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Capítulo 6 - Sexto Mês (Desejos... Estranhos?!)

POV's Karina

De modo falho, perante aquela tela acesa e congelada na mesma página, há cerca de 20 minutos, até onde minha consciência havia permitido contar, eu tentava a qualquer custo manter minha concentração na planilha aberta, esta que apresentava os controles e as ações dos fundos imobiliários.

- Maldita Excel...

Praguejei entredentes, apertando as mãos em punho-fechado.

Contudo, o calor abundante que me fazia suar sem parar e o súbito tremor em minhas mãos, era responsável por atrapalhar totalmente meu foco. Seria impossível continuar trabalhando desse jeito. Como se não bastassem todas essas sensações agonizantes, após alguns minutos encarando o monitor, minha visão passou a ficar quase que completamente desfocada.

Respirei fundo, diversas vezes, no intuito de resgatar minha habitual tranquilidade. Vendo que de nada adiantaria, levantei-me apressada da minha cadeira um tanto quanto confortável. Caminhando a passos largos em direção ao sofá, a fim de vasculhar a bolsa colocada em cima do estofado, minhas mãos ainda tremiam ligeiramente. Então, bem jogada no fundo, finalmente pude encontrá-la. Soltei um longo suspiro carregado de alívio, no exato momento em que abro a caixa de supressores.

No entanto, minha alegria não durou muito tempo. Logo, meu fôlego falhou e minha boca se entreabriu, constatando uma terrível tragédia: todas as cartelas encontravam-se vazias.

- Não, não, não... Não é possível! Justo no primeiro dia que meu Cio chegou?!

Choraminguei desesperada, desistindo de procurar por alguma pílula restante.

O primeiro dia, esse pelo qual fazia parte do ciclo que remetia ao Cio, era sempre o pior.

Um palavrão malcriado acabou escapando entre meus lábios. Descarregar um pouco desta frustração foi a única atitude que me restou, sendo justamente uma breve tentativa de acalmar meus nervos descontrolados. Sem alternativas, joguei meu corpo de qualquer jeito no sofá, começando a pensar em alguma solução eficaz.

Porém, por azar, nenhuma ideia serviu.

Puxando meus fios escuros em aflição, passei as mãos por todo rosto, imaginando o que eu poderia fazer numa situação tão desesperadora como essa.

Os supressores são pílulas que inibem os sintomas dolorosos no decorrer do Cio. Esse tal medicamento nos permite ter a livre escolha entre: aliviar a tensão sexual, através de um sexo menos violento e selvagem, ou os efeitos do remédio tem êxito em restringir totalmente o sofrimento e a dor do desejo sentido. Cada pílula tomada, evita que o híbrido passe por quaisquer dores e necessidades primitivas de alívio carnal. Algumas pessoas obtêm sucesso em ultrapassar essa fase sem nenhum contato sexual, ou até mesmo físico, pois a composição é feita exclusivamente para esta função: tornar o Cio um período menos perturbador.

Entretanto, sem os benditos ditos-cujos supressores, o estado pacífico desvia seu caminho para bem longe e se torna um verdadeiro tormento.

- Licença, senhora Yoo. Os documentos que me solicitou estão-...

Yuna abriu a porta subitamente, interrompendo seus passos na entrada, assim que colocou os olhos em mim.

... - Oh! Meu Deus... Que cheiro delicioso!

Ela sussurrou manhosa, mordendo seu lábio inferior e soltando um gemido arrastado, em tom baixo.

Ah, não! Tudo menos isso!

- Por favor, senhorita Shin, fique exatamente onde está e não se aproxime mais!

Arregalei os olhos e abanei minhas mãos freneticamente, engolindo em seco.

Os olhares intensos da Ômega e seu cheiro adocicado não estavam contribuindo muito para que eu mantivesse minha sanidade. Agora, certo feromônio de pêssego e mel inundava o ambiente, o que causou um arrepio involuntário em mim.

Ela não acatou às minhas ordens e fechou a porta atrás de si mesma, ocorrendo que ecoasse, imediatamente, um forte baque pelo estrondoso impacto.

Meu desespero foi apenas aumentando, na medida em que a secretária caminhou a passos lentos rumo à minha direção, encarando-me de cima a baixo, como se eu fosse um mero prato delicioso à mostra. Notei tarde demais que meu membro começou a inchar dentro da cueca, revelando certo volume aparente no tecido leve. Na velocidade da luz, alcancei a primeira almofada que achei e logo descansei o objeto entre minhas pernas. Contudo, eu ainda não consegui evitar que meu rosto adquirisse uma forte coloração rubra.

- Esqueça sua esposa, senhora Yoo. Vamos resolver este problema de uma vez, hm? Apenas nós duas iremos saber desse segredinho.

Ela sugeriu de forma sensual, porém, imediatamente eu levantei-me do lugar, ao vê-la se aproximar ofegante e corada.

Puta merda... Estou mesmo ferrada!

Quanto mais ela chegava perto, mais eu desviava da Ômega, dando alguns passos no sentido oposto, enquanto esgueirava meu corpo pelas paredes.

- N-não podemos, Shin! Eu jamais trairia meu Floco de neve!

Eu estava quase chorando de tão desesperada que fiquei, pois Yuna me perseguia por toda sala, igual um gato cercando sua presa.

