor do que ter a companhia da minha esposa durante o trajeto.

Chegando ao estacionamento, vejo Winter sentada calmamente no banco do motorista, saboreando a barra de chocolate com pedaços de amêndoas, sua favorita, por sinal. Abro a porta e entro, jogando a bolsa no banco traseiro.

- Vamos?

Dou um selinho nela, sentindo o gosto do chocolate.

- O que mais quero é comer sua comida e tomar um banho maravilhoso na nossa banheira de hidromassagem.

MinJeong sorri de lado, apesar de estar nitidamente cansada, ela sempre continua linda.

- Qual cardápio a madame irá solicitar?

Tento imitar um sotaque francês, falhando miseravelmente.

- Para de ser idiota!

Winter ri alto, aplicando um soco no meu braço, concentrada em ultrapassar a saída do lugar.

- Aish! Sua demonstração de amor é bem... Intensa!

Massageio a área, formando um bico nos lábios.

- Só porque me lembrou do estilo europeu, terá que preparar uma massa italiana.

A mulher mais velha sorri presunçosa, enquanto esboço uma careta indignada, escancarando a boca.

- Hey! Isso não vale!

Cruzo os braços, virando-me para janela, espiando as pequenas gotículas de chuva que começam a cair no vidro.

- Esse tempo chuvoso, um espaguete com molho à bolonhesa e vinho tinto suave é a combinação perfeita! Portanto, sem objeções, Yoo.

Ela continua concentrada no trânsito, dirigindo de forma cuidadosa.

Winter nem ao menos gosta de ligar o som, segundo ela, as músicas às vezes podem distraí-la. Em oposição, eu tomando o volante, falta explodir o carro de tão alto que coloco o som, dirigindo e cantando a plenos pulmões qualquer música na qual ouço. Pergunto-me como eu e Minjeong combinamos há tanto tempo juntas, sendo nitidamente opostas na maioria das coisas. Quem sabe, a questão do oposto seja justamente o que nos atrai uma para outra.

O percurso até chegar ao nosso lar foi tranquilo, por conta do horário, o trânsito não estava engarrafado, geralmente em Seul costuma permanecer tudo parado nos dias agitados. Busco as nossas bolsas no banco traseiro, saindo do carro. Winter retirou os saltos na entrada, colocando-os por ali, eu repeti o seu gesto, organizando os calçados lado a lado, senão na manhã seguinte Irene iria gritar raivosa, dizendo que deixo a casa uma bagunça. Ela é a primeira a se jogar no sofá no instante que pisa na sala, fazendo-me sorrir com essa típica mania dela.

Após alguns minutos, declara sonolenta:

- Vou tomar um banho...

Ela se levanta preguiçosamente, bocejando de forma demorada.

- Pode ir, Snow. Irei agilizar o jantar.

Pisco para minha esposa, dobrando as mangas da camisa social na altura dos cotovelos.

- Tenho a melhor esposa do mundo!

Ouço-a gritar do andar superior, tirando uma risada divertida de mim.

Conferindo se realmente estou sozinha, pego meu celular na bolsa, pois esqueci como preparar a massa e não quero decepcionar Winter com o esperado jantar no qual ela tanto deseja. Caminho, distraída, mexendo no celular, lendo a receita que peguei num site famoso. Leio cada linha atentamente, recordando-me de algumas coisas que preciso fazer. Dou um sorriso, orgulhosa de mim mesma, depositando o celular na bancada. Migro as mãos em direção ao colarinho, abrindo os primeiros botões da camisa social preta, a seguir, prendo os fios num coque alto desleixado.

Viro-me para buscar os ingredientes no armário de cima, abrindo a porta e encontrando o que preciso. Porém, antes de alcançar a massa de tomate, algo me fez congelar no lugar, ou melhor, um cheiro em específico. Tenho a confirmação quando sinto a marca começar a pulsar, da mesma forma que meu membro pulsa dolorosamente, enrijecendo e mostrando um volume aparente na calça social.

