Capítulo 2 - Segundo Mês (Intensas Emoções)
Comente e deixem a ⭐ e boa leitura.
Irene e Seulgi são mães da Karina.
Jieun (IU) e Taeyeon são mães da Winter.
Feliz Natal 💜
POV's Minjeong
Meu consciente gradativamente me desperta, de acordo com a claridade presente através das grandiosas janelas, perto da cama.
Ao abrir os olhos, deparo-me com a seguinte imagem: Karina roncava num tom leve, por conta do seu típico sono tão profundo quanto de um urso.
Seu braço estava por cima de mim, agarrando minha cintura, e sua posição era de lado, com a cabeça apoiada de modo cuidadoso nos meus seios. Os lábios entreabertos emanavam um suave ressonar, o peito subia e descia sem pressa, acompanhando o ritmo calmo.
Um sorriso involuntário brota em meu rosto, ela consegue ser absurdamente adorável até dessa forma: de cabelos desalinhados e um filete de saliva escorrendo.
Viro-me um pouco de lado e acaricio seus fios, beijando o topo da sua cabeça. Aproveito para sentir o cheirinho agradável do seu shampoo de limão e laranja, por fim, migro uma das mãos em direção à sua nuca, massageando a região.
Apesar de estarmos num final de semana, hoje teremos um dia importante, mesmo que a vontade de permanecer nessa cama seja gritante, não posso me dar a esse luxo.
— Blue... Vamos, acorde...
Sussurro, cuidadosa, próxima da sua orelha pontuda, sacudindo suavemente um dos seus ombros.
— Hhmm...
Ela resmunga, abrindo e fechando a boca, mas sem abrir os olhos.
— Doninha dorminhoca!
Brinco rindo, contornando o rosto da mais alta com as pontas dos dedos.
— Só mais cinco minutinhos, Omma...
Karina falava meio grogue, pronunciando quase de forma incompreensível.
— Para de graça, Yoo Jimin! Já está na hora de acordar, temos muitos afazeres por hoje.
Cesso o carinho, distribuindo um tabefe fraco na sua cabeça.
— Calma, mulher! Quanta agressividade!
Karina abre os olhos, bocejando longamente.
Ela senta no colchão, limpando disfarçadamente o queixo. Balanço a cabeça em sinal negativo, e quando ia fazer menção de levantar da cama, sou pega desprevenida, tendo o corpo puxado de maneira devagar.
Deito sob seu tronco e logo Karina abraça minha cintura, grudando nossos quadris. O sorriso malicioso no qual surge em seu rosto travesso, me faz ter uma breve ideia do que ela estava aprontando.
— Está cedo ainda, vamos aproveitar um pouco...
A Alfa diz ardilosa, começando a distribuir beijos molhados pela extensão do meu pescoço.
— Ka- Karina... Agora não...
Apoio às mãos nos seus ombros, falhando miseravelmente em tentar levantar.
A mulher de olhos felinos sobe os beijos, mordendo meu maxilar, em seguida, captura de forma hábil meu lábio inferior com os dentes, iniciando um selar suave. Esfregávamos nossas bocas sem pressa, e me entregando por um momento, peço passagem e Karina corresponde de imediato, apertando ainda mais minha cintura no instante que nossas línguas se encaixaram numa disputa deliciosa, executada em movimentos circulares. Emano um breve gemido, sentindo seu membro duro embaixo de mim, permitindo-me notar o calor que seu corpo proporcionava. Sem que eu percebesse, Karina inicia um roçar sutil contra minha virilha, esfregando nossas intimidades.
— Amor...
Quase falho o timbre, lutando para desgrudar nossos lábios pouco a pouco.
— Amo quando me chama assim, tão sedenta...
Karina estava ofegante pelo beijo intenso, num movimento veloz, ela muda nossas posições, ficando por cima.
Os beijos da Alfa passeiam por todo meu pescoço, já não reluto mais, entregando-me as carícias molhadas da sua boca macia na minha pele, além de suas mãos grandes e quentes percorrendo minhas curvas um pouco mais volumosas. Karina desce os beijos, lambendo minha clavícula de ponta a ponta, arrancando um arfar pesado de mim. Seu corpo encontra-se cuidadosamente entre minhas pernas, essas que estão abertas para acomodá-la melhor. Sei que seu cuidado se deve ao fato que minha barriga já se mostra bem protuberante, mudança que nos surpreendeu pela ocorrência da gravidez ainda recente.