- Venha aqui, Karina! Não adianta fugir dos seus instintos!

Nós corríamos em círculos pela mesa, conforme Yuna continuava a dizer provocações insinuantes.

- Eu sou nova demais pra morrer!

Durante essa desastrosa perseguição, em meus pensamentos, surgia prováveis cenas da MinJeong torturando a mim, e minha preciosa Rinaconda.

Aquelas imagens aterrorizantes pareciam uma espécie de sinal vermelho, ou quem sabe, uma precaução advertida. Se for divina, ou não, isso já está além do meu alcance em responder.

Foi então que tomei coragem e resgatei minha bolsa rapidamente, alcançando a porta, segundos depois. Quando pisei no lado de fora, querendo fugir dali quanto antes, ainda era possível ouvir os gritos proferidos por uma Yuna enfurecida chamando pelo meu nome.

E claro, eu corria aterrorizada pelos corredores, sem nem olhar pra trás. Afinal, minha vida dependia desta fuga arriscada. Em todos esses anos de casamento, eu aprendi uma sábia lição: nunca irrite uma Ômega, especialmente, se essa Ômega for Yoo Kim Minjeong.

Tenho que estar viva, e de preferência sem nenhum membro faltando, para ver meus filhos crescendo.

No final do último corredor adjacente, com a bolsa na frente da cintura tampando o grande monte nítido entre minhas pernas, eu clicava várias vezes no botão qual pertencia ao elevador, entrando afoita na caixa metálica. Tive alguns minutos de paz para recobrar o fôlego perdido, sendo assim, eu agradeci internamente por estar sozinha.

Se eu encontrasse mais alguém naquele cubículo fechado, meu problema seria muito pior. Por sorte, como MinJeong e eu temos nossas almas ligadas uma na outra, em razão da marca, meu desejo por outros híbridos se torna completamente inibido. Porém, isso não quer dizer que o mesmo aconteça com eles.

A prova disso será justamente a reação de alguns híbridos, quando eu for sair por essa porta.

No mesmo segundo que as portas se abriram e eu precisei atravessar a recepção do prédio, pude notar em todos os cantos vários olhares, ao longo do caminho, pertencentes aos Não-Marcados diretamente na minha direção. Uns se colocaram no meu campo de visão e tentaram interromper meus passos. A maioria abusava das vozes provocantes e dos timbres afetados pelo meu feromônio excessivo, portanto, tive que apertar o passo e desviar de todos eles. Os híbridos mais afetados eram os Ômegas que choramingam excitados, enquanto repetiam "Senhora Yoo" num alento necessitado. Quem imagina que, na verdade, os Alfas que têm o maior apetite sexual, com toda certeza, está completamente enganado. Os verdadeiros donos desta fome arrebatadora são os Ômegas, estes que fazem de tudo para suprir suas necessidades sexuais.

- Ah! Graças a Deus!

Eu já caminhava de forma desengonçada pelo estacionamento, visto que meu pênis latejava e doía sem parar.

Mal tive tempo de raciocinar direito, apenas entrei no meu carro, girei a chave na ignição e lancei o veículo a cantar pneu pelas ruas.

Durante o decorrer do trajeto, embora a dor tivesse aumentado e os sintomas tenham se tornado mais intensos, eu não iria demorar muito até que chegasse ao meu seguro lar.

Entretanto, obviamente, já que a sorte nunca esteve ao meu favor, necessitei frear bruscamente, quando uma moto cortou o semáforo do cruzamento e acelerou bem na hora que também aumentei minha velocidade. Tal ação precipitada quase gerou um trágico acidente.

- Hey, garoto! Não viu que o sinal do seu lado estava fechado?!

Após abaixar o vidro, reclamei irritada com o motoqueiro sem-noção, colocando minha cabeça para fora da janela.

- Quem você pensa que é-...

Ele tirou o capacete e estava pronto para revidar, porém, ficou paralisado no mesmo lugar e piscou atônito.

... - S-sua... Sua linda! Meu Deus do céu, eu acho que encontrei o amor da minha vida!

O garoto de cabelos cor-de-rosa disse deslumbrado, descendo avoado da sua moto.

- Espera... O quê?!

- Bem que meu horóscopo tinha avisado! A revista acertou, quando disse que o amor da minha vida iria tombar em mim!

Ele ajeitou os fios bagunçados, se debruçando na minha janela.

Por reflexo, afastei o rosto e torci minha expressão, tentando parecer uma Alfa zangada.

- Tire sua moto da frente! Você está me atrapalhando e congestionando todo o trânsito!

- Esqueça tudo e fuja comigo!

Pelo seu aroma suave, era possível notar que se tratava de um Ômega Lúpus.

Era só o que me faltava...

Suspirei pesado, massageando as têmporas.

Não tive escolha, a não ser, ameaçar que iria acelerar meu veículo. Quem sabe assim, um prejuízo na sua moto o faria pensar duas vezes.

Ou, talvez... Uma ameaça violenta que o fizesse sair chorando?

Balancei minha cabeça para ambos os lados, de forma alguma, eu usaria meu tom Alfa propositalmente.

Os Ômegas são emocionalmente sensíveis a isso... Seria maldade.

Pensei comigo mesma, batucando os dedos no volante.