Puta merda!! MinJeong entrou no seu Cio.

Largo tudo na cozinha, subindo correndo as escadas.

Giro a maçaneta de qualquer jeito, batendo a porta com força contra a parede, ao mesmo tempo, que Irene surge de toalha na porta do banheiro, olhando-me com seus olhos opacos. Rosno excitada, arrancando a camisa do corpo, rasgando-a ferozmente, ocasionando um estrago enorme na roupa, já que praticamente todos os botões se desprenderam do tecido, caindo no chão. Meu ato animalesco fez MinJeong gemer manhosa, claramente necessitada, esfregando as coxas uma na outra. Seu cheiro doce, lembrando-me vagamente uma mistura de morango com canela, nunca esteve tão forte quanto hoje.

Ela arranca a toalha, tirando um grunhido de mim, por contemplar sua pele leitosa úmida do recente banho. Retiro o restante das roupas, jogando-as pelo chão do quarto, logo pulo na cama onde Winter já está deitada, estocando os próprios dedos no seu interior.

- Eu faço isso!

Minha voz não é o tom usual, e sim o da minha Loba, ou seja, profunda e rouca.

- Me fode, Yoo!

Winter se contorce nos lençóis, gemendo de dor, enquanto sua intimidade escorre sua lubrificação.

O cheiro do feromônio adocicado está deixando-me zonza de prazer, é tão intenso que sinto ondas de arrepios em meu corpo todo. Respiro fundo, mantendo as pálpebras cerradas, tentando apartar a respiração desregulada. Nunca é bom quando seu lobo interior mostra-se descontrolado.

Abro os olhos, tendo a certeza que eles estão numa coloração vermelha, brilhando em pura luxúria, arrancando um sorriso ladino da minha face e um pequeno rosnado da Ômega aflita.

Beijo seus lábios de maneira necessitada, provando o gosto doce que eles possuem. Sua língua adentra minha boca, enroscando-se numa dança erótica onde Winter claramente está sobre controle. Sorrio entre o beijo, gemendo surpresa quando ela vira nossos corpos, ficando por cima. Aproveito a posição e roço nossas intimidades, notando o quanto sua boceta está encharcada, contraindo-se em busca de algo que a preenchesse. Em seguida, a Ômega segura na extensão do meu membro, sentando num único movimento. Gememos em uníssono, estando igualmente preenchidas com o contato. MinJeong começa a rebolar, descendo e subindo no meu membro ereto, sussurrando palavrões cada vez que mexo a cintura em oposição ao seu rebolado. Acabo mordendo o lábio inferior pela deliciosa imagem da minha mulher tão entregue, além da deliciosa sensação de tê-la sentando no meu pau, revirando os olhos em êxtase.

- Diz pra mim, amor. Diga o quão é gostoso cavalgar no pau da sua Alfa.

Ordeno rouca, apertando a pele da sua cintura, causando marcas vermelhas com meus dedos pressionando a região.

É extremamente excitante marcar sua pele sensível, é uma forma de dizer a todos que essa mulher maravilhosa é completamente minha.

- Porra, Karina!! Você é tão grande e mete tão fundo em mim...

Winter joga a cabeça para trás, ondulando o corpo conforme rebola, tirando um gemido profundo da minha garganta.

- Gostosa!

Aperto de mãos cheias suas nádegas, puxando a carne a auxiliando-a no ritmo das investidas.

- Ooohh!!

Winter segura em meu pescoço, apertando-o com suas mãos firmes.

