Capítulo 1 - Primeiro Mês (Apetite Sexual Excessivo)
Boa Leitura e não se esqueçam da ⭐, já volto.
POV's Winter
— Anda logo, Karina! Vamos nos atrasar para a consulta!
Grito dos primeiros degraus da escada, bufando impaciente.
No andar superior, mais precisamente no quarto, ouço seus passos pesados correrem apressados. Um baque alto veio lá de cima, seguido de um xingamento.
— Ai, porra! Minha testa!...
Karina choraminga manhosa, o que fez meus olhos revirarem automaticamente, ela bate o próprio recorde, todos os dias, em ser desastrada.
... — MIN! Por que essa porta desgraçada do armário do nosso closet abre para baixo?
— Não sei! Liga para Arquiteta Jennie Kim e pergunta!
Respiro fundo, massageando as têmporas.
— Achei!
Ela grita eufórica, descendo as escadas, correndo igual costumeiramente insiste fazer.
— Não corra ao descer!
Aplico um tapa forte no seu braço assim que ela passa por mim, em resposta, Karina contorce o rosto numa careta de dor.
— Tem razão, preciso me educar e dar bons exemplos para o bebê.
Sorrio com seu comentário, apesar de ser idiota, minha esposa é adorável na maioria das vezes.
— Daqui a pouco, a Minatozaki vai começar a ligar se nos atrasarmos.
Sigo apressada em direção ao carro, Karina se certificou que irá dirigir no tempo da gestação.
Entro no veículo, acomodando-me no banco do carona. Espero Karina entrar, depois coloco meu cinto de segurança. A mais alta verifica se estou bem presa, a seguir, prende o próprio cinto, ligando o automóvel.
— Rina, ligue o ar-condicionado. Estou morrendo de calor!
Abano meu rosto com as mãos, soltando uma lufada de ar.
Karina liga o ar, direcionando melhor para minha direção. Ela anda preocupada com tudo, inclusive, questões relacionadas à minha segurança, e consequentemente, a do bebê também. Ainda é muito cedo para isso, porém, quando Karina coloca uma ideia na cabeça, ninguém é capaz de dizer o contrário.
— Relaxa, amor! Vamos chegar a tempo, fique tranquila. Tente não se estressar à toa, pode fazer mal para o bebê.
Karina comenta cuidadosa, saindo da garagem e dirigindo calmamente pelas ruas.
Pelo menos, a Alfa está mais atenta ao trânsito, algo em que ela deixava de fora antes. Tanto que uma vez, Karina me deu um tremendo susto no dia que bateu com o carro e parou no Hospital. Felizmente, o resultado foi apenas um braço quebrado e alguns danos no veículo. Conforme divagava, observando a paisagem, mal notei que havíamos chegado a Clínica.
Adentramos rápido o consultório, após guardar o carro na vaga, conseguindo chegar bem a tempo do horário marcado. É essencial o acompanhamento de um profissional Obstetra, em especial, nos primeiros meses da gravidez.
Falando nisso, desde que Karina soube do ocorrido, nossa relação que já era ótima torna-se cada dia melhor. Ela está mais presente dentro de casa, preocupada com assuntos que deixava de lado, nos quais inúmeras vezes me irritavam por conta do seu jeito desleixado, e claro, devo ressaltar o desempenho da Alfa no sexo.
É óbvio que amo suas atitudes selvagens na cama, mas também senti falta de fazer amor com minha esposa, de uma forma mais intensa e entregue. Lembrando-me da noite anterior, do sexo regado a quatro orgasmos consecutivos, retribuídos exclusivamente para mim, acabo soltando um suspiro pesado, sentindo o corpo esquentar. Pigarreio nervosa, não era hora de pensar nisso, enquanto estou sentada ao lado da minha esposa, aguardando na recepção nossa vez.
— Winter! Que felicidade em revê-la!
Dra. Minatozaki Sana surge diante de nós, sorrindo simpática Sana é uma amiga de longa data, nos conhecemos durante o período da infância e a considero basicamente minha irmã mais nova. Com certeza, logo nessa época importante da minha vida, não poderia esquecer-se dela, uma das melhores Médicas desse ramo.
Levanto-me da cadeira e a abraço apertado. Após nos separarmos, Sana distribuiu o mesmo cumprimento, sorrindo animada por finalmente rever a "famosa" irmã de consideração da esposa.
— Venham até minha sala. Estou ansiosa para saber mais sobre sua gravidez, Unnie!
