Capítulo 13
Ao anoitecer, Bruno e Melissa jantavam calmamente com os pais dele.
Bruno deu uma garfada na comida, enquanto Melissa parecia nem mesmo ter fome.
Bruno a fitou por um instante.
_ esta sem fome querida?
Bruno perguntou
_ estou um pouco cansada.
Respondeu a ironia de Bruno.
Os pais de Bruno comiam em silencio, pareciam sentir o clima entre os dois.
_ pai, mãe amanha eu e Melissa voltaremos ao Rio de janeiro.
_ mas já? nem mesmo deu tempo de matar as saudades meu filho.
A mae diz
_ eu voltarei com mais calma, prometo.
Bruno diz
_ esperamos que volte mesmo rapaz.
O pai resmungou
_ e casados.
A mae diz
_ isso nao depende apenas de mim minha mãe.
Bruno diz e encarou Melissa
Melissa sentiu raiva de Bruno. Como ele poderia jogar uma coisa dessa sobre ela?
_ estou satisfeita. com licença, e obrigado dona Maria. o jantar estava ótimo.
Melissa levantou-se da mesa, e caminhou até o quarto.
_ acho que a moça não gostou do assunto.
diz o pai
_ vocês parecem brigados. repara a mãe de Bruno
_ esta tudo bem mãe, não se preocupe.
_ tudo bem não esta.
O pai comentou
_ bem, vou lavar os pratos.
Dona Maria levantou-se da mesa retirando os pratos.
_ conserte as coisas meu filho.
O pai diz
_ pode deixar meu pai.
_ voltara ao Rio de avião?
_ então, sobre isso quero lhe pedir um grande favor.
_ qual favor?
O pai dele perguntou
_ poderia me emprestar seu carro
_ meu carro? o meu Chevette 1980?
_ só por uns dias pai, eu o trarei de volta.
_ empreste a ele homem! Você nem usa aquela lata velha mesmo.
comentou dona Maria.
_ com a condição de que o trará inteiro.
_ certo. obrigado pai.
_ agora vá ver sua mulher.
A mãe sorriu para Bruno.
Bruno entrou ao quarto e Melissa estava deitada sobre a cama.
_ você esta bem?
Bruno perguntou observando-a.
_ não, como pode ver.
_ o que voce tem? Não tocou no jantar.
_ voce é tão cínico Bruno.
_ eu? cínico? porque eu seria um cínico Melissa?
_ você esta jogando a responsabilidade dessa farsa de noivado sobre mim.
_ isso nem mesmo é importante. Bruno deitou-se ao sofá.
_ esta mentindo aos seus pais.
_ e dai Melissa? estamos mentindo a nos mesmos e nada mudara.
Bruno era muito direto.
_ você começou tudo isso. Melissa murmurou.
_ esta falando do que? Do falso noivado? Ou do que estamos sentindo? Talvez esteja falando de si mesma.
_ estou falando de suas mentiras.
_ melhor não me provocar hoje Melissa, te dei mais cedo uma demonstração de como a desejo é devo lembra-lá de que você mentiu o tempo inteiro
Melissa sentiu o corpo estremecer, e não o respondeu.
_ isso cale-se, é só o que consegue fazer.
Melissa o ignorou e fechou os olhos.
Tentaria dormir.
Ao menos deveria tentar dormir.
Após alguns minutos de silêncio Bruno diz
_ esta mentindo o tempo inteiro e não digo sobre o noivado.
_ não mentiria como você o faz.
_ tem razao. Talvez eu tenha feito isso para salvar nossas vidas, mas e você Melissa porque continua mentindo?
_ não sei do que esta falando.
_ se eu me levantar deste sofa posso demonstrar.
_ não tente fazer isso.
_ ate porque sei o que faremos se o fizer.
_ você é muito presunçoso mesmo.
_ sim, sim e você se derrete toda sobre mim quando a toco e eu diria que muito facilmente.
_ não sei o que deseja de mim.
Ela se arrepende de dizer.
_ acho que você sabe Melissa.
Ela o viu levantar e sentiu as pernas tremerem.
Porém, Bruno entrou a suite.
Bruno pensou no inferno que seria mais uma noite sem tocar em Melissa tamanho era seu desejo.
Tentava se controlar.
Tentava entender porque Melissa se esquivava.
Estava esquecendo do caso e de sua postura.
Estava esquecendo de tudo com aquele sentimento atormentando-o.
Olhou-se ao espelho.
Deveria pedia-la em casamento.
Sorriu.
Casamento?
Ele estava pensando em casamento!
Não era apenas desejo por aquele corpo que apenas ele teve o prazer de tocar.
Melissa se entregou a ele.
isso o estava deixando cada vez mais insano.
Ele tomou uma ducha na esperança de sair e Melissa ja haver dormido.
Quando saiu da suite a viu sob a meia luz.
Melissa estava descorberta e uma parte de seu corpo estava amostra.
Ela ainda estava desperta.
_ talvez eu conte a verdade aos meus pais se isso a comove tanto.
_ sim me comove e não acho que deva dizer ainda.
_ não esta satisfeita em mentir a eles.
_ não, mas se isso é um disfarce eu entendo.
_ incrivel.
_ o que?
_ um disfarce você diz.
_ e não é?
_ quando toco em você parece um disfarce Melissa?
_ não precisamos ter esta conversa.
_ você foge o tempo inteiro da realidade.
_ talvez eu tenha bom senso.
_ é claro. Por isso fez amor comigo e sendo virgem.
_ isso nao vem ao caso.
_ lógico que sim eu acreditei que era experiente.
_ sua opinião não é tão válida assim.
_ porquê?
_ você é machista e mandão.
Ele riu.
_ talvez tenha razão Melissa quando eu sinto que nos queremos de forma que não consigo entender e quando sei que o que sentimos não é apenas sexual.
Ela estremeceu.
_ talvez esteja enganado.
_ ou talvez você esteja.
_ talvez devessemos pensar apenas no caso.
_ eu to me lixando.
_ não duvido.
_ não tem ideia do quanto a quero.
Agora Melissa apenas o ouvia.
_ eu a quero como minha e apenas isso me satisfaz.
Silêncio.
Melissa não conseguia dizer nada diante da confisão de Bruno.
_ como sempre você se cala.
_ não há o que dizer sobre isso.
_ tem razão desta vez.
_ Melhor tentarmos dormir.
_ com você tão proxima de mim?
_ posso dormir em outro lugar.
_ ou eu posso pular nesta cama.
_ Bruno por favor.
_ isso você dira quando me pedir para te amar Melissa.
_ cale-se.
Ele calou-se e sorriu.
Melissa o queria e ele sabia!
Era tão assustador aquele sentimento que Bruno imaginou que logo estariam juntos e disfrutando todo aquele doce e arrebatador desejo.
Era o que deveria fazer.
Doma-la.
Tornar aquele sentimento real e que se dane tudo.
O caso e tudo o que o impedisse.
Ele queria aquela mulher e iria provar daquele sabor...
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