Jogo a cabeça para trás, esticando o pescoço para que fique a mercê do aperto, sentindo o ápice formar, simultaneamente ao ar que se torna escasso. De olhos semicerrados, tenho um vislumbre de um filete de saliva escorrer no canto dos seus lábios, então encaro os olhos ônix brilhantes diante de mim, vendo-a quicar de forma selvagem, sentando com força. A cama range por conta das investidas fortes, e Minjeong sibila arrastado ao experimentar a sensação do meu pau acertar seu ponto G em cheio. Ela grunhe necessitada, gozando e tremendo o corpo numa convulsão violenta. Winter desfaz o aperto, ainda realizando os movimentos de subir e descer, aproveitando seu orgasmo. Bastaram mais algumas estocadas para que eu conseguisse liberar jatos de gozo no seu interior, puxando a respiração necessária. Meu corpo estremece, enquanto arranho suavemente suas coxas montadas na minha cintura, contornando suas curvas torneadas.

- B- blue...

Ela emana um gemido dessa vez, manhoso, atingindo o segundo orgasmo consecutivo no instante em que eu ainda gozava dentro dela, preenchendo-a com meu esperma.

Saio de dentro dela, respirando pesado. Ficamos alguns minutos, estagnadas no mesmo lugar, recuperando o fôlego. Winter estava deitada sob meu peito, ofegante, no entanto, sua quietude não durou muito, já que ela começou a se esfregar no meu membro, chamando pelo meu nome desesperada.

- Preciso de você, por favor...

Ela choramingava, esfregando suas dobras molhadas na minha extensão endurecida.

O lado do bom de acompanhar o Cio da minha Ômega que possui a marca da mordida feita por mim, é que continuamos excitadas juntas, mesmo após gozar.

Seu cheiro atinge-me de maneira prazerosa, foi o suficiente para a excitação correr na corrente sanguínea. O membro vazava pré-gozo, estando inchado e dolorido, clamando por fodê-la quanto antes.

Seguro em sua cintura, virando-a de bruços contra o colchão, posicionando Irene de quatro na minha frente. Sendo a boa Ômega que ela é, Minjeong empina o quadril, oferecendo-se descaradamente. Distribuo um tapa estalado na sua bunda, em resposta, Winter geme alto, esfregando a intimidade no meu membro duro. A desgraçada sabe como me enlouquecer.

Invado sua intimidade de uma vez, gemendo em deleite ao sentir seu interior quente e apertado.

- Aaahh! Porra... Tão apertada!

Inicio os movimentos de vai e vem, aumentando cada vez mais o ritmo.

- Me faz gozar só do jeito que você sabe...

Winter pede manhosa, rebolando contra as investidas que dou.

Uso uma mão para apoiar na cintura, enquanto a outra aliso suas costas até chegar à sua nuca. Fecho a mão em punho, capturando seus fios negros, logo puxo sua cabeça para trás, fodendo-a forte e fundo. Winter solta um grito de prazer, conforme seu corpo balança por conta das fortes investidas. O quarto é dominado pelo som das estocadas, semelhante a estalos, mais os nossos gemidos desconexos.

- Foder sua boceta assim, de quatro, é uma delícia, amor.

Digo rindo maldosa, por fim, soltando um rosnado assim que sua intimidade esmaga o meu pau.

Minha esposa joga o corpo no colchão, ficando totalmente empinada, mantendo o rosto escondido entre o travesseiro, abafando os sons estrangulados que emite em desespero. Posiciono meu corpo nas suas costas, inclinando na altura do seu ouvido, gemendo arrastado.

- Caralho, Minjeong! Como amo te comer assim...

Declaro meio grogue, mordendo o lóbulo da sua orelha.

- Issoo! Assim... Aaahh!! Puta merda, Yoo!!

Vejo algumas lágrimas descerem pelo seu belo rosto, pois nessa posição que estamos ela consegue sentir-se totalmente completa, sua intimidade me apertando mais, formando pouco a pouco meu nó.

- Goza comigo...

Abuso do tom Alfa, amando o atrito das nossas peles coladas, fora as gotas de suor, descendo pela linha da minha coluna.

- Karina!!