Seguimos a mulher de cabelos castanhos curtos, entrando na sua sala organizada.
Observo tudo completamente encantada. O ambiente é cheio de brinquedos por toda parte, as paredes em tom pastel amarelo e o piso branco polido, além dos desenhos que enfeitam pontos específicos do consultório, feitos para distrair as crianças agitadas na hora da consulta.
— Já podemos fazer a ultrassonografia?
Karina mal senta na cadeira e lança a pergunta, tirando uma risada de Sana.
— Calma aí, mamãe Alfa! Só é possível ouvir os batimentos cardíacos e descobrir o sexo do bebê, quero deixar claro que precisamente, ao completar quatro meses. Damos esse intervalo de tempo para obter resultados mais concretos.
Escutamos atentamente a Doutora, acenando em sinal positivo, quase que simultaneamente.
— Bom... Aqui estão os exames que você me pediu, comprovando as espécies definidas de cada uma.
Entrego um envelope fechado em suas mãos, vendo-a abrir e passar os olhos rapidamente na folha.
— Estudarei com mais calma depois, assim fica fácil de tentar adivinhar a espécie do bebê.
Sana guarda de volta, depositando na gaveta da sua mesa.
— Como funciona o Teste Genético?
Minha esposa indaga curiosa, remexendo-se agitada na cadeira.
— Irei comparar a grade genética das duas, após esse processo, determinamos o cruzamento do material genético. De acordo com a possível combinação do DNA, teremos uma breve ideia de qual será a espécie do bebê.
A Doutora explicava paciente, ajeitando os óculos sob o dorso nasal.
— O quão importante é esse fator?
Eu realmente não ligava para isso, mas a pergunta que fiz, ocasionou um suspiro preocupado na Sana.
— O desenvolvimento de um Alfa, Beta ou Ômega são completamente diferentes uns dos outros. Gerando um Ômega, por exemplo, é mais tranquilo do que carregar um Alfa no ventre. Um Beta transforma-se numa gravidez de pouquíssimo risco, sendo a única com 99% de probabilidade de sucesso. Devemos acrescentar a possibilidade de ser gêmeos, o que resultam cuidados literalmente duplicados.
Sana comenta gesticulando, e a palavra "gêmeos" faz Karina arregalar os olhos e perder a coloração natural do rosto.
— G-gêmeos?!
A Alfa gagueja aflita, passando a mão na testa, secando o suor que escorria.
— Sim, Yoo. Embora seja raro, é provável que aconteça. Se for de espécies diferentes, precisamos ter ainda mais cautela, mesmo que seja uma chance acerca de um milhão.
Sana disse num tom divertido, provavelmente, estava amando assustar a Alfa.
— Nem brinque com isso, Minatozaki!
Resolvo interrompê-la, sei que minha Dongsaeng adora provocar de propósito a Karina.
— É brincadeira!...
Sana força uma risada cômica, fazendo minha esposa rir nervosa.
... — Quer dizer... Pode acontecer, no entanto, há porcentagens mínimas.
Karina cessa a risada na hora, engolindo em seco.
— É normal sentir cólicas? Ultimamente, elas apareceram como se fosse ao ocorrer o ciclo menstrual.
Karina vira a cabeça bruscamente em minha direção, já que escondi essas dores dela.
— Snow! Devia ter me contado!
Ela cruza os braços, esboçando um bico insatisfeito.
— Sabia que ficaria preocupada, Blue. E não é nada grave, né, Sana?
Coloco uma mão na sua perna, iniciando um afago carinhoso.
— Exatamente, Winter. Recomendo medicamentos naturais, ou seja, chás e sumos de ervas colhidos recentemente. Caso as dores continuem, por favor, me avisei que irei providenciar um remédio específico.
A Doutora anotava o aviso numa prancheta.
— Pesquisei e descobri que cada mês de gestação, a mulher sente alguma necessidade em especial. Isso é verdade?
Inclino a cabeça levemente para o lado, é interessante ler artigos desse tipo, e minha pergunta veio por conta de certas dúvidas que ainda tenho.
— Digamos que é o assunto mais divertido!
Sana ri anasalado, pegando uma folha de papel colorida em sua mesa, em seguida, estica para mim.
Pego o papel, lendo curiosa uma listagem que recitava todos os meses da gravidez. O primeiro tópico é deveras interessante, pois cada mês contava como uma necessidade vivenciada no período de gestação.
