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Capítulo 9 - Nono Mês [+1 Mês] (Conhecendo A Minseo!)

Notas:

[Não se trata de mais um mês de gestação da MinJeong, e sim, um mês que se passou, depois que a Kim teve os gêmeos. Eu coloquei como Nono Mês, apenas para completar o ciclo de nove meses.]
E este é o ÚLTIMO capítulo postado pela autora original e eu estava tomando coragem de postar mas está recheado de fofura! E até logo ( ou não).

Embora que o Sol exibisse toda a sua glória no grandioso quintal, que os filhotes de pássaros emitissem certas notas melódicas de piar, e que os esquilos trabalhassem escalando os galhos das árvores ao redor, MinJeong  ainda permanecia esparrada confortavelmente no colchão da sua enorme cama de casal.

Esboçando um singelo sorriso no rosto adormecido, a Ômega continuou a dormir, tal como um verdadeiro anjo. Ela aproveitou inconscientemente cada segundo restante, usufruindo-se do descanso divino, mais do que merecido, que proveio de uma excelente noite de sono.

Ao longo das horas da madrugada, por criar o costume vigilante de despertar subitamente no meio da noite, Winter agradeceu aos céus pelo silêncio quase absoluto que rondou a casa. Mesmo que o único barulho presente viesse do ronco baixo da Alfa, que também exibia um filete de saliva que escorria pelo queixo. MinJeong ficou aliviada por encontrar a paz, principalmente, diante da imagem da esposa adormecida por completo ao seu lado.

Após constatar que tudo se encontrava na mais perfeita ordem, Winter retornou a dormir mais tranquila, tal como há muito tempo não se dava ao luxo.

Ela não precisou acordar nenhuma outra vez, no meio da noite, nem mesmo para fazer as necessidades no banheiro.

Durante o processo de amamentação, e também da vigilância dos bebês, no intuito de não se tornar totalmente cansativo para a Ômega, MinJeong e Karina fizeram um trato conjunto para que elas alternassem as noites. Em uma noite, MinJeong levantaria de madrugada, e então checaria o estado dos bebês. Era uma maneira de garantir a certeza de que os dois bebês estariam devidamente bem, dormindo no aconchego do berço. E, na outra, a esposa Alfa faria exatamente essa mesma função.

Por obviedade, caso os gêmeos passassem a ficar bastante agitados e chorosos, Karina acordaria a esposa, a fim de que a Ômega cumprisse o papel de amamentá-los, até que os pequenos se acalmassem melhor do estado alarmante.

De acordo com as devidas instruções de Sana, utilizar a mamadeira teria que ser restrito ao uso de somente uma vez por dia, no máximo. E, assim, o casal manteria o vínculo de amamentação entre a Karina e os pequeninos.

Dentro do quarto das mamães de primeira viagem, por ora, tudo permanecia calmo naquela imensidão que as duas chamavam de "simples casa".

Tranquilo até demais, na verdade.

Entretanto, apesar da aura de tranquilidade presente no âmbito, parecia que a Alfa acordou com um pequeno demônio que havia lhe dado instruções específicas e perversas no pé do ouvido.

Ainda tomando bastante cuidado, conforme mordia a ponta da língua, essa mesma que fora estendida ansiosamente entre os lábios, uma mania que a Alfa tinha para manter a concentração, Karina colocou a bebê Alfa de bruços, deixando-a apoiada em cima do colchão.

Uma habilidade recém-adquirida do bebê que Karina descobriu, sem querer, quando foi trocar uma neném que fez bastante estrago na pobre da fralda suja.

Karina havia ficado impressionada, já que Asa se manteve estática no exato lugar, onde fora colocada pela mamãe Alfa, parecendo até mesmo uma Atleta que equilibrava o corpo em um tatame.

Decerto, referindo-se a um bebê de um mês, Asa poderia se gabar do seu equilíbrio no futuro.

Sendo que o tatame se remetia à superfície plana do trocador de fraldas, e a Atleta perfeitamente equilibrada seria a minúscula Alfa que planava por cima das suas dobrinhas de gordura, da sua própria barriga gordinha, a qual ganhou de tanto chorar para ser alimentada pela mamãe coelhinha.

Terminando de exercer a ideia mirabolante, Karina sorriu satisfeita, por conta da eficiência do seu plano maléfico que começava a oferecer bons resultados.