A Ômega aperta entre seus dedos o tecido do lençol de seda, contraindo o corpo pequeno e arqueando as costas ao atingir um orgasmo demorado.

Alcançamos o ápice juntas, ecoando no quarto nossos gemidos, o meu de tom grave e o dela ligeiramente fino. Meu pênis prendeu-se a ela, engatando o nó. Ressoa do fundo da minha garganta um gemido engrossado, falhando o timbre, pois é maravilhoso liberar em seu interior, inúmeros jatos de porra, sua boceta apertando-me durante o processo do orgasmo.

Retiro-me de dentro dela com certo cuidado, vendo o líquido esbranquiçado escorrer no meio das suas pernas. Meus braços estão doloridos, então apenas me jogo ao seu lado, completamente exausta, contudo, também satisfeita. Winter percebeu a falta de calor, esboçando um bico manhoso, acomodando-se no meu peito. Inicio um cafuné, massageando o couro em movimentos circulares e suaves. O silêncio reinou por determinado tempo, estávamos aproveitando esse momento pacífico, porque a qualquer hora o Cio de Winter pode voltar.

- Snow, está acordada?...

Pergunto baixinho, ganhando um resmungo de confirmação.

Beijo o topo da sua cabeça, retornando a acariciar suas madeixas sedosas. Presa em pensamentos, lembro-me de algo extremamente importante.

- Winter?

Chamo-a de novo, notando que ela estava quase dormindo.

- Hum?

MinJeong se remexe, suspirando pesado.

- Me esqueci de fazer o nosso jantar.

Revelo receosa, temendo que minha esposa comece uma sessão dolorosa de tapas.

Porém, o que ganho é uma doce risada vinda dela, contagiando-me logo em seguida.

- Yakisoba do Restaurante da esquina?

Ela apoia o queixo no vale dos meus seios, encarando-me com seus olhos expressivos, além do sorriso encantador.

- Yakisoba do Restaurante da esquina.

Confirmo, sorrindo abertamente.

Duas Semanas Depois

POV's Winter

Desperto um pouco zonza, sentindo o quarto girar assim que abri os olhos. Um embrulho no estômago fez-se presente, só tenho tempo de tirar os braços da Seulgi ao redor da minha cintura e correr em direção ao banheiro. Abro a tampa do vaso sanitário, agachando-me ali e despejando uma boa quantidade de vômito. Começo a tossir em busca de ar, logo ouvindo passos desajeitados dentro do quarto.

- Winter! Você está bem?!

Karina pergunta nitidamente preocupada, ajudando-me a levantar do chão.

Ela prende meu cabelo num coque frouxo de maneira gentil, guiando-me para a pia de mármore. Conforme escovava os dentes, Jimin afagava minhas costas, permanecendo atrás de mim como forma de apoio.

- Estou enjoada, é só isso.

Enxugo os lábios com a toalha, quase soltando um suspiro apaixonado quando vejo a carinha da Karina de preocupação.

- Te avisei para não comer tantos frutos do mar!

Karina franze o cenho, repreendendo-me num tom gentil.

Só de lembrar-me do jantar anterior, meu estômago se revira novamente.

- Acho que nunca mais vou chegar perto disso!

Aliso a barriga, expressando uma careta de nojo.

- Fique em casa descansando, deixa que cuido da Empresa.

Ela aplica um beijo demorado na minha testa, fazendo-me fechar os olhos e aproveitar o roçar do seu polegar na minha bochecha.

- Tem certeza?

Indago receosa, Karina teria que se virar em duas para terminar tantos assuntos pendentes.

- Absoluta! Volte a descansar mais um pouco. Enquanto adianto algumas coisas, vou ligar para a Giselle vir cuidar de você.

Minha esposa vira de costas, saindo do banheiro.

Sigo-a na intenção de fazê-la mudar de ideia, não que a companhia da Giselle seja ruim, porém, ando tão cansada que só queria dormir o dia inteiro. A Ômega vai desatar a falar sem parar, principalmente, quando está preocupada com o bem-estar de alguém.

