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Hoje Sou Trovão

A passagem de tempo é diferente na realidade em que está inserida. Enquanto em sua realidade original apenas dois dias se passaram, onde está, quinze dias haviam corrido. Talvez por isso, perante aos deuses, a existência humana seja tão efêmera.

A deusa da magia firmara uma aliança com o deus da trapaça. Enquanto o deixara tomando conta das amazonas em forma de animais, lutara e vencera Hipólita, levando-a a Hades. Pedira ao mesmo que mostrasse toda a dor e luta que sua filha passaria no mundo dos mortais até que findasse sua vida.

De volta às Themyscira, tentara abrir um portal para junto de seu aliado caçarem e matarem seus arqui-rivais.

Contudo, pela primeira vez, demonstrara-se incapaz de tal feito, o que a deixara irada; atordoada.

Em um circo itinerante, Batman fora recorrer à poderosa Zatanna Zatara para encontrar Diana e deter Circe. A feiticeira o comunicara sobre a extensão dos poderes da deusa, dizendo que não poderia simplesmente derrotá-la ou desfazer qualquer magia para localizá-la ou trazer a Mulher Maravilha de volta. Entretanto, tinha conhecimento e poderes suficientes para impedi-la de abrir portais, facilitando para que o Homem Morcego e sua equipe a encontrassem. Batman a convidou para participar da missão, julgando suas habilidades úteis. Em consideração a ele, aceitara e voltaram à Torre da Justiça.

Desde o ato heróico de Diana, dera algumas entrevistas a jornais, o que aumentara significativamente a demanda pelo consultório do Doutor Blake, deixando sua agenda completamente cheia, como nunca vira antes.

O Doutor Estranho fora chamado à S.H.I.E.L.D. para voltar os animais às suas formas humanas, mas assim como Zatanna, percebera incapacidade de desfazer aquela magia, intrigando-o. De repente, sem nada fazer, os animais voltaram às suas formas humanas, o deixando completamente assustado. No entanto, sentira intervenção mágica, o que o obrigara a buscar respostas.

Embora o poder de Zatara tenha efeito para romper esse feitiço, Prince ainda continuara com toda sua mortalidade e sem poderes.

Os dias dela eram tão corridos, que mal tinha tempo para descansar ou se divertir. Finalmente estava juntando dinheiro para pagar suas dívidas, se restabelecer financeiramente.

Durante este período que se passara, aumentara seu contato com o Doutor Donald. Mesmo que apenas de forma profissional, começara a demonstrar um pouco de flexibilidade, empatia pelas funcionárias e pelos pacientes.

O expediente começara há pouco tempo, quando Skye anuncia a chegada da segunda paciente conhecida por todos:

— Natalie Rushman, é sua vez! — A recepcionista avisa à ruiva que sorri e anui, rumando para o consultório do médico.

— Natalie, minha hipocondríaca favorita! — Blake cumprimenta com um sorriso, demonstrando bom humor e transigência nunca vistos pela mesma. — O que está sentindo hoje?

— Quem é você e o que fez com o doutor Donald Blake? — Ergue a sobrancelha com tom de deboche. — Viu o passarinho verde?

Ele ri, apoia os cotovelos sobre a mesa, a encara.

— Quando tento ser legal, as pessoas reclamam. Quando sou rude, as pessoas reclamam. Acho que essa é a maior doença da humanidade! — Bufa. — Mas me diga, qual sua dor de agora?

— Isto! — Levanta a barra da calça, exibindo uma ferida parecida com um arranhado, porém estava com uma péssima aparência.

— Como conseguiu isto?

— Fui acampar e um animal me atacou.

— Está desde quando assim?

— Faz dois dias. Eu estava bem até que comecei a sentir uma febre e quando vi tava desse jeito! — Dá de ombros.

Prince passa pelo corredor acompanhando um senhor de idade, quando é requisitada pelo médico.

— Precisamos aplicar algo sobre esta ferida e algumas injeções, mas tem que ser o mais rápido possível. Você também vai precisar fazer um curativo para que não fique tão exposta. — Explica.

— Certo. Apenas vou acompanhar o senhor Lee até a porta. — Aponta ao senhor de idade com bigodes e cabelos brancos, apoiado sobre um andador.

Cruza seu braço esquerdo com o direito dele, caminhando vagarosamente, enquanto conversam.

— Minha filha, você virou esse consultório de cabeça pra baixo mas no bom sentido! Eu nunca vi o Doutor Blake tão carismático e amável como hoje. Tudo graças à você lá na televisão!