Não demorou nem um segundo para os gêmeos iniciarem um coro de resmungos manhosos e indecifráveis.

— O quê? — MinJeong acordou, totalmente perdida, piscando os seus longos cílios por repetidas vezes.

Sim, ela deveria sentir raiva, como também mandar a sua querida esposa passar a noite sozinha no sofá do estúdio, por justamente acordá-la do lindo sonho romântico que a Ômega estava tendo com a Rachel McAdams.

Mas, claro, ela não abriria a boca para reclamar dessa última parte em específico.

Porém, como a mamãe Ômega sequer poderia sentir qualquer sentimento adverso, quando a primeira coisa que ela avistou foi a visão de dois pares de grandes olhos delineados a olhando fixamente?

Certamente, seria impossível que qualquer um reclamasse disso, em especial, por conta da adorável aparência dos bebês mais lindos do mundo. Essa definição era dada pela mamãe Alfa, sempre que dizia sobre a sua nova família a qualquer pessoa que olhasse, ou até mesmo falasse, dos seus preciosos filhos.

Mas, também, imagine a beleza surreal que seria juntar os genes de Yoo Jimin e Kim MinJeong. E, portanto, o resultado dessa pergunta se refletiu diretamente em Yoo Asa e Yoo Zhanghao .

Por fim, ordenar que a Yoo fosse dormir no sofá ficaria, então, para outra ocasião. Especialmente, quando uma surpresa menos adorável acabasse surgindo diante dos olhos da Ômega mais velha.

— Eles sentiram falta da Omma Floquinho — Karina declarou, sorrindo completamente orgulhosa, já que a sua Ômega depositou um beijo nos tufos de cabelos que pertenciam a cada bebê resmungão.

— Só os bebês? — MinJeong estendeu um biquinho manhoso, olhando com expectativa para os olhos da Alfa.

Sem delongas, Karina se aproximou da sua mulher, que ainda estava sonolenta, depositando um demorado selinho naqueles lábios carnudos que a Alfa tanto amava beijar.

Gemendo em carência, MinJeong roubou outro selinho, no qual foi seguido de outro, e depois, mais um, até que se transformasse numa sequência melosa de beijos estalados do casal apaixonado.

— Temos alguém aqui bem carente hoje... — a Alfa beijou a ponta do nariz da mulher mais baixa, admirando-se com a risada tímida que a Ômega emanou.

— Você nem imagina, meu bem... — MinJeong acariciou a nuca da esposa, soltando um suspiro carregado, ao que desceu a mão vagarosamente, e se colocou a amaciar o músculo firme do ombro largo da sua esposa.

Oh, Senhor... Como MinJeong sentia falta de morder aquele ombro, que era regado de músculos firmes nas proporções certas... De arranhar aquele abdômen malhado... De beijar aquele pescoço quente e largo...

Mas, dizem que tudo que era bom, dura pouco.

Eis que o clima entre as duas se dissipou, no momento em que Asa capturou o fôlego necessário, e então começou a chorar, torcendo a face em descontentamento nítido e claro.

E, logo, o cheiro fétido que subiu no ar, havia sido mais do que objetivo sobre o que a menininha se queixava.

— Meu Deus do céu! — Karina pegou o Zhanghao nos braços, utilizando a mão livre para tapar o próprio nariz. — Eu poderia fazer uma bomba caseira com o que tem dentro dessa fralda.

— Não fale assim da sua filha! — MinJeong levantou-se da cama, não perdendo tempo em estapear o braço da mulher loira.

— E não precisa me agredir também, Snow! Eu estava apenas brincando! — a Yoo  professou, com a voz fanha. — Vamos aproveitar para tomar um banho, neném? — Karina brincou com o pequeno Ômega nos braços, seguindo o trajeto que a mais baixa fazia, essa mesma estando a apenas alguns passos adiante.

Zhanghao arrulhou uma espécie de miado, mostrando uma expressão extremamente em alerta, somente pela menção da sua atividade de bebê favorita.

— Zhanghao, com certeza, não puxou de você esse gosto por banho — MinJeong sorriu de lado, ao que avistou a face chocada da Yoo.

— Snow! — exibindo as suas bochechas coradas, e a sua testa franzida, Karina contestou o argumento da mamãe coelhinha brincalhona.