— Apetite Sexual Excessivo?
Um sorriso malicioso brota em minha face, enquanto Karina cora ao meu lado.
— Essa questão faz muito sentido, se pararmos para pensar. O Cio acontece de 2 em 2 meses, e no percurso da gravidez, ele cessa de súbito. Justamente, por esse ciclo ser interrompido, o corpo da Ômega sente falta da libido liberada pelos feromônios, causando uma ansiedade maior por querer se saciar. Não é o mesmo que o Cio em si, e sim a falta dele, entenderam?
— Realmente, faz muito sentido.
Karina levanta as sobrancelhas, pensativa.
— Apenas se certifique de não gozar dentro dela, Karina. Tomem as devidas precauções.
Sana ri maldosa, distribuindo uma piscadela sacana.
A Alfa afundou na cadeira, completamente vermelha de vergonha. A Doutora Beta gargalhava divertida, contagiando-me de imediato.
— Falando nisso... Por que a gravidez aconteceu justo agora? Sendo que fizemos sexo sem proteção outras inúmeras vezes.
Karina pigarreia e se recompõe, ajeitando a postura na cadeira.
— Em que posição vocês estavam?
A Médica perguntou casual, como se estivesse falando do tempo lá fora.
— O-o quê?
O rosto da minha esposa voltou a ficar vermelho vivo.
— Eu disse... Qual posição? Em pé? De lado? De quatro? Você por cima ou a Minjeong?
— Sana Minatozaki!
Repreendo a mais nova, não resistindo em emanar uma gargalhada incrédula, logo cubro minha boca na intenção de abafar o som.
— Hey, não me olhem assim! É necessário saber! Se o nó acontecer quando a intimidade da Ômega estiver numa posição favorável a ser totalmente preenchida, então a gravidez surge.
Sana disse com dificuldade, rindo alto da expressão de choque da Karina, parece até que ela nunca havia pensado nessa possibilidade.
— C-chega... Assim a Karina sai daqui traumatizada!
Abano o rosto, puxando o ar necessário.
— Aaahh... Yoo! Que saudade de te perturbar! Vou amar ser a Obstetra, e futuramente, Pediatra do seu bebê.
Tirando os óculos do rosto, Sana limpou as lágrimas de tanto rir.
— Mais algum cuidado que devemos tomar?
Estando tranquila, dobro as mãos sobre meu colo.
— Evite usar cosméticos agressivos, como máscaras de limpeza facial, maquiagem pesada e produtos químicos no cabelo, incluindo, tingir os fios.
Sana adverte usando certo timbre sério, já que é provável que muitas mulheres, julguem ser desnecessário obedecer a esse alerta.
— É o de menos, detesto mudar a cor natural dos meus fios.
Faço uma careta torta, pois a vida inteira, eu só descolori uma única vez o cabelo.
— Isso foi uma indireta?
Karina questiona séria, expressando uma carranca no rosto.
— Claro que não, amor! Você fica linda de qualquer jeito.
Beijo sua bochecha, conseguindo desfazer sua expressão zangada.
Se ela soubesse o quanto a Ning zoa seu cabelo...
Penso distraída, prendendo o riso.
— Você pratica alguma atividade física, Minjeong?
É incrível como Sana se transforma numa profissional capacitada quando está exercendo suas funções, nem a enxergo sendo a mulher bobona que geralmente é.
— Gosto de exercícios tranquilos, por isso, faço só Yoga.
— Ótimo! Continue praticando, será excelente para o bebê.
Ela comenta animada, recitando que é necessário acompanhar a Yoga por todo o período.
— Incluindo o último?
A pergunta vem da Karina, quero destacar, a Alfa está tremendamente fofa por apresentar tanta cautela nas mínimas coisas.
— Especialmente no último. Apenas evite movimentos bruscos, Kim...
Aceno positivamente, imaginando que Karina ficará de olho em mim.
... — Mais alguma dúvida, mamães de primeira viagem?
A japonesa questiona, voltando à pose divertida, encarando-nos por cima dos óculos, terminando de fazer as anotações na folha na qual arrancou à parte.
— Todo mês a Winter precisa voltar aqui, certo?
Karina captura a folha estendida, lendo cada linha com atenção.
— Sim, Jimin. De preferência que venha junto, é um momento do casal único e especial.
O sorriso sincero da Karina nos contagia, desde sempre ela apoiou nossa relação, e acredito que também está sendo um momento especial para a Minatozaki.