Ela sorri.

— Fiz o que senti ser o certo em meu coração. Trato todos com igualdade, respeito, pois é assim que quero ser tratada. Mesmo quando a pessoa me dá espinhos, lhe dou flores.

— Isso está fazendo um grande efeito no doutor… Porém, creio que ele não está resplandescente somente por isso. Está apaixonado!

A enfermeira gargalha, já se achegando da porta do consultório com o paciente.

— Senhor Lee… Como pode saber uma coisa dessas?

— Me chame apenas de Stan querida, por favor. — Orienta. — Ora, vejo o jeito que ele te olha. Está encantado! Era o mesmo olhar que eu dava à minha falecida esposa... — Abaixa a cabeça. — Tenho certeza que o Doutor Blake não era daquele jeito porque queria, mas sim porque alguém o tornou daquele jeito. Só que você, minha filha, além de curar pacientes, está curando o coração gelado deste homem! — Abre a boca para responder, todavia é interrompida. — Continue curando, querida! — Revista a palma de uma das mãos na bochecha dela. — Esse é seu destino aqui! — Passa pela porta acenando, se despedindo da mesma.

Em Asgard, todo o reino está aflito pelo sumiço de Loki e a inalterabilidade da postura de Thor. Odin sente o fim de seus dias cada vez mais próximos, quando Heimdall se aproxima, ajoelhando aos seus pés.

— Ó Pai de Todos, trago-te notícias sobre Thor.

— Diga-me. — Pede, sem muita cerimônia e esperança.

— Está se tornando humilde, amável, bondoso.

— Como? — Arregala os olhos, aproximando-se do mensageiro.

— Uma mulher. Funcionária de sua clínica. Está demonstrando tudo isso com gestos de empatia e amor aos pacientes.

— Ele está apaixonado por uma mortal? — Indaga com desprezo, indignação.

— Aparentemente está senhor…

Odin rola os olhos.

— Se isso o conceder o necessário para se tornar rei, que assim seja!

Após aplicar as medicações em Rushman, está fazendo o curativo em sua perna, escutando-a reclama de dor.

— Não sei como aguentou essa ferida… Você tá até que resistindo bem! — Comenta com certo remorso na voz.

— Di, desculpa ter sumido todo esse tempo… Sei que você deve estar chateada, mas…

— Pegar sem se apegar, não é Natalie? — Fita-a nos olhos. — Está tudo bem… Você me ajudou a conseguir esse emprego, sou grata por isso.

— Podemos continuar sendo amigas? — A ruiva ergue a sobrancelha, em seguida soltando um "ai", após ter a perna apertada com a faixa.

— Claro que podemos. — Sorri. — Mas a próxima vez que for acampar e brigar com um animal, vem no mesmo dia ou no dia seguinte, senão vai acabar morrendo! — Dá um leve tapa na testa dela.

— Ei! — Finge indignação. — Mas então amiga, o que deu no Donald pra estar tão educado assim?

— Dinheiro. — Riem. — Depois daquela minha entrevista, a clínica passou a receber muitos pacientes, consequentemente, passou a ganhar muito dinheiro.

— E você nem recebeu um aumento por isso?

— Ah… — Pisca algumas vezes, pensativa. — Não me importo. Estou conseguindo sobreviver. — Exprime.

Ajuda Natalie a descer da maca, dando orientações sobre as medicações que tomaria em casa. Acompanha-a até a saída, contudo param na porta do consultório quando a paciente resolve provocar o médico.

— Aí Doutor Blake! — Chama a atenção do mesmo que olha pela janela. — Dá um aumento pra sua funcionária. Ela merece!

Diana a reprime com um olhar. Ele apenas sorri.

— Vejo você daqui a pouco tempo, hipocondríaca!

Continuam caminhando, até pararem na recepção.

— Didi, o doutor quer falar com você em particular. — Os batimentos dela se aceleram com medo. — Natalie, já quer marcar sua próxima consulta? — Dirige-se à outra.

A morena se despede, deixando a paciente com a recepcionista.

— O Fury me pediu pra te perguntar se você descobriu alguma coisa nova sobre esses dois? — A ruiva cochicha.

— Nada. — Bufa. — Diana parece uma pessoa boa demais para ser verdade e o Donald tá todo feliz porque tá ganhando muito dinheiro.

— Ele não tá feliz por isso… — A funcionária e infiltrada a olha confusa. — Tá apaixonado por ela.

— Como sabe?

— Sou uma espiã! Consigo ver todas as expressões de uma pessoa. Inclusive, tô vendo agora que você está espantada, confusa e... Feliz?