Minha linha de raciocínio é perdida quando Karina acaricia meus dois montes, massageando os seios em movimentos lentos, mas precisos. Seus dedos contornam os bicos intumescidos por cima do tecido, feito de seda da minha camisola, estimulando as aréolas com o abrir e fechar dos vãos dos dedos, realizando um "tesourar".
— Oohh... Rina...
Arrepiei-me inteira, tombando a cabeça pra trás ao ter seus lábios chupando a região, umedecendo o tecido fino.
Meu corpo dava espasmos de prazer e minha intimidade pulsava dolorosamente. O contato molhado, as pequenas mordidas e os chupões breves, ofereceram-me sensações arrebatadoras. Estando satisfeita em provocar, Seulgi começa a subir a camisola, retirando sem pressa o tecido. Observo seus movimentos, e principalmente, o modo como suas íris castanhas se dilatam no momento que viu meus seios livres, as aréolas estando vermelhas e rígidas, além do tamanho dos meus seios ter aumentado nos últimos dias.
A boca macia da Alfa praticamente passou a degustar a carne, e eu gemia mais sôfrega cada vez que sua língua rodeava em círculos a área. Karina chupava faminta, soltando as sucções num vibrante estalo, distribuindo pequenas lambidas com a língua para fora. Seus dentes mordiam e puxavam o bico, raspando-os levemente. Ela deu o mesmo tratamento ao outro seio, parando apenas quando eles ficaram vermelhos, desde o bico até minha pele leitosa.
— Você está ainda mais gostosa...
Karina murmura, estimulando novamente ao apertar meus seios em ambas às mãos.
Os beijos molhados traçam a área arrepiada do meu abdômen, um singelo sorriso brota em mim, no instante que Karina beija longamente a parte sobressaltada, onde nosso bebê está sendo gerado. Seus polegares encaixam nas laterais da minha calcinha, descendo o tecido pouco a pouco. Ajudo-a, levantando o quadril do colchão. A Alfa deslizava a peça íntima pelas minhas pernas, distribuindo beijos por toda minha pele exposta, na altura dos calcanhares até as partes internas das coxas.
Ela agora se encaixa no meio das minhas pernas, fazendo-me umedecer os lábios secos por saber o que virá a seguir.
Uma das minhas coxas era acariciada de maneira terna, e a outra, coberta por beijos eróticos, por seus lábios estalarem ao entrar em contato com minha pele febril de desejo. Sinto sua língua lamber toda a extensão da minha intimidade, em resposta, fecho as pálpebras e estico a cabeça pra trás, sentindo-a rodear a ponta da língua no clitóris pulsante.
— Aaahh...
Gemi extasiada, tendo sua língua, dessa vez, penetrando meu interior em oscilações circulares.
A sensação era avassaladora, meu peito subia e descia num ritmo rápido, acompanhando a prazerosa invasão do músculo molhado penetrando-me. Minhas mãos inquietas sob os lençóis amarrotados alcançam seus fios sedosos, e num gesto desesperado, forço sua cabeça contra minha carne pulsante. Meus olhos se reviram dentro das pálpebras fechadas, experimentando o prazer descomunal da Alfa sugar com gana o ponto mais sensível, ao mesmo tempo, que sua deliciosa língua estimula, girando sem parar.
— Ooohh... Karina... Assim!
Prendo o lábio inferior entre os dentes, franzindo o cenho de prazer.
Minhas pernas tremiam e as mãos não cansam de bagunçar os fios rebeldes. A libido escorre entre as dobras, melando o rosto da minha esposa que parece querer sugar meu ser ao me chupar desse jeito.
— Aaww... Aaawww!
Não posso controlar, nem pretendo, pois ver suas pálpebras semicerradas de desejo, e as maçãs do rosto afundadas pela intensidade das chupadas, fizeram meu ventre se contrair.
Uma sensação se expande desde as pontas dos pés, terminando em direção ao baixo ventre. Meu corpo sacudia e tremia contra a boca da Karina, que acredito estar igualmente em êxtase, gemendo abafado, ainda sugando meu líquido. Ela mostra-se satisfeita apenas quando recolheu toda a quantidade abundante de gozo.
— Essa sua boca é um pecado...
Declaro meio grogue, o ar sendo puxado com força.
— Sempre foi sua parte favorita em mim.
Karina pisca torto, seus olhos delineados nunca permitem uma piscadela certeira.