— Obrigada por tudo, Sana.
Agradeço-a sorrindo abertamente, então logo nos abraçamos, prometendo voltar caso qualquer acontecimento anormal ocorra.
Partimos rumo ao nosso lar, conversando sobre o que aprendemos no consultório da Doutora Minatozaki Sana. Karina acabou revelando que está pesquisando mais a fundo, arrancando um sorriso meu por sua dedicação. A Alfa seguiu o caminho inteiro tagarelando, dizendo o quanto quer que o bebê se pareça comigo, alegando que sou a mulher mais linda do Universo. Esse comentário fez-me corar igual uma adolescente boba que recebeu um elogio.
Como se não bastasse tamanha fofura, sorri emocionada quando Karina disse que não se importava com o sexo do bebê, muito menos qual espécie será, o que vale de verdade, segundo suas palavras, é que o bebê nasça saudável, cresça sendo amado como ele é, e principalmente, mostre ao mundo que ele é o fruto do amor no qual plantamos.
Semana Seguinte
Respiro fundo, fechando os olhos e inclinando o tronco para frente, mantendo as pernas abertas. Vou me agachando gradativamente, apoiando o peso com as palmas das mãos no tapete, empinando apenas o quadril para o alto, mantendo a coluna esticada. Tento permanecer na posição intitulada "Cão Descendente" por 5 minutos, sentindo o corpo trabalhar e relaxar os músculos tensos.
De repente, sinto o aroma familiar de abacaxi com menta: o cheiro da minha Alfa. Sorrio de lado, pois consigo perceber seu olhar felino sob mim, analisando-me com gana.
— Aproveitando a visão?
Abro os olhos, desfazendo cuidadosamente a posição.
Coloco-me em pé, vendo Karina encostada no batente da porta feita de vidro, parte exclusiva da nossa Academia particular.
A mais alta adora se exercitar, e eu adoro o quão deliciosamente seu corpo é forte nas proporções certas.
A visão mais linda de todas, com certeza, é ver a Alfa dançando. Karina tornou-se com certo tempo de treinamento uma Dançarina excepcional, aprendendo a maioria dos passos sozinha em casa, ou assistindo algum tutorial na Internet. Poucas vezes a Karina visita o Estúdio do seu melhor amigo Jimin Park.
Mantenho o sorriso ladino, criando uma ideia mirabolante em minha mente perversa.
— Não sabe o quanto...
Ela sussurra rouca, estando sensual com sua blusa branca sem mangas e calça moletom cinza.
— Venha aqui me ajudar.
Chamo-a, ondulando o dedo indicador, lançando um sorriso sedutor proposital.
Karina se aproxima como se estivesse hipnotizada, e conforme andava, desço o olhar pelo seu corpo, notando o membro duro no tecido fino da calça, seu grosso volume marcado no algodão. Suspiro audível e viro de costas, repetindo a posição na qual fazia agora há pouco.
— Segure minha cintura, Rina.
Assim que suas mãos seguram essa área, sinto um arrepio ultrapassar cada partícula do meu corpo.
Querendo instigar a mais nova, encosto o lombar empinado no seu quadril, iniciando um roçar discreto. Emano uma risada maliciosa, pois o pau da Alfa estava completamente duro de excitação. Aproveito o tecido colado da minha calça legging para estimular seu membro, tendo que segurar meus próprios gemidos por conta do atrito delicioso.
— Miinjeon...
Sua advertência parecia um gemido aflito, o que me causou um pulsar no meio das pernas.
— O que foi, Yoo? Pensei que apreciasse a Yoga.
Solto uma risada erótica, prendendo o lábio entre os dentes quando senti uma investida firme do seu quadril contra o meu.
Forço o corpo para frente e pairo de vez no chão, posiciono-me de joelhos sob o tapete. Não suportando tanta excitação que queimava meu corpo, e fora minha intimidade molhada pulsando em agonia, abaixo as calças e cueca da Karina de uma vez, soltando uma lufada de ar, ao ver seu pau ereto pular pra fora.
— Já está assim tão dura, amor?
Resolvo provocá-la, distribuindo pequenas lambidas na sua glande rosada.
— Me chupa logo, Winter, por favor...
Karina franze as sobrancelhas, pedindo ofegante e desesperada.
Seguro em sua extensão, olhando-a no fundo dos olhos, enquanto passeio com minha língua desde os testículos até o topo, contornando a parte sensível ao rodear com a língua pra fora. Minha mão massageava firmemente, acariciando num ritmo de vai e vem. Quase não consigo fechá-la por inteiro devido ao grosso volume do seu membro.
