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- VII -

Daqueles sagrados lírios-da-lua Erastos colheu um ramalhete e com suas artes de magia fez das flores em guirlanda de aparência mais preciosa do que de diademas reais. E logo que se sentiu satisfeito com sua criação, o aprendiz dos Magos com ela adornou a cabeleira prateada da bela aslabadiana.

E nesse momento, totalmente envolvida pelos lampejos mágicos dimanados das mãos do jovem a sua frente, Alaya abraçou-o e, como em êxtase, esmoreceu entre os braços dele, que se reclinou propenso a beijá-la.

Lastimavelmente não era para esse destino singelo que fluíam as correntes das Gestas. Bom! E nem havia como dois pobres mortais terem conhecimento dessas coisas e nem tampouco de que mão divina se encarregava de escrever a farsa que encenariam. 

Num instante apenas, todo o Bosque de Kēndapradiz pareceu crepitar, como se chamas o tivessem tomado, mas estranhamente não havia fogo, nem fumaça e nem calor, mas, num movimento rápido, algo com a natureza de sombra e hostilidade correu pelos arredores daquela clareira, ocultando-se dos olhos de Erastos e de Alaya por trás da cerca de espessas árvores e, depois de circundá-los, um clarão se expandiu em raios brancos, cujas réstias se derramaram pelo arvoredo. E eis que no meio da luz se fixou um vulto de feitio feminino.
Alaya, tremendo de pavor, aproximou-se ainda mais de Erastos:

– Mestre, o que está acontecendo? – De certo que não haveria resposta àquela pergunta. Mesmo porque, quando ergueu seus olhos para fitá-lo, percebeu que o rapaz igualmente parecia admirado em contemplar a bela mulher de vestes alvas e ofuscantes e longos cabelos brancos. E ademais, e isso ela não pode compreender, os lábios dele se alongavam num sorriso misterioso. 


*


Ah, isso fora há tanto tempo! Quantos detalhes não devem ter se perdido desde então! E não houve, com certeza, ninguém para testemunhar esse acontecimento. Não entre os mortais pelo menos. Mas, mesmo assim, tal estória chegou até nós, uma de quando aquela deidade de cabelos ruivos tocou seus pés a primeira vez no chão estranho do mundo de Aldamā.

Nessa época era jovem e um tanto inocente. Por isso, reparara com curiosidade quase infantil que o solo simplesmente cedia sob seus pés, esfarelando-se, e era algo úmido e frio. Muito diferente do que aparentava quando o via de longe, de tão longe.

E tudo ali à volta era silencioso e escuro, constatou. Uma escuridão que se espraiava sem trégua até os horizontes longínquos. Aquele mundo deixado por sua irmã mais velha, entendeu logo de cara, não passava de uma imensa desolação. E por isso, ela era incapaz de entender por que do nada seu pai lhe entregara o cetro, símbolo de sua soberania, e a incompreensível ordem:

– Aythila, minha filha, vigie este dos mundos abaixo para que não pereça enquanto Aldamā, tua irmã e primogênita entre seus irmãos, dorme. Cuide de sua obra e dela, pois esta é a vontade daquele que existe além de todos os mundos. 

– Sim, meu senhor e pai! Eu o farei! – Foi sua resposta, certamente que fundada em completo desconhecimento do que haveria de fazer para cumprir sua insólita missão.

Na escuridão, brilhou em vermelho os raios do único satélite a ser visto no céu noturno e os cabelos ruivos da bela deidade esvoaçaram no ar espalhando uma brisa insistente que fez as folhas das velhas árvores e dos arbustos baixos farfalharem por todo o mundo, numa sinfonia que perturbou aquela noite sem fim.

Então subitamente ela ouviu um grande ruído, algo como o som dos trovões e a terra como que chacoalhou sob seus pés descalços e agora sujos de terra. E aquele terrível estrondo se repetiu e repetiu cadenciado, tornando-se cada vez mais próximo dela. 

Aythila, não obstante, permaneceu impassível, tanto que jamais havia vivenciado qualquer experiência que se assemelhasse a isto, e esperou para ver o que se dirigia a ela. 

Todo um horizonte se encobriu de repente, como se uma montanha houvesse se deslocado para encobri-lo. E aquele ser gigantesco, reclinou sua imensa face reptiliana e espinhosa até quase o chão, ficando a poucas varas de Aythila. 

Certamente que ele percebera semelhanças entre o rosto da jovem de cabelos ruivos e o de sua própria mãe e suspeitara que tivesse alguma relação com ela e, por isso, o descomunal dragão perguntou com sua voz ensurdecedora como um rugido áspero:

– Quem és tu? E o que quer aqui em meus domínios? – Assim questionou-a Jamasur, o pai de monstros de Aldamā, antigo e poderoso como os deuses dos mundos acima.

– Eu sou Aythila, a Rubra, senhora e soberana da Nova Gesta, pelo cetro de meu pai, Aythir o Não-engendrado, que me tem concedido tudo. 

– Ah, jovenzinha! – rugiu o gigantesco dragão com as feições ocultas em sombras quase impenetráveis, apenas com os imensos olhos vermelhos podendo ser vistos. – Não será coisa fácil o que almejas!

– Ousas desafiar-me, monstro! – retrucou Aythila, flutuando do chão até a altura dos olhos de Jamasur. Pela primeira vez em toda sua existência, ela sentira raiva e seu rubedo dimanou ameaçador através de todo seu corpo. 

O velho dragão sequer reagiu, apenas se deteve em observá-la por um momento. 

– Não é preciso que te enfureças, menina! – rugiu novamente, fazendo tudo ao redor tremer.

– Só um conselho te devo dar: Antes que julgues poder te assenhorares desse mundo, convém conhecê-lo. Deves explorá-lo e aprender o quanto puderes sobre ele. Quando assim for, então vá para o norte, é lá que eu, Jamasur, vivo. Lá poderás discutir comigo a quem pertence esse mundo. Mas lembra-te de não vir até mim com as mãos abanando como um andarilho esfarrapado, pois não serei clemente contigo, só por ser uma filha de deuses.

A seguir o dragão lhe deu as costas e antes que ela pudesse retrucar a essas palavras, o rugido do monstro, dessa vez, penetrou nos ouvidos de Aythila como se tivesse força para lhe esmagar a própria cabeça. 

E o corpo da deusa fora lançado pelo ar muitas varas adiante pelas violentas correntes de vento surgidas assim que Jamasur batera suas imensas asas, impedindo que ela se aproximasse dele novamente.

Logo depois, o dragão as bateu uma e duas vezes antes de saltar na direção do céu escuro e, sem dificuldades, ele voou, rasgando aquela noite longeva com o mais terrífico rugido que Aythila jamais ouvira.


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