A Yoo engatinha até colar nossos narizes, distribuindo um doce esfregar. Logo, a Alfa captura meus lábios, num beijo tão entregue que me ocasionou um gemido baixo pela invasão agressiva da sua língua e o gosto agridoce presente. Nossos lábios se descolam em um estalo excitante, mas nada superou o que a Alfa sussurrou necessitada no meu ouvido:
— Me deixa te foder de lado, hum?
Karina mordisca o lóbulo, friccionando seu membro rijo na minha intimidade.
Ofego, pois minha esposa dormiu essa noite de blusão e cueca boxer branca. Mordo o lábio inferior, arfando excitada. Eu podia sentir o quanto seu pau estava duro, além da umidade presente da minha excitação e da sua expelida pelo pré-gozo.
— Sou toda sua...
Sussurro roçando nossos lábios, pescando seu inferior entre meus dentes.
Sem perder tempo, já que não tínhamos tanto, Karina se coloca de joelhos, arrancando a blusa e logo depois a cueca, fazendo-me ficar hipnotizada com a visão do seu membro latejando, escorrendo de excitação. Seulgi deita de lado, então me posiciono de costas a ela, roçando meu lombar de propósito em si.
— Merda, MinJeong! Você sempre arruma um jeito de me provocar.
Solto uma risada sacana, requebrando o quadril no seu membro duro.
— Me fode, vai...
Viro a cabeça em sua direção, abraçando suas pernas com a minha, ficando ainda mais aberta.
Ter aulas de Yoga me ajuda ser mais flexível, e nesses momentos, agradeço imensamente por isso.
Abri relaxadamente às pernas, sentindo-a encaixar o membro na minha intimidade da melhor forma possível. Soltamos um gemido uníssono, aproveitando o prazer dessa posição, assim que seu pau afundou totalmente no meu interior.
— Tão gostosa...
Ela deu a primeira estocada, emitindo, em resposta, um solavanco no meu tronco esticado.
... — Tão apertada...
Karina inicia seus movimentos, aumentando cada vez mais as estocadas.
O pau da Alfa preenchia-me completamente, acariciando minhas paredes internas. Meu tronco balançava, sentindo-a foder forte e fundo. Nossos gemidos se espalhavam pelo quarto, fora o calor que, de repente, se tornou abrasador. Era alucinante ouvir os estalos que seu pau fazia ao entrar e sair da minha intimidade encharcada, e também dos testículos batendo quando seu quadril ia de encontro a minha bunda, a sensação lembrava vagamente pequenos tapas.
— Olha como sua boceta quente engole meu pau... Ooohh...
Karina gemia rouca e sibilava de prazer, as mãos firmes segurando minha cintura com tanta força, que já posso prever as marcas nas quais desenharão minha pele sensível.
— Huumm... É uma delícia... Mais forte, Karina!!
Dei ênfase no seu nome, clamando de maneira arrastada.
Ela atendeu meu pedido, oscilando a cintura e ditando um ritmo prazeroso. Dou um breve beijo desengonçado nela, ouvindo sua respiração descompassada e os estalos da penetração agressiva.
— Assim?
Karina agarrou meu seio, massageando-o, simultaneamente com as estocadas que se tornaram mais intensas.
— Aaahh!!
Um gemido alto escapa, pois seu pau acertou em cheio meu ponto G diversas vezes.
— Aahh, Win... Geme pra mim, vai. Geme como uma boa vadia.
Karina grunhiu, lambendo e mordendo o lóbulo da minha orelha, onde gemia arrastado.
— Ooohh! Caralho, isso é tão bom!
Encontrava-me enlouquecida de prazer, os olhos apertados, a coluna esticada, o corpo sacudindo ao seu ritmo e o suor escorrendo pelas costas. Karina desceu sua mão em direção ao clitóris inchado, masturbando-me numa forte fricção, usando dois dedos. O ápice veio na mistura desses prazeres, e principalmente, no instante que a Alfa rodeou com a ponta do dedo indicador o nervo inchado, metendo de maneira bruta seu pau.
Minha esposa, ofegante, saiu de dentro de mim, rolando para o lado direito. Eu ainda ganhava espasmos, tendo a certeza que tive orgasmos múltiplos.
Rapidamente virei-me na direção da Karina, pois ela não gozou. Salivei ao presenciar seu pau melado da minha lubrificação natural, tão duro que as veias, de um jeito não muito exagerado, estavam sobressaltadas. Envolvi a carne rígida em minha mão, punhetando de cima a baixo, fechando a mão na glande e retornando a base. Aproveito minha outra mão livre e coloco-a sob um dos seus testículos, dando atenção nessa parte.
— Huumm...