Contudo, apesar daquela expressão de poucos amigos, Karina continuava bastante risonha, ainda caminhando rumo ao banheiro do quarto dos gêmeos.

No recinto adaptado, haviam sido instaladas duas mini-banheiras, essas que deveriam ser utilizadas para cada bebê separadamente. Asa ficou com o lado amarelo, enquanto Zhanghao foi colocado no lado azul.

Tendo uma certa experiência no ramo de projetar os lares de famílias grandes, Jennie fez questão de manter o fluxo de água sempre na temperatura morna, para que assim não ocorresse o risco de irritar a pele sensível dos pequenos bebês.

Enquanto a Ômega realizava a missão de limpar o bumbum de uma agitada Asa, ela observou de soslaio a tarefa que a sua esposa fazia com o bebê Ômega, de temperamento calmo, constatando que a mulher morena melhorou muito nesse quesito.

Já que, quando teve que tomar a responsabilidade materna nos primeiros dias, Karina morria de medo de fazer qualquer movimento. Por ser considerada desastrada, e dos bebês serem ansiosos e chorões, ela criou um medo de acabar por machucar as pobres crianças. MinJeong se lembrava nitidamente, até os dias de hoje, da forma como as mãos da Alfa tremiam sem parar.

Parecia que a criatura iria chorar mais do que os seus próprios filhos recém-nascidos.

Porém, agora, todo o receio passou.

Dando espaço para pequenas brincadeiras da mamãe ursa de espírito divertido.

— Muito bem, rapazinho! — a Yoo elogiou o Ômega, sorrindo orgulhosa do seu filho, e também de si mesma.

Zhanghao encontrava-se com o tronco submerso, ao passo que Karina mantinha o peso da cabeça do pequeno encostada no seu antebraço.

MinJeong fez a mesma ação com a Alfa menor, e logo depois, jogou conchas de água na cabeça da bebê energética.

— Eeeehhhhh! — MinJeong comemorou, na intenção de manter a pequena Alfa entretida, onde ela criou o hábito de fazer algumas bolas de espumas na superfície da água.

Aquilo fazia Asa manter os olhos delineados nos montes flutuantes, deixando-a quietinha no lugar que a colocasse. Era difícil fixar a atenção da Alfa, porém, se obtivesse sucesso nessa etapa, então o resto seguiria tranquilamente.

Já com o Zhanghao, Karina iniciava o ensaboar pelo couro cabeludo, massageando a área levemente. Ele gostava tanto do carinho, que praticamente permitia que os olhos puxados quase se fechassem, apreciando em calmaria o decorrer do processo de lavagem.

Quando os banhos dos gêmeos chegaram ao fim, as mamães secaram os bebês, embalando-os nas toalhas que eram designadas com os respectivos nomes estampados.

— Eu tenho a roupa perfeita para o grande momento! — Karina trouxe as peças de roupas do armário, enquanto MinJeong terminava de fechar o adesivo da fralda de Zhanghao.

— Awn! Aeri e Yizhuo vão amar vê-los assim! — MinJeong queria espremer as bochechas rechonchudas da Yoo, por conta da Alfa mostrar orgulhosamente o conjunto de roupinhas de ursos, exibindo também um imenso sorriso no seu rosto cheinho.

E foi exatamente isto que a Ômega fez.

Ela se aproximou, beijou os lábios da mulher que tanto amava, e então professou aquele sentimento genuíno com doces palavras de amor.

Em relação a esse grande momento, que fora mencionado anteriormente por Karina, era devido ao encontro que a família Yoo-Kim teria para conhecer a pequena Minseo. Fazia apenas uma semana que a Ômega chegou ao mundo, praticamente um mês depois dos gêmeos.

Jimin e Winter não poderiam esperar mais nenhum minuto sequer para conhecer a Minseo, ou Princesinha Seoseo, como a mãe Alfa babona da criança a chamou, quando o casal de amigas se falaram por chamada de vídeo.

E, ao passo que tudo estava pronto, a campainha finalmente tocou. As duas desceram as escadas, colocaram os bebês nos berços, e então foram juntas abrir a porta.

Logo, um conjunto de gritos histéricos encheram a entrada da casa, esses que vieram das duas Ômegas extremamente animadas.

Yizhuo teve que limpar o ouvido direito, já que o barulho estridente a deixou levemente surda.