Nesse meio tempo, tal rapaz arregalou os olhos, colocando-se na frente do meu carro. Ele, literalmente, deitou o corpo no capô e gritou que dormiria ali, caso fosse necessário.

- Não! Não vá embora sem antes dizer, pelo menos, seu nome!

- Nós nem nos conhecemos, seu doido!

O garoto ignorava minha estupidez, parecendo um fã louco que encontrou seu ídolo por mero acaso.

- Meu nome é Lee Know, a propósito. Também conhecido como amor da sua vida! O que me diz... Aceita sair comigo?

O Ômega choramingava aflito, esfregando seu corpo na superfície metálica.

Minho agia semelhante a um limpador de para-brisa humano, de tanto abrir e fechar os braços, em todas as direções possíveis.

- Eu sou casada! Olha só, Lee Know...

Eu pressiono as têmporas, quando começo a sentir uma leve dor de cabeça, reunindo o pouco que sobrou da minha paciência.

... - Você ficou desse jeito porque eu não tomei meus supressores, então meu Cio acabou te afetando também, por causa do feromônio. Quer resolver isso? Basta liberar o caminho, que tudo se resolve!

Um coro de buzinas e xingamentos fez-se presente na extensa fileira atrás de nós dois, logo depois que eu concluí meu discurso.

- Oh, céus! Seu cheiro é tão bom...

Agora, Minho realmente chorava, afundando o rosto entre os braços.

... - Não quero deixá-la ir embora... O horóscopo nunca mentiu antes! Nem sei o motivo pelo qual me apaixonei por você. Caramba, eu sou Gay!

Nesse ponto, ele resmungava desesperado, com a bochecha amassada no metal e sua fala embolada.

- Está bem, Know...

Iniciei devagar a ideia que surgiu, arquitetando um plano para afastá-lo do meu caminho.

... - Se você tirar sua moto da frente, eu te passo meu número. O que acha?

No mesmo segundo, ele ergueu a cabeça, pondo-se em pé.

- Fechado!

Mudando totalmente seu humor, ele abriu um largo sorriso e secou o rosto, realizando aquilo que eu pedi, em poucos minutos.

Minho montou em sua moto e executou meia-volta, liberando uma brecha necessária. Em seguida, ele parou a moto ao lado da minha janela, mantendo a expressão contente no rosto anteriormente manchado a lágrimas.

- Me desculpa por isso, garoto...

Foi tudo que eu disse, antes de acelerar e sumir velozmente daquela situação estranha.

O ideal seria procurar por alguma Farmácia local mais próxima, porém, devido à minha atual situação, acredito que MinJeong poderá comprar as pílulas por mim.

Ao entrar em casa, acabei encontrando minha esposa lendo tranquilamente na poltrona. Ela ergueu a cabeça e parou a xícara no ar, antes que alcançasse seus lábios. A Ômega passou a avaliar meu estado de maneira curiosa, colocando a xícara pela metade e o livro fechado, com a página gravada onde o marca-página estava, na mesinha ao lado.

- Blue?! O que faz aqui há essa hora?

MinJeong retirou os óculos do seu belo rosto, arqueando uma das sobrancelhas, numa expressão a qual sempre fazia, quando questionava algo.

Porra... Winter usando óculos, estando nessa pose tão séria, é uma baita perdição... Droga! Isso é demais pra mim.

- E-eu... Eu...

A dor entre minhas pernas aumentou subitamente, gerando um gemido involuntário no qual escapuliu entre meus lábios, esses pelos quais emanam lufadas pesadas.

Esquecer-me de controlar minha respiração ofegante tinha sido uma péssima ideia, já que seu cheiro tão conhecido por mim trouxe determinado formigamento intenso nos meus testículos.

Merda... Eu poderia gozar na cueca, somente por sentir esse aroma maravilhoso...

Dessa vez, fui eu quem chorou sofregamente, esfregando as palmas em minhas próprias coxas.

Por mais que desejasse, desesperadamente, enterrar meu pau dentro da sua boceta quente e apertada, eu não poderia deixar que meus instintos primitivos passassem a guiar minhas ações. Bom... Pelo menos, não diante deste estado caótico.

Minhas costas ainda se encontram apoiadas na porta, e Minjeong esperava pacientemente por alguma explicação. De repente, ela deu suaves fungadas no ar e inalou minha fragrância, cerrando as pálpebras em puro deleite.

Sem respondê-la, eu optei por correr no sentido do meu Estúdio particular, girando a chave na tranca, no exato momento em que coloquei os pés lá dentro.

- Amor, está tudo bem? Por que você se trancou?

Escuto sua voz preocupada atrás da madeira, além de sentir seu incômodo também me consumir, por meio da marca.

- Eu vou ficar bem...

Respiro com dificuldade, mas sem querer, solto um leve gemido involuntário.

... - Q-quer dizer, mais ou menos... Meu Cio chegou cedo demais e as pílulas acabaram. Ele veio... Muito mais f-forte...

- Pelo menos, se lembrou de renovar seu estoque? Isto é consequência da Ligação Ancestral que você teve no mês passado.

- Ah, merda! Eu me esqueci disso completamente!

Experimentando uma súbita onda de irritação, soquei a porta, abusando de uma demasiada força.