— Merda!!
A Alfa xinga entredentes, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás.
Envolvo os lábios apenas na sua glande, sugando levemente a área, arrancando da Karina um gemido arrastado. Sinto-a descansar as mãos entre meus fios, afagando o couro cabeludo, conforme acomodo seu pau na minha boca. Retiro a outra mão do chão e levo-a em direção a sua coxa, fincando as unhas e arranhando a pele, movimentando a cabeça para que Karina entre mais fundo, ao ponto de senti-la na garganta por conta do seu grande tamanho.
— A-aahhh! Win...
Karina gemia sem pudores, começando a movimentar o quadril contra minhas sucções.
Ela agarra meus cabelos com força, segurando em punhos, estocando cada vez mais rápido. Solto um gemido abafado, fechando a boca no membro e usando a língua como forma de estímulo, masturbando o que não consigo engolir. Um filete de saliva escapa no canto da minha boca pelos seus movimentos bruscos, gerando uma excitação fora do comum em mim, e logo sinto minha lubrificação escorrer no meio das minhas pernas, o pulsar incomodando por estar vestindo essa calça justa no corpo.
— Ooohh, Minjeong!!...
Karina chama meu nome de maneira arrastada, seus olhos puxados enevoados e semicerrados, demonstrando nas íris escuras certo brilho de pura luxúria.
... — Amo tanto essa sua boca fria...
Ela ri sacana, mordendo o lábio inferior, gemendo num timbre falho e rouco.
Abro a boca o máximo que consigo, permitindo-a dar investidas profundas na minha garganta, com minha língua executando movimentos precisos, acariciando o membro que entra e sai. A mais alta segura no meu maxilar, tremendo o corpo em espasmos, liberando vários jatos de gozo. Concentro-me em engolir tudo, pois o gosto do esperma é da mesma essência que seu aroma natural, ou seja, torna realmente apetitoso de provar.
Ela se afasta, respirando descompensada e um pouco suada. Passo o polegar pelo canto da boca, limpando o líquido que vazou dali, em seguida, começo a chupar o dedo, fechando os olhos em deleite ao apreciar seu gosto. Karina pareceu gostar da ação, pois ficou excitada na mesma hora, e seu pau que ainda estava duro, expeliu uma pequena quantidade de pré-gozo.
Ergo meu corpo do chão, retirando completamente minhas roupas, livrando-me de peça por peça, sem desgrudar dos seus olhos nem por um segundo.
— Quero você gozando dentro de mim, então você vai-...
Sussurro algumas instruções em seu ouvido, tendo um vislumbre de um sorriso malicioso nela.
— Minha esposa é uma safada!
Karina declara risonha, arrancando o restante das roupas.
— Sei que você ama isso!
Pulo no seu colo, entrelaçando minhas pernas na sua cintura.
— Opa! Nada de movimentos bruscos, esqueceu?
Ela adverte num tom cauteloso, dando-me apoio ao segurar na parte de trás das minhas coxas.
— Preciso tanto de você, Blue...
Seguro em seu maxilar, puxando-a para um beijo afoito.
A Alfa corresponde o beijo igualmente afoita, começando a andar até o banheiro do local. Em meio aos beijos, mal percebi que já estávamos embaixo do chuveiro, apenas notei quando senti a água morna banhar nossos corpos colados. Karina gemia a cada vez que eu mexia minha cintura contra seu membro, ela em resposta, apertava a pele sensível, arrepiando meu corpo pelo toque firme das suas mãos.
Ela anda pra trás, encostando minhas costas na parede. Solto um gemido arrastado, sentindo-a me penetrar lentamente, iniciando movimentos lentos, porém, que me levam a um prazer delicioso, pois seu membro acerta pontos sensíveis no meu interior.
— J- jimin...
Finco minhas unhas nos seus ombros, ouvindo próxima do meu ouvido seus gemidos reprimidos.
— Huumm... W- winter...
A Alfa gemia em meio a uma tentativa falha de puxar o ar.
Suas estocadas certeiras, em forma de um rebolado hipnotizante, conduzem-me a beira do ápice. Descanso o rosto na curvatura do seu pescoço, descendo o olhar por suas costas definidas e a parte traseira arrebitada. Karina apoia uma das mãos no azulejo do box, metendo ainda mais firme.