Minha esposa umedeceu os lábios, o corpo totalmente relaxado, usufruindo da sensação.
Continuei os movimentos, o sobe e desce num ritmo acelerado e a massagem mais intensa. Karina investiu a cintura na direção que minha mão trabalhava, seu gemido falhado indicava o orgasmo próximo. Assim que veio, o membro expeliu grossos jatos de esperma, molhando minha mão na qual acariciava a glande, aumentando consequentemente seu prazer. Larguei a base e apertei os testículos, contemplando a Alfa gozar com mais vontade, jorrando os últimos resquícios de porra no seu abdômen malhado. Minha intimidade pulsou devido à cena erótica, era desconcertante o jeito que Karina continuava sexy até liberando seu gozo.
Nos beijávamos de forma apaixonada, reconectando nossos lábios ao emitir vários selares. Porém, o momento foi cortado pelo toque do meu celular. Bufei irritada, odeio ser bruscamente interrompida nesses momentos. Eu já estava pronta para outra rodada, e olhando rapidamente para o membro de Jimin, tive a confirmação que ela também. Minha esposa estala a língua, colocando o lençol sob o tronco nu.
— Alô?
Nem olhei quem ligava, só atendi sem muita vontade.
— Aposto que estavam transando e foram interrompidas. Acertei?
Ouço a voz debochada da NingNing, daqui posso apostar que a outra Alfa estampa um sorriso malicioso.
— Acertou como sempre!
Passo a mão pelo rosto, emitindo uma curta risada.
— É fácil adivinhar, vocês duas vivem transando. E seu mau-humor te denuncia também, Alasca.
Reviro os olhos por conta do apelido ridículo, preparando-me para xingá-la.
— Já disse que não gosto desse apelido!
Meu tom de voz alto acordou a Karina, essa que aproveitou a oportunidade, na intenção de cochilar um pouco mais.
— Te ligo para lembrá-la do nosso almoço e é assim que me agradece?
Resmungo baixinho, constatando a hora no despertador digital ao lado da cama.
— Ok, ok! Obrigada, NingNing!
Enfio a mão livre nos meus fios descabelados, sorrindo levemente.
— Agora sim!...
Ela comenta vitoriosa, a seguir, escuto uma segunda voz no ambiente.
... — Giselle pediu para avisá-las que estaremos aí daqui a uma hora.
— Bom dia, Winter! Levante essa bunda da cama e pare de transar!
Giselle grita no fundo, posso ouvir nitidamente seus passos barulhentos.
— Meu Deus! Escutei a Aeri daqui!
Karina resmunga, esboçando uma careta, enquanto limpava o ouvido.
— Vocês não imaginam o quanto essa mulher é escandalosa! Uma vez-
NingNing ia terminar de contar, mas antes disso, ouvimos um tapa estalado.
Eu e a Karina rimos, sendo testemunhas de uma breve discussão cômica do casal Ningselle.
— Desculpa, meninas. Acabei perdendo um pouco do horário.
Ergo-me da cama e pego meu roupão de seda da cor vinho, amarrando a faixa na cintura.
— Uhuu! Então foi bom mesmo!
NingNing disse maliciosa e Giselle acompanhou o extenso coro de "Uhuu".
— Karina não é tão lerda como pensam.
Declaro convencida, enchendo a banheira com água morna.
Acrescento uns sais de banho, depois misturo até fazer uma boa quantidade de espuma. Caminho em direção à porta do banheiro, chamando Karina com um gesto. A Alfa sai da cama preguiçosamente, porém, logo se anima ao ver a banheira cheia.
— Sim, sim. Compramos os ingredientes, só falta à queridíssima Chefe Ning nos presentear.
Respondo à pergunta anterior da Yezhuo, aguardando minha esposa entrar primeiro.
Karina se recosta na banheira, então entro na água, sentando na frente do seu corpo. Ela planta um beijo no meu ombro, prendendo meus fios soltos em um coque frouxo.
— Chefe Ning sempre arrasa!
A chinesa se gaba, tirando uma risada de mim.
Sinto as mãos firmes da Yoo iniciarem uma massagem nos meus ombros, cometendo-me a suspirar e jogar a cabeça pra trás, apoiando-a no seu peito.
— Em breve nos veremos. Até daqui a pouco!
Reprimo um gemido satisfeito, umedecendo os lábios secos.
— Até mais!
NingNing encerra a ligação, desligando após ouvir as reclamações da sua esposa.
— Se continuar assim, vou querer ficar nessa banheira para sempre.