Arranhei toda a extensão, daquele material revestido em verniz, formando sulcos profundos e fissuras desconexas, em seguida, encostei minha testa na superfície, desejando apartar minha raiva repentina. Meus punhos fechados tremiam constantemente. E naquela hora, eu pressentia que seria capaz de destruir esta porta com apenas um soco.

- Você precisa se acalmar, Blue... Tenho certeza que sabe exatamente do que estou falando.

- Eu vou me aliviar, mas farei isso sozinha.

- Por quê? Se eu ajudar, será mais rápido e menos doloroso.

MinJeong insistia, mantendo seu timbre carinhoso e preocupado.

- Snow... Eu não quero machucar você e os nossos bebês. Sabemos que, a qualquer hora, posso perder o controle.

Sem perceber na primeira instância, pequenas lágrimas inundam meu rosto, escorrendo pelo queixo.

Céus... Essa sensação é tão agonizante...

O membro latejava tanto, que era possível perceber a pulsação, através do tecido feito a algodão, esse mesmo sendo derivado da calça social qual abraçava minhas pernas suadas. Meu abdômen que se contrai involuntariamente também estava encharcado de suor.

- Então, irei respeitar sua decisão, ok?

Minha esposa pronunciou calma, então acabei murmurando em confirmação, enxugando as lágrimas teimosas.

- Pode comprá-los pra mim?

Perguntei a mais velha, começando a desabotoar minha camisa social ensopada.

- Claro, meu amor! Pedindo pelo Laboratório é mais garantido, mas você terá que esperar, até que eles tragam aqui.

Pelos remédios terem acabado, visto que cada composição é feita de acordo com o biótipo do híbrido, essa será minha única alternativa. Enquanto espero, serei obrigada a me aliviar, senão, a excitação se transformará em ataques de raiva e eu posso correr outro risco de passar novamente por uma Ligação Ancestral. No mês passado, havia sido a primeira, mas que acabou transformando-se numa verdadeira situação traumatizante. Caso aconteça outra vez, apresentar um estado vegetativo seria o mínimo que poderia acontecer comigo. Em determinados casos, pode ocorrer até mesmo o falecimento do híbrido.

Precisei apartar esses pensamentos negativos, antes que eu ficasse ainda mais nervosa.

De calças arriadas na altura dos calcanhares, eu livrei-me da boxer, cor vinho, vendo meu pênis saltar e bater na barriga, estando completamente ereto e pulsante. Soltei um grunhido animalesco, iniciando uma masturbação frenética na glande qual escorria pré-gozo em abundância.

- Oh, céus! Sim, sim!

Estiquei o pescoço pra trás, gemendo em completo êxtase.

Minha mão se movia tão rápido, que meus bíceps tensos ficaram dormentes, e o barulho presente no cômodo ia aumentando cada vez mais, junto ao som dos meus gemidos desconexos. A base era estimulada, enquanto eu esfregava a glande na outra mão, deliciando-me com a fricção nessa área absurdamente sensível.

Não demorou muito para que eu atingisse um orgasmo, no entanto, estava longe de me sentir satisfeita.

Pensando numa ideia diferente, caminho no sentido do sofá que eu usava para descansar, após passar longas horas pintando um quadro.

Peguei a primeira almofada que avistei e dobrei o objeto macio no meio, em seguida, segurei na frente das minhas coxas, enfiando meu membro no espaço aperfeiçoado. Na primeira estocada, testei para ver se daria certo, executando alguns movimentos sutis, em todas às vezes que eu ondulava a cintura.

- A-ahh... Porra...

Fechei os olhos, usando toda minha imaginação.

Ali, naquele mesmo Estúdio, relembrei da vez em que MinJeong fez um oral maravilhoso em mim, enquanto eu ajustava a pintura de um quadro nu do seu belíssimo corpo. Minha esposa era uma verdadeira Deusa na Terra, então tive a brilhante ideia de pincelar sua barriga, ao mesmo tempo, em que distribuía sugadas famintas nos seios fartos pertencentes a Ômega.

Seus lábios macios envolvendo ao redor do meu pau; sua língua ávida contra minha carne pulsante, executando giros delirantes; suas unhas medianas arranhando meu abdômen contraído, conforme eu gozava jatos e jatos dentro da sua garganta quente... Winter enlouquecia-me inteira, somente por deixar meus pensamentos envolvidos nessa deliciosa lembrança.

Ah... Naquele dia, fizemos um sexo enlouquecedor...

- A-awn!...

Inclinei meu corpo, estocando com tamanha velocidade e força, que o móvel balançava e batia contra a parede, na medida em que meus movimentos se tornavam mais brutos.

... - Ugh... I-isso...

Deixei que um grunhido escapasse, sentindo a cabeça girar pelo êxtase que logo viria.

Quando esse mesmo surgiu, minhas coxas se tencionaram e as pernas tremeram. Meu pau expelia gozo abundantemente, fora os testículos que formigam sem parar.

Aquilo não era o suficiente.

Pensei agitada, presa em pensamentos enevoados, andando no sentido do cavalete perto da janela.

Logo abaixo, eu havia guardado um estojo repleto de bisnagas, essas pelos quais obtinham os mais variados tipos de cores.

O que pensei, seria uma tremenda loucura, porém, daria certo no final.