MinJeong abraçou apertado a Ômega mais alta, tomando cuidado para não esmagar o minúsculo bolo nos braços da mãe sorridente.

— Ela é tão linda! — MinJeong elogiou a Minseo, precisando colocar a mão sobre o peito, a fim de conter a emoção que crescia.

— Claro que a Aeri e eu faríamos uma criança maravilhosa! — a Alfa mais baixa disse, estando orgulhosa e convencida ao extremo.

— Não fique se gabando tanto, Ning! — de brincadeira, Karina engatou o braço ao redor do pescoço da Alfa menor, esfregando o punho fechado contra a cabeça da mulher, essa que protestava acirradamente.

— Meu Pai... Essas duas parecem dois moleques! — Aeri balançou a cabeça negativamente, observando a cena das Alfas se estapeando, enquanto as duas riam uma da outra. — Aqui, Inverno! Pode segurá-la... — a Japonesa passou a pequena Ômega, que estava embrulhada nos braços da mulher mais alta, em direção ao colo da mais velha. —... Pois eu também quero ficar um pouquinho com os meus queridos sobrinhos!

Sem esperar por mais, Giselle encaminhou-se em direção ao conjunto de berços, que tinham sido colocados na sala de estar. Giselle debruçou o corpo sobre as figuras dos bebês das donas da casa, e logo emanou um suspiro apaixonado.

MinJeong tirou esse momento de admiração aos seus filhos, para então contemplar a Ômega adormecida em seus braços.

Minseo era dona de olhos amendoados, um nariz de botão, uma pele levemente bronzeada, um par de orelhas grandes, e de lábios de boneca.

No instante em que Minseo bocejou, a Kim não resistiu a vontade de niná-la cuidadosamente, logo colocando a pequena Ômega para dormir.

— Oh, meu Deus! Eles estão ficando cada dia mais fofos! — a Ômega mais alta não poupou os elogios à respeito dos bebês ursinhos.

Em outro cenário, na cozinha americana, na qual ofertava uma visão das duas Ômegas que conversavam na frente dos berços, as Alfas encaravam a cena orgulhosamente.

— Pois é, Yoo... Mandamos muito bem! — NingNing bateu com a sua taça de vinho contra a da Alfa mais alta.

— Pode crer! — Karina sorriu ladina, sorvendo um gole do líquido gelado.

E aproveitando que as esposas se encontravam entretidas, NingNing cutucou o braço da Yoo.

— Como anda aquela parte que você sabe bem? — a chinesa sussurrou, para que não tivesse o risco de nenhuma das Ômegas acabarem por escutar aquela conversa.

— Parece que eles têm uma espécie de alarme, toda vez que eu e a Minjeong queremos um momento íntimo — a de cabelos longos suspirou pesadamente, apenas por se lembrar dos momentos interrompidos.

Karina certamente teria que comprar um estoque de hidratante, caso a situação entre o casal continuasse daquele jeito.

— Entendo perfeitamente... — Yizhuo também suspirou, e logo depois, estalou a língua audivelmente. — Ainda se deve contar os dias de resguardo, que parecem nunca mais ter fim!

— Vai por mim... — Karina descansou a mão no ombro da mais baixa, balançando a cabeça negativamente. — É o pior tipo de tortura, principalmente, pelo cheiro da sua Ômega se impregnar pela casa, e você ter que lidar com isso sozinha.

Quando uma mãe híbrida dava à luz aos seus filhotes, independente da espécie, ela precisava acionar as glândulas de feromônios no ar, especialmente, durante a amamentação. Desta forma, o bebê se acostumava com o aroma natural da mãe, tornando a ligação maternal entre eles ainda mais forte.

E, além disso, a criança começaria a se acomodar com o cheiro proveniente da mãe, ocasionando com que as emoções de laços sanguíneos se conectassem.

Há muito tempo atrás, ainda se tratando dos dias em que os humanos não evoluíram como espécie superior, basicamente, essa ligação seria a mesma que o método Mãe-Canguru. Esse pelo qual se entendia, em termos de acolhimento neonatal, onde a mãe colocava o bebê no aconchego do calor natural, fazendo com que a criança tivesse essa troca afetiva pele a pele.

Por exemplo, caso um dos bebês se sentir ameaçado, de alguma forma, MinJeong poderia acalmar a criança instantaneamente, apenas por exalar o seu cheiro no ambiente.