Giro o corpo e deposito o celular, em segurança, longe da banheira, retornando a posição de antes.
— Percebi que está tensa ultimamente. Somente relaxe, ok?
Seulgi sussurra cuidadosa, e eu concordo ao balançar a cabeça, fechando os olhos.
O banho seguiu-se nessa troca de afeições e cuidados. Tivemos que nos trocar rapidamente, pois no momento que saímos da banheira, a campainha soou por toda casa. Vestimos roupas casuais, descendo as escadas devagar. Minha barriga pesa um pouco, é difícil se acostumar com essas mudanças tão significativas.
Abri porta, deparando-me com NingNing e Giselle de braços entrelaçados e sorrisos gigantes. A Ômega loira acenou, estando linda no seu vestido azul-claro. Já a Alfa morena vestia uma jaqueta e calça jeans, usando uma blusa cropped branca por baixo.
— Oh! Meu Deus! Sua barriga está enorme!
Giselle se lança em meus braços, abraçando-me apertado.
— E a sua está uma gracinha!
Coloco as mãos por cima da sua, sentindo a pequena circunferência presente.
NingNing e Karina tinham se cumprimentado, em seguida, a Alfa mais baixa também me envolve nos seus braços calorosos. Elas entram na conhecida casa, Karina fecha a porta atrás de si, parando ao meu lado na entrada.
— Aeri tem razão. Será que é um Alfa?
A Maknae estava deslumbrada, encarando de boca aberta o notável monte no tecido da minha blusa.
— Falei o mesmo para a Winter.
Karina abraça-me pelos ombros, sorrindo orgulhosa.
— Hey, Yoo! Mandou bem!
A morena soca o ombro da minha esposa, o que fez eu e Giselle revirarmos os olhos.
— Vou fazer questão de dizer bem feito se tivermos uma filha e elas um menino Alfa!
Aeri implica com a esposa e NingNing contorce o rosto em desgosto.
— Nem pensar!
Karina e NingNing pronunciam ao mesmo tempo, agora é nossa vez de rir delas.
Andamos rumo ao sofá espaçoso, nos sentando para conversar um pouco. Eu de lado no colo da Karina e Giselle perto da NingNing. Enlaço o pescoço da mais alta, ganhando um afago nas minhas costas.
— Acho que vocês serão titias de um Ômega ou Beta.
Aeri se pronuncia, descansando a cabeça no ombro da sua alfa, essa que inicia um doce cafuné nos longos fios loiroa.
— Eu não consigo ter certeza ainda...
Digo meio frustrada, a maioria das mães já sabe nos primeiros meses, seja pelo cheiro ou as sensações.
— Como assim?
NingNing franze o cenho, confusa por conta da minha declaração.
— Snow está um pouco confusa, uma hora ela diz que pode ser um Alfa, na outra um Ômega. Mas ela sente, com toda certeza, que é uma menina.
Aceno positivamente em decorrência da explicação da Karina.
— Aaannww! Que gracinha! Imagina se for a cara da Minjeong?!
Giselle ergue a cabeça, pondo a mão no coração e piscando melancólica.
Sorrio envergonhada, escondendo meu rosto no pescoço da Alfa. Karina nota minha agitação, então aplica um suave beijo na têmpora e abraça a minha cintura com seus braços longos.
— E se for gêmeos?
NingNing comenta distraída, olhando para o nada.
Segundos depois, após o silêncio constrangedor, acabamos rindo alto dessa remota suposição.
— É quase impossível! Ao menos se pretende fazer a Karina desmaiar de novo.
Aeri estapeia o ar, rindo em puro deboche.
Minha esposa cessa a risada, formando um beicinho na sua atual expressão irritadiça.
— Aconteceu só uma vez!
A Alfa se defende, lançando uma almofada na chinesa.
— Bom... É melhor darmos início ao almoço! Faltam poucas horas para os convidados chegarem.
Yizhuo se levanta, arregaçando as mangas da jaqueta.
— Vai lá, delícia!
Aeri estapeia a bunda da mulher baixinha que seguia a Karina no sentido da cozinha.
Poderíamos conversar, conforme observamos as duas Alfas na cozinha. A sala não possui divisão nesses cômodos, na verdade, a casa toda é aberta. Preferimos esse sistema por julgarmos ser mais confortável, além de oferecer uma noção melhor de espaço.
— A Yizhuo fica tão sexy cozinhando...
Minha amiga suspira pesado, cruzando as pernas.
— Isso são os hormônios falando mais alto!