Segurando a embalagem metálica, despejei uma boa quantia de tinta branca na palma esquerda. Sem relutar, iniciei movimentos por todo o membro, espalhando o líquido melado no pênis ainda rígido. Passei a palma contra a glande em círculos, depois desço pela extensão, retornando à parte mais sensível.

Para melhor a posição arcada, deitei o corpo no chão, continuando a masturbar de forma rápida o membro completamente inchado. Aproveitando tal viscosidade, sujei a mão livre com a tinta, logo migrando rumo aos testículos encolhidos.

- E-eu preciso de m-mais...

Apertei a região e aumentei o ritmo, ouvindo um barulho molhado ecoar no âmbito.

Segurei a respiração por breves segundos, jorrando meu esperma pelo assoalho e na minha barriga tensa. Exausta, abro os braços e tento regular o fôlego, ditando um mantra calmante, em contraposição ao meu estado estremecido.

Depois de alguns minutos lutando para permanecer parada, escuto algumas batidas na porta.

- Karina, abra a porta! Eu trouxe algo que irá te ajudar.

Era minha atenciosa esposa, imediatamente, eu abro um largo sorriso.

Com as pernas ainda bambas, eu fiz o que ela pediu, surpreendendo-me diante daquela caixa conhecida, ao encontrar MinJeong parada na minha frente segurando tal objeto.

- Não me diga que é...

Perco a fala, apontando em direção à caixa preta e cinza.

- Nossos brinquedinhos?...

Ela arqueou a sobrancelha, colocando o singelo peso em minhas mãos.

... - Eles mesmos. Divirta-se, amor!

MinJeong sorriu e deu meia-volta, porém, não sem antes aplicar um breve selar nos meus lábios levemente abertos.

Era tudo que eu mais precisava!

Deixei escapar uma risada descontraída, por tamanha felicidade.

Tínhamos de tudo e mais um pouco: lubrificantes com sabores e determinadas temperaturas, óleos comestíveis para massagem, pomadas térmicas, anéis penianos, estimulantes clitorianos, vibradores de diversos tipos, algemas metálicas, vendas e amarras de cetim, plugs anais, consolos, strap-on, e o meu favorito: o vibrador duplo. Geralmente, nós duas usávamos na região anal, de maneira simultânea, durante a penetração.

- Hhmm...

Liguei o pequeno aparelho, encostando e passando na glande que já escorria.

Eu decidi que era melhor deitar no sofá, sendo assim, coloco a caixa ao meu alcance para facilitar minhas próximas ações. Pescando o gel lubrificante, esse pelo qual dava uma sensação calorosa por todo íntimo, espalho primeiro pela base e, em seguida, eu insiro dois dedos entre minhas nádegas, fechando os olhos em razão do prazer proporcionado. Sentir a vibração na glande e o calor oferecido, além dos meus dígitos que iam e vinham com facilidade, era alucinante.

- Aahh!... Caralho... E-eu vou gozar...

Mas, antes que eu alcançasse o ápice, penetro a outra ponta na minha entrada apertada. O membro inchou por completo e meu grito prazeroso foi inevitável. Jorros inacabáveis de porra sujaram todo meu tronco suado, então para prolongar o prazer, apertei com força os dedos ao redor da musculatura rígida, experimentando um êxtase descomunal.

Durante o longo orgasmo, eu percebi que finalmente me encontro satisfeita. Às vezes, um Cio pode durar horas e horas sem interrupção, até que se atinja um glorioso clímax.

Por ora, é o bastante... Ao menos, nas próximas horas.

Suspirei derrotada, entregando minha exaustão a um inesperado cochilo.

POV's Irene

Algumas Horas Depois

- Pompoarismo?

Perguntei intrigada a Aeri, ouvindo sua risada maldosa, através dos fones.

- Bom... Na verdade, serve para ajudar a musculatura vaginal, caso escolha um parto natural. Mas quem disse que não podemos continuar as aulas e aprender outras técnicas?

Giselle mostrou um sorriso sapeca, o que era possível ver, já que estávamos tendo uma vídeo-chamada.

- Nayeon disse o mesmo que você, mostrando esse mesmo sorriso cafajeste...

Rimos em conjunto, pois nossa Ginecologista é uma tremenda figura.

... - Até que faz sentido... Sana conseguiu liberar um parto natural, apesar de minha esposa estar relutante sobre essa questão.

- Então, Inverno! Vamos fazer juntas as aulas! Afinal, eu e você, teremos partos naturais.

A outra Ômega estava realmente animada, dando pulinhos que sacudiam a tela.

- Okay, okay! Você venceu essa...

Revirei os olhos, fazendo a mais alta sossegar no lugar.

... - Está satisfeita?

- Não tanto quanto a Karina ficará!

- Ning Aeri!

Corei violentamente, assistindo a Ning rir cada vez mais.

Levei um baita susto, quando a porta do banheiro é aberta, revelando uma Karina que acabou de sair do seu demorado banho. Ela entrou no closet e logo em seguida voltou, conforme cobria seu tronco exposto vestindo uma blusa larga.

- Tenho que ir, Gi! Mais tarde conversamos.

Nós nos despedimos e encerramos a ligação, espalhando beijinhos uma para outra, em frente à tela.

Coloquei o aparelho ao meu lado, admirando sua imagem de cabelos molhados e roupas casuais.