Em contrapartida, de acordo com a habilidade dos Alfas, já se tornou útil uma outra característica. Pois, assim como os Alfas eram territoriais com os seus parceiros amorosos, eles poderiam acionar as glândulas de feromônios para grudar uma parte da sua própria essência nos seus filhos. Então, de certa forma, também tratava-se de uma maneira de proteger os bebês, no entanto, de modo mais territorialista.

— O que estão fofocando? — Aeri bateu ambas as mãos contra a superfície, que dividia a sala da cozinha, assustando assim as duas Alfas.

— Nada! — Karina e NingNing responderam, ao mesmo tempo, enquanto esbanjavam nos rostos tensos um conjunto de sorrisos largos e falsos.

— Deixe as nossas queridas esposas em paz, Gigi — a Kim estendeu um sorriso provocador.

— Tem razão... Vamos deixá-las com os seus segredinhos! — a chinesa debochou, trocando olhares cúmplices com a mais baixa.

Era uma questão justa, afinal, as duas Ômegas adoram fofocar sobre as suas esposas.

Sendo assim, proponho desejarmos uma boa sorte para as atuais mamães Alfas: Karina e Yizhuo.

Porque elas vão precisar.

Horas Depois

Os olhos monolíticos da Yoo permaneciam semicerrados, enquanto a mesma transpirava, usando tudo de si para ser rápida, e também utilizar a dose de força necessária.

Ela estava quase... Quase lá...

Karina realmente se esforçava, mordendo o lábio inferior mais cheio, assim como também franzia o cenho em pura concentração.

Ela se esforçava bastante para apertar o parafuso da prateleira.

O pulso da Alfa girava firmemente, até que a sustentabilidade do objeto estivesse corretamente alocado.

E, por fim, ela experimentou a certeza de que a plataforma estaria presa adequadamente na parede.

Logo, Karina sorriu satisfeita, girando a chave de fenda entre os seus dedos habilidosos.

— Prontinho... — a Alfa ajeitou os óculos, esses que ofertavam uma visão mais clara, quando era necessário prestar atenção em detalhes pequenos.

Ela escutou o som da porta do banheiro ser aberta, então virou rapidamente a sua atenção para trás, em direção à Ômega que saiu do seu recente banho tomado.

— Amor, eu ajeitei aquela... prate-... -leira... — a sua voz morreu no ar, como também deixou a ferramenta cair da mão, ao que avistou a imagem divina da mulher à sua frente.

MinJeong caminhou sensualmente, quase que dançando a cada passo proferido no carpete limpo do quarto, tal que parecia uma verdadeira felina que articulava os seus movimentos calculados.

Ela parou na frente da Alfa, há poucos centímetros de distância, essa mesma que ficou paralisada, ostentando uma boca aberta e um par de olhos nublados.

Muito lentamente, MinJeong esticou os braços, removendo os óculos da mulher estática. Sem pressa nenhuma, a Ômega contornou o corpo da Alfa, e logo depositou as lentes por cima da prateleira recentemente realocada, ainda fazendo questão de rebolar a cada passo dado. Quando ela voltou a estar de frente a Karina, a Alfa emanou um suspiro pesado, sinalizando que permanecia hipnotizada por aquela visão celestial.

— Cuidado para não babar, querida... — a Ômega deslizou o dedo indicador ao queixo da mais alta, erguendo o maxilar da Yoo, para que assim forçasse a fechar a boca aberta de Karina.

— Winter, você está... Está divina... — Karina a elogiou, de maneira genuína, conferindo o visual da sua esposa da cabeça aos pés.

MinJeong vestia uma camisola sexy, com um tecido transparente, sendo a peça inteira da cor rosa. Tudo aquilo ofertava a visão do conjunto branco de lingerie, a qual a Ômega escolheu usar naquela noite, que fora especialmente selecionada para a tal ocasião.

Momentos antes, a Ômega contou a Aeri sobre a surpresa que faria para Seulgi, enquanto as Alfas permaneceram distraídas com uma partida de videogame na sala de estar.

MinJeong lembrou o que a Médica Beta disse sobre a importância de tirar um momento para o casal, após os dias que se sucederiam ao tempo de resguardo.

Era inegável a saudade do contato íntimo que as duas sentiam mutuamente.

No entanto, naquele momento, elas iriam desfrutar de uma noite de amor que se estabeleceria de paixão e desejo.