Comento risonha, porém, observo de relance minha esposa e concordo com a teoria da outra Ômega.
Karina usava um short jeans e uma blusa solta de botões, os primeiros encontravam-se abertos, por isso, eu poderia admirar suas clavículas saltadas de longe. Sempre achei uma das partes mais sensuais nela. E devido a esses pensamentos, imitei a ação da Aeri, também cruzando minhas pernas.
— Por tocar nesse assunto...
Giselle se aproxima, falando bem baixo.
... — Eu nunca me senti tão sedenta por sexo quanto agora! Essa gravidez está literalmente me deixando louca.
Minha amiga se abana, soltando uma lufada de ar.
— Te entendo, amiga. Esses dias, eu praticamente ataquei a Karina no carro mesmo.
Confesso sincera, utilizando o apropriado tom de voz baixo.
Viramos para olhá-las, vendo as duas entretidas no preparo dos pratos. Continuamos conversando animadamente, e quando se aproximou do horário marcado, eu e Karina subimos ao nosso quarto, no intuito de nos trocarmos.
Escolhi um vestido branco de flores amarelas estampando o tecido solto, pois queria esconder a gravidez por um breve momento.
Esse almoço serve para reunirmos nossas famílias que há tempos não víamos. Tenho certeza que Karina ficará muito feliz em rever uma pessoa que permanecia longe a mais de um ano.
Falando nela, a Alfa saiu do closet devidamente pronta. Observo sua figura de cima a baixo, mordendo o lábio inferior. Ela trajava uma camisa social dobrada na altura dos cotovelos, a calça apertada realçava suas pernas, apenas o tênis Converse era a única peça descontraída, e complementando o conjunto inteiramente da cor branca, ela optou por usar um cinto marrom.
— Você está esplêndida, Snow.
Ela segura uma das minhas mãos, plantando um longo beijo no dorso.
— Igualmente, meu amor.
Ajeito a gola da sua camisa, sorrindo contente pelos seus gestos tão carinhosos.
— Não ganho nem um beijinho?
Jimin sorriu ladina, colidindo nossos corpos ao me puxar pela cintura.
— Somente um beijo e nada mais!
Aplico uma palmada no seu ombro, apreciando a Alfa rir divertida.
— Prometo!
Ela chega mais perto, esfregando nossos narizes.
Seus lábios pintados de vermelho cobrem os meus, apoio as mãos nos ombros da mais alta, movendo a cabeça ao moldar o ritmo lento e envolvente do beijo. No momento que sua língua se enrosca na minha, meu corpo todo se arrepia. Karina comandava o beijo, este que foi tornando-se cada vez mais sedento. Cravo as unhas na sua camisa ao senti-la apertar minhas nádegas, ao mesmo tempo, que ela suga meu músculo molhado, ecoando um pequeno som similar a um baixo estalo.
— Você prometeu...
Digo após cessar o beijo, respirando ofegante.
— Desculpa, é impossível resistir a minha maravilhosa esposa.
Karina sorri, segurando minha bochecha e esfregando o polegar, o que tinha um anel prateado, em minha pele suavemente.
Instintivamente fecho os olhos, sorrindo e aproveitando o doce afagar, descansando o rosto contra sua mão macia.
— Vamos descer?
A Alfa pergunta assim que abri os olhos, correspondendo um beijo na minha testa.
— Primeiro as damas.
Brinco improvisando um gesto cordial, enquanto segurava o riso.
— Sendo assim...
Karina, a princípio, sacode os ombros, porém, logo depois segura meu corpo em "estilo noiva", caminhando para o lado de fora do quarto.
— Yoo Jimin!
Repreendo-a assustada, mas começo a rir pela sua expressão vitoriosa no rosto.
— Ooohh, casal!
NingNing disse pretensiosa, observando Seulgi colocar-me de volta no chão.
— Vocês são tão melosas que me sinto ainda mais gay!
Rimos por conta do comentário da Aeri, entretanto, paramos ao ouvir a campainha tocar.
— Deve ser eles! Lembram-se, né? Nada de comentar sobre nossas gravidezes, essas novidades serão uma surpresa antes do almoço.
Digo exclusivamente para as Alfas, estas que se entreolham e acenam em concordância.
Ajeitei o tecido do vestido no corpo, reparando se conseguia esconder a barriga. Notando tudo em ordem, ando a passos ansiosos no sentido da entrada, abrindo a porta cuidadosamente.
— Minha linda filha!