- Está mais calma, Blue?

Dei leves tapinhas no espaço vazio na cama, observando a Alfa assentir.

- Sim, Snow. Agora os supressores fizeram efeito.

Karina alonga os braços no alto, esboçando uma careta dolorida, assim que suas costas deram um pequeno estalo.

- Quer pedir algo para jantarmos?

Após seu Cio e o silêncio absoluto no Estúdio, que anteriormente ecoava seus gemidos, ela dormiu a tarde inteira, levantando-se apenas para tomar um banho.

- Não precisa se preocupar, eu vou fazer nosso jantar...

Ela aplica um beijo na testa e afaga minha bochecha com seu polegar.

... - O que vai querer?

- Sabe... Eu queria algo cremoso...

Passo a língua nos lábios, vendo-a seguir minha ação com os olhos.

... - Gostoso... Huumm... Molhadinho...

Prendo imediatamente meu riso, ao notar a Alfa se contorcer sob o colchão.

- E o que seria?

Karina esboçou um sorriso torto, curvando o tronco corpulento e esfregando seu nariz na minha garganta.

- Eu quero...

Abuso do tom rouco e arrastado, esfregando as mãos nos seus ombros largos, ao mesmo tempo, que Karina mordiscava minha pele.

... - Frango com leite condensado.

Deixei escapar uma risada maldosa, praticamente, salivando pelo desejo.

- Frango com leite condensado?...

Karina se afastou e entortou a expressão, esboçando uma careta que exibia certo nojo.

... - Mas você detesta frango!

- Não sou eu, são os bebês! E também quero comer melancia com manteiga por cima.

- Espera... Se eu não der isso, um dos gêmeos vai nascer com cara de frango, e o outro de melancia?!

Ela tirou sarro da situação, rindo de forma infantil.

- É sério, amor!

Empurrei seu ombro, gargalhando junto a Alfa bobona.

- Está bem, está bem! Farei seu cardápio exótico.

Minha esposa deu-se por vencida, o que eu agradeci internamente.

Karina é sempre muito atenciosa, eu sabia que ela nunca iria me negar nada.

Aproveitando que ela vai demorar certo tempo, entro novamente nas conversas que tive com Giselle, logo encontrando os vídeos que a Ômega ficou de enviar.

Parece que Aeri está mesmo animada para as aulas...

Balancei negativamente a cabeça, clicando no primeiro vídeo.

- Olá, meus queridos Sex Lovers! Seja muito bem-vindo ao canal Sex Tape! Eu sou a Dra. Hirai Momo e você está assistindo ao meu programa, onde ensinarei tudo que precisa saber sobre sexo e prazer, sem qualquer tipo de tabu...

E assim o tempo passou, comigo vidrada em cada palavra proferida pela experiente Japonesa. Quando terminei os três primeiros vídeos da Playlist número um, minha boca se abriu em total surpresa.

- Nossa... E eu pensava que sabia tudo sobre sexo...

Uma curta risada incrédula desprende-se de mim, conforme eu tentava absorver todas aquelas informações ensinadas.

Conferindo as horas no celular, estranhei pela demorada da Karina em preparar o jantar. Assim que desço as escadas, acabo rindo alto, ao flagrá-la toda alegre cantando e dançando, enquanto erguia no alto uma espátula.

- So tell me, what you wanna, wanna do, boy?...

Ela fez um movimento estranho, balançando o quadril de acordo com a coreografia.

... - Sip, sip, sipping all night, Deo deep, deep, deep in all night

Karina se virou na minha direção, ainda sacudindo o quadril, tomando um tremendo susto.

- Vejo que já está bem melhor!

Chego perto e envolvo meus braços no seu pescoço, ganhando um singelo beijo, esse pelo qual me fez sorri abobalhada.

- Aquela agonia finalmente passou...

Yoo capturou minha mão e me girou pela cozinha, abraçando meu corpo por trás.

... - Devo confessar que imaginei minha linda esposa o tempo inteiro.

Ela começa a distribuir beijos pela extensão do meu pescoço, causando-me arrepios gostosos, justamente no local em que seus lábios molhados trilhavam.

- Karina...

Advirto-a meio relutante, antes que esse singelo carinho se transforme em algo a mais.

... - Eu adoraria que fizéssemos amor, mas desde cedo estou sentindo algumas dores na região pélvica.

- Tudo bem, Snow...

Karina virou-me de frente para seu peito, dando um selar na minha testa.

... - O que vale mesmo é que estamos passando um tempinho juntas. Isso pra mim já basta!

Ela acariciou gentilmente minha bochecha esquerda, colocando uma mecha solta atrás da minha orelha.

Estava tão bom seu carinho, que eu não resisti em aconchegar o rosto na sua palma quentinha.

- Eu, você e nossos bebês?

Mordo o lábio inferior e abro meus olhos, sorrindo por tamanha doçura transmitida no seu afetuoso olhar.

- Eu, você e nossos bebês... Sempre...

Karina me trouxe contra seu peitoral, afagando minha cabeça lentamente.

Eu amo o simples fato de poder esconder meu rosto no seu pescoço, fora ter a oportunidade de sentir seu doce aroma que tanto me acalma... Amo tudo nela, porque Yoo Jimin é o meu tudo.