Karina parecia ler o que estava estampado naqueles olhos amendoados da Ômega, esses mesmos que davam a permissão silenciosa para a Alfa prosseguir com os avanços.

E a mais alta se aproximou ainda mais, colando o encaixe perfeito de ambos os corpos, nos quais mais se assemelhavam a ímãs magnéticos que atraem uma à outra.

Elas precisavam tanto disso.

Elas precisavam sentir o toque da textura da pele.

Elas precisavam ouvir as respirações ofegantes e os murmúrios excitados.

Elas precisavam daquela troca de olhares que apenas as duas poderiam entender na própria linguagem.

Elas precisavam degustar o sabor do beijo que as duas nunca se cansariam de provar.

E, acima de tudo, elas precisavam se amar.

Realizando um primeiro movimento, Karina plantou um beijo casto nos lábios da Ômega, e depois, migrou os beijos ao alcance do queixo da mais baixa, terminando no ponto de pulso da pele pálida de MinJeong.

E a Kim suspirava, de olhos fechados, tremendo de excitação.

Ela amava sentir os lábios da Alfa passeando por cada centímetro da sua pele, principalmente, que cada rastro queimasse a sua epiderme marcada com o puro desejo da mulher loira. E a Yoo nunca tardava em demarcar aquela pele sensível, pintando tons vermelhos na textura arrepiada, e até mesmo se aventurando em deixar mordidas leves, apenas no intuito de ouvir mais da frequência de respiração desordenada da Ômega.

Lentamente, a Ômega massageou os ombros da mulher morena, ao mesmo tempo, em que Karina engatou os dedos nas alças finas da camisola. Ela desmanchou o tecido, que caía como uma cascata, deslizando por aquele corpo esbelto.

MinJeong era tão linda, aos olhos da mulher que a amava, que Karina literalmente se colocou de joelhos diante da bela Ômega.

— Meu amor... Você é tão perfeita... — a Alfa aspirou o cheiro da sua esposa, plantando centenas de beijos na barriga da Kim.

Escutar aquela confissão devota, de cunho sincero, acarretou que os olhos de MinJeong lacrimejassem por tamanha emoção.

No início, durante o tempo em que se preparava no banheiro do quarto, a Ômega sentiu certo receio do que pretendia fazer naquela noite. Estudando a própria imagem no espelho, ela pensava que a sua barriga ficou mais levemente inchada, que as suas coxas ganharam novas estrias, e que o seu quadril apresentou mais largura do que antes. MinJeong precisou respirar fundo, deixando as inseguranças de lado. Ou, então, aquela ideia nunca iria para frente.

Mas, se ela soubesse o quanto Karina a amou ainda mais, ao ponto de cair de joelhos... Pois, na opinião da Alfa, aquele corpo sempre seria perfeito, independente da forma que estaria, mesmo que se passassem anos, afinal, tudo aquilo pertencia à Yoo-Kim MinJeong: a sua linda Ômega; a mulher que era o amor da sua vida.

— Eu te amo... — Karina declarou, excitada e inebriada, ao sentir o aroma doce e apimentado da mais baixa. — Eu amo cada pedacinho desse seu corpo maravilhoso... — a Yoo arredou o pano da calcinha fio-dental levemente umedecida, segurando de lado entre os dedos delgados, logo caindo de boca na feminilidade que pingava de excitação.

— Ahn... Jimin-ah... — MinJeong gemia manhosamente, fincando os dedos no couro cabeludo da Alfa, essa que movia a cabeça entre as pernas da Ômega a cada lambida devota.

O membro inchado, que aparecia marcado contra o tecido da samba-canção de seda, enlouqueceu a mente da Ômega. Ela podia ver o contorno da carne latejante, e do quanto a Alfa a desejava, já que uma pequena mancha umedecia o tecido, onde deveria estar a ponta do pênis de aspecto grande e grosso. Junto à sucção em seu clitóris, MinJeong sentia a própria intimidade se contrair de desejo, e as pernas tremerem pela sensação extasiante que ela sentia.

A Ômega levou ambas as mãos para as próprias costas, desfazendo habilmente o sutiã rendado. Lentamente, ela amaciou um dos seus próprios seios, usando a outra mão livre para acariciar a cabeça da Yoo, conforme a mesma exercia um ótimo trabalho na região necessitada. De repente, a Alfa parou o que fazia, emanando um rosnado, como também se erguendo do chão.