Mãe Jieun é a primeira a se jogar nos meus braços, sorrindo tão amplo que seus olhos sumiram do rosto.
— Quanto tempo, mãe!
Retribuo na mesma intensidade, tomando o devido cuidado para não imprensar minha barriga nela.
— Estamos com saudades das suas visitas lá em casa.
Abraço de lado minha Omma Taeyeon, pois ela segurava uma travessa nas mãos.
— Perdoe-me minha ausência, os assuntos da Empresa andam a todo vapor ultimamente.
Convido-as para entrar, conforme justificava o tempo que passei longe.
Decerto, não era mentira. Contudo, estarei muito mais feliz em anunciar que o principal motivo ocorreu em relação à adaptação da casa ao bebê. Karina está tão ansiosa que já ligou para Arquiteta Jennie, uma renomada profissional, diga-se de passagem, na intenção de criar um futuro novo quarto pertencente à criança.
— Aí estão as melhores sogras do mundo!
Karina vem toda sorridente abraçar minhas mães, ato no qual tirou um sorriso emocionado de mim.
— Karina, meu anjo! Sentimos tanto sua falta!
As Ômegas disseram entusiasmadas, imediatamente o rosto da minha esposa foi coberto de beijos carinhosos nas suas bochechas cheinhas.
A relação delas é tão boa que no início tive até ciúmes. Karina tornou-se minha primeira e única namorada desde meus 15 anos, e claro, participou das minhas primitivas experiências em absolutamente tudo, inclusive, andar de bicicleta num lindo dia ensolarado.
— Trouxemos a deliciosa torta de limão da senhorita Kim Jieun!
Taeyeon balançava a travessa, exibindo a linda torta confeitada.
— Vejo que não sou a única com dotes culinários por aqui.
NingNing comentou do sofá, esticada a vontade no estofado, tendo uma Giselle manhosa recostada no seu peito.
— Oh, querida! Certamente os seus são incomparáveis.
Mãe senta-se perto do casal, engatando um animado diálogo.
Mais uma vez, a campainha tocou estridente, então meu sorriso se estende de orelha a orelha por ter uma breve noção de quem são.
— Amor, pode atender? Vou guardar a torta na geladeira.
Arrumo uma desculpa, pegando a sobremesa das mãos da Taeyeon que ia guardá-la, deixando minha mãe confusa.
— Claro, Snow!
A Alfa levanta-se, atendendo meu pedido.
5, 4, 3, 2, 1...
Conto mentalmente, interpretando meu papel ao fazer o que mencionei.
— Não acredito! Mamães? Heeseung?!
A voz surpresa da Karina fez-se presente, extraindo um sorriso satisfeito de mim.
— Surpresa!!
Os três gritaram juntos, dando um abraço coletivo numa Karina estática.
— M-mas nossas mães não tinham tirado férias em Paris recentemente? E você, Heeseung, não estava numa missão em Israel?
Ela apontava confusa, entreabrindo a boca em total deslumbramento.
— Espero que tenha gostado da surpresa, Blue.
Enlaço a cintura da Alfa, aplicando um beijo na sua bochecha.
— Winter nos ligou e pediu que comparecêssemos a esse almoço especial, por isso, pegamos o primeiro voo de volta a Seul.
Minha sogra Seulgi diz no seu típico timbre tranquilo, depositando as mãos nos bolsos frontais da calça social.
— Sabe que te amamos muito e fazemos de tudo para reencontrá-la sempre que possível.
Irene sorriu emocionada, acariciando o rosto da filha.
— Obrigada pela surpresa, vocês são os melhores!
Karina tinha um sorriso gigante no rosto, o que automaticamente me fez sorrir também.
— E eu voltei à base central de Seul para coletar informações dos meus colegas em missão...
O Beta alto, vulgo irmão da minha esposa, esclarece contente, levantando Seulgi do chão num abraço apertado.
... — Senti tanto sua falta, maninha!
Ele saltitava eufórico e sacudia o corpo dela, arrancando risadas de todos na casa.
Yoo Heeseung é um Beta, assim como a mãe Irene. Admiro a força de vontade do rapaz, pois sendo dessa classe considerada inferior, conquistou um lugar de respeito nas Forças Armadas. Ele é do Exército, atuando na área de Tecnologia, e digo que não foi nada fácil alcançar tal patamar dentro de um meio dominado por Alfas.
As mães da Karina também trabalham numa Empresa, só que do setor da Moda. Irene é uma Modelo conhecida da Vogue e Seulgi a melhor Fotógrafa que já conheci, a Alfa serena nos deu de presente um belíssimo álbum de casamento feito por ela mesma.