— Aaahh, issoo!
Aperto as pálpebras fortemente, mantendo os lábios entreabertos, sem conseguir evitar os gemidos que saem.
Ao ouvir o gemido sôfrego dela, desmancho-me de prazer, segurando firme nos seus ombros. Karina tira seu membro rapidamente, descendo meu corpo do seu colo, logo ela começa a bombear o próprio membro, masturbando-se de maneira rápida. Não demorou muito para vê-la gozar, respirando aliviada assim que terminou.
Tomamos o banho de forma comportada, ensaboando o corpo uma da outra, eu e Karina i sempre tivemos esse afeto até na hora do banho. Agora, estou sentada com as costas apoiadas na banheira, que tem o chuveiro integrado à parte, massageando os fios sedosos da mais nova depois de aplicar o shampoo. Karina aproveitava como uma criança feliz, cantando alguma canção de olhos fechados. Meu sorriso se estende por presenciar a doçura da minha esposa, tenho certeza que ela será uma mãe extremamente carinhosa.
Banheiro da Academia
— Snow?
Ela pergunta, cessando a cantoria melódica.
— Diga, meu céu.
Continuo centrada no que estou fazendo, massageando seu couro cabeludo no processo.
— Acha que serei uma boa mãe?
Karina vacila um pouco ao terminar a frase, comentando baixinho.
Sorrio por conta dessa coincidência, parece que a Yoo realmente leu os meus pensamentos.
— Sabe ler mentes agora?
Digo num tom brincalhão, arrancando uma doce risada da Alfa.
— Talvez sim!
Ela conta convencida, remexendo-se inquieta.
— Ah, é? E no que estou pensando nesse exato momento?
Resolvo entrar na brincadeira, arqueando a sobrancelha quando Karina vira para trás.
— Que você tem a Alfa mais sexy da Coreia!
Karina esbanja seu sorriso largo, deixando seus olhos numa linha fina e as bochechas sobressaltadas.
— Com esse tufo de shampoo no cabelo, eu não teria tanta certeza...
Uma gargalhada desprende-se de mim, assim que vejo seu sorriso morrer, abrindo espaço para uma carranca adorável.
— É sério, Inverno!
Ela reclama ainda de cara fechada.
— Desculpa, Blue! É que amo ver essa sua carinha de ursinho bravo.
Aplico um selinho demorado nos seus lábios, suavizando sua expressão zangada.
— 'Tá! Mas me diz logo o que quero saber!
Karina mostra-se nitidamente ansiosa, pois ela sempre franze os lábios quando está assim.
— Ainda têm dúvidas? Jimin, você é a mulher mais doce e atenciosa que conheço, além de ser cuidadosa com quem ama...
Afago sua bochecha, ganhando um sorriso em troca.
... — Te garanto, será a melhor mamãe ursa desse mundo!
Sorrio largo, distribuindo vários beijos por todo seu rosto.
— Uau! Você sabe mesmo balançar o coração de uma mulher.
Rimos juntas, Karina nunca perde a chance de fazer piada de alguma coisa.
— Quem sabe é um dom.
Sorrio de lado, ficando de pé na banheira.
— Um dom bem perigoso, por sinal.
Ela repete a ação, indo em direção à área do chuveiro e ligando a ducha para enxaguar o excesso do shampoo.
— Agilize aquela devida higiene, farei isso no outro banheiro.
Pesco um roupão feito de algodão, cobrindo meu corpo, em seguida.
— Sim, senhora!
Karina manda um "joinha", distraindo-se novamente com alguma música que canta.
A suíte principal consegue ser ainda mais luxuosa, a casa foi inteiramente planejada por nós duas. Admiramos um design sofisticado, regado de elementos naturais, como por exemplo, madeira e pedras polidas, fora as plantas nas quais enfeitam a maioria dos cômodos.
[Banheiro da suíte principal].
Entro debaixo do chuveiro, lavando calmamente meu próprio cabelo. Assim que realizo tudo que preciso, saio do box, secando o corpo somente para passar um hidrante de blueberry.
Alcançando o quarto, locomovo-me rumo ao closet, ficando na ponta dos pés para pegar uma caixa preta e cinza na parte de cima, pertencente ao armário embutido.
Bons tempos em que usávamos tudo isso...
Sorrio sacana, emanando uma risada anasalada.
Ultrapasso a divisória, levando um susto quando vejo uma Karina sorridente, deitada de lado na cama espaçosa, apoiando a cabeça no punho fechado.