Karina segurou na parte de trás das coxas de MinJeong, erguendo a mais baixa no ar, e fazendo a mulher entrelaçar as pernas trêmulas em sua cintura, até que os calcanhares se firmassem na lombar da figura mais alta.

Então a Alfa carregou a sua Ômega, rumo a cama do casal, nunca perdendo o contato dos olhares que diziam tudo.

Havia fome de prazer, sim.

Mas, principalmente, existia amor em cada fragmento de células existentes nos seus corpos conectados.

O amor entre Karina e Minjeong era praticamente palpável, de tão forte que se tornou.

Winter acariciou a bochecha direita de Jimin, ofegante daquele amor que a intoxicava por inteira. Em resposta, a Alfa esfregou o rosto contra a palma macia e quente, apreciando aquele toque amoroso.

Karina beijou a palma da mão que pertencia à sua mulher, especialmente, em cima da aliança de casamento que brilhava sob a fraca luz do ambiente. De olhos abertos e avaliativos, a mulher loira começou a beijar as juntas dos dedos da figura menor, conforme não tirava os olhos da esposa, ainda conseguindo contemplar a Ômega abrir um dos sorrisos mais lindos que a Alfa já viu em toda a sua vida.

E, internamente, a Yoo desejou viver por muitos anos, somente para que pudesse apreciar a visão desse sorriso deslumbrante ao seu lado, durante todos os dias que continuasse vivendo com o único propósito de amar eternamente Kim MinJeong.

Estando submersa em uma nuvem de prazer, apesar de ainda nem ter sido diretamente tocada no membro que praticamente doía de excitação, Karina tirou a camisa que vestia, e em seguida, deu o mesmo destino à sua samba-canção feminina.

Exibindo a sua completa nudez, o membro da Alfa escorria a quantidade de desejo que ela sentia.

Karina desejou tanto o conforto do calor interno da Ômega, que quando conseguiu penetrá-la por inteira, o gemido sôfrego irrompeu no ambiente sem que ela pudesse controlá-lo melhor.

Cada pedaço de pele se arrepiava, oferecendo um tremor regado de êxtase, especialmente, ao começar a mover a cintura. Embora a Alfa sentisse muito o desejo que a consumia, ela optou por ondular lentamente o quadril, absorvendo a sensação das paredes aveludadas esmagarem o seu comprimento, ao passo que a Ômega absorvia a onda de prazer daqueles golpes emitidos.

— Aahh... Não pare... — a mulher mais baixa sibilou prazerosamente, mordiscando o próprio lábio inferior.

— Ohn... Jeonnie... — a Alfa beijou os lábios que sopravam gemidos de tom baixo. — Você se sente tão bem ao redor de mim, amor... — Karina revirou os olhos, ao declarar o final da frase.

MinJeong sentiu a esposa praticamente pulsando dentro do seu interior, o que fez a Ômega arranhar as costas da Kang. Linhas vermelhas desenharam a pele levemente suada da Alfa, por conta do calor que o ato oferecia, e do esforço que o corpo fazia.

Em resposta, a Alfa encostou a testa contra o pescoço da mais baixa, aspirando o aroma delicioso de morango com canela, esse mesmo que se tornava cada vez mais forte.

E, quando tudo aquilo se tornou insuportável demais, a Yoo ergueu o nível da cabeça, apenas para admirar o brilho apaixonado que a Kim exibia em suas orbes escuras.

Aquele mesmo brilho, de anos atrás, quando as duas se esbarraram pela primeira vez.

Logo, os movimentos de Karina tornaram-se mais firmes, porém, sem perder o padrão anterior das estocadas que eram precisamente certeiras.

Exatamente do jeito que a mulher mais velha gostava.

Karina sabia, até mesmo, que velocidade dos seus quadris fazia a sua Ômega estremecer com o ápice crescente.

— Ohn... Isso! — MinJeong fechou os olhos, arqueando a coluna para receber de bom grado o orgasmo que dobrou a ponta dos seus dedos dos pés.

Karina sentiu a sua liberação chegar, logo depois, gaguejando os quadris em um ritmo errático. Os jatos que se desprenderam a fez resfolegar, de tanto que encheu a esposa até a borda com a sua semente.