— Eu sempre shippei, mana!

Um paciente adentra ao consultório, fazendo com que disfarcem.

— Então é isso, senhorita Johnson, pode deixar marcado pra esse dia. Até mais! — Retira-se. Despedem-se e prontamente atende o homem que chegara.

Chegando à porta da sala do médico, vê que Donald está apoiado sobre sua bengala observando o céu azulado daquela manhã calorosa. Notara que tal atitude é corriqueira, todavia não entende.

— Doutor Blake? — Chama-o, fazendo se virar imediatamente. — Queria me ver? — Pergunta em tom sério.

— Feche a porta e se sente, por favor. — Aponta a entrada e a cadeira sequencialmente.

Ela obedece. Com cabeça baixa, se prepara para ser demitida. Cruza as mãos, balançando as pernas com ansiedade, aguardando-o falar.

— Senhorita Prince, seu ato valente de salvar aquele garoto mudou completamente minha vida. — Encara-o surpresa. — Graças a você, estamos com o triplo de demanda, o faturamento aumentou exponencialmente. Então, preciso te recompensar por isso. Merece ganhar o triplo do seu salário também.

— C-como? — Indaga confusa. — Doutor, não o fiz pra ganhar dinheiro, fama ou reconhecimento, só fiz porque era certo.

— Por isso você é uma heroína! — Sorri orgulhoso. — Por favor, aceite este aumento, pois é merecido.

Respira aliviada. Seus olhos marejam.

— Não sei como agradecer. — Limpa uma lágrima que escorre. — Você também vai recompensar a Skye, não é? — Preocupa-se.

— Claro que sim! Sem vocês esse lugar não iria para frente.

Involuntariamente, abraça-o em forma de agradecimento. Ele nunca se sentira tão acalentado e querido como naquele momento. É inevitável sentir a palpitação cardíaca acelerar quando aquela linda mulher que vinha arrancando suspiros e dominando seus pensamentos tem um contato físico tão próximo.

— Muito obrigada, doutor! Nunca duvidei que no fundo fosse um bom homem… — Acaricia as costas dele com carinho.

Com aquele gesto, o homem não consegue controlar seus impulsos e sentimentos. Não sabe como, nem o porquê, entretanto, era a dona de seus pensamentos e agora de seu coração. Quando uma paixão surge, não se pode explicar.

Sem se darem conta, olham-se com os rostos próximos por tempo demais. Ele se achega vagarosamente a fim de tocar seus lábios. Estão próximos de se beijarem quando o telefone toca, interrompendo.

— Skye? — Atende, completamente envergonhado, se desvencilhando da morena. — Ah claro, só um instante que já o chamo. — Desliga, observando as bochechas coradas dela. — Desculpe… Temos outro paciente agora.

— Ok. — Levanta-se, indo até a porta.

— Antes de ir... — Chama sua atenção, que o olha com curiosidade. — Quer almoçar comigo hoje?

— Adoraria. — Sorri.

— Passo na enfermagem mais tarde.

Na Torre da Justiça, Batman conversa com sua liga na sala de reuniões, tentando descobrir uma forma de achar a Mulher Maravilha.

Zatanna lê alguns livros místicos, estudando formas de deter Circe. Sente seu feitiço canalizando e prendendo a deusa onde quer que esteja. Entretanto, ainda que muito poderosa, sabe que não pode segurá-la por tempo suficiente, pois a extensão dos poderes da outra é maior. Por este motivo, a Liga da Justiça precisaria achá-la antes que se libertasse.

Em Themyscira, Circe tenta de todas as formas possíveis abrir seu portal, sem obter sucesso.

Loki zomba, observando a cena.

— Tu não és a famigerada e formidável deusa da magia? — Gargalha. — És só uma aprendiz. — Irada, lança um feitiço nele, que desaparece, revelando-se como uma ilusão. Outra risada. — Ora… — Surge por trás de uma pedra. — Por que não aceitas minha ajuda para abrirmos esse portal? És orgulhosa demais!

— Certo, deus da trapaça. Vamos ver se é capaz de ter seus poderes comparados aos meus.

Com um riso debochado, junta toda sua força e magia, canalizando-a em um portal de tom esverdeado para Nova York.

— Podia ter aberto um portal todo esse tempo e nos deixou mofando aqui? — Questiona indignada.

— Tu não querias minha ajuda, lembra-se? É a primeira vez que faço isso também. — Suor escorre de sua testa, mostrando o quanto se esforça. — Vais entrar ou ficar papeando?