— Use e abuse de mim!
A Alfa deita-se de bruços, olhando-me em expectativa.
— Sendo uma Alfa, você até que gosta bastante quando te fodo por trás.
Digo maliciosa, depositando a caixa no baú a beira da cama.
— Minha Ômega sabe como fazer...
Karina vira-se de frente, por conta do ângulo, posso ver seu membro começando a enrijecer.
Ela inicia movimentos de vai e vem, esfregando a mão, enquanto me assiste abrir a caixa e retirar um strap-on de dentro do objeto guardado secretamente. Acoplo em mim, sorrindo por vê-la tão entregue, mordendo os lábios pela excitação.
— Fique assim, vou adorar presenciar minha esposa se sujando com o próprio gozo, enquanto fodo essa bunda deliciosa.
Minha voz sai rouca de tesão, então subo na cama, engatinhando em sua direção.
Fico de joelhos sob o colchão, segurando a base do pênis artificial, simulando uma masturbação.
— Me chupa.
Ordeno num timbre profundo, assistindo-a se levantar e parar na altura do meu quadril.
A cena na qual vejo diante de mim, manda algumas pontadas para minha intimidade: Karina estava com a língua pra fora, lambendo longamente a glande. Logo, a Alfa envolve o membro na sua boca, executando um movimento de vai e vem, chupando com vontade.
— Assim...
Assisto atenta, vendo-a ficar completamente dura, conforme recebe um aperto na nuca em decorrência das minhas mãos nessa área.
Karina não media esforços em querer me excitar, fazendo questão de permanecer vidrada em meus olhos.
— Agora deite como mandei.
Afasto-a pelos fios úmidos, sendo prontamente obedecida.
Não me importo de ser um pouco rude nessas horas, sei que Karina gosta de ser tratada desse jeito por mim.
Giro o corpo pra trás, pegando a embalagem do lubrificante e espalhando uma boa quantidade na mão. Passo por toda extensão do strap-on, depois aplico mais em dois dedos, penetrando-os na sua bunda que se contraiu pela invasão.
— Aahh, porra!
Karina jogou a cabeça pra trás, remexendo-se inquieta sob o lençol.
Começo a estimulá-la com uma mão, enquanto uso a outra para entrar e sair do seu interior. Nesse momento, a mais alta era uma mistura de gemidos e palavras desconexas, contraindo a musculatura definida do seu abdômen.
Karina tinha se acostumado bem com a invasão, rebolando contra meus dedos, como se estivesse pedindo por mais. Retiro-me cuidadosamente, encaixando meu corpo por cima do seu, apoiando as mãos ao lado do seu rosto corado e roçando o membro na entrada apertada.
— Winter... Por favor, me fode...
Karina estava implorando, contorcendo a expressão de prazer.
— Com prazer!
Mando um sorriso perverso, penetrando pouco a pouco, até estar completamente dentro dela.
O grunhido necessitado que Karina ressonou a seguir, foi o suficiente para que me sentisse totalmente encharcada. Retiro o membro quase que completamente, metendo outra vez de forma bruta, o que fez Karina revirar os olhos em êxtase.
— Caralho, Minjeong!
Ela xingava falho, arqueando o corpo e expondo seu tronco suado.
Dou investidas fortes, tendo minha esposa enlouquecida de tesão, contorcendo o corpo ao sentir as estocadas violentas, preenchendo o ambiente com o som do meu quadril indo de encontro a sua bunda, além da mistura dos nossos gemidos. Apoio a mão na sua cintura, indo mais rápido pela posição favorável, tendo o prazer de assistir meu pau ser engolido completamente por sua entrada apertada.
— Merda, Karina! Sua bunda é tão gostosa, poderia comer você assim todos os dias.
Declaro excitada, mantendo o olhar fixo na cena.
— M-mais rápido...
Ela enlaçou suas pernas na minha cintura, e automaticamente atendo seu pedido.
Estico a coluna, apoiando as duas mãos no quadril da Alfa que estava prestes a gozar. Seu pau encontrava-se inchado, a glande molhada pelo pré-gozo escorrendo, indicando o orgasmo próximo. Agora, seu corpo balançava a cada investida, contribuindo para ir mais rápido e fundo nela. Aliso sua barriga, arranhando o local logo em seguida.
Eu amava acordar no dia seguinte e ver o estrago que fiz no seu corpo, por causa da noite passada.
