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Quando a deidade branca ergueu diante de seus olhos o misterioso objeto que lhe fora dado por Erastos, houve um pequeno lapso de tempo até que compreendesse o que era.

Parecia uma pequena placa de aço dracônico... Na verdade, não havia nenhuma dúvida quanto a esse fato, ela era uma que jamais teria impressões equivocadas sobre esse assunto. O que, todavia, constituiu o motivo de sua breve hesitação fora justamente entender para qual fim aquele artefato serviria.

Mas então o objeto reluziu estranhamente a seguir, dando conta de que havia uma fórmula mágica ligada a ele que se ativara no exato instante em que ela o posicionara em frente ao rosto.

Alaya, que observava curiosa e bem de perto, fora a única a perceber a incongruência daquilo que se mostrava, mesmo porque sua posição a favorecia. Com efeito, na superfície daquele espelho o rosto projetado parecia cheio de desprezo e hostilidade, ainda que figurasse doce e gentil ao olhá-la diretamente, quase como se fosse outra pessoa...

- Pelos deuses! - exclamou Alaya. - Não é possível... - Murmurou ao mesmo tempo que transmitia toda sua tenção a Erastos através de seus olhos.

- Tu viste? Não é, humana insolente? - Disse a deidade observando-a com o canto dos olhos.
Erastos, entretanto, sequer suspeitava do que a princesa vira e também não ouvira as palavras que ambas haviam dito. Naquele instante, era como se tivesse sido hipnotizado. De maneira que também não pode perceber quando uma intensa luz explodiu na direção da jovem aslabadiana que no mesmo instante foi arremessada para o canteiro de lírios-da-lua.

Erastos, por sua vez, não podia se dar conta de que estava preso a uma ilusão . Na verdade, naquele momento a única coisa que permitiria a alguém enxergar o mundo real era o pequeno espelho em que a deusa contemplava seu verdadeiro rosto e não, evidentemente, o mesmo rosto que Erastos observava de seu ponto de vista, embora um que certamente ele bem conhecia.

*

No instante seguinte, uma brisa correu no meio do arvoredo, espalhando o cheiro doce dos delicados lírios-da-lua por toda clareira e soprando suas pétalas alviluzentes, que esvoaçaram com a semelhança de pequenas estrelas na penumbra, como uma graciosa visão do paraíso. E naquele momento, a bela deidade de vestido branco parecia feliz e encantada pelo objeto que recebera de Erastos.

E o jovem ghmane, filho de Gon, da aldeia de Mlaksīl, sentiu-se orgulhoso por ter atraído a atenção da ninfa que por muito tempo povoara seus sonhos. Sonhos que agora tomavam conta da realidade e se presentificavam.

"Deve ser uma miragem por tão bem corresponder aos meus mais loucos devaneios!" Pensou, entretanto, sem saber o quão próximo estava da verdade.

- És um homem interessante! Certamente és! - Disse a deusa, arrancando-o do breve transe. E aproximando-se um pouco dele, assumiu um ar circunspecto, como se buscasse memórias antigas. - Certa feita aprendi de um ser muito antigo e poderoso, que todavia não era contado como um entre os deuses... Aprendi desse ser que Aythir flui em tudo e tudo flui nele e, assim, tal como os deuses dele recebem seu poder, tudo abaixo o recebe como uma condição à existência. E o que sei é que alguns entre os seres debaixo por vezes se tornam receptáculos únicos desse poder por um mistério insondável. Eu conheci um com tal atributo certa feita e dele obtive essa rasa explicação que, no entanto, fora bastante esclarecedora uma vez que tal ser era fabulosa prova do que dizia. Embora eu não tenha desvendado as razões por trás disso, logo imaginei que, de algum modo, ainda nessa Gesta, haveria de surgir um ser dessa semelhança e que por ele o equilíbrio seria destruído apesar da vontade da deusa regente... Bom! Acho que o irrompimento destes seres raros, que todavia não são contados entre os deuses, obedece a algum propósito do Pai para manter seus mundos em transformação. Assim imagino e disso, como deusa, não me envergonho de ser ignorante.

Erastos, com efeito, não podia compreender o que a deidade queria dizer com tais palavras, mas julgava que pudesse falar dele, por esperança e por pretensão sua. E assim conjeturou:

- Diwanti, permita-me falar um pouco do que sei e talvez entre minhas palavras estejam as peças que faltam ao teu quebra-cabeça. Pois desde bem cedo, sinto o aythir que dimana das coisas e dos homens e, como jamais vi ninguém com tal atributo, imaginei sempre que estava destinado a algo de verdadeiramente grande... O encontro contigo certa ocasião corroborou essa ideia. Então quando me vi diante da possibilidade de forjar um objeto mágico, segundo o conhecimento que recebi de Isoutur, escolhi fabricar não uma arma... Bom! E por isso, estou forjando esse espelho, o Vedaya, como algo capaz de expor a verdade. Eu mesmo haverei de projetar minha imagem sobre ele de maneira que revele se por acaso sou o "receptáculo" do poder de Aythir que corresponda a estes dias de tua soberania. Não no intuído de destroná-la, minha senhora, mas de te servir!

- Bravo! Bravo! - exclamou a deidade batendo palmas como se se tratasse de uma garota humana entusiasmada. - Faça-o, valoroso ghmane! Estou ansiosa por saber se minhas considerações correspondem ou não aos fatos.

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