- Que tal uma maratona de filmes científicos?

Sugiro entusiasmada e manhosa, abraçando-a apertado.

- Ótima escolha!

- Karina...

Recordei de um detalhe que estava matutando na minha mente, desde que a Alfa chegou a nossa casa.

- Hm?

Ela apenas murmurou distraída e continuou com o singelo carinho que fazia.

- Por que nosso carro está cheirando a rosas-brancas e damasco?

Na mesma hora, a mais alta se afasta e encara meus olhos.

- Longa história, Snow... Longa história...

Dia Seguinte

- Calma! Já vou!

Apressei-me em atender quem tocava a campainha pela terceira vez.

No momento em que abro a porta, tenho uma leve surpresa por encontrar uma pessoa a qual eu não esperava ver tão cedo.

- Jennie?

- Bonjour, Patroa!

A morena cumprimentou num tom divertido, esboçando seu típico sorriso presunçoso.

- O que te traz aqui?

Dou espaço para que a Arquiteta entre na casa, depois dela ter me dado um caloroso abraço.

- Sua esposa que me trouxe aqui...

Ela pega o celular e confere as horas, deixando a frase solta no ar.

... - Às exatas 08:30 da manhã. Mas, não esquenta, é por uma boa causa!

Lisa sacudiu os ombros, em seguida, ela abriu seu imenso sorriso, ao avistar Karina se aproximando.

- Chegou bem na hora!

Elas se cumprimentaram da forma típica delas, ou seja, com empurrões e socos.

- O que estão aprontando?

Cruzei os braços na frente dos seios, alternando o olhar entre as duas Alfas.

- Karina decidiu que está na hora de fazer uma surpresa pra você.

Jennie esfregou as mãos, aparentando uma animação nítida.

- Agradeço pela intenção, Snow...

Digo sinceramente e afago seu braço, vendo-a retribuir o sorriso.

... - Você apenas se esqueceu, que foi na mesma hora que marcamos de conversar com a Miss.

Ao vê-la arregalar seus olhos puxados, soltei uma risada alta, por conta da sua lerdeza cotidiana.

- Miss?

Jennie franziu o cenho, encarando-nos atenta e mostrando um ar de dúvida.

- Ela é amiga da Lisa e veio há pouco tempo do evento de Miss Coréia.

Karina explicou para a outra Alfa, coçando sua nuca, numa conhecida mania sempre que está constrangida.

- Como ela ainda está na Faculdade e não conseguiu um emprego, Karina e eu conversamos entre nós duas primeiro, pensando no que iríamos fazer. No final, decidimos dar uma chance para que a Miss seja a Babá dos gêmeos.

Afaguei minha barriga em círculos, notando que ela ficava cada dia maior.

- Oh! Entendi...

Kim estava aérea, mantendo os olhos fixos em um ponto qualquer.

De repente, escutamos a campainha soar mais uma vez.

- Deve ser a Jisoo!

Caminho em direção à porta, desta vez, encontrando quem eu aguardava ansiosamente.

- Desculpe-me o atraso, senhora Yoo- Kim! Eu acabei pegando o ônibus errado no caminho.

A mais velha disse acanhada, ajeitando uma mecha solta dos seus fios amarronzados.

- Não se preocupe, ainda está cedo. Vamos! Entre e fique à vontade.

Percebendo seu nervosismo e timidez, tento demonstrar um sorriso acolhedor.

Logo depois que apresentei minha esposa, essa que foi igualmente simpática, viro-me para a Jennie e encontro a Alfa de boca aberta. Ela estava estática no mesmo lugar, de forma congelada, por uns bons minutos.

- E essa é Kim Jennie, a melhor Arquiteta de Seul. Foi ela quem projetou toda nossa casa.

Aponto na direção da mais alta, segurando o riso por sua expressão abobalhada.

- O-oi...

Jennie ergueu a mão e sua voz saiu robótica, como se ela estivesse hipnotizada.

- Uau! Seu trabalho é mesmo incrível!

Jisoo elogiou eufórica, conforme observava todos os cantos.

- Oi...

Jennie respondeu ainda mais baixo, finalmente fechando a boca.

- Jennie! Você já tinha dito "Oi"!

Karina caçoou e socou o ombro esquerdo da Kim, o que fez a Alfa acordar assustada.

- O-oh! Desculpe-me...

Kim  forçou uma tosse, em seguida, coçou a garganta.

... - Obrigada pelo elogio. É um prazer conhecê-la, senhorita...

Jennie estendeu a mão e corou levemente, no momento em que Jisoo sorriu.

- Kim Jisoo...

Completou a Ômega, mantendo o aperto de mãos um pouco mais do que era necessário.

Karina e eu trocamos olhares, provavelmente, pensando na mesma coisa.

- Então...

Karina delongou a palavra, sorrindo torto.

... - Vamos ver a surpresa?

- C-certo!

Jennie se enrolou na fala, ajudando Karina a procurar algo na mesinha perto do sofá.

Minha esposa se colocou atrás de mim, tampando meus olhos com uma venda improvisada.

- É só me seguir...

Karina sussurrou no meu ouvido, fazendo-me arrepiar e esboçar um sorriso animado.