— Vem pra mim, Karina! Estou louca para te ver gozar.
Aperto um dos seus seios, massageando-o firmemente.
— A-aahh!!
Karina abriu a boca num "O" perfeito, expelindo sua porra em jatos longos.
Seu corpo tremia, conforme ela gozava forte, sujando o torso como imaginei que faria. Minha intimidade pulsava a cada gozo liberado, era maravilhoso proporcionar tanto prazer a alguém.
De súbito, Karina fica sentada na cama, puxando o lubrificando para si, com as mãos trêmulas.
— Agora é minha vez...
Ela falou decidida, estimulando o membro e espalhando o líquido nele.
Livro-me do strap-on, sentando nas suas coxas torneadas. Jimin penetra um dedo na parte de trás, rodeando-o por dentro.
— S-sem enrolar, Yoo...
Seguro nos seus ombros, mordendo o lábio inferior.
— Sempre apressada, não é mesmo?
Karina ri debochada, lançando aquele sorriso filho da puta de lado.
Puta merda, essa desgraçada é fodidamente sexy!
Resmungo perdendo a paciência, contrapondo-se ao meu próprio pensamento.
Sem rodeios, encaixo seu membro entre as bandas das minhas nádegas, sentando lentamente para evitar uma possível dor incômoda. Karina abraça minhas costas, mordiscando toda a área do pescoço, percebendo de imediato meu quadril se movimentar.
— Devo confessar que senti saudades disso...
Eu falava entre gemidos, tentando administrar bem esse prazer diferenciado, mas extremamente agradável.
— Eu também, se compararmos nossa vida sexual de agora, na adolescência parecíamos duas ninfomaníacas.
Karina solta uma risada, seguida de uma sequência de lufadas pesadas.
— Fale menos e fode mais, Yoo!
Repreendo, indo de encontro ao seu quadril rapidamente.
— Como? Assim?
Ela executa uma estocada forte pra cima, ocasionando um salto involuntário do meu corpo.
— Oohh!! Desse jeito...
Fecho os olhos, umedecendo meus lábios.
Karina acaricia meu tronco, passando as mãos pelas curvas existentes em mim, do modo a parecer estar pincelando minha pele com a ponta dos dedos. Um toque delicado e sensual, no qual transmite arrepios por onde seus dedos longos traçam.
— Você é perfeita, amor...
Karina confessa genuína, encarando no fundo dos meus olhos.
Abraço seu pescoço usando um dos braços, com a mão livre, enlaço nossos dedos, ritmando um vai e vem em harmonia com sua penetração.
— Eu amo quando você me faz sua, de todas as formas possíveis...
Acabo unindo nossas bochechas, abusando do timbre lento e sensual próximo do seu ouvido.
— Winter...
Karina acelerou as estocadas, metendo fundo, conforme meu corpo pulava em seu colo.
— Aaaww!!
Um gemido fino escapa, sua ternura em palavras e selvageria nos atos leva meu corpo a um estado de combustão incontrolável.
Minha esposa é viril no sexo, e meiga ao me elogiar, esse conjunto inusitado balançou o meu coração desde sempre. Qualquer mulher desejaria esse combo, que consiste em: receber prazer na cama e ganhar elogios sinceros.
— Perfeita...
Karina repetiu extasiada, abraçando fortemente meu corpo contra o seu, esmagando nossos seios.
Foi então que senti seu esperma me preencher, jorrando em mim, toda sua excitação. Apesar de estar cansada, Karina levou sua mão até minha intimidade, estimulando meu clitóris de maneira rápida e precisa, proporcionando tanto prazer quanto o que sentiu. Meu orgasmo veio intenso, arrancando suspiros pesados dos meus lábios inchados.
Eu respirava com dificuldade, tendo a consciência dela ainda dentro do meu interior, beijando lentamente minha clavícula.
— Terceiro Round na banheira?
Não sei de onde surgiram forças para essa proposta, só saiu naturalmente.
— Quer me matar?...
Ela ri divertida, contagiando-me de forma abobalhada.
... — Droga! Você sabe que jamais vou negar!...
Num ato cuidadoso, largo a posição que estávamos anteriormente, sendo pega de surpresa ao ter meu corpo suspenso em "estilo noiva".
... — Afinal, preciso realizar os desejos da futura mamãe.
Escancaro a boca, nitidamente surpresa pela ousadia.
Talvez, só talvez, Karina é mais esperta do que eu nem sequer havia imaginado.
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