A feiticeira revira os olhos passando pelo portal, sendo seguida pelo mesmo.

Zatara toma um café, terminando sua quarta leitura sobre magia daquele dia, quando sente seu feitiço ser desfeito, fazendo-a se engasgar e correr à procura de Batman.

— Temos um problema! — Avisa a ele.

Diana e Donald saíam do restaurante no qual almoçaram e se conheceram um pouco mais, além de seus lados profissionais. Contara à ela sobre sua infância em que seus pais biológicos o deram para adoção. Sua mãe adotiva fora morta por seu pai adotivo, que também batia nele, causando um acidente que o deixara com o problema na perna, o obrigando a usar bengala ainda criança.

O objeto e a deficiência foram motivo de chacota durante toda sua vida, o que o enrijecera, transformando no homem arrogante, egocêntrico que conhecera.

Tais problemas o trouxeram dificuldades com as mulheres, fazendo com que tivesse se relacionado com poucas.

Sentira compaixão por toda aquela história, notando que como todo humano, Blake fora moldado por sua família. Contara a ele o que lembrava sobre sua infância, todavia, percebera lapsos de memórias, como se fossem desconexas e sempre com a sensação de nunca tê-las vivido.

Mal imagina que ele sofre do mesmo mal. Para disfarçarem o incômodo que aquilo lhes causa, decidem caminhar de volta ao consultório. Conta piadas arrancando altas gargalhadas dela, que fazem alguns cachorros de rua saírem de um beco, os cercarem, latirem.

Donald os afasta apontando a bengala, falando em tom de ameaça. No entanto, Diana se abaixa diante deles, os acaricia.

— Está tudo bem, Don… — Chama-o pelo apelido que dera no restaurante. — Estão com medo, pois são constantemente maltratados e ainda estão famintos.

— Como sabe disso?

— Não sei explicar. — Pisca algumas vezes. — É como se eu pudesse sentir o que sentem. — Exprime, levantando-se.

Aquilo desperta ainda mais o encanto por ela. Sua bondade é ímpar, assim como seu coração. Não aguenta mais reprimir o que sente. Enlaça seu braço esquerdo ao redor de sua cintura, se apoiando com a mão direita sobre a bengala. Seus lábios tocam lentamente os dela, simultâneamente com as pálpebras fechando, a fim de sentir o momento com mais intensidade; cheio de desejo, fazendo a paixão fluir ainda mais dentro de si.

O beijo é igualmente retribuído. Não sabe explicar, contudo, sente o mesmo por ele. Além de ser bonito, sempre soube que no fundo havia bondade nele. Sentira que não era ríspido por querer, somente uma barreira para evitar decepções e mágoas. Barreiras as quais haviam caído diante dela poucos minutos antes, todavia que já vinham sendo derrubadas há dias.

Ao se separarem, encaram-se por alguns segundos até que uma voz os desperta:

— Diana Prince? — Era Circe, com todo seu esplendor usando sua armadura e tiara. — Agora sim isso vai ser divertido. — Ri maleficamente.

Loki surge por trás de Blake, exibindo o mesmo semblante. Sem que pudessem reagir, o médico é atravessado com uma espada em seu estômago, fazendo-a berrar com toda sua força, assustada, observando-o cair de joelhos.

— Como sempre deveria ser irmão... Tu, de joelhos, perante a mim! — Chuta seu rosto, deixando-o deitado no chão, enquanto seu oxigênio se esvai.

A morena encara a vilã. Antes de tomar qualquer atitude, é atingida por seu raio púrpura, que a frita diante dos olhos de um Donald moribundo.

Mesmo à beira de sua morte, ainda tem forças para chamar por seu nome num grito sofrido.

— DIANA! NÃO… — Chora, diante de seu corpo sem vida.

Antes que partisse, um raio cai sobre o corpo do médico, assustando os deuses que sorriam vitoriosos.

Loki dissipa a fumaça com seus feitiços. Grita, blasfema ao observar que o corpo do rival não está mais ali.

Olhando mais a frente, nota que um homem com capa vermelha e roupa azul, pousara diante deles. Antes que pudessem atacá-lo, toca a testa da mulher, murmurando:

— Diana Prince, lembre-se de quem você é…

"Eu me escondi nas encostas pra enxergar

Tudo que eu perdi por medo de tentar

Eu já menti até o mundo acreditar

Mas eu jamais consegui a mim mesmo enganar

É tudo demais

Em mim espaço não há"


(Fresno — Hoje Sou Trovão)


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