- Amor! Não precisa, ficarei bem!

Abraço suas costas definidas, prensando meu corpo no seu tronco comprido, beijando um dos seus ombros largos.

Karina gira o corpo, colocando as mãos no meu maxilar, erguendo minha cabeça a sua altura. É adorável o fato de a Alfa ser nitidamente mais alta e ter essa conduta aparentemente madura, porém, Karina é um verdadeiro bebê por fora.

- Minjeong, deixe de ser teimosa.

Ela adverte séria, tirando um bico manhoso de mim.

- Tudo bem...

Torço os lábios, desviando do seu olhar felino que sempre ocasiona um arrepio bom por todo meu corpo.

- Minha Ômega birrenta!

Karina ri igual uma criança, dando vários beijos pelo meu rosto.

- Para, Rina! Eu não sou birrenta!

Seguro em seus pulsos, andando para trás no intuito de me afastar, mas acabo rindo da sua idiotice diária.

- Entenda que eu te amo muito, e ficaria aflita no trabalho, sabendo que está sozinha em casa depois de passar mal.

Sorrio sincera, largando seu pulso para entrelaçar os nossos dedos.

- Te deixaria mais tranquila se te avisasse sobre tudo, estou certa?

Em resposta, Karina balança a cabeça, estampando um sorriso fofo em sua face cheinha.

- Você me conhece como ninguém.

Coro com sua ação, pois ela levou o torso da minha mão até seus lábios, aplicando um beijo terno.

Cada dia que passa, Karina fica ainda mais adorável!

Suspiro audível, observando-a se distanciar e voltar ao banheiro.

Deito-me novamente na cama, enrolando o corpo no cobertor quentinho. Pouco tempo depois, retorno ao sono tranquilo, escutando de longe o barulho do chuveiro. Não sei quanto tempo exatamente se passou, mas acordei sentindo o enjoo ainda mais forte, além de uma cólica irritante de brinde. Puxo o cobertor, escondendo a cabeça, ficando em posição fetal, abraçada aos joelhos.

- Snow?

Ouço a voz gentil da Karina, relaxando um pouco por ter sua mão delicada afagando minhas costas.

Retiro o coberto do rosto, sorrindo ao vê-la linda de roupa social, equilibrando numa das mãos uma xícara de alguma bebida quente, emanando uma pequena fumaça do objeto feito de cerâmica.

- Preparei esse chá para você, vai te ajudar a amenizar o enjoo e a cólica que está sentindo.

Ela estende cuidadosamente a xícara, estudando cada expressão minha.

- Obrigada, Blue.

Sussurro um pouco sonolenta, mas não deixo de presenteá-la com um sorriso acolhedor.

Desfaço a posição, esticando as pernas devagar e apoiando as costas na cabeceira da cama. Karina ajeita o cobertor, em seguida, o travesseiro atrás da minha coluna. Pego a xícara e assopro a bebida, levando-a até meus lábios, fechando as pálpebras quando provei o gosto delicioso do chá.

- Como sabia da cólica?

Ela sorri astuta, nem é preciso dizer nada, Karina apenas aponta para a marca acima da sua clavícula.

Às vezes esqueço-me como nossa ligação de almas é absurdamente profunda, basicamente tudo que sinto passa para ela, e vice-versa, numa intensidade assustadora.

Karina tira o celular do bolso, suspirando com a mensagem lida.

- Giselle está vindo...

Ganho um beijo demorado em meus lábios.

... - Preciso ir.

Ela avisa, no entanto, vejo em seus olhos que era tudo no qual ela menos queria.

- Ficarei bem.

Acaricio seu rosto, concedendo outro beijo nela que sorri mais tranquila.

- Se cuide e não permita que a Giselle coloque fogo na nossa casa igual da última vez.

Karina alerta rindo, levantando-se e recolhendo seus pertences.

- A casa sairá inteira dessa vez!

Acabamos rindo juntas, antes de a Karina sair do quarto, lanço um beijo no ar em sua direção.

Ela finge pegar, desenhando um coração no ar, usando a mão na qual não segurava sua bolsa.

Aproveitei o silêncio da casa, esticando os braços no alto. O chá teve efeito quase que instantâneo, realmente sinto-me bem, contudo, o sono surgiu de súbito e dormi do jeito que estava encostada na cabeceira.

- AMIGAA!!

Sobressalto no colchão, vendo uma Giselle entrar e praticamente destruir a porta pela invasão agressiva no cômodo.

- Porra, Aeri! Que susto!

Passo a mão na testa, tentando apartar a respiração agitada.

- Não xinga, sua hater de otaku!

Reviro os olhos, Giselle ama destacar meu ódio por otaku's um pouco mais avançada que a dela.

- Pare de gritar, Uchi!

Massageio as têmporas, sentindo uma leve dor de cabeça se formar.

- Karina ligou desesperada dizendo que você estava passando mal. No começo não levei muito a sério, sabe? Ela é exagerada em tudo, principalmente quando está nervosa. Precisa me agradecer por isso! Larguei minha esposa sozinha em casa, já que corri pra cá o mais rápido possível! Ah, e antes que me esqueça, tenho uma super novidade!

Ela fala tudo de uma vez só, tive que me esforçar em prestar atenção, senão poderia facilmente me perder.

- Qual é a super novidade?

Resolvo perguntar logo sobre o assunto principal.

- Estou grávida!

Giselle abre os braços, sorrindo tão amplo que seus olhos sumiram do rosto.

Arregalo os olhos, um sorriso grande pouco a pouco se forma, pulo apressada da cama, abraçando-a apertado. Por conta da euforia, começamos a dar pulinhos animados, soltando gritinhos de felicidade.

No entanto, o embrulho no estômago resolve aparecer, fazendo-me parar de imediato a celebração.

- Winter?

Giselle percebe minha mudança de humor, fitando meu rosto, preocupada.

Tampo a boca, correndo nervosa em direção ao banheiro. A cena nojenta se repete, agradeço internamente por Giselle estar ao meu lado. Depois de me recuperar, a Uchi encara-me encostada no batente da porta, com uma expressão avaliativa, arqueando uma das sobrancelhas.

- Quando foi seu último Cio?

Ela questiona direta, seguindo-me com os olhos assim que saio do banheiro.

- Há uma semana, mais ou menos...

Respondo sem forças, jogando o corpo na cama.

- Quanto tempo durou?

Giselle indaga e eu bufo impaciente, abrindo os braços sob o colchão.

- Sete dias.

- E o ciclo menstrual após esse período?

Franzo a testa, tentando recordar.

- A menstruação está atrasada desde o último dia do Ci-...

Levanto de supetão, tendo uma breve ideia do seu questionário.

Droga! Era para ter chegado após o último dia!

... - Não me diga que...

Gesticulo nervosa, começando a andar de um lado para o outro no quarto.

- Só existe uma forma de saber!...

Aeri bate palminhas, saltitando animada.

... - Aguenta firme aí, já volto!

Ela retira-se afoita do quarto, deixando-me sozinha por ali.

Passo a mão no topo da cabeça, arrumando a franja. Inúmeros pensamentos invadem minha mente: "Será que chegou a hora?", "Eu estou pronta?", "A Karina está preparada?!".

Um grunhido meu aflito ecoa no ambiente.

Paro de tentar abrir um buraco no chão e sento na beira da cama, escondendo o rosto entre as mãos, controlando progressivamente o fluxo de dúvidas nos quais surgem em minha mente. Bato o pé direito, impaciente, contra o tapete felpudo, contando os segundos para que Giselle volte logo. Felizmente, ela foi rápida, portanto, poucos minutos depois, escuto seus passos desengonçados subirem as escadas.

- Tome isso!

Aeri joga no meu colo uma sacola com o logotipo de alguma Farmácia local.

- O que preciso fazer?

Abro e fico aflita ao ver a quantidade de testes de gravidez.

- Leia as instruções na caixa. Boa sorte!

A loira puxa-me pelos ombros, empurrando meu corpo para dentro do banheiro.

Balanço a cabeça negativamente, respirando fundo, procurando criar coragem o bastante.

- Não enrole, Kim!

Giselle choraminga ansiosa, fazendo-me revirar os olhos.

Deposito as caixas uma do lado da outra na pia, abrindo a primeira das cinco com as mãos levemente trêmulas. Faço todos os testes de uma vez, organizando em ordem, conforme seguia as instruções.

Pego o primeiro teste, comprovando uma única linha.

- Negativo...

Engulo em seco, retirando de perto dos outros.

O segundo encontra-se com uma linha vermelha e a outra num tom fraco.

- Merda! Resultado incerto!

Xingo frustrada, olhando sem paciência o restante.

O que vi a seguir ocasionou um gritinho surpresa em mim: os três mostravam resultados positivos.

Tampo a boca, usando uma das mãos, enquanto a outra segura firme no mármore da pia.

- O que foi?!

Giselle abre a porta, colocando apenas a cabeça para dentro.

- Deu positivo em três! Aeri, eu também estou grávida!

Anuncio extremamente animada, começamos a gritar iguais duas surtadas no banheiro, pulando de alegria.

- Não acredito!! Vamos ser mamães juntas!

A Uchi inicia uma dança animada, sem que eu consiga segurar, resolvo segui-la na dancinha.

De repente, paramos o que estávamos fazendo, nos abraçando e chorando emocionadas.

- S-sua idiota! Pare de chorar!

Repreendo-a, secando minhas lágrimas.

- Foi você quem começou!

Giselle está hilária com sua cara torcida, abanando o rosto.

- Estou impressionada! Até que a Karina não é tão lerda assim.

Minha melhor amiga comenta debochada, arrastando-me rumo ao andar de baixo.

- Não fale assim da minha mulher, Aeri!

Digo nervosa, franzindo as sobrancelhas.

- Ui! Ômega protetora!

Ela aperta minha bochecha, contribuindo com meu mau-humor.

- E pelo que sei Uchi Aeri...

Nos acomodamos no sofá da sala, uma de frente para outra.

... - Você e a NingNing não estavam brigadas?

Cruzo os braços, sorrindo presunçosa.

- Sim, estávamos. Mas nada que um sexo selvagem de reconciliação não resolva!

Giselle se abana, esboçando um grande sorriso malicioso.

- Me lembre de manter meu bebê longe de você!

Implico de propósito, soltando uma gargalhada por causa da sua expressão de indignação.

- Acho bom ficar esperta, Minjeong! Se seu bebê implicar com o meu, você vai ver só!

Giselle aponta o dedo no meu rosto, cutucando de implicância meu nariz.

- Hey! Calma, Gigi!...

Levanto as mãos em rendição.

... - Que tal tomarmos um café, enquanto falamos mal das nossas esposas?

Sorrio perversa, pois secretamente esse é o nosso passatempo favorito.

- Sabe que sempre topo!

Ela gargalha animada, arrastando-me a passos agitados dali.

Horas Depois

Penso que nunca estive tão nervosa quanto estou agora. Após ter a longa companhia de Giselle durante o dia, eu e ela preparamos um jantar, regado dos pratos favoritos da Karina, na intenção de contar a grande notícia.

Sobressalto, em alerta, vendo a porta principal ser aberta e uma Karina morta de cansaço atravessá-la. Ela precisou de alguns segundos, até dar-se conta das luzes baixas na casa e o grandioso jantar organizado na mesa.