Eu sabia que estávamos no primeiro andar, porém, não exatamente para qual cômodo íamos, afinal, a casa é imensa. Tudo que ouço são uns passos atrás de mim, e algumas risadinhas proferidas pela Yoo.

Ela parecia uma criança risonha sempre que aprontava algo.

- Pronta?

Sacudo a cabeça em resposta, podendo sentir meu coração bater rápido em ansiedade.

Ao abrir as pálpebras, meu queixo quase caiu no chão com o que vejo diante de mim. Aquilo era, no mínimo, perfeito. Ousaria dizer que é um sonho em forma de realidade.

- Isso... I-isso é...

Nem consigo ritmar meu pensamento junto à fala, por estar tão deslumbrada em observar cada detalhe.

- O quarto dos gêmeos.

Karina completou a frase por mim, sorrindo docemente pela minha surpresa.

Todos os móveis eram feitos de madeira, inclusive, na parte dos berços, onde estes mesmos foram colocados um de frente ao outro. Existia também um sofá estrategicamente bem colocado no meio deles, um detalhe importante que faria toda a diferença. A cobertura é uma espécie de renda branca bordada à mão, enquanto logo atrás, encontrava-se um lindo painel com artes abstratas, tanto onde a luz refletia, quanto na parede.

- Na verdade, Karina que teve toda a ideia...

Jennie começou a explicar, mostrando todos os detalhes.

... - Foi ela quem desenhou a cerejeira na parede e pintou todos os painéis. Também me pediu para que toda a decoração fosse feita com madeira reflorestável, já que vocês se preocupam muito sobre essas questões.

- É por isso que você esteve tão ocupada...

Terminei de encaixar as peças, começando a me sentir culpada por chamar sua atenção, durante todas às vezes que ela se enfiava naquele Estúdio.

... - Obrigada por tudo, meu amor. Está perfeito!

Beijo a mais alta de forma apaixonada, tendo como retribuição, seu sorriso meigo qual tanto balançava meu coração.

- Meus amores merecem o melhor!

Ela disse orgulhosa, referindo-se a mim, e aos bebês.

Yoo desfez o abraço e beijou minha barriga, iniciando um carinho na área, parecendo até mesmo que tinha uma forte conexão com os gêmeos, sempre que fazia isso. Muitas vezes, Karina passava grande parte do tempo debruçada no meu colo, dando vários beijos por toda extensão e contando diversas histórias a eles, como se os bebês já tivessem ali. Nossa pequena Asa e nosso pequeno Zhanghao se divertem muito, quando escutam a voz da mamãe Blue.

- Já aqui, nesta área, vocês poderão trocá-los e a Minjeong terá um canto mais confortável para amamentar.

Jennie indicou uma parte específica, onde foi posta uma cadeira aérea próxima ao armário, e o canto de trocar fraldas.

- Esses tons pastéis são lindos.

Jisoo comentou admirada, sorrindo a todo instante.

- Optamos por cores mais leves, assim também combinaria com a madeira.

Karina colocou o braço por cima dos meus ombros, então aproveitei para descansar minha cabeça no seu ombro largo.

- Obrigada a você também, Jennie.

Eu não poderia deixar de agradecer a Alfa que sempre se mostrou tão atenciosa conosco.

- É uma honra fazer meu trabalho e ser a responsável por realizar o sonho das futuras mamães...

Ela exibia seu sorriso contagiante, enquanto nos observava emocionada.

... - Ainda tem mais!

Jennie sinalizou para uma das portas, entrando no local.

- O banheiro não ficou tão grande, porém, acredito que será o suficiente.

Eu tinha meus braços embalando o antebraço da Karina, ouvindo a Yoo apontar os detalhes.

- Esse cômodo inteiro era o escritório pessoal e a biblioteca de vocês, que passou para o segundo quarto de hóspedes no segundo andar. Como já tínhamos um banheiro, fizemos mais uma surpresa no outro quarto, onde tinha as estantes que guardam os livros.

Kim nos guiou rumo à porta ao lado do banheiro, deixando que todas nós entrássemos antes.

- Não acredito!

Eu me permiti soltar um gritinho animado, logo em seguida, ficando boquiaberta.

- Olha só, Snow! Aqui tem brinquedos de todos os tipos!

Karina pegou uma almofada cor-de-rosa, brincando com o objeto fofo.

Na antiga biblioteca, havia sido feita uma enorme brinquedoteca para as crianças. Elas capricharam no design e em toda a decoração, fazendo com que lembrasse uma floresta repleta de bichinhos, exibindo paredes cheias de diversas cores e desenhos. Posso prever em antecipação, quanto nossos bebês vão amar o escorregador que desce direto para uma extensa piscina de bolinhas.

- Sério, vocês são incríveis!

Puxei ambas para um abraço coletivo, e vendo uma tímida Jisoo apenas observando a interação, acabei puxando-a também, na intenção de fazê-la se sentir incluída neste momento especial.

Tenho muita sorte por conter pessoas tão maravilhosas ao meu redor, pois sei que cada uma delas possui alguma parte importante em nossas vidas, mesmo que seja alguém que surgiu agora, assim como a Jisoo. No meu coração e diante daquele caloroso abraço compartilhado, pude sentir que teremos momentos ainda mais felizes juntas.

Asa e Zhanghao, sem dúvida alguma, estarão cercados de muito amor.


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