Nessa altura, todos conversavam animadamente no sofá, cada convidado espalhado nos dois móveis presentes na sala. Todo mundo se conhecia, fiquei em paz ao ver a harmonia na qual nos encontrávamos.
— Pessoal, antes do almoço, queríamos dar duas grandes notícias a vocês...
Seguro a mão da Karina, entrelaçando nossos dedos.
... — De tantos acontecimentos memoráveis nas nossas vidas, sem dúvidas, esse é o melhor presente que ganhamos até então. Viver ao lado da Karina trouxe diversos momentos inesquecíveis, mas após sabermos essa notícia, percebi que posso ser ainda mais feliz com ela...
Os convidados permaneciam atentos ao meu discurso, qualquer um podia notar o quanto estavam ansiosos.
... — Nós, por coincidência na mesma época que a Aeri e NingNing, teremos um bebê!
Anuncio, contemplando os sorrisos crescerem pouco a pouco.
— Vou ser titio!
Heeseung levanta de repente e grita, em seguida, seu rosto é coberto por lágrimas de alegria.
— E eu serei a vovó mais conservada da Coreia!
Irene faz uma dança estranha com as sobrancelhas, gerando risadas pelo ambiente.
— Impressionante! As duas juntas?!
Seulgi, que sentou no braço do sofá, abriu a boca em descrença.
— Eu sei, é bizarro! Nunca pensei que nossa amizade seria tão grudenta a esse ponto.
NingNing alfinetou risonha, mas sem soar de maneira maldosa.
— Na próxima vez a que viermos visitá-las, nós duas e suas mães, faremos um dia de compras para os bebês dos casais.
Irene sugere, indicando elas, Taeyeon e Jieun.
— Hey! Por que não fui incluído nisso?
Heeseung cruzou os braços fortes acima do peito, formando um bico.
Os irmãos Yoo são tão parecidos na birra...
Mordi o lábio inferior para prender uma risada.
— Está bem, pode participar também!
Irene revira os olhos por conta da indignação do mais velho.
— Yes! Finalmente posso comprar aquele velocípede turbinado do Batman!
Ele comemora, divagando em voz alta.
— Pessoal, não precis-
Karina ia dizer, porém, foi interrompida sem querer.
— Amei a ideia!
Jieun bate palminhas, animada devido à ideia de passar um dia inteiro no Shopping realizando compras dedicadas a isso.
Se tem algo que Mom ama mais do que comprar roupas, com certeza em segundo lugar, vem a chance de pagar um valor absurdo em coisas para bebês. O cartão de crédito da Taeyeon que diga.
Tal fascínio veio desde que ela ficou grávida, obrigando Omma rodar a Coreia junto a ela, na busca dos melhores produtos para mim e Lalisa, minha irmã gêmea. Infelizmente ela não pôde comparecer por conta do atual Dorama em gravação, entretanto, fiz questão de contá-la a novidade por vídeo-chamada no dia sucessor a descoberta. Depois da Karina, Lisa tornou-se a segunda pessoa a descobrir essa novidade.
— Winter está com uma barriga linda, vejam só!
Giselle pediu que eu me erguesse do sofá, em seguida, os convidados se aproximaram, percebendo a mediana saliência.
— Vocês são as grávidas mais lindas do mundo!
Os orbes castanhos de Irene brilhavam de emoção, certamente seus filhos puxaram sua característica emocional.
Eu e Aeri sorríamos a cada comentário regado de amor, principalmente ao presenciar as futuras mamães Alfas tão alegres com o ocorrido.
— O que precisarem, contem conosco.
Taeyeon disse de maneira gentil, esbocei um sorriso quando Jieun deu um selinho carinhoso nela.
— Exatamente, estaremos aqui para o que for.
Seulgi complementa, acariciando o braço da filha.
— Muito obrigada! Esse momento é extremamente importante para nós.
NingNing saudou uma reverência respeitosa, a chinesa sempre demonstra seu lado gentil.
Sabe aquele momento no qual você se sente praticamente completa? Era exatamente desse modo que me senti ali, no meio das pessoas que tanto amo. Secretamente desejei que todos eles, incluindo os familiares ausentes, fizessem parte desse episódio tão especial. A família, mais do que nunca, está quase preenchida. Aliás, certo pequeno indivíduo chegará para adicionar uma parcela de felicidade em nossas vidas, sendo, portanto, exatamente aquilo que faltava.
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