- Não me diga que me esqueci de alguma data importante?!

Ela pergunta de olhos arregalados, retirando o blazer do corpo.

- Relaxa, Blue! É apenas uma surpresa.

Caminho em sua direção, aplicando um beijo demorado nesses lábios que tanto amo.

- Ufa! Temi que eu fosse perder o meu amigão agora.

Não resisto em rir alto do seu comentário, batendo levemente em seu ombro.

- Seria um tremendo desperdício...

Aperto seu pau de mão cheia por cima da sua calça jeans apertada, arrancando um gemido necessitado dela.

Mordo o lábio inferior ao senti-lo começar a endurecer. No entanto, paro o que fazia, meu objetivo nessa noite é outro, mesmo que eu sinta uma necessidade absurda de abaixar suas calças e chupá-la com vontade.

Foco, Winter! Controle seus hormônios!

Balanço a cabeça para os lados, buscando sua mão com a minha.

- Antes do jantar, quero te dar uma grande notícia.

Faço Karina sentar no sofá, ajeitando-me de lado em seu colo.

Da última vez que contei uma notícia bombástica, a Alfa desmaiou no chão da sala.

- Está tudo bem?

Karina inclina a cabeça, adotando uma postura fofa de dúvida.

- Mais do que nunca!

Planto um beijo no nariz, ruborizando seu lindo rosto.

- Então conte, Snow! Sabe que sou ansiosa!

Karina se remexe inquieta, brilhando seus olhos puxados em expectativa.

- Blue...

Começo já emocionada, percebendo meus olhos lacrimejarem.

... - Estou grávida! Seremos mamães!

Não me contenho, chorando de felicidade e emoção.

Os olhos pequenos da Karina quase pularam para fora, e no momento que seu enorme sorriso brilhante surgiu, presenciei uma das cenas mais lindas do mundo. Ela também começou a chorar, agarrando meu corpo num abraçado esmagador.

- Obrigada, Snow! Obrigada!

Karina diz soluçando, então ela me segura firmemente, erguendo meu corpo no alto.

A Alfa nos gira pela sala contente, como jamais a vi durante todos esses anos, arrancando boas gargalhadas de nós duas, em meio ao choro.

Subitamente, ela para de girar, beijando-me numa paixão avassaladora. Tornou-se inevitável não perder o ar por conta do beijo inesquecível, marcado pela melhor notícia de nossas vidas.

- Eu te amo! Te amo! Te amo! Te amoo!!

Ela repete a frase, diversas vezes, enchendo meu rosto de beijos atrapalhados e babados.

- Se acalme, Rina!

Seguro no seu maxilar, afastando-a gentilmente.

- Nós vamos ser mamães, Minjeong! Teremos uma cópia nossa correndo pela casa! Quanto tempo de gestação? Está se sentindo bem? Quando podemos saber o sexo do bebê? Ah, droga! Precisamos arrumar o quarto do bebê o mais rápido possível!

Mordo o lábio inferior para reprimir uma risada, Karina está numa ansiedade que a torna absurdamente adorável.

- Calma, mamãe coala!...

Ela sorri largo devido ao novo apelido, olhando-me com atenção.

... - Durante o jantar te conto tudo com mais detalhes, ok?

Karina balança a cabeça em concordância.

- Obrigada mais uma vez por me fazer ser a mulher mais feliz desse mundo!

O sorriso que ela deu acelerou meu coração, igual à primeira vez que a conheci.

O medo, a aflição e as dúvidas evaporaram de uma só vez, escapando para bem longe. Foi por causa do seu olhar apaixonado, o sorriso de olhos espremidos e a frase significativa. Tudo isso serviu para que eu absorvesse o amor de Karina, reluzindo em todos esses singelos detalhes. E espero do fundo do meu coração, que nosso bebê sinta todo esse amor que transborda de dentro para fora.

Sem dúvida alguma, esse é o tempo certo para nós.

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