Mas, acalmem-se, por enquanto... Sem bebês, desta vez.

— Eu tinha planejado uma noite inteira... — MinJeong disse, bastante grogue, já bocejando de sono. — Mas eu acho que teremos que voltar àquele ritmo de antes aos poucos...

Karina riu baixo, ainda embriagada de amor, tendo forças para somente balançar a cabeça positivamente.

Recuperando o fôlego, a Yoo levantou-se da cama, e pegou uma caixa de lenços higiênicos. Com muito cuidado, a Alfa limpou a intimidade da Ômega, deixando tudo como deveria ficar.

E assim que ela terminou o processo, Karina se apressou em jogar os lenços fora. Não demorou nem um minuto para ela correr, e então abraçar uma Ômega carente, que estava esparramada nos lençóis amarrotados.

— Essa noite foi muito especial para mim... — Karina comentou casualmente. — Nós conseguimos fazer a nossa Conexão de Almas, assim como há muito tempo não fazíamos.

— Sim... — MinJeong desenhou círculos imaginários na barriga exposta da mulher mais alta. — Sabe, Snow... Eu andei pensando muito a respeito da família que nós duas construímos juntas...

— E qual a conclusão que você chegou sobre tudo? — a alfa observou a morena com certa curiosidade.

— Karina... Eu quero ter muitos filhos com você — ao dizer isso, a Alfa arregalou os olhos. — Eu sei que parece uma decisão precipitada, mas... Esse é o momento mais feliz da minha vida.

— Da minha também, meu floquinho... — Karina abriu um sorriso sincero, beijando a testa da Ômega, na qual ficou livre dos fios desgrenhados da adorável franja que a mais velha conservou como parte do penteado. — Apesar dessa decisão, e de eu estar totalmente de acordo com tudo, caso você mude de ideia, então não hesite em me dizer. Você sabe, Snow... Se quiser respeitar o seu corpo, ou se achar que não seria bom dar conta de muitas crianças. Pois, sendo sincera... Se os nossos filhos acabarem puxando esse seu temperamento, eu não acho que será uma tarefa tão fácil não...

— Yah! Yoo Jimin! — a Ômega disparou a ameaça em forma do sotaque de Daegu. — Você está muito engraçadinha hoje... — ela estendeu um bico adorável nos lábios cheios, retornando a posição de antes, ou seja, contra o ombro da mais nova.

— Faz parte do meu charme, querida... — Karina deu a sua típica risadinha sacana, girando o corpo ligeiramente, a fim de pairar por cima da mais baixa. — E eu sei que você ama a chatura da sua Alfa.

MinJeong gargalhou, satisfeita, principalmente por conta dos beijos de borboleta que pipocavam na extensão do seu rosto contorcido de felicidade genuína.

— Se fosse para pedir um divórcio, então, eu já teria feito muito antes — a Kim brincou, de forma convencida.

— Ahá... Então quer dizer que a senhorita já pensou nessa possibilidade? — a Yoo parou de beijá-la, arqueando uma das sobrancelhas.

— Talvez... — e, logo, a Ômega esbanjou um grande sorriso, de aspecto debochado.

Karina somente riu sarcasticamente, negando a fala da sua esposa, porém, com um tom brincalhão nos olhos delineados.

— Ah, é? Bom saber disso... Eu não teria tanta dificuldade assim em achar uma outra Ômega... — a mais alta disparou, ainda mais convencida.

Naquele momento, a Yoo cutucou bem no ponto fraco, esse que a Kim jamais admitiria ter.

E, claro, a carranca que a outra mulher exibiu, quase fez a morena sorrir mais amplamente.

— Nem pensar! Você é totalmente minha, Yoo Jimin! —  MinJeong franziu o cenho, demonstrando estar deveras irritada.

— Como eu gosto desse modo possessivo da minha coelhinha — Karina beijou os lábios da esposa, já estando com os orbes nublados de desejo.

— Deixe-me mostrar, meu amor, o quanto a sua coelhinha é a única que pode ter você...

Sem demora, a Ômega girou ambos os corpos sobre a cama, e agora, ficando por cima da Alfa.

Parece que a noite duraria um pouco mais do que foi anteriormente previsto pela exaustão dos seus corpos cansados.

Mas, no final das contas, nunca seria demais Yoo Jimin e Kim Minjeong se amarem.



Minseo Uchi